Cidades

Prefeitura emite mais uma nota sobre “engavetamento” de processo do TJ

A Prefeitura do Natal emitiu mais uma nota acerca da confusão provocada após o suposto “engavetamento” de processo a seu pedido, pelo Poder Judiciário, em reunião com sindicalistas. Essa nota vem após nota do Tribunal de Justiça emitir uma nota contradizendo a primeira informação da Prefeitura a cerca da votação.

Confira a nota na íntegra:

“Nota de esclarecimento do Prefeito de Natal

Em consideração ao Judiciário do Rio Grande do Norte como Poder independente e autônomo, a quem renovo o reconhecimento e o respeito que devoto, esclareço o contexto em que foi gravado, editado e divulgado nas redes sociais vídeo com declarações minhas em reunião ocorrida na presidência da Câmara Municipal no começo do mês de maio com sindicalistas que reivindicam aumento salarial.

A divulgação do vídeo foi feita de forma descontextualizada. Na reunião, estava me referindo a um pleito legítimo em defesa do interesse público municipal no sentido de que as dívidas judicializadas de aproximadamente R$ 300 milhões existentes naquele momento não fossem imediatamente postas em execução sob pena de comprometimento total das finanças públicas municipais e inviabilizada a gestão que então se iniciava, tendo encontrado salários em atraso, obras de mobilidade nem sequer iniciadas, serviços básicos sem funcionar, entre outras situações que deixariam Natal em colapso administrativo e financeiro.

Reconheço que a expressão utilizada foi inapropriada, mas o sentido era de um pedido de compreensão em defesa do interesse público, para que a população de Natal não fosse prejudicada.

Reafirmo a relação de respeito mútuo que sempre mantive com os integrantes do Poder Judiciário e o espírito colaborativo e harmônico na relação com as instituições que o compõem.

De nossa parte, consideramos que a nota emitida sobre o lamentável episódio foi esclarecedora.

CARLOS EDUARDO
Prefeito de Natal”

Opinião dos leitores

  1. O Prefeitim "ALVES" é blindado pelo justiça , faz o que quer ! diz o que quer! obedece quem quer! tem Alves em todos os poderes ate na igreja , agora ficou muito feio para o poder judiciário muito feio ! Hoje o PTe do TJRN deu uma entrevista mais não convenceu !

  2. Quem fala demais dá bom dia a cavalo. No Seridó isso é dito desde muito tempo.
    E agora a dúvida: se foi uma bravata sem sustentação nos fatos, o TJRN não deveria promover a apuração da responsabilidade do Prefeito?
    Ficar nessa de notinha repudiando as declarações do Prefeito é mais constrangedor que ficar calado.

  3. Me formei em direito, fiz pós em processo civil e não lembro desse recurso jurídico, pedido de compreensão. Ah!!! Lembrei, é o famoso "embargo auricular", conhecido popularmente por embargos de gaveta, sempre resultado de tráfico de influência.
    Vá um cidadão pedir ao judiciário que engavete uma execução contra sí seja por que motivo for!
    Se estivéssemos em um país civilizado seria motivo pra renúncia de meio TJ e do prefeito, sem esquecermos de enquadramento legal da conduta (prevaricarão pelo TJ e abuso do cargo, tráfico de influência pelo prefeito)

  4. Não importa o que essa nota registre, mas não modifica a afirmação inicial. Se o prefeito fez bravata, assuma seu erro. Essa nota, com outras palavras, reafirma o que ele já disse e agora atribui a possível edição de vídeo. Ninguém pode pedir ao judiciario que retarde andamento de causa. Isso não é legalmente aceito, inclusive, seria fator de punição a quem engavetasse autos. Lamentável prefeito. E no final, o pedido existiu ou não existiu? E em afirmativo, a quem foi dirigido? Todos temos o direito de saber. Que fale a OAB e o MP.

  5. Tanto problema pra se preocupar, qualquer um dá para perceber o prefeito tava querendo dizer, na verdade tá todo mundo de olho na cadeira de prefeito, tudo q o prefeito faz ou deixa de fazer Fede.

  6. Experimente ganhar qualquer causa contra a prefeitura de Natal, é impossível.Os servidores trabalham sem gratificações básicas como periculosidade e insalubridade e a justiça não age, agora quando é contra uma empresa privada, aí vem o peso da lei. O caso da database é emblemático, existe uma lei que rege o aumento dos servidores, o prefeito espera a greve dos servidores e o judiciário não se pronuncia com um descumprimento da lei.

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