Trânsito

Trânsito mata cinco pessoas por hora no país

Por interino

No ano passado, 1.150 acidentes foram registrados no feriado de Corpus Christi – 74 pessoas morreram e 941 foram autuadas por dirigirem embriagadas, um aumento de 32% em relação a 2016. Mas como reverter esse quadro? Quem fala sobre o assunto nesta sexta-feira (1), é a diretora de Promoção de Saúde do Ministério da Saúde, Fátima Marinho.

É comprovadamente possível zerar as mortes no trânsito mudando um pouco o comportamento e o cenário das cidades, como explica a urbanista Hannah Machado, da Iniciativa Bloomberg para a Segurança no Trânsito.

Segundo o Ministério da Saúde, Palmas, no Tocantins, é a cidade que lidera o ranking de capitais em que as pessoas assumem dirigir depois de beber. São 16 a cada 100 entrevistados. São Paulo, está na 12ª posição — sete motoristas a cada cem admitem que bebem e dirigem.

Redução de acidentes graves

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) registrou uma redução de 20,7% no número de acidentes graves, aqueles com feridos graves ou óbitos, nas rodovias federais durante o feriado de Corpus Christi. Ao todo, o órgão contabilizou 230 acidentes graves contra 290 registrados em 2016. Entre os dias 14 e 18 de junho, a PRF reforçou o efetivo nos trechos com maior incidência de acidentes nas rodovias.

Durante os cinco dias, policiais rodoviários federais realizaram 47.357 testes de alcoolemia, que resultaram em 941 autos de infração por embriaguez – aumento de 32% em relação a 2016, quando foram registrados 714 autos. Ao todo, 120 condutores foram detidos por dirigir sob efeito de álcool.

No mesmo período, a PRF contabilizou 1.150 feridos – uma redução de 6,7% em relação a 2016,quando foram registrados 1.232. Os acidentes deste ano também resultaram em 74 óbitos contra 118 no feriado do ano passado – uma queda de 37%.

 

Quem somos nós no trânsito?

‘Nós somos o trânsito’ é o tema da campanha do Maio Amarelo deste ano e explica de maneira simples que a lógica no trânsito deve ser proteger os mais fracos. O que inclusive está na lei, no Código de Trânsito Brasileiro: caminhões e ônibus protegem os carros, carros caminhões e ônibus protegem o ciclista e ciclistas, e todos os demais, protegem os pedestres, cadeirantes e pessoas com problemas de mobilidade.

Bem Estar – Globo

 

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