Polícia

Propinas a Vaccari foram entregues na sede do PT, diz delator

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Delatores da Torre Pituba disseram ao MPF que entregas de propina da Mendes Pinto Engenharia destinadas a João Vaccari Neto, ex-tesoureiro do PT, foram feitas na sede do partido em São Paulo.

Segundo o empresário Alexandre Suarez, o valor pago em dinheiro vivo na sede do partido na capital paulista chegou a 2 milhões de reais.

Opinião dos leitores

  1. Tudo mentira…o papai Lula não roubou ???????????esse é ladrao profissional, porque tem idiotas , IDIOTAS que acreditam nesse verme

    1. Essa é a mesma base aliada que divulgam aos sete cantos que Bolsonaro não tem diálogos, o que quer dizer…

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Judiciário

Liminar pode soltar Delúbio, Vaccari e mais 16 da Lava Jato

O Globo fez as contas e constatou que a liminar de Marco Aurélio Mello pode libertar até 18 presos condenados pela Lava Jato de Curitiba, com penas confirmadas pelo TRF-4.

Na lista, além de Lula, estão empresários como Gerson Almada, da Engevix, o ex-senador Gim Argello e os ex-tesoureiros do PT Delúbio Soares e João Vaccari Neto.

Com informações de O Antagonista e O Globo

Opinião dos leitores

  1. Só isso não! Esses e mais 169 MIL BANDIDOS PRESOS POR DECISÃO colegiada em segundo grau.
    Essa decisão é uma declaração de que o crime compensa e a impunidade é a ordem atual no Brasil, alguma dúvida?
    O ministro decide contra o que foi votado no plenário e a maioria decidiu que a prisão após decisão em segundo grau era possível.
    O que vemos é uma decisão colegiada sendo desautorizada por uma decisão monocrática.
    Onde vai parar a segurança jurídica?

    1. Se isso ocorrer fará um bem danado pra os membros dos petralhas, por isso que a população escolheu o lado contrário aos petralhas nas 2 últimas eleições, inclusive referendando o impeachment, não elegendo Dilma e derrotando o Hadad.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Finanças

Moro condena Bumlai, Vaccari, Baiano e mais 4 à prisão na Lava Jato; veja penas

alx_sergio-moro_originalO juiz federal Sérgio Moro, responsável pelos processos da Operação Lava Jato na primeira instância, condenou o pecuarista José Carlos Bumlai a 9 anos e 10 meses de prisão em um processo da 21ª fase por crimes como gestão fraudulenta e corrupção passiva.

Na mesma sentença, publicada na manhã desta quinta-feira (15), o juiz também condenou o empresário Fernando Antonio Falcão Soares, o Fernando Baiano, o ex-tesoureiro do Partido dos Trabalhadores (PT) João Vaccari Neto, e outros quatro réus do processo.

Bumlai foi condenado pela participação, obtenção e quitação fraudulenta do empréstimo no Banco Schahin de R$ 12 milhões, em 2004, e pela participação, solicitação e obtenção de vantagem indevida no contrato entre a Petrobras e o Grupo Schahin para a operação do Navio-Sonda Vitória 10.000.

No dia 6 de setembro, o pecuarista voltou para a prisão no Paraná. Ele está detido no Complexo Médico-Penal em Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba. Bumlai é amigo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e atualmente passa por um tratamento contra um câncer na bexiga.

Na sentença, Moro destacou que o empréstimo de R$ 12 milhões foi fraudulento e que o real beneficiário dos valores foi o Partido dos Trabalhadores (PT). “Não há divergência, nas confissões, quanto a isso e a prova documental e testemunhal já revela o fato”.

O juiz afirmou ainda que o PT utilizou Bumlai como pessoa interposta e os valores para realizar pagamentos a terceiros de seu interesse. “Isso é afirmado não só por acusados que celebraram acordo de colaboração premiada, como Salim Taufic Schahin, como por acusados que não dispõe de qualquer acordo, como o próprio José Carlos Costa Marques Bumlai”, declarou o magistrado.

Confira quem são os condenados, os crimes e as penas aplicadas

José Carlos Bumlai (pecuarista) – gestão fraudulenta e corrupção passiva, 9 anos e 10 meses

Eduardo Costa Vaz Musa (ex-gerente da Petrobras) – corrupção passiva, 6 anos

Fernando Falcão Soares (empresário) – corrupção passiva, 6 anos de reclusão

Fernando Schahin (ex-executivo do grupo Schahin) – corrupção ativa, 5 anos e quatro meses

João Vaccari Neto (ex-tesoureiro do PT) – corrupção passiva, 6 anos e 8 meses

Milton Taufic Schahin (executivo do Grupo Schahin) – gestão fraudulenta e corrupção ativa, 9 anos e 10 meses de reclusão

Salim Taufic Schahin (executivo do Grupo Schahin) – gestão fraudulenta e corrupção ativa, 9 anos e 10 meses

Nestor Cuñat Cerveró (ex-diretor da área Internacional da Petrobras) – corrupção passiva, 6 anos e oito meses

O ex-diretor da Área Internacional da Petrobras Jorge Luiz Zelada foi absolvido pelo juiz Sérgio Moro pelo crime de corrupção passiva por falta de provas. Maurício de Barros Bumlai, filho de Bumlai, também absolvido pelos crimes de gestão fraudulenta e corrupção passiva.

O que dizem as defesas

A advogada Daniela Meggiolaro, que representa José Carlos Bumlai, afirmou que a sentença é “de manifesta injustiça”. Ela disse ainda que a defesa vai recorrer e que confia que a decisão será reformada no Tribunal Regional Federal em segunda instância.

De acordo com o advogado do ex-tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, Luiz Flávio Borges D’Urso, a condenação é absolutamente sem base, sem qualquer prova. “É uma condenação que leva em consideração somente uma expressão trazida pelo delator Schahin, que atribuiu ao senhor Vaccari um conhecimento que ele não tinha. A lei brasileira proíbe condenação baseada exclusivamente em delação sem provas. Vamos recorrer, sem dúvidas”, afirmou.

A assessoria de imprensa do Grupo Schahin foi procurada pela reportagem e ficou de dar um retorno ainda nesta quinta-feira.

O advogado de Fernando Soares, Sérgio Riera, informou que ainda não teve acesso à sentença e que vai se pronunciar mais tarde.

O G1 tenta contato com a defesa dos demais condenados.

G1

Opinião dos leitores

  1. Uma dúvida, quem rouba um carro é preso por roubo, quem compra o carro roubado pode ser enquadrado por receptação de produto roubado, porque também é crime. E nesse caso se o Bumlai foi condenado por fraudar um empréstimo e esse dinheiro foi para o PT, e ai nenhuma consequência para o partido…??? Se alguém souber me responder, agradeço…

  2. do jeito que a coisa estar andando, tem que se fazer um estadio de futebol para colocar a ptralhada, pois uma penitenciaria não vai caber tanta gente

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Política

Relator da CPI dos Fundos de Pensão deve pedir indiciamento de Vaccari

VaccariO relator da CPI dos Fundos de Pensão, deputado Sérgio Souza (PMDB-PR), disse nesta quarta-feira que o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto deve ser um dos nomes citados, com pedido de indiciamento, no relatório final que apresentará à comissão. Preso preventivamente na Operação Lava Jato, Vaccari foi levado pela Polícia Federal de Curitiba (PR) a Brasília (DF) nesta quarta a fim de prestar depoimento, mas preferiu não responder às perguntas feitas pelos deputados.
“Há grande possibilidade, eu diria que é muito difícil ele não ser indiciado. O Vaccari foi citado aqui na comissão, foi dito que ele ia à Funcef [fundo de pensão dos servidores da Caixa Econômica] constantemente, que ele recebia o pessoal dos fundos de pensão. No momento certo, no relatório final, vamos encaminhar que em relação a ele tem elementos que podem denotar improbidade, crime de responsabilidade, corrupção, ingerência política”, disse Souza. “O Vaccari tem resposta para todas as nossas perguntas, ele perdeu a oportunidade de esclarecer alguns fatos importantes para a CPI.”
O peemedebista pretende entregar seu relatório na segunda semana de março – a CPI deve encerrar os trabalhos no dia 19 de março. O presidente da CPI, deputado Efraim Filho (DEM-PB), também disse que defende a recomendação de indiciar Vaccari.
“O senhor Vaccari vai enfrentar mais um indiciamento, porque o tráfico de influência está provado pelas mensagens que foram captadas no celular do senhor Léo Pinheiro [diretor da OAS], no depoimento do Milton Pascowitch e no do advogado do senhor Alberto Youssef [Carlos Alberto Pereira da Costa]”, disse o parlamentar. “Ele ficou calado para não mentir à CPI.”
O pedido de indiciamento só ocorrerá, porém, se o relatório for aprovado pela maioria dos integrantes da comissão parlamentar de inquérito. Cabe então ao Ministério Público decidir se vai denunciar criminalmente ou ajuizar ação civil contra os investigados citados.
O advogado de Vaccari, Luiz Flávio Borges D’Urso, afirmou que o petista não tem nenhuma relação com negócios dos fundos de pensão e que a CPI não apresentou provas contra ele.
Ao longo da audiência desta quarta, Vaccari se manteve calado, mas mostrou desconforto ao ser vaiado e chamado de ladrão por beneficiários dos fundos de pensão Postalis e Funcef, que assistiam ao depoimento na Câmara dos Deputados. Deputados de partidos de oposição também se exaltaram ao fazer perguntas – não respondidas – ao petista. Eles também acusaram os petistas de agirem como advogados de defesa do ex-tesoureiro.
Os deputados petistas Paulo Teixeira (SP), Erika Kokay (DF) e Assis Carvalho (PI) defenderam Vaccari. Teixeira exigiu “respeito”. “Quando vi o tratamento dado a ele eu me insurgi. No silêncio dele, alguns se inflamaram e agrediram a sua honra, antecipando julgamentos. Estou numa CPI de fundos de pensão e não ouvi qualquer acusação desta natureza. Não somos um tribunal de boteco”, protestou Teixeira.
Assis Carvalho afirmou que a CPI virou um “palanque”. “Não pode ser o papel dessa CPI tentar criminalizar um partido. O PSDB não tem autoridade de apontar o dedo para ninguém”, afirmou. Erika Kokay levou a liminar em habeas corpus dada pelo Supremo, que garantiu a Vaccari o direito de se manter em silêncio e argumentou que ele não pode ser punido por exercer um direito inalienável. “Escutei várias vezes pessoas dizerem que o direito de ficar calado seria considerado como agravante, como caminho para imputar culpabilidade a depoente.”
“Acho que o senhor João Vaccari pode muito bem dispensar o seu advogado porque tem aqui a deputada Erika”, ironizou Paulo Azi (DEM-BA).

Fonte: Veja

Opinião dos leitores

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Judiciário

“Se é guerra, vamos para a guerra”, diz líder do PT em defesa de Vaccari, apontado como operador em esquema de corrupção

6tcrjv2wws_3ncd2dk7kc_fileFoto: Roosewelt Pinheiro

O líder do PT na Câmara dos Deputados, Sibá Machado (AC), defendeu nesta quinta-feira (9) a permanência do tesoureiro do partido João Vaccari Neto. Machado falou antes de depoimento de Vaccari e afirmou que petistas que defendem a saída de Vaccari estão “fora do eixo” e que uma renúncia pode ser interpretada como uma confissão de culpa.

— Se o Vaccari se afasta ele está assumindo [que cometeu irregularidades], porque ele não volta. Por mais que seja absolvido em qualquer instância, não volta.

O líder petista definiu como “absurdo” as acusações contra Vaccari e disse se tratar de uma pré-condenação.

— Só sai se provar que tem alguma coisa [irregular]. Se está de consciência tranquila é o que basta e eu estou confiando na palavra [dele].

Machado também acusou a oposição de usar a CPI para “acabar” com o PT e que o partido prepara um contra-ataque.

— Se é guerra, vamos para a guerra. Iremos trabalhar sobre outra ótica. Se não tem jeito, então vamos ter que partir para o enfrentamento.

O secretário de finanças do Partido dos Trabalhadores depõe na manhã desta quinta na CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Petrobras. De acordo com as investigações, Vaccari recebia pagamento de propina das empreiteiras contratadas pela Petrobras por meio de doações para o PT. Vaccari e o PT negam as acusações.

R7

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Finanças

Vaccari, Duque e outros 25 viram réus por corrupção, lavagem e formação de quadrilha

A Justiça Federal aceitou nesta segunda-feira a denúncia do Ministério Público Federal (MPF) contra o tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, e contra o ex-diretor de Serviços e Engenharia da Petrobras, Renato de Souza Duque. Além dos dois, outras 25 pessoas também se tornaram réus diante da Justiça Federal sob a acusação de corrupção, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha.

O MPF apresentou a denúncia na última segunda-feira (16), dia em que a 10ª fase da Operação Lava-Jato foi deflagrada com o nome de “Que país é esse?”, frase atribuída a Duque, que reclamava das investigações envolvendo seu nome para o seu advogado. Nesta fase, o ex-diretor foi preso pela segunda vez. O pedido de prisão foi motivado por movimentações financeiras realizadas pelo ex-diretor em contas bancárias do exterior. Ele foi flagrado transferindo da Suíça para o Principado de Mônaco quantias superiores a 20 milhões de euros.

O doleiro Alberto Youssef, apontado como o líder do esquema de corrupção, desvio e lavagem de dinheiro na Petrobras, o ex-diretor de Abastecimento da estatal Paulo Roberto Costa e o engenheiro Pedro José Barusco Filho, que era gerente-executivo de Serviços e Engenharia e braço direito de Duque, também foram denunciados.

Nesta ação, o juiz Sérgio Moro, responsável pelas ações da Operação Lava Jato em primeira instância, deixou de receber denúncia contra Youssef pelo crime de corrupção, pelo fato do doleiro já responder por este crime em outras ações penais.

De acordo com a denúncia, Vaccari participava de reuniões com Duque para tratar de pagamentos de propina, que eram pagas por meio de doações oficiais ao PT. Dessa maneira, os valores chegavam como doação lícita, mas eram oriundas de propina. O MPF aponta que foram 24 doações em 18 meses, no valor de R$ 4,2 milhões. O tesoureiro do PT indicava em que contas deveriam ser depositados os recursos de propina, segundo o MPF. “Vaccari tinha consciência de que os pagamentos eram feitos a título de propina”, afirmou o procurador do MPF Deltan Dallagnol.

Entre os denunciados e agora réus quinze são empreiteiros, cinco são operadores, quatro são ligados aos operadores, dois ex-diretores da Petrobras e um ex-gerente. A denúncia envolve desvios de recursos da Petrobras em quatro obras: Refinaria Presidente Getúlio Vargas (Repar), Refinaria de Paulínia (Replan), Gasoduto Pilar/Ipojuca e Gasoduto Urucu Coari. As empresas responsáveis por estas obras são OAS, Mendes Júnior e Setal.

Os 27 réus são:

(mais…)

Opinião dos leitores

  1. Gostaria de saber quando vai ser relatado o nome dos politicos envolvidos na operação LAVA A JATO? Alguém poderia dar essa informação, porque até o momento só se fala de pessoas comuns e nada de parlamentar listado por Janot.

    1. O amigo anda desinformado… kkkkkkkkkkkkkkkk
      A lista ja saiu faz teeempo!

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *