Economia

Vendas no varejo recuaram 3,1% em agosto

Foto: © REUTERS / Paulo Whitaker

O volume de vendas do comércio varejista no país recuou 3,1% em agosto, na comparação com o mês anterior, que registrou 2,7%. Mais da metade das atividades caíram no período. No ano, entretanto, o varejo acumula alta de 5,1% e nos últimos 12 meses, crescimento de 5%.

Os dados são da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), divulgada hoje (6) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Segundo o levantamento, seis das oito atividades pesquisadas tiveram taxas negativas em agosto, com destaque para outros artigos de uso pessoal e doméstico (16%), que tiveram a principal influência negativa sobre o indicador do comércio varejista. Essa atividade é composta, por exemplo, pelas grandes lojas de departamento.

De acordo com o gerente da PMC, Cristiano Santos, esse setor sofreu bastante no início da pandemia da covid-19, mas se reinventou com a reformulação das suas estratégias de vendas pela internet.

“Isso culminou com crescimentos expressivos, principalmente em julho (19,1%) com o lançamento das plataformas de marketplace. Com muitos descontos, o consumidor antecipou o consumo em julho, fazendo com que o mês de agosto registrasse uma queda grande de 16%. Esse recuo, contudo, não é suficiente para retirar os ganhos dos quatro meses anteriores”, disse, em nota, o pesquisador,

Também recuaram no período os setores de equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (4,7%), combustíveis e lubrificantes (2,4%), móveis e eletrodomésticos (1,3%), livros, jornais, revistas e papelaria (1%) e hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (0,9%).

“Hiper e supermercados, assim como combustíveis e lubrificantes, vêm sendo impactados pela escalada da inflação nos últimos meses, o que diminui o ímpeto de consumo das famílias e empresas. A receita nominal de hiper e supermercados ficou perto de zero (0,3%) e a de combustíveis recuou 0,7%. Houve efetivamente um gasto menor das famílias na passagem de julho para agosto”, acrescentou Santos.

As duas atividades que tiveram variação positiva no volume de vendas em agosto foram tecidos, vestuário e calçados (1,1%) e artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (0,2%).

Segundo o IBGE, no comércio varejista ampliado, que inclui, além do varejo, veículos e materiais de construção, o volume de vendas caiu 2,5% em agosto na comparação com julho. A atividade de veículos, motos, partes e peças teve variação positiva de 0,7%, enquanto material de construção variou negativamente 1,3%.

Comparação interanual

Conforme o levantamento, em um ano, na comparação com agosto de 2020, o comércio varejista teve queda 4,1%, depois de cinco taxas positivas consecutivas. Esse resultado veio dos recuos nos segmentos de móveis e eletrodomésticos (19,8%), equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (9,1%), hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (4,6%) e outros artigos de uso pessoal e doméstico (1,7%).

Por outro lado, outras quatro atividades tiveram aumento no indicador interanual: artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (6,5%), livros, jornais, revistas e papelaria (1,3%), tecidos, vestuário e calçados (1%) e combustíveis e lubrificantes (0,4%).

O comércio varejista ampliado ficou estável frente a agosto do ano passado, registrando alta de 16,8% na atividade de veículos e motos, partes e peças e queda de 7,1% no setor de material de construção.

Agência Brasil

Opinião dos leitores

  1. Dólar nas alturas para ajudar a alavancar os investimentos do posto ipiranga. Resultado é inflação acabando com a renda do povo e como consequência, menos consumo. Fora Bozo.

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Diversos

Varejo se apoia no WhatsApp para manter o ritmo de vendas para o Natal

Foto: Divulgação

Os dados indicam um Natal superaquecido para o mercado digital. A pandemia do Coronavírus acelerou a modernização de alguns processos já previstos por especialistas, um deles foi o das compras online. Elas tiveram a maior alta dos últimos 20 anos, um crescimento de 47% no 1º semestre de 2020, de acordo com relatório Ebit/Nielsen. Cerca de 7,3 milhões de novos consumidores optaram pelas compras virtuais, levando lojistas a apostarem em novas formas para atender esse público.

Com as pessoas passando mais tempo em casa e utilizando cada vez mais as redes, a tecnologia se tornou a grande aliada dos comerciantes, especialmente através de plataformas de interação, como o aplicativo de conversas WhatsApp, uma utilidade presente em 99% dos smartphones brasileiros, de acordo com dados da Opinion Box. A ferramenta tem sido vista como uma das mais promissoras no setor de vendas.

“As pessoas querem atendimento personalizado e rápido, o empresário precisa compreender e se adaptar a isso para não ficar para trás”, explica João Carlos, consultor empresarial e especialista em vendas pelo WhatsApp. “É uma ferramenta muito acessível e popular. A utilização é simples, mas para realizar vendas de verdade, é preciso saber como usar a plataforma e criar uma jornada eficiente para o cliente”, pontua.

Veio pra ficar

Buscar alternativas para se comunicar e se relacionar com o cliente pela internet parece realmente ser um caminho sem volta. A Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC) apontou que 70% da população pretende continuar comprando pela internet, mesmo após o fim da pandemia.

Mas nem tudo está perdido para quem ainda não buscou se atualizar. “É sempre tempo! Os conhecimentos podem ser aplicados no período de alta demanda, como é o caso das festas de fim de ano, mas também em outras épocas. Afinal, quando a gente sai do WhatsApp?” questiona o João Carlos.

Vender online

Para alguns parece simples, para outros, uma enorme dificuldade, mas vender online por WhatsApp é uma realidade próxima e eficaz. Em Natal, diversas empresas já implantaram a metodologia e garantem que o volume de vendas apresenta crescimentos exponenciais. “Entender como funciona o aplicativo e configurá-lo para que possamos realizar atendimentos de maneira ágil e eficaz é o ponto principal”, comentou Lucianna Araújo, gerente comercial da loja Potiguar Honda.

Para auxiliar vendedores e empresários que estão em busca de modernizar o seu processo de comercialização, João Carlos, que atua há mais de 10 anos no setor e já percorreu mais de 200 cidades do Brasil palestrando e ministrando cursos sobre vendas online criou o curso WhatsVendas, um passo a passo com mais de 20 aulas, tutoriais, conteúdos diretos e de fácil entendimento.

Para mais informações acesse: www.whatsvendas.kpages.online/lojas ou pelo telefone 84 99681 5056.

Opinião dos leitores

  1. O Whatsapp realmente é uma Ferramenta muito útil nos negócios Online.

    Prático e muito Objetivo.

    Parabéns pela Matéria e pelo Curso do WhatsVendas!!!

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Diversos

Marcelo Queiroz otimista em relação às vendas do varejo neste Natal

Foto: Assessoria Comunicação Sistema Fecomércio

Como faz todos os anos, a Fecomércio realizou a tradicional pesquisa de intenção de compras para o período natalino e o uso do 13º salário, em Natal e  em Mossoró. De acordo com a pesquisa, o gasto médio com as compras de Natal deve crescer em torno de 7% este ano, em relação a 2018.

O presidente da Fecomércio, Marcelo Queiroz, está otimista e lembra que mesmo que uma parte das pessoas vá utilizar o 13 o salário pagar dívidas, como acontece todos os anos, o que ele vê como muito importante para o equilíbrio financeiro das famílias, a expectativa é de que a maioria das pessoas vai consumir e presentear neste Natal, o que já projeta a tendência de crescimento de até 7% nos gastos.

Roupas, brinquedos, itens de perfumaria e calçados, nesta ordem, foram os principais itens detectados pela pesquisa, como os preferenciais na hora de comprar e/ou presentear, com gasto médio previsto de R$ 310,67 em Natal e de R$ 287,88 em Mossoró.

 

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Diversos

Varejo pode deixar de faturar R$ 7,6 bi por causa de feriados

Com feriados e fins de semana prolongados, supermercados podem perder este ano R$ 1,93 bilhão, diz Fecomércio Tânia Rêgo/Agência Brasil

Por conta dos feriados nacionais, o varejo brasileiro pode deixar de faturar R$ 7,6 bilhões em 2019. A estimativa é da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomércioSP).

O montante, no entanto, representa apenas 0,4% de tudo o que o varejo fatura em um ano ou representa um dia e meio do comércio completamente fechado.

Segundo a entidade, esse valor é 32% inferior ao estimado em 2018 – R$ 11,2 bilhões – porque este ano haverá menos feriados e fins de semana prolongados.

No ano passado foram 15 dias entre feriados e fins de semana prolongados. Este ano serão dez dias. Nessa conta foram desconsiderados os feriados municipais e estaduais.

O setor que deve ser mais prejudicado com os feriados este ano é o de outras atividades (combustíveis, joias e relógios e artigos de papelaria, entre outros), que pode perder R$ 3,6 bilhões em 2019, segundo a Fecomércio.

Já a atividade de supermercados pode perder R$ 1,93 bilhão; a de farmácias e perfumarias R$ 1,1 bilhão; a de vestuário, tecidos e calçados R$ 801 milhões e a de móveis e decoração, R$ 620 milhões.

Agência Brasil

 

Opinião dos leitores

  1. Essa ruma de feriado, imprensado e facultativos só existem no Brasil. Mais uma jabuticaba.

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Economia

Varejo usa exemplo do RN para justificar quando não deve investir

Antonio Carlos Pipponzi (presidente do Instituto para Desenvolvimento do Varejo) concedeu entrevista à Folha neste domingo para falar de economia e política num geral.

Ao analisar expansões no Brasil, foi indagado sobre como a violência afeta os negócios. E foi taxativo, revelando que há ainda mais cautela antes de investir em territórios arenosos.

“A gente tem de fazer um desabafo. Passamos situações complicadas no Rio de Janeiro, no Espírito Santo, na Bahia e no Rio Grande do Norte, como fechar as lojas mais cedo. Sofremos com as greves de polícia. O que acontece quando o Estado não controla a segurança? O comércio tem que fechar as portas”, disse ele.

Opinião dos leitores

  1. Falou a verdade.
    A primeira função do estado, aquela para a qual foi criado e prover segurança, o resto foi agregado depois.
    Se não consegue o básico…

  2. Ele esqueceu de comentar, sobre as altas cargas tributárias que os governos cobram, desestimulando o empreendedorismo.

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Economia

IBGE divulga movimentação do varejo no RN

Dados divulgados nesta terça-feira, 15, pelo IBGE mostram que o varejo restrito do RN cresceu 2,1%, em relação ao mês de maio. Quando comparado com o mesmo período de 2016, esse percentual sobe para 2,2%. Um acúmulo de -1,3% no ano e -5,3%, nos últimos 12 meses.

Já o varejo ampliado registrou em junho deste ano queda de 0,5% sobre junho do ano passado. No ano acumula queda de -4,3% e de -6,9% em 12 meses. No segundo trimestre de 2017 o varejo restrito do RN recuou -0,5% em relação ao primeiro trimestre, na série com ajuste sazonal.

Amanhã serão divulgados dados do setor de serviços e na quinta-feira sairão os dados do mercado de trabalho.

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Economia

Primeiro semestre de 2015 registra pior resultado para o comércio nos últimos anos

A crise financeira enfrentada pelo país já é sentida diretamente no comércio. Os seis primeiros meses desse ano foram os piores para o setor desde 2011, segundo dados do IBGE. Pior, foi o primeiro ano em que houve retração no balanço do primeiro semestre.

Em 2011, o comércio varejista registrou um crescimento de 7,55%. No ano seguinte, um novo crescimento de 5,18%. Em 2013, o maior crescimento da economia no setor do comércio varejista com 9,37%. No ano passado, os seis primeiros meses registraram um crescimento de 3,20%. Agora, em 2015, houve uma queda -1,90%.

E apesar do otimismo do setor, os números continuam sendo desfavoráveis. O mês de julho registrou uma queda de 3,4%. Puxando a parcial anual para -2,11%.

Opinião dos leitores

  1. Isso é mentira das zelites golpistas….. O Brasil esta uma maravilha., segundo Dilmalvadesa e tem alienados que acreditam nela.KKKKK

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Economia

Vendas no varejo potiguar registram queda de 3,4% em julho

Nem mesmo a base de comparação baixa (em julho do ano passado, as vendas registraram queda de 1,8%) foi suficiente para levar o varejo potiguar a emplacar um saldo positivo de vendas em julho. Segundo dados divulgados pelo IBGE na manhã desta quarta-feira, 16, o Comércio Varejista Ampliado do RN teve queda de 3,4% nas vendas no sétimo mês do ano. Com isso, o acumulado do ano já atinge retração de 2,1%. Os dados potiguares, no entanto, ainda são melhores que as médias nacionais, que ficaram em -6,8% em julho e -6,5% no acumulado do ano.

Entre os dados do IBGE, chama atenção o fato de que quando se toma o “Comércio Varejista” – que exclui os setores de Automóveis e Materiais de Construção – a retração das vendas no RN é menor (-2,4% em julho e -1,0% no acumulado do ano), o que aponta para o fato de que estes dois segmentos estão sentindo mais fortemente o impacto das turbulências econômicas.

“Infelizmente estes números eram esperados. Tínhamos uma leve esperança de que pudéssemos ter pelo menos uma estabilidade. Mas a queda é real. E a análise mais detida dos segmentos mostra que os primeiros a sofrer de forma mais contundente com a retração das vendas são aqueles que dependem diretamente do crédito ao consumidor. Claro, com taxas de juros estratosféricas, crédito escasso e endividamento em alta, é natural que o consumidor fique mais cauteloso”, afirma o presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do Rio Grande do Norte, Marcelo Fernandes de Queiroz.

Vale ressaltar que, em média, cada ponto percentual de vendas do varejo potiguar representa algo em torno de R$ 13,7 milhões por mês, o que quer dizer que somente em julho, o segmento deixou de faturar cerca de R$ 42,5 milhões.

Sobre o fato de o RN ainda conseguir manter um desempenho acima da média nacional, o presidente da Fecomércio credita grande parte desse comportamento ao desempenho do setor de turismo. “Trata-se de um segmento com grande reflexos na economia potiguar e que, felizmente, tem vivenciado um momento de retomada. Longe do ideal, ainda, mas que pode ser comemorado e, sim, já impacta nas vendas do nosso comércio”, diz Queiroz.

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Diversos

Contratação de temporários pode 'salvar' o ano do varejo

A contratação de temporários para o fim de ano pode tirar do vermelho o saldo da geração de postos de trabalho no comércio acumulado no 1º semestre. A Confederação Nacional do Comércio (CNC) projeta que 130,6 mil temporários serão admitidos neste fim de ano, ante 129,4 mil em 2013.

“O fator sazonal vai impedir que o emprego no comércio feche o ano com saldo líquido negativo na geração de vagas. Se o Natal fosse abolido, o comércio encerraria no vermelho”, diz o economista da CNC, Fábio Bentes, responsável pelas contas.

Para o presidente do Sindicato dos Comerciários de São Paulo, Ricardo Patah, o número de homologações que passam pelo sindicato atualmente só não é maior porque os varejistas estão no limiar das contratações para o fim de ano. Diante da queda nas vendas em julho, eles teriam argumentos para demitir mais. Mas enxergam a possibilidade de ampliar os negócios no fim do ano por questões sazonais e acabam segurando a mão de obra, explica o sindicalista.

Bentes, da CNC, observa que as vendas no comércio estão desacelerando ano a ano e reduzindo o grande descolamento do varejo em relação aos demais setores da economia que existiu anos atrás. No 1º semestre deste ano, as vendas do comércio ampliado devem ter avançado 2,3%, enquanto o crescimento no mesmo período de 2013 tinha sido de 3,6% e no 1º semestre de 2012, de 7,7%.

Natal

Para o Natal, Bentes espera crescimento de 4% no volume de vendas e 0,9% no emprego temporário. Em 2012 e 2013, os números eram mais expressivos, com alta de 8,1% e 5,1% nas vendas e de 3 2% e de 2,1% nos temporários, respectivamente.

Bentes lembra que, entre setembro e novembro, o comércio sempre contrata muito e as vagas abertas nesse período respondem pela metade dos postos de trabalho gerados no ano. Pelas suas contas, se as projeções de temporários se confirmarem, entre admissões e demissões, o comércio terá em 2014 um saldo líquido de 99 mil postos, o pior resultado anual em pelo menos sete anos. “Tínhamos uma geração líquida anual de vagas no comércio acima 200 mil até 2012”, compara.

Apesar da desaceleração do crescimento do emprego no comércio, Bentes ressalta que o nível de atividade do setor está melhor comparativamente ao de outros segmentos, o que permite ganho real de salário maior do que o restante da economia. Nas suas contas, no 1º semestre deste ano, o ganho médio do salário real do emprego com carteira assinada no comércio foi de 2,6%, ante 2 1% no mercado formal da economia como um todo. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

fonte: Estadão Conteúdo

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Economia

Comércio potiguar emplaca boa alta de vendas em maio

Os números das vendas do comércio potiguar em maio ficaram dentro das boas perspectivas do empresariado, projetadas em abril. De acordo com os dados divulgados nesta quarta-feira, 11.07, pelo IBGE, o RN registrou aumentos de 7% e 6,9%, respectivamente para os varejos Restrito e Ampliado, este último que contempla os segmentos de Materiais de Construção e de Automóveis. As médias nacionais ficaram em 8,2% no Restrito e 4,2% no Ampliado.

No acumulado do ano, o Varejo Ampliado potiguar emplaca alta de 3,6%. Já o Varejo Restrito tem um desempenho um pouco melhor, com alta de 4,3% no mesmo período. No caso do Varejo Ampliado, o desempenho do Rio Grande do Norte no mês ficou acima da média nacional e foi o terceiro melhor do Nordeste, atrás apenas do Piauí (13,4%) e Alagoas (9,9%).

“Os números deixam duas coisas bem claras para explicar esta retomada do varejo potiguar. A primeira é que os segmentos de Automóveis e Materiais de Construção, ambos na esteira dos incentivos fiscais – sobretudo a redução de IPI para os carros zero – puxaram o desempenho geral do comércio potiguar para cima. A segunda é que o Dia das Mães continua sendo uma data de grande apelo comercial, já que o Varejo Restrito, no qual se insere o leque de itens mais procurados pelos consumidores naquela data, também teve um desempenho bastante animador em maio. E vale ressaltar que o crescimento que vimos agora se deu sobre uma alta bastante significativa que tivemos em 2011. No ano passado, as vendas de maio, no Varejo Ampliado, cresceram 11,1% no RN, um dos melhores resultados do ano”, afirma o presidente do Sistema Fecomércio RN, Marcelo Fernandes de Queiroz.

O empresário afirma que, para junho, os números devem seguir em alta. “No Nordeste, o mês de junho tem um apelo extra que são as festas juninas, além do Dia dos Namorados. Ambas as datas impactam muito bem no Comércio e também nos Serviços. Além disso, os dados de maio ainda não trazem o reflexo da maior oferta de crédito, frutodas medidas mais recentes do governo federal. Tudo isso deve concorrer para bons números no último mês do primeiro semestre. Com isso, poderemos esperar que a média dos seis primeiros meses de 2012 chegue próxima dos 5% (hoje ela está em 2,9%)”, diz ele.

Já para o segundo semestre, o empresário prefere aguardar um pouco mais antes de fazer qualquer previsão. “Depende de diversos fatores. É preciso acompanhar como vai evoluir a questão da inadimplência, que é uma espécie de efeito colateral da maior oferta de crédito, e também precisamos verificar os números do movimento turístico no estado durante esta meia estação, agora em julho. A efetivação dos investimentos públicos nas obras estruturantes visando a Copa de 2014 também é fundamental para que os números das vendas decolem”, ressalta Queiroz.

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