Diversos

Impulsionada pela quarentena, venda de vinhos no Brasil tem alta de 31% em 2020

Foto: Freepik

Na contramão de setores que sofreram com a pandemia do coronavírus, o mercado de vinhos teve alta de 31% em 2020. Ao todo, foram 501,1 milhões de litros comercializados em 2020 contra 383,9 milhões de litros no ano anterior.

Como mostrou o G1 em outubro, as vendas subiram no ano passado por conta do isolamento social. Subiu a preferência pela bebida para momentos de lazer em casa.

O levantamento final de 2020 foi cedido com exclusividade ao G1 pela Ideal Consulting, empresa que mede o comércio entre as vinícolas e supermercados, lojas e restaurantes, somando importações. Os números captam, portanto, a formação de estoque e não a venda na ponta.

A venda de vinhos nacionais subiu 32,4% no ano passado, enquanto os importados tiveram crescimento de 26,5%. Assim, o produto brasileiro ganhou 3 pontos percentuais no mercado.

A preferência por vinhos daqui é efeito direto do dólar mais alto. A moeda americana teve alta acumulada de 29% no ano, elevando junto o preço de produtos importados.

A boa notícia para produtores é que os vinhos finos brasileiros ganharam 2 pontos percentuais do mercado, um crescimento de 100% em 2020.

Os finos são aqueles de qualidade mais alta, feitos com uvas próprias para a produção da bebida (vitiviníferas). São eles que tentam bater de frente com produtores vizinhos, como Argentina, Chile e Uruguai, e que têm ampla procura de quem aprecia a bebida.

“Foi um ano atípico. O desafio para 2021 será sustentar esse crescimento, com as pessoas voltando às suas rotinas, com crise econômica, câmbio desfavorável e aumento do preço dos vinhos brasileiros por conta da falta de insumos”, diz Felipe Galtaroça, CEO da Ideal Consulting.

Segundo Galtaroça, a moeda americana será decisiva também no ano que virá. Por conta das pressões de mercado de commodities, por exemplo, as vinícolas brasileiras sofreram com a falta de garrafas e caixas de papelão nos últimos meses.

As importadoras, diz, também aproveitaram para formar estoque com o enfraquecimento do dólar depois das eleições americanas. Houve, então, queda de procura em dezembro e haverá nos primeiros meses deste ano.

Consumo

A Ideal estima ainda que o volume consumido em litros por habitante no Brasil tenha crescido substancialmente. Em 2019, cada brasileiro maior de 18 anos bebia, em média, 2,13 litros de vinho ao ano, segundo a empresa. O resultado apurado de 2020 foi de 2,78 litros no ano.

A autoridade máxima nessa estatística, a Organização Internacional da Vinha e do Vinho (OIV), nem mesmo divulgou o resultado para 2019. Em 2018, o número apurado no Brasil foi de 2 litros anuais para cada habitante.

A diferença para outros mercados é considerável. O líder do ranking da OIV foi Portugal, que teve consumo de 62 litros per capita naquele ano. Franceses beberam 50 litros em média. Italianos, 44 litros. Argentinos, 25 litros. Em outras palavras: a cada garrafa bebida por um brasileiro, mais de 30 são consumidas por um português.

G1

 

Opinião dos leitores

  1. Esse percentual foi puxado para cima pela camada extremamente alta da sociedade… A boiada no máximo que compra é uma garrafa de 5 litros de vinho Padre Cicero.

    1. Verdade, todos os rótulos tiveram aumento injustificado de 80% comparado com os preços do ano 2019. Enquanto não regridir nos preços vou Heineken e corona. Hehehe

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Diversos

Banco do Brasil vai vender 1.404 imóveis com desconto de até 70%

Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

O Banco do Brasil anunciou a venda de 1.404 imóveis com descontos que podem chegar a 70%. A oferta abrange casas e apartamentos com valores que variam de R$ 15 mil a R$ 21,7 milhões.

A campanha de venda tem previsão de seguir até o dia 15 de janeiro. Informações sobre os imóveis podem ser obtidas por meio deste site.

A Região Nordeste é a que concentra maior número de imóveis à venda, com 590 unidades e descontos de até 65%. Em seguida está a Centro-Oeste: 349 imóveis e descontos de até 70%.

O banco informou que, em 2020, vendeu 770 imóveis decorrentes de créditos concedidos a inadimplentes. Destes, 684 foram por meio da plataforma Seu Imóvel BB. As outras vendas foram feitas por meio de leilão online ou por venda direta.

“Para dar segurança ao comprador, o BB garante o pagamento de todas as despesas vinculadas ao imóvel até a transferência da propriedade ao comprador, como impostos, taxas de energia, água e gás e condomínio”, informou, por meio de nota, o banco.

Para acessar o site do Banco do Brasil com as ofertas de imóveis, clique aqui.

Portal AgroBB

Desde abril do ano passado, o banco disponibilizou um outro portal – o AgroBB –, que é dedicado exclusivamente à venda de imóveis rurais.

Há nesse portal o portfólio de cerca de 100 propriedades em todo o território nacional, com valores que vão de R$ 11 mil (terreno) a R$ 48 milhões (fazenda).

Para acessar o site AgroBB, clique aqui.

Agência Brasil

Opinião dos leitores

  1. Rapaz, o nível dos comentários da esquerdalha é "subterrâneo". E o domínio da língua portuguesa, então… É a "vês" da "educassão" do PT. Francamente!

    1. O legado da "Pátria Educadora" é devastador. Tire pelo nível dos profissionais que estão saindo das Uniesquinas, é deplorável.

  2. O BB vai LEILOAR imóveis que foram RETOMADOS, mesmo assim a boiada comemora. Deus tenha compaixão dessa raça.

    1. Imbecil , foram imóveis de quem não pagou , acha justo deixar os imóveis se acabarem ?? Faça com o seu IMOVEL VAGABUNDO.
      Melhor ; se mude para o paraíso Venezuela ou Cuba

  3. E o lema é: Brasil acima de tudo. Imaginem se nao fosse.
    Estão liquidando o país a preço se banana.

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Saúde

Após dizer que Índia não permitiria exportação de vacina, fabricante agora diz que venda a outros países está permitida

Foto: John Cairns/University of Oxford

O presidente do Instituto Serum, laboratório indiano contratado para produzir 1 bilhão de doses da vacina de Oxford contra Covid-19 para países em desenvolvimento, afirmou nesta terça-feira (5) que “a exportação de vacinas está permitida para todos os países”.

Na segunda (4), o presidente do instituto havia dito que o governo indiano não iria permitir a exportação da vacina de Oxford produzida no país. O Serum é o responsável por fornecer 2 milhões de doses da vacina para o Brasil (veja detalhes mais abaixo nesta reportagem).

Em comunicado conjunto, o Serum e a Bharat Biotech – laboratório indiano que produz uma outra vacina contra a Covid-19, a Covaxin – disseram ter um compromisso de fornecer acesso global às vacinas fabricadas pelas duas empresas. Nenhum país é mencionado especificamente na nota.

Adan Poonawala, presidente do Serum, e Krishna Ella, diretor da Bharat Biotech, comunicaram a “intenção conjunta” de “desenvolver, manufaturar e fornecer as vacinas contra a Covid-19 para a Índia e globalmente”.

“Agora que duas vacinas receberam autorização de uso emergencial na Índia, o foco é na manufatura, fornecimento e distribuição”, dizem as empresas, que afirmam estar “totalmente engajadas” no processo.

“Cada uma das nossas empresas continua suas atividades de desenvolvimento de vacinas para a Covid-19 conforme planejado”, continua o texto.

Acordos com o Brasil

No domingo (3), a Fiocruz anunciou ter fechado contrato com o Serum para compra e fornecimento de 2 milhões de doses da vacina, com a chegada dos primeiros insumos de produção ainda neste mês. A Fiocruz é o fabricante brasileiro da vacina de Oxford.

No dia anterior, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) havia autorizado a importação das doses mesmo sem a autorização de uso emergencial ou registro sanitário da vacina. Por causa disso, a importação é considerada excepcional.

Depois de o presidente do Serum dizer que o governo indiano proibiria as exportações, entretanto, a Fiocruz afirmou que o Itamaraty estava negociando a importação das doses prontas da fabricante indiana.

Já a Bharat Biotech, laboratório que desenvolveu a Covaxin, está em negociação com clínicas privadas brasileiras para fornecimento de 5 milhões de doses. A vacina ainda não foi aprovada em nenhum outro país a não ser na própria Índia.

G1

Opinião dos leitores

  1. Pronto , acabou a alegria dos esquerdopatas , agora a comercialização voltou ao normal na fabricação efetuada na Índia.

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Tecnologia

Detran-RN implanta documento digital de compra e venda de veículo (CRV)

Foto: Divulgação

O Departamento Estadual de Trânsito do RN (Detran) começa nessa segunda-feira (04) uma nova fase de modernização no processo de emissão dos documentos relacionados ao veículo (CRLV e CRV). A medida implanta o CRV Eletrônico no Rio Grande do Norte, possibilitando mais facilidade, segurança e acesso aos documentos que ficarão disponíveis pelo aplicativo Carteira Digital de Trânsito (CDT), portal do Denatran e pelos canais de atendimento do Detran/RN.

Na prática, não haverá mais emissão de CRV em papel-moeda, assim como já havia sido implantado pelo Detran o sistema eletrônico do CRLV. Agora o proprietário dispondo das informações e código de acesso do veículo, vai poder emitir os dois documentos em papel A4 com QR Code na comodidade da sua residência ou local adequado. Outra comodidade é que o motorista ou proprietário do veículo também poderá portar os documentos CRV e o CRLV de forma digital, tendo os mesmos a igual validade dos impressos.

Já no caso de transferência de veículo em situação de compra e venda, o proprietário (vendedor) deve solicitar ao Detran a emissão da Autorização para Transferência de Propriedade de Veículo (ATPV), antigo DUT, informando os dados do comprador, sendo o documento emitido com as informações e um QR Code de segurança para validar a autenticidade dos dados. A partir daí o procedimento segue a rotina antiga para efetivação da compra e transferência do veículo.

Aqueles que possuem o documento de registro e a autorização para transferência de propriedade em papel-moeda e foram registrados no Detran antes de 2021 vão seguir o procedimento antigo, ou seja, preenche o verso do documento com os dados do comprador, reconhece firma no cartório e, por fim, o comprador vai ao Detran fazer vistoria do veículo e efetivar a transferência.

O processo implantado pelo Detran/RN é regulamentado pela Resolução 809/2020 do Denatran, que determina os procedimentos e apresenta as novas siglas e nomenclaturas que passarão a ser utilizadas pelos departamentos de trânsito de todo o país. Nesse caso, as siglas seguem assim: CRV-E (Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo); CLA (Certificado de Licenciamento Anual); ATPVe (Autorização Eletrônica para Transferência de Propriedade de Veículo).

Um ponto importante é que os documentos de veículos impressos em papel-moeda continuam tendo validade e o processo de renovação na nova regra somente será gerado a partir do momento em que seja necessário efetivar algum dos serviços que precisam da emissão do CRLV. O novo CRLV-E é expedido nos processos de registro de veículos, licenciamento anual de veículo, transferência de propriedade, mudança de município, alteração das características do veículo, mudança de categoria, remarcação de chassi e nos casos previstos em regulamentos complementares onde seja necessária a emissão de um CRV.

Opinião dos leitores

  1. Sempre se vai morrer no cartório! Essa mina de ouro nunca vai acabar ? Um servidor público têm fé de ofício e mesmo assim vc tem que ir ao cartorio para certificar que vc é vc mesmo ! Absurdo isso um gasto milionário e o povo é quem paga! Brasil

  2. nada digital funciona no Detran RN.
    agora nem a consulta por placa e renavam está funcionando no site

  3. BG
    Esses detrans se fechassem definitivamente seria um alivio para a população, pense num órgão que não funciona que preste, sempre criando todo tipo de dificuldades para o Cidadão.

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Polícia

Covid-19: Polícia faz ação em Madureira-RJ por suposta venda de vacina e suspeita de ‘fake news’

Foto: Reprodução

A Polícia Civil do Rio abriu um inquérito para investigar a informação sobre a suposta venda de falsas vacinas da Covid-19 em Madureira, na Zona Norte do Rio. Postagens relatando o caso se tornaram virais nas redes sociais nesta semana.

Agentes da Delegacia do Consumidor (Decon) realizaram diligências na região em busca da suposta mercadoria, que não foi encontrada. Os investigadores suspeitam que o conteúdo veiculado nas redes é enganoso, tratando-se de um caso de “fake news”.

Uma postagem sobre a comercialização do imunizante dava conta de que ele estaria sendo ofertado por cerca de R$ 50, com R$ 10 adicionais para aplicação. O autor de uma das publicações, identificado como Jones MFjay, admitiu, contudo, ter feito o post “mais para brincar com algo inusitado que teria testemunhado do que realmente levantar suspeitas de um crime”.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e a Polícia Federal (PF) também apuram o caso. Em nota, a Anvisa informou que não poderia dar mais detalhes da investigação, mas ressaltou que qualquer comercialização ou aplicação de vacina de Covid-19 no país atualmente é uma atividade irregular e oriunda de falsificação, já que não há vacinas autorizadas no Brasil ainda.

“As vacinas que foram importadas estão com as instituições de pesquisa e somente os voluntários selecionados para as pesquisa puderam ser vacinados. Ainda assim, a vacina da Sinopharm não tem pesquisa no Brasil e por isso não entrou no país”, ressaltou a Agência.

Procurada, a Subsecretaria de Licenciamento, Fiscalização e Controle Urbano do Rio alertou que “descaminho, contrabando e venda de mercadorias sem nota fiscal são crimes que devem ser combatidos pelas forças policiais. O Instituto de Vigilância Sanitária reforça que, até este momento, não há vacina contra Covid-19 oficialmente liberada no Brasil”.

De acordo com a Guarda Municipal, até o momento, agentes não constataram a comercialização da falsa vacina duarante patrulhamento de rotina em Madureira.

O Globo

Opinião dos leitores

  1. Essa vacina era boa pra minha manada também, baratinha e com certificado de burrologia…

  2. Essa foto foi tirada de uma campanha de vacinação promovida por uma empresa privada dos Emirados Árabes Unidos. Existe uma comunidade de mais de 400 brasileiros que trabalham nessa empresa e que ja tomaram a vacina. Vcs podem conferir a ação no Instagram @palmssporsuae.
    Enquanto no Brasil se discute quem é o pai da vacina, nos EAU ja tem vacina na iniciativa privada, disponível para todos os funcionários.

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Polícia

Anvisa e PF apuram suposta venda de vacina contra covid em Madureira-RJ após posts repercutirem

Foto viralizou como sendo de vacina vendida em camelô do Rio Foto: Reprodução

Uma série de postagens relatando uma suposta venda de vacinas contra o novo coronavírus em Madureira, na Zona Norte do Rio, culminou numa investigação pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e pela Polícia Federal. O produto estaria sendo ofertado por cerca de R$ 50, com R$ 10 adicionais para aplicação. O autor de uma das publicações, identificado como Jones MFjay, admitiu, contudo, ter feito o post mais para brincar com algo inusitado que teria testemunhado do que realmente levantar suspeitas de um crime.

Nas redes sociais, circula uma foto que mostra a mão de uma pessoa segurando uma embalagem da vacina produzida pelo Instituto de Produtos Biológicos de Pequim, parte do Grupo Nacional Biotec da China (CNBG, na sigla em inglês), do Grupo Nacional Farmacêutico chinês (Sinopharm).

Publicação repercutiu nas redes sociais Foto: Reprodução

O produto é, portanto, de um laboratório diferente daquele que fez tratos com o Brasil. A vacina referente às pesquisas realizadas no Instituto Butantan, em São Paulo, é a CoronaVac, do laboratório Sinovac Biotech.

Entre os relatos, há postagens que mencionam haver venda de vacina nas ruas não só de Madureira, como também nas de Bangu, na Zona Oeste, e em Alcântara, em São Gonçalo, Região Metropolitana.

“Em relação às ações, a questão está sendo investigada pela Anvisa e pela Polícia Federal”, informou a agência reguladora, acrescentando não poder por enquanto oferecer mais detalhes sobre o caso.

“De toda forma podemos adiantar que qualquer comercialização ou aplicação de vacina de Covid-19 hoje no Brasil é atividade irregular e oriunda de falsificação, pois não há vacinas autorizadas no Brasil ainda”, destacou. “As vacinas que foram importadas estão com as instituições de pesquisa e somente os voluntários selecionados para as pesquisa puderam ser vacinados. Ainda assim, a vacina da Sinopharm não tem pesquisa no Brasil e por isso não entrou no país”.

Portanto, se houver comercialização no país de produtos que se passam pela vacina contra Covid-19 com a embalagem da Sinopharm em camelôs, websites ou quaisquer outros meios, tratam-se de materiais falsos ou que entraram no Brasil ilegalmente.

Quanto ao risco de golpes, a Interpol emitiu um alerta global de nível laranja no início deste mês para autoridades policiais de seus 194 estados membros. O comunicado pede cautela com relação a redes do crime organizado que podem tentar vender, de forma física ou online, vacinas falsas ou roubadas.

Secretário geral da Interpol, Jürgen Stock disse, segundo o jornal britânico “The Guardian”, que facções criminosas podem planejar “se infiltrar ou interromper as cadeias de abastecimento e também visar o público por meio de sites falsos e curas falsas que podem representar um risco significativo para sua saúde, até mesmo para suas vidas”. Uma ação deste tipo foi classificada por ele como “comportamento criminoso oportunista e predatório sem precedentes”.

Um repórter do jornal chinês “Global Times” acessou a plataforma WeChat, que funciona de modo semelhante ao WhatsApp, para comprovar que ali eram efetuadas vendas ilegais de vacinas. Segundo a reportagem sobre o caso, o jornalista se passou por um estudante que desejava se imunizar para fazer uma viagem. Ele acabou recebendo uma oferta de duas doses da vacina da Sinopharm por valor equivalente a R$ 2,3 mil em um hospital de Pequim.

“Muitos como você me procuraram pedindo acesso rápido, e ninguém relataram qualquer reação adversa séria até agora”, acrescentou o criminoso.

Outros casos foram averiguados nas redes sociais chinesas com preços de até R$ 5,5 mil, tanto para as duas doses da Sinopharm quanto Sinovac, que custam oficialmente cerca de R$ 160 cada dose.

Ao “Global Times”, ambos laboratórios negaram que tenham confiado a qualquer indivíduo ou agente a venda de vacinas sem autorização e alertaram o público para não acreditar em tais anúncios.

A Administração de Alimentos e Medicamentos dos Estados Unidos (FDA, na sigla em inglês), correspondente ao que a Anvisa é no Brasil, também emitiu um alerta sobre o risco de venda ilegal tanto de vacinas contra Covid-19, quanto de remédios de uso questionável ou testes de coronavírus.

“Algumas pessoas e empresas estão tentando lucrar com essa pandemia vendendo produtos não comprovados e comercializados ilegalmente que fazem alegações falsas, como serem eficazes contra o coronavírus”, afirma o órgão norte-americano. “Esses produtos fraudulentos que afirmam curar, tratar ou prevenir Covid-19 não foram avaliados pelo FDA quanto à segurança e eficácia e podem ser perigosos para você e sua família”.

Diante do comércio ilegal, a organização tem atuado em parceria com varejistas para remover produtos enganosos das prateleiras e da internet. As empresas flagradas comercializando materiais fraudulendos, como chás e óleos essenciais que são propagandeados como itens contra o coronavírus, têm sido notificadas pelo governo dos EUA.

“Desconfie de produtos que afirmam tratar uma ampla gama de doenças”, afirma o FDA.

“Por exemplo, o FDA está ciente de pessoas que estão tentando prevenir COVID-19 tomando um produto chamado fosfato de cloroquina, que é vendido para tratar parasitas em peixes de aquário. Produtos para uso veterinário ou para ‘uso somente em pesquisa’ podem ter efeitos adversos, incluindo doenças graves e morte, quando tomados por pessoas”.

Extra – O Globo

Opinião dos leitores

  1. Alguém avisa a PF que lá também vendem cocaina a vários anos e nunca a polícia erradicou essa prática.

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Judiciário

PF faz ação contra esquema de venda de decisões judiciais na Bahia

Foto: Ilustrativa

A PF (Polícia Federal), atendendo à decisão do STJ (Superior Tribunal de Justiça), deflagrou, nesta segunda-feira (14), as 6ª e 7ª fases da Operação Faroeste. O objetivo é desarticular um suposto esquema criminoso voltado à venda de decisões judiciais no Estado da Bahia, que envolveria desde juízes e desembargadores, a membros de outros poderes, que operavam a blindagem institucional do esquema.

São investigados possíveis crimes de corrupção ativa e passiva, lavagem de ativos, evasão de divisas, organização criminosa e tráfico de influência.

Ao todo, na manhã desta segunda, 36 mandados de busca e apreensão estão sendo cumpridos nas cidades de Salvador, Barreiras, Catu, Uibaí, além do Distrito Federal.

Também são cumpridos dois pedidos de prisão temporária a duas desembargadoras do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia e uma determinação de prisão preventiva referente ao operador de um juiz, além do afastamento do cargo e função de todos os servidores públicos envolvidos nestas fases.

Justiça Potiguar, via R7

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Judiciário

Golpe de R$ 800 milhões, renda em queda e mansão à venda: o inferno astral de Valdemiro Santiago

Foto: Reprodução

O ano de 2020 não tem sido nada fácil para o apóstolo Valdemiro Santiago, da Igreja Mundial do Poder de Deus. Segundo fontes da coluna Leo Dias, o pastor vive, além de polêmicas na familía, uma severa crise financeira.

Impossível não fazer perguntas como: “Por que os Santiagos estão passando por isso?” e “Seria um inferno astral?”. Para esclarecer questionamentos como esses, convidamos Ricardo Muri, astrólogo das estrelas, para explicar, segundo a sua área de atuação, o que tem acontecido na vida do pastor, que nasceu em 2 de novembro de 1963, sendo do signo de Escorpião.

Analisando o mapa astral do religioso e o momento astrológico, no qual Urano está na constelação de Touro, Muri avalia: “Urano é um planeta das rupturas, da desconstrução, e é o planeta dos grandes movimentos de separação e de perda. Há uma expansão de consciência maior. Então, o que não está bem firmado vai se perdendo”.

“Ao longo desses 12 meses, ele está com Urano na constelação de Touro, fazendo uma oposição ao seu Sol. Essas perdas irão continuar até março de 2021”, completa. Ainda segundo Muri, já em março, Saturno fará uma oposição ao Sol do pastor e as situações tendem a ficar ainda mais pesadas.

“Há uma tendência de as questões financeiras e as relacionadas à perda do canal se agravarem. Ele irá sentir um peso e uma cobrança muito grandes. Como se as coisas ficassem mais difíceis para ele neste momento. Astrologicamente, 2021 não será um bom ano para o apóstolo”, completa Ricardo.

O astrólogo acrescenta que muitas cobranças virão, o que fará com que Santiago se sinta pressionado e cansado. “Será necessário que Valdemiro busque se espiritualizar mais, procurando o perdão e o amor. Todo esse movimento de dificuldade sempre tem algo a nos ensinar”, adverte.

Entenda

Santiago, que está sendo investigado pelo Ministério Público Federal (MPF) por vídeos nos quais estimulava os fiéis a comprar sementes, vendidas entre R$ 100 e R$ 1 mil, que prometiam a cura da Covid-19, levou um golpe de R$ 800 milhões do ex-marido da filha Raquel. Além disso, o pastor estaria vendendo sua mansão — avaliada em R$ 35 milhões –, em Alphaville, São Paulo, por R$ 22 milhões.

Isso tudo somado a um desabamento da renda do religioso, tendo em vista que, com a pandemia, a arrecadação das igrejas despencou. Além disso, ele ainda corre o risco de perder o canal que, hoje, é ocupado pela programação da Igreja Mundial do Poder de Deus. Já a Loading TV anunciou que vai passar a ocupar a frequência que, por anos, foi da MTV, depois chamada de TV Ideal.

Coluna Léo Dias – Metrópoles

 

Opinião dos leitores

  1. Lembrando ao astrólogo – se é que é astrólogo – Ricardo Muri que Urano não está na constelação de Touro, e sim, no signo de Touro. Astronomicamente falando Urano está na constelação de Áries. Signo é uma coisa constelação é outras totalmente diferente. O Asc. do Valdomiro é Touro, portanto, Urano está tirando dele o que ele tirou dos outros.

  2. Vida longa e próspera ao cara que ficou com os R$800 milhões do Valdemiro. Que Deus te dê a coroa da salvação.

    1. Ômi, ele tá precisando de milhões, perto de bilhões de reais. Juntando os 89 mil da mulher + 2 milhões de reais de Flávio + outras micharia não dá cobrir nem o rombo de 5 milhões de reais de Fátima em plena pandemia. Pra socorrer o pastor só com o bilionário lulinha ou parte da herança dos 38 milhões da finada mariza, ou mesmo a conta amigo da suissa, como testemunhou palloci.

    2. Vixe, agora vi mesmo: gente defendendo bandido, comparando o tamanho do roubo que cada um fez?! Kkkkkk Cada um defende seu bandido, opa, político de estimação como pode ne?!

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Polícia

Polícia Federal desarticula venda de vagas em prisões; organização era comandada por servidores públicos e advogados

Foto: © Marcelo Camargo/Agência Brasil

A corrupção no sistema penitenciário de Minas Gerais é o alvo da Operação Alegria da Polícia Federal nesta quinta-feira(8). As investigações revelaram uma organização criminosa comandada por servidores públicos e advogados que negociavam vendas de vagas em unidades prisionais, vagas em determinados pavilhões, a entrada de objetos não permitidos, dentre outras práticas ilícitas.

Pelo esquema, após pagamento de valores divididos entre os líderes da organização criminosa, presos de alta periculosidade eram transferidos indevidamente de unidades, além de serem colocados em alas/pavilhões com benefícios a que não teriam direito pelas normas de execução penal.

Foram identificados inúmeros eventos de corrupção praticados pela organização criminosa, envolvendo, principalmente, dois estabelecimentos prisionais na região metropolitana de Belo Horizonte.

Na ação os policiais deram cumprimento a 29 mandados de prisão preventiva e 45 mandados de busca e apreensão, todos expedidos pela Vara de Inquérito de Contagem e cumpridos em 15 cidades mineiras: Belo Horizonte, Betim, Contagem, Fervedouro, Francisco Sá, Lagoa Santa, Matozinhos, Muriaé, Ouro Preto, Passo, Patrocínio, Ribeirão das Neves, Uberaba, Uberlândia e Vespasiano.

Os presos são investigados pelos crimes de participação em organização criminosa, corrupção ativa, corrupção passiva e concussão, cujas penas cominadas podem chegar a 20 anos de reclusão.

Agência Brasil

Opinião dos leitores

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Economia

Venda de veículos novos no país sobe 13,3% no melhor mês do ano, afirma Fenabrave

(Foto: Michael H via Getty Images)

No maior resultado mensal do ano, as vendas de veículos novos no País – entre carros de passeio, utilitários leves, caminhões e ônibus – somaram 207,7 mil unidades no mês passado, com alta de 13,3% na comparação com agosto. Desde fevereiro, quando tinham sido comercializados 201 mil veículos, até então o maior volume do ano, o mercado não passava das 200 mil unidades. Os dados foram apresentados pela Fenabrave, entidade que representa as concessionárias do país.

O resultado mostra uma continuidade da recuperação do mercado após o choque da pandemia, mas ainda em ritmo inferior ao padrão de antes da crise. Em relação a setembro do ano passado, as vendas caíram 11,5%, conforme informou hoje a Fenabrave, entidade que representa as concessionárias de automóveis. No acumulado de janeiro a setembro, as vendas de veículos, num total de 1,37 milhão de unidades, mostraram queda de 32,3% frente o volume dos nove primeiros meses de 2019.

“A cada mês que passa, conseguimos observar que o mercado vem retomando os volumes e se readequando ao que se convencionou chamar de novo normal. Tanto que, apesar de ter o mesmo número de dias úteis de agosto (21), o volume de setembro foi mais elevado”, diz Alarico Assumpção Júnior, presidente da Fenabrave, ao comentar o balanço do mês passado. Desagregando o resultado por segmento, as vendas de carros de passeio e utilitários leves, como picapes e vans, tiveram no mês passado alta de 14,6% em relação a agosto e queda de 10,9% no comparativo anual.

No total, 198,8 mil carros foram licenciados em setembro, quando a Fiat liderou o mercado, com 19,7% das vendas totais, seguida por Volkswagen (17,1%), General Motors (16%) e Hyundai (8,4%). No acumulado do ano, as vendas de carros registram queda de 32,9%.Já as vendas de caminhões caíram 8,3% frente a agosto e 20,3% na comparação com setembro de 2019, somando 7,4 mil unidades. O resultado leva as vendas de caminhões acumuladas desde janeiro para 62,6 mil, com queda de 16,2%.Por fim, 1,5 mil ônibus foram emplacados no mês passado, o que representa uma queda de 13,6% em relação a agosto. Na comparação com setembro de 2019, as vendas de coletivos recuaram 33,9%. Desde janeiro, 13,1 mil ônibus foram vendidos no Brasil, 34% a menos do que nos nove primeiros meses de 2019.

Motos

As vendas de motos novas mostraram no mês passado crescimento de 3,8% frente a agosto, segundo levantamento apresentado pela Fenabrave. Em relação a setembro de 2019, houve alta de 13,55% nas vendas de motos, que totalizaram 99,6 mil unidades no mês passado. O segmento tem sido impulsionado pelo boom dos serviços de delivery na pandemia.”O segmento de motocicletas está realmente aquecido, tanto pela procura de um transporte individual, como pela consolidação como veículo de trabalho.

Por outro lado, a produção segue prejudicada pela falta de componentes, fazendo com que o prazo médio para entrega do veículo seja de, aproximadamente, 40 dias”, afirma Alarico Assumpção Júnior, acrescentando que os bancos estão aprovando 4,2 a cada dez pedidos de financiamento de moto. Em setembro, a Honda, líder hegemônica deste mercado, respondeu por 78,3% das vendas totais. Na vice-liderança, a Yamaha teve 14,6%.O resultado positivo não reverte, porém, o declínio do mercado de motos no ano. De janeiro a setembro, 631,1 mil motocicletas foram vendidas no Brasil, 20,8% a menos do que nos nove primeiros meses do ano passado.

Época Negócios

Opinião dos leitores

  1. Interessante, essa turma da esquerda tem memória curta ou são cara de pau mesmo. Quem não se lembra no governo do PT o incentivo para compra de carros populares, podendo o número de parcelas do financiamento atingir 82 vezes mensais? Quem não se lembra Lula mandando “carta” aos aposentados junto com com o BMG, incentivando a utilização de empréstimo consignado? Mas é a torcida do quanto pior, melhor. Pouco importa os empregos que são mantido e até gerados num época tão difícil para a classe trabalhadora. Safados.

    1. Meu Deus, ninguém tá falando de esquerda e direita, aí vem o Mobral-mor vir vomitar Lulices. PT tá no fundo do poço, vamos falar do que importa.

  2. Existe um culto ao carro no Brasil. É fato, pelos valores em comparação com os rendimentos de quem compra. O dinheiro é gasto da forma como quiser, mas é válido analisar esse empenho demasiado da renda por um 1.0 pelado e caríssimo.

    1. Não exister mais carros zero no Brasil pelado.
      Lembre se que o governo mudou em 2018.
      Agora só lhe resta CHUPAR.
      kkkkkkk

    2. Você é retardado, olhe os valores dos carros zero km, que são exportados e vendidos a um valor menor. Tua pequenez é tamanha que ainda mete política.

  3. Falta de educação financeira. Sem contar que dão o próprio carro como garantia (alienação fiduciária), perde o carro quando atrasa três prestações e também tudo o que pagou.

  4. Brasileiro é fogo! Ficam se endividando por pura vaidade, pagando o triplo do valor que valem esses carros. Por isso que esse país é o paraíso dos endividados. Prefiro deixar meu dinheiro em aplicações financeiras e viver sem pensar em contas; não quero ser roubado novamente por essa indústria automobilística. ACORDA BRASIL.

    1. Cada qual gasta o dinheiro como quiser!

      Se preocupe menos com o dinheiro dos outros e foque em multiplicar o seu.

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Polícia

(FOTOS): Polícia Civil apreende, em Parnamirim, mais de 500 medicamentos, segundo denúncias, como anabolizantes e estimulantes sexuais, em venda irregular

Fotos: Divulgação/Polícia Civil

Policiais civis da 1ª Delegacia de Polícia (DP) de Parnamirim apreenderam, nesta quinta-feira (01), mais de 500 medicamentos e cadernos de contabilidade, em uma residência no bairro de Santa Tereza, localizado no município de Parnamirim. As diligências foram iniciadas após o recebimento de denúncias anônimas, informando que pessoas estavam trabalhando com venda irregular de diversos medicamentos, como anabolizantes e estimulantes sexuais.

De acordo com as investigações, jovens do interior do Estado de Pernambuco estavam sendo recrutados para trabalhar com a venda irregular dos medicamentos. Foi constatado também que, ao chegarem no local de trabalho, eles eram submetidos a condições análogas a trabalho escravo.

No decorrer da ação, quatro supostas vítimas foram encontradas no imóvel, sendo uma delas menor de idade. Na ocasião, os policiais da 1ª de Parnamirim apuraram que os trabalhadores não tinham carteira assinada. Além disso, eles tinham que pagar altíssimas comissões pela estadia, inclusive pela alimentação.

A responsável pelo imóvel não foi encontrada durante diligências. Ela será investigada pela suspeita da prática dos crimes de vender produto destinado a fins terapêuticos e medicinais sem o registro e de redução de pessoa à condição análoga a de escravo.

A Polícia Civil solicita que a população continue enviando informações de forma anônima, que possam auxiliar nas buscas do dono do imóvel através do Disque Denúncia 181.

Fonte: Secretaria de Comunicação Social da Polícia Civil/RN – SECOMS

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Finanças

“Já vivi com R$ 8 na conta”, diz empresária que vendeu startup ao Bradesco

Foto: Divulgação

Stephanie Fleury, 36, já estava cansada de levar calote de amigos na hora de dividir a conta quando, em 2015, durante uma viagem a Nova York, descobriu o Venmo, um aplicativo usado para a transferência de dinheiro entre amigos pelo celular. De volta ao Brasil, ela registrou o domínio para criar a DinDin e começou a planejar sua futura empresa. “Eu me apaixonei pela ideia, porque, dos eventos que eu organizava com amigos, eu sempre levava calote ou saía no prejuízo”, conta.

Nesta semana, Stephanie anunciou a venda da DinDin, uma carteira digital e conta de pagamentos criada há quatro anos, para o Bradesco, um dos principais bancos do país. A operação é a primeira feita com startup fundada por uma mulher, segundo o banco.

Formada em administração de empresas pela PUC-Rio e com passagens por empresas do Brasil, da Jamaica e dos Estados Unidos, Stephanie tinha um problema para colocar a ideia em prática: faltava experiência com finanças e tecnologia. Foi então estudar o mercado e, um ano mais tarde, lançou a DinDin oficialmente em 2016.

“Muita gente me disse que eu estava louca, que ia concorrer com bancos, empresas grandes, mas juntei todas minhas economias e resolvi insistir”, diz.

A ideia era lançar um aplicativo que funcionasse como rede social e permitisse a transferência de valores com pessoas cadastradas na sua agenda telefônica. Mas os planos mudaram nos primeiros meses da empresa. Isso porque ela percebeu que o mercado aqui era bem diferente do americano, onde havia se inspirado.

Além de outro sistema de tarifas, o mercado mais atrativo no Brasil não era de millennials, como são conhecidos os jovens nascidos nos anos 2000, mas o dos milhões de pessoas que não tem conta bancária. A saída foi partir para a criação de uma conta digital, oferecendo uma série de serviços, além de um cartão pré-pago.

“Eu acho que nós chamamos a atenção de empresas como o Bradesco, porque a gente significa para eles uma economia de tempo, [que permite] saltar a curva de aprendizagem. Já passamos por vários problemas e temos certa expertise”, diz.

Enfrentando barreiras

Stephanie Fleury é a primeira mulher a vender uma fintech, como são chamadas as startups de bancos digitais, para o Bradesco. Para ela, o feito é sinônimo de orgulho, já que gênero era um dos obstáculos na hora de conseguir investimentos e mostrar que o negócio tinha futuro.

“O mercado de fintech, tal qual o financeiro, é muito masculino. O dinheiro vai mais para empresas lideradas por homens do que para as dirigidas por mulheres”, diz. “Eu já notei que, em algumas situações, gerava desconfiança o fato de eu ser mulher e parecem jovem. Então já cheguei a convidar amigos para participarem comigo de reuniões, porque percebi que seria melhor para o negócio.”

Em quatro anos de empresa, o maior obstáculo mesmo foi o dinheiro, ou a falta dele, o que faz com que muitas startups fechem nos primeiros dois anos de vida, a chamada “curva da morte”. “Você pode ter clientes, pode estar no caminho certo, mas o maior problema é ter caixa, porque às vezes ele seca e você tem que se virar. Eu já fiquei com R$ 8 na conta”, lembra.

Nessa época, o alívio foi a mãe, que ganhou um carro em um sorteio e resolveu dividir o valor com Stephanie e o irmão. Só na fase inicial, a empresária já tinha investido pelo menos R$ 50 mil no negócio.

Em 2018, a solução enfim parecia ter chegado. Naquele ano, a startup captou investimento de 46 pessoas através de outra fintech brasileira, a EqSeed. Foi uma captação recorde para a plataforma: R$ 600 mil em apenas 12 dias. O negócio prometia decolar, mas aí apareceu um contratempo.

“O investimento estava na conta e no dia seguinte eu ia aplicar. Acordei e o Banco Central tinha pedido liquidação do Neon, onde estava o meu dinheiro. Eu me desesperei. Pensei ‘agora que eu consegui, ele vai ficar preso?'”, lembra. Apesar do susto, a operação não afetou o montante da DinDin.

A partir daí, as coisas realmente mudaram para a startup. Stephanie ganhou prêmios, foi indicada para representar o Brasil em uma competição internacional da empresa de cartões Visa para mulheres empreendedoras, até que no fim do ano passado foi procurada por representantes do Bradesco. “Quando você chama a atenção de um dos maiores bancos do país, pensa que realmente está no caminho certo”, diz.

“Se eu soubesse que era tão difícil eu acho que não teria feito, mas ainda bem que eu não sabia”, brinca a empreendedora. “Então o meu conselho é: tem que acreditar, porque a gente pensa em desistir todo santo dia”, diz. “Também é muito importante fazer networking, além de estudar, estar preparada.”

Na última terça-feira, as empresas fizeram o anúncio oficial da venda. A partir de agora, a carteira de clientes da DinDin (cujo número não é divulgado pela empresa) deve ser migrado gradualmente para o Bitz, do Bradesco. “É um processo de desapego, porque você começa a ver o filho trocando de nome. Então desapeguei em prol do propósito de bancarizar mais pessoas e de forma mais rápida”.

Por enquanto, ela seguirá como CEO da DinDin e diretora comercial do Bitz. A formalização da aquisição depende da aprovação do Banco Central e outras entidades reguladoras. O valor da transação não foi revelado.

Universa – UOL

 

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Esporte

ABC oficializa venda de Jordan, atacante de 17 anos destaque das categorias de base, ao Ceará

Foto: Rennê Carvalho/ABC F.C.

A diretoria abecedista finalizou na manhã dessa terça-feira (22), a negociação do atacante Jordan, destaque das categorias de base do alvinegro e que estava integrado ao elenco profissional desde o início da pré-temporada, com o Ceará/CE.

O jovem atacante vinha despertando interesse de alguns clubes do futebol brasileiro e depois de muitas conversas, o negócio foi fechado com o Alvinegro cearense. O ABC acertou a venda 60% dos direitos econômicos do atleta e permaneceu com um percentual para uma venda futura. O valor negociado não foi divulgado.

Jordan já viajou para a cidade de Fortaleza/CE, se apresentou ao novo clube, fez os exames médicos e assinou contrato.

Com ABC

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Saúde

Rússia aprova primeiro medicamento para Covid-19 para venda em farmácias

Foto: LOUAI BESHARA / AFP

A Rússia aprovou o tratamento Coronavir, da farmacêutica russa R-Pharm, para pacientes ambulatoriais com infecções leves a moderadas por Covid-19 e o medicamento antiviral pode começar a ser vendido em farmácias no país já na próxima semana, segundo informações da própria empresa nesta sexta-feira. Será necessário, apenas, uma receita médica.

A aprovação do Coronavir como medicamento prescrito segue o sinal verde para outro medicamento russo para Covid-19, o Avifavir, em maio, mas que ainda não está à venda em farmácias. Ambos são baseados na substância favipiravir, que foi desenvolvida no Japão e é amplamente utilizado como base para tratamentos virais.

O anúncio da R-Pharm é outro sinal de que a Rússia está se esforçando para assumir a liderança global na corrida contra o vírus. Ela já está exportando seus testes para detecção do Sars-CoV-2 e fechou parcerias internacionais para o fornecimento de sua vacina Sputnik-V.

A R-Pharm disse que recebeu aprovação para o Coronavir após os ensaios clínicos de Fase 3 envolvendo 168 pacientes com Covid-19. O grupo de teste é considerado pequeno pela comunidade científica. O regulador europeu de saúde na sexta-feira liberou o uso do esteróide dexametasona no tratamento de pacientes com a doença após um estudo realizado por pesquisadores do Reino Unido em milhares de pacientes.

O medicamento foi aprovado pela primeira vez para uso em hospitais em julho. A R-Pharm iniciou negociações com farmácias sobre pedidos, disse o porta-voz da empresa, com o fornecimento de Coronavir previsto para começar na próxima semana.

O Globo

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Economia

Vendas de veículos sobem 7% em agosto ante julho, aponta Fenabrave

FOTO: MAURO SCHAEFER/ARQUIVO/JC

As vendas de veículos, considerando todos os segmentos somados (automóveis, comerciais leves, caminhões, ônibus, motocicletas, implementos rodoviários e outros) caíram 13,7% em agosto na comparação com o mesmo mês do ano passado, com 299.627 unidades emplacadas.

Na comparação com julho, contudo, houve aumento de 7,4%, segundo dados da Fenabrave (Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores).

No acumulado de janeiro a agosto, foram 1,8 milhão de veículos emplacados, o que representa uma queda de 31% sobre o mesmo período de 2019.

O segmento de automóveis e comerciais leves teve queda de 24,8% nas vendas em agosto sobre o mesmo mês de 2019, com 173.544 unidades emplacadas. Na comparação com julho, houve aumento de 6,4%.

No acumulado do ano, sobre o mesmo período de 2019, as vendas de automóveis e veículos comerciais leves registraram tombo de 35,8%, com 1,1 milhão de unidades emplacadas.

Valor Investe

Opinião dos leitores

  1. Mito é Foda, Comprei o meu zero e ainda fiquei com o semi novo. Hô Véio Bom da gota serena

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Diversos

Bares e restaurantes no RN poderão vender bebidas alcoólicas a partir de 05 de agosto, informa portaria no Diário Oficial

Leia integra de extraordinária do Diário Oficial do Estado AQUI.

O Diário Oficial do Estado dessa segunda-feira(27) destaca a liberação da venda de bebidas alcoólicas em bares e restaurantes, a partir de 05 de agosto, seguindo o cronograma da retomada gradual da atividade econômica.

I – serviços de alimentação com área acima de 300 m² (trezentos e um metros quadrados), dos seguintes ramos:

a) restaurantes;

b) lanchonetes;

c) food parks;

II – bares e barracas de praia.

Dos protocolos específicos

Art. 2º Além do protocolo geral estabelecido pela Portaria nº 09/2020 – GAC/SESAP/SEDEC, de 13 de julho de 2020, os estabelecimentos e serviços autorizados a funcionar na Fração 1 da Fase 3 deverão cumprir os seguintes protocolos específicos expostos na Portaria Conjunta nº 11/2020 – GAC/SESAP/SEDEC, de 13 de julho de 2020, sob pena de interdição, aplicação de multa e demais cominações legais:

§1º Nesta fração é permitida a venda de bebidas alcoólicas pelos bares e restaurantes, sendo aplicável todos os demais protocolos específicos previstos na Portaria Conjunta nº 11/2020 – GAC/SESAP/SEDEC, de 13 de julho de 2020.

Opinião dos leitores

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