Economia

Vendas no varejo recuaram 3,1% em agosto

Foto: © REUTERS / Paulo Whitaker

O volume de vendas do comércio varejista no país recuou 3,1% em agosto, na comparação com o mês anterior, que registrou 2,7%. Mais da metade das atividades caíram no período. No ano, entretanto, o varejo acumula alta de 5,1% e nos últimos 12 meses, crescimento de 5%.

Os dados são da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), divulgada hoje (6) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Segundo o levantamento, seis das oito atividades pesquisadas tiveram taxas negativas em agosto, com destaque para outros artigos de uso pessoal e doméstico (16%), que tiveram a principal influência negativa sobre o indicador do comércio varejista. Essa atividade é composta, por exemplo, pelas grandes lojas de departamento.

De acordo com o gerente da PMC, Cristiano Santos, esse setor sofreu bastante no início da pandemia da covid-19, mas se reinventou com a reformulação das suas estratégias de vendas pela internet.

“Isso culminou com crescimentos expressivos, principalmente em julho (19,1%) com o lançamento das plataformas de marketplace. Com muitos descontos, o consumidor antecipou o consumo em julho, fazendo com que o mês de agosto registrasse uma queda grande de 16%. Esse recuo, contudo, não é suficiente para retirar os ganhos dos quatro meses anteriores”, disse, em nota, o pesquisador,

Também recuaram no período os setores de equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (4,7%), combustíveis e lubrificantes (2,4%), móveis e eletrodomésticos (1,3%), livros, jornais, revistas e papelaria (1%) e hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (0,9%).

“Hiper e supermercados, assim como combustíveis e lubrificantes, vêm sendo impactados pela escalada da inflação nos últimos meses, o que diminui o ímpeto de consumo das famílias e empresas. A receita nominal de hiper e supermercados ficou perto de zero (0,3%) e a de combustíveis recuou 0,7%. Houve efetivamente um gasto menor das famílias na passagem de julho para agosto”, acrescentou Santos.

As duas atividades que tiveram variação positiva no volume de vendas em agosto foram tecidos, vestuário e calçados (1,1%) e artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (0,2%).

Segundo o IBGE, no comércio varejista ampliado, que inclui, além do varejo, veículos e materiais de construção, o volume de vendas caiu 2,5% em agosto na comparação com julho. A atividade de veículos, motos, partes e peças teve variação positiva de 0,7%, enquanto material de construção variou negativamente 1,3%.

Comparação interanual

Conforme o levantamento, em um ano, na comparação com agosto de 2020, o comércio varejista teve queda 4,1%, depois de cinco taxas positivas consecutivas. Esse resultado veio dos recuos nos segmentos de móveis e eletrodomésticos (19,8%), equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (9,1%), hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (4,6%) e outros artigos de uso pessoal e doméstico (1,7%).

Por outro lado, outras quatro atividades tiveram aumento no indicador interanual: artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (6,5%), livros, jornais, revistas e papelaria (1,3%), tecidos, vestuário e calçados (1%) e combustíveis e lubrificantes (0,4%).

O comércio varejista ampliado ficou estável frente a agosto do ano passado, registrando alta de 16,8% na atividade de veículos e motos, partes e peças e queda de 7,1% no setor de material de construção.

Agência Brasil

Opinião dos leitores

  1. Dólar nas alturas para ajudar a alavancar os investimentos do posto ipiranga. Resultado é inflação acabando com a renda do povo e como consequência, menos consumo. Fora Bozo.

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Economia

Vendas no comércio brasileiro sobem e batem recorde da série histórica

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Com avanço de 1,2% em julho, o volume de vendas do comércio varejista brasileiro bateu recorde da série histórica iniciada em 2000. Essa foi a quarta alta mensal consecutiva, segundo dados da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), divulgada nesta sexta-feira (10) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

No ano, o setor acumula crescimento de 6,6% e, nos últimos doze meses, de 5,9%.

Apesar do movimento positivo, o Instituto ressalta que algumas atividades do setor ainda não conseguiram recuperar as perdas que tiveram no último ano, como é o caso de equipamentos e material para escritório, que ainda está 26,7% abaixo do patamar pré-pandemia, ou combustíveis e lubrificantes, que está 23,5% abaixo, diz o gerente da PMC, Cristiano Santos, em nota.

Cinco de oito atividades pesquisadas tiveram taxas positivas no mês. O destaque foi para o grupo de “outros artigos de uso pessoal e doméstico”, que cresceu 19,1% no período. O IBGE remete esse movimento de recuperação a promoções feitas pelos recentemente pelos lojistas, que aproveitam o momento de reabertura das atividades não essenciais.

A pesquisa destaca ainda avanço dos grupos Tecidos, vestuário e calçados (2,8%), equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (0,6%).

Já hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (0,2%) e artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (0,1%) ficaram estáveis.

Do lado das quedas, o destaque foi de livros, jornais, revistas e papelaria (-5,2%), móveis e eletrodomésticos (-1,4%) e combustíveis e lubrificantes (-0,3%).

Comércio varejista ampliado

O volume de vendas do comércio varejista ampliado, por sua vez, cresceu 1,1% em julho ante junho. O setor abrange, além do varejo, veículos e materiais de construção.

A alta foi puxada, segundo o IBGE, pelo setor de veículos, motos, partes e peças (0,2%). O grupo material de construção teve queda de 2,3% nas vendas do mês.

Por região

Das 27 unidades da federação, 19 tiveram avanço nas vendas do comércio em julho. Com alta de 17,5%, o setor de Rondônia foi o destaque, seguido por Santa Catarina (12,5%) e Paraná (11,1%).

Do lado das quedas, ficam Minas Gerais (-2,1%), Rio Grande do Norte (-1,5%) e Amazonas (-1,5%).

Já no comércio varejista ampliado, a variação positiva em julho foi seguida por 15 unidades da federação, diz o IBGE, com destaque para Santa Catarina (6,7%), Paraná (6,2%) e Mato Grosso do Sul (5,3%).

Nesse setor, as quedas ficam para Maranhão (-2,6%), Rio Grande do Norte (-2,2%) e Sergipe (-2,2%).

CNN Brasil

Opinião dos leitores

  1. Graças ao Presidente Bolsonaro e sua equipe Ministerial, que o Brasil não quebrou como a esquerda desejava.
    Paulo Guedes, foi eleito o melhor Ministro da Economia do mundo.

  2. Vixe, a Esquerda e os esquerdopatas ficam triste com um cenário positivo. E depois da carta do NOSSO Presidente, esvaziaram as narrativas.

    1. Demanda reprimida…
      A única coisa que seu presidente BOI fez foi aumentar os preços…
      #BolsoCaro

    2. A esquerda batendo cabeça. Levaram um direto no queijo, estilo Mike Tyson.
      A carta do Presidente, que inicialmente pareceu fraquesa, depois se deram conta que era a mais pura expressão de um estadista, preocupado com a nação, levou os estridentes gritos dos corruptos e seus apoiadores ao mais absoluto silêncio.
      Quando todos pensaram que viria o tiro, a mão foi estendida.
      Caiu por terra as narrativas irresponsáveis colocadas contra o Presidente, principalmente a de golpista.
      As manifestações do povo contra o autoritarismo com apoio ao Presidente, mostrou ao mundo a realidade do Brasil. Mais uma vez a verdade foi o veneno para aqueles que praticam ações e acusam os outros de fazer.

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Economia

Volume de vendas registra alta superior a 30% em julho no RN; setor de bares, restaurantes e similares apresenta crescimento de 160,3%

As vendas diárias das empresas no Rio Grande do Norte tiveram, em julho, o melhor resultado dos últimos 12 meses, atingindo um volume diário de R$ 351,9 milhões. Esse valor é 30,4% maior que o registrado em julho do ano passado, quando o faturamento médio diário das empresas potiguares foi de R$ 269,7 milhões. Os dados são da Secretaria Estadual de Tributação (SET-RN) e constam no Boletim de Atividades Econômicas do RN, divulgado nesta quinta-feira (12).

A maior alta foi registrada no setor de bares, restaurantes e similares,  um dos mais afetados pela pandemia, que apresentou um crescimento de 160,3% no volume de vendas por dia em relação ao mesmo mês de 2020. O segmento saiu de um faturamento médio diário de R$ 1,94 milhão em julho de 2020, para R$ 5,05 milhões em julho de 2021. Isso representa um crescimento de 160,3%.

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Economia

Vendas no comércio crescem 10,1% no primeiro semestre no país, diz Serasa

Foto: © 01.12.2011/Arquivo/Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

As vendas no comércio físico brasileiro cresceram 10,1% no primeiro semestre deste ano em relação ao mesmo período do ano passado, apontou o Indicador de Atividade do Comércio. Esse foi o maior crescimento semestral desde 2010, disse a Serasa Experian.

No entanto, segundo Luiz Rabi, economista da Serasa Experian, essa alta observada é uma recuperação apenas parcial, “pois não compensa a queda expressiva relacionada a pandemia em 2020”.

A alta foi puxada pelo setor de móveis, eletrodomésticos, eletroeletrônicos e informática, que cresceram 13,6% no período. Já a retração ocorreu principalmente nos setores de tecidos, vestuário, calçados e acessórios, com queda de 6,5% no período.

Junho

No mês de junho, o Indicador de Atividade do Comércio da Serasa Experian teve alta de 1,1% frente ao mês anterior. O segmento de tecidos, vestuários, calçados e acessórios teve um crescimento expressivo de 30,9%, o que impulsionou o cenário positivo do índice.

“Com o alto nível de desemprego e a diminuição do auxílio emergencial, as pessoas ainda estão seguindo o modelo de consumo por necessidade, o que afeta as vendas do varejo. A alta expressiva do setor de tecidos, vestuários, calçados e acessórios pode estar ligada ao período de frio iniciado em junho, que reforçou a demanda por esses itens”, disse Rabi.

Agência Brasil

 

Opinião dos leitores

  1. Contra tudo e contra todos.
    O Brasil do véi Bolsonaro é forte!!
    Não tem petista safados, não tem João doriana, não tem desgovernadora, não tem FIQUE EM CASA que empate desse Brasilzão crescer.
    Chupa bando de abutres.
    Brasil e o Presidente Jair Bolsonaro acima de tudo, Deus acima de todos.
    Fui!!!

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Economia

Vendas crescem em maio, mas acendem sinal de alerta sobre retomada do comércio no estado, diz Fecomercio RN

Dados da Pesquisa Mensal do Comércio divulgados nesta quarta, 7, pelo IBGE, mostraram um crescimento de vendas no Rio Grande do Norte de 1,8% no Comércio Varejista Ampliado (que inclui Materiais de Construção e Automóveis) no mês de maio, em comparação com abril. O desempenho ficou abaixo da média nacional, que registrou crescimento de 3,8%, e deixou o RN na 6ª colocação no ranking dos nove estados nordestinos.

Para o presidente do Sistema Fecomércio RN, Marcelo Queiroz, os números acendem um sinal de alerta. “O primeiro ponto é o fato de termos registrado um crescimento de apenas 1,8% sobre abril, mesmo considerando que temos em maio o Dia das Mães, uma das três datas mais fortes do ano para o comércio. Além disso, nossa posição quando comparamos com os demais estados da região demostra que precisamos de ações que incentivem, de fato, a aceleração do processo de retomada das atividades econômicas”, afirmou.

Na segmentação das vendas, os setores de vestuário e calçados e de lojas de departamentos, outros artigos de uso pessoal e doméstico foram os únicos com desempenho animador em maio, com respectivamente 16,8% e 6,7%.

Considerando o resultado acumulado do ano, o Rio Grande do Norte ocupa a última colocação no Nordeste, com um crescimento de 9,5%, também abaixo da média nacional (12,4%).

“Precisamos ficar atentos a estes indicadores. Quando verificamos o detalhamento do crescimento anual, percebemos que está sustentado nos segmentos de Materiais de Construção e Automóveis. Se formos considerar somente o Comércio Varejista (que exclui estes dois segmentos), a ampliação foi de apenas 4,5%, mesmo considerando a flexibilização dos horários de atendimento de grande parte do comércio”, explicou o presidente da Fecomércio.

Segundo ele, depois de 18 meses de Pandemia, a população sente os impactos da retração econômica. “Há uma alta nos preços em todo o mundo, na esteira da retomada do crescimento global. Além disso, o aumento dos preços das commodities vem influenciando diretamente no custo dos alimentos. Sabemos que, na hora do aperto financeiro, o consumo de bens e serviços fica em segundo plano”, finalizou.

Comércio Varejista Ampliado (jan-mai 2021)

Brasil: 12,4%

Ranking Nordeste

Pernambuco: 28,1%

Piauí: 27,4%

Maranhão: 21,1%

Ceará: 19,2%

Sergipe: 17,6%

Bahia: 15,5%

Alagoas: 13,4%

Paraíba: 12,7%

Rio Grande do Norte: 9,5%

 

Comércio Varejista Ampliado (maio 2021/abril 21)

Brasil: 26,2%

Ranking Nordeste

Piauí: 62,4%

Ceará: 55,5%

Pernambuco: 53%

Bahia: 44%

Maranhão: 39,3%

Alagoas: 32%

Paraíba: 23,1%

Sergipe: 21,9%

Rio Grande do Norte: 20,01%

Fonte: IBGE

Opinião dos leitores

  1. Infelizmente, com esse governo caótico de Fátima do PT, não poderia ser diferente. O RN, que já não estava bem antes dessa pandemia, segue segue “descendo a ladeira”.

  2. Fiquem em casa!!!
    Pqp…
    O RN segura a lanterna pra todos.
    Isso é uma vergonha.
    Governo ruim.
    Fora Fátima incompetente.

  3. Natal possui um custo de vida muito alto, na atual situação com preços subindo, principalmente combustíveis, não sobra dinheiro p nada, comprar só o essencial.

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Geral

Sucesso de vendas, empreendimento de frente para o mar de Cotovelo abre reservas da sua última torre

Fotos: Divulgação

Após bater recorde de vendas nas torres A e B, Ecomax anuncia ao mercado abertura da última oportunidade neste projeto que é uma verdadeira obra prima urbanística, repleto de belos jardins

Localizado na praia de Cotovelo com apartamentos de frente para o mar, o empreendimento Jardins do Porto Residence antecipou todas as metas de vendas das torres A e B e acaba de anunciar a abertura das reservas da sua última torre, a C. Além dos atrativos do empreendimento, sua maior vantagem é o modelo de investimento (pagamento) na modalidade regime de condomínio fechado (preço abaixo de mercado). Isso foi recebido muito bem pelo mercado como oportunidade para investir. A primeira torre foi vendida praticamente no lançamento. O sucesso foi tanto que Assembleia Geral Ordinária de Instalação do Condomínio para as duas primeiras torres, prevista para o final do ano, foi antecipada e os proprietários já estão sendo contatados para a formalização dos grupos agora.

A Ecomax abriu as reservas para a terceira torre e também já está recebendo clientes no local da obra ou no próprio escritório em Natal, por agendamentos. O Jardins do Porto Residence será erguido no alto de uma colina e ficará dentro do condomínio Porto Cotovelo, outro sucesso de vendas do Grupo Ecomax, com incríveis espaços verdes de jardins. As obras do Porto Cotovelo já foram iniciadas e podem ser visitadas pelos clientes interessados. Mais informações pelo telefone/whatts 84 99470 0004 ou cadastre-se no link https://podio.com/webforms/25510203/1895059 que nossos consultores entrarão em contato.

JARDINS – Na melhor localização do litoral Norte, próximo à praia de Pirangi, o Jardins goza da segurança e conforto do condomínio Porto Cotovelo. Os apartamentos terão áreas de lazer próprias e acesso aos espaços e natureza do Porto Cotovelo. Os formatos e tamanhos diversificados dos apartamentos fazem deste projeto imobiliário o mais esperado do litoral sul nos últimos anos.

A ECOMAX com 28 anos de experiência contabiliza em seu portfólio empreendimentos de alto padrão como Terraço Residence Pirangi, Bosque dos Poetas, Bosque das Palmeiras e Bosque do Coqueiral.

OUTROS DIFERENCIAIS

O apartamento será erguido no alto de uma colina, de frente para o mar, voltado para o nascente. O Jardins do Porto é composto por três prédios com arquitetura moderna e infraestrutura de segurança, esporte e lazer. São 4 apartamentos por andar, com 2, 3 ou 4 quartos, sendo 2 coberturas duplex por prédio.

O empreendimento conta com um sistema de segurança 24 horas reforçado e infraestrutura de lazer surpreendente com:

• Bosque com trilha ecológica

• Piscina infantil

• Piscina adulto com deck molhado e borda infinita com vista para o mar

• Fitness equipado

• Sauna

• Playground

• Salão multiuso

• Bar

• Churrasqueira em espaço esportivo

• Quadra poliesportiva

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Economia

Vendas no comércio sobem 1,8% em abril, maior alta para o mês desde 2000

Foto: Tânia Rego/Agência Brasil

As vendas no comércio varejista subiram 1,8% em abril na comparação com o mês anterior, informou o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nesta terça-feira (8). É a maior alta para o mês desde 2000, após queda de 1,1% em março.

Com isso, o varejo ficou 0,9% acima do patamar pré-pandemia. O setor acumula crescimento de 4,7% no ano e de 3,6% nos últimos 12 meses, diz o instituto. Os dados são da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC).

O resultado positivo atingiu sete das oito atividades analisadas pela pesquisa. A maior alta, de 24,8%, foi a de móveis e eletrodomésticos. Outras variações positivas vieram dos setores de tecidos, vestuário e calçados (13,8%) e equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (10,2%), por exemplo.

O setor de hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo foi o único a ter retração frente ao mês anterior, com queda de 1,7%.

“O consumo das famílias se modificou em termos de estrutura no começo da pandemia. O que tem acontecido é que, em alguns setores, o consumo tem se concentrado em momentos específicos do ano. Antigamente, esses momentos eram muito marcados, como a Black Friday e o Natal, agora o cenário mudou”, diz o gerente da pesquisa, Cristiano Santos.

Para Santos, essas semanas de promoções vêm perdendo força.

“São fenômenos que acabam acontecendo porque as compras estão mais digitais e permitem que determinados setores possam ter promoções fora desses momentos e provocar uma determinada onda de vendas em períodos distintos de tempos”. (Cristiano Santos, gerente da pesquisa).

O pesquisador diz ainda que houve inversões entre as atividades no mês de abril. “Algumas atividades que estavam indo bem começaram a cair e outras que estavam caindo começaram a crescer. Abril foi um momento em que as grandes lojas de móveis e eletrodomésticos acabaram focando na receita de consumo das famílias”, diz.

No comércio varejista ampliado, que inclui as atividades veículos, motos, partes e peças e de material de construção, o aumento no volume de vendas foi de 3,8%.

Varejo cresce 23,8% na comparação com o ano passado

O volume de vendas no varejo cresceu 23,8% na comparação com abril do ano passado, informou o IBGE. O comércio varejista ampliado registrou 41% de aumento, maior da série no indicador que confronta o resultado do mês com igual mês do ano anterior. O aumento recorde é explicado pela base de comparação baixa.

“Em abril de 2020, foi o maior tombo do índice na série histórica da PMC. Então quando olhamos para essas grandes variações, precisamos lembrar que muitas dessas lojas declararam uma perda muito grande de receita. Por exemplo, se uma loja tinha um faturamento de R$ 100 mil e em abril ela só vendeu 10%, depois, se ela crescer 100%, ela passa de R$ 10 mil para R$ 20 mil. Ou seja, o patamar ainda está muito baixo em relação ao cenário que se tinha antes da pandemia”, disse o pesquisador.

Comércio varejista cresce em 21 unidades da federação

Em março frente ao mês anterior, o comércio varejista cresceu em 21 das 27 unidades da federação. Entre os destaques estão Distrito Federal (19,6%), Rio Grande do Sul (14,9%) e Amapá (10,8%).

Já Mato Grosso (-1,4%), Alagoas (-1,1%) e Sergipe (-0,8%) pressionaram o indicador negativamente.

CNN Brasil

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Diversos

Consumo de cerveja ‘migra’ para dentro de casa e volume de vendas no Brasil é o maior desde 2014

Foto: Cácio Xavier/Arquivo Pessoal

A pandemia tem feito o brasileiro beber mais cerveja. Com as restrições de funcionamento de bares e o medo de contágio da Covid-19, o consumo migrou para dentro de casa e o volume total de vendas no país atingiu um nível que não era visto há anos, de acordo com dados de empresas que monitoram o mercado.

Levantamento inédito da Euromonitor, antecipado para o G1, mostra que o volume de vendas de cerveja no Brasil em 2020 foi o maior dos últimos 6 anos, atingindo 13,3 bilhões de litros, perdendo só para 2014, ano em que o país sediou a Copa do Mundo.

Já dados da Kantar revelam que o consumo nas residências bateu um recorde histórico. O percentual de brasileiros com mais de 18 anos que bebeu cerveja dentro de casa saltou para 68,6% em 2020, ante 64,6% em 2019.

Foto: Economia G1

Vendas crescem no Brasil e caem no mundo

Segundo a Euromonitor, o volume de vendas de cerveja no país teve um crescimento anual de 5,3% em 2020, vindo de um avanço de 3,5% em 2019. O avanço ocorreu em um ano em que o PIB tombou 4,1% e que as famílias tiveram que consumir menos por conta da crise e da queda da renda.

Em termos de faturamento, o crescimento foi ainda maior – de 9,9% na comparação com 2019 – com as vendas de cerveja no varejo totalizando um mercado de R$ 184,5 bilhões, impulsionado pela maior penetração das chamadas cervejas premium, mais caras.

O maior consumo de cerveja pelos brasileiros em meio à pandemia elimina quase por completo uma trajetória de queda que vinha sendo observada desde a recessão dos anos 2015-2016, e vai na contramão de tendência global de menor consumo de bebidas alcóolicas e de busca por hábitos mais saudáveis.

Quando colocado em perspectiva global, o Brasil foi o único entre os 5 maiores mercados de cerveja a ter crescimento positivo tanto em valor quanto em volume em 2020, acima também da média do desempenho mundial do setor, que apresentou queda de 12,5% em valor e recuo de 6,8% em volume, de acordo com os dados da Euromonitor.

A cerveja foi, de longe, a bebida alcóolica com maior volume de vendas no Brasil no ano passado, seguida por cachaça (398,8 milhões de litros) e vinho (380 milhões de litros).

O Brasil é o terceiro maior mercado consumidor de cervejas, atrás somente da China e Estados Unidos. Nos Estados Unidos, porém, houve queda de 3,4% nas vendas em 2020 em termos de volume. Já na China o volume foi 7% menor na comparação com o ano anterior, de acordo com a consultoria.

O que explica o crescimento

O crescimento em 2020 foi impulsionado principalmente pela migração do consumo para dentro de casa. Segundo a Euromonitor, a volume de vendas nos bares de restaurantes caiu 2,2%, mas foi mais do que compensando pelo salto 17,6% nas vendas do chamado “off-trade”, que inclui supermercados e comércio eletrônico.

O analista da Euromonitor Rodrigo Mattos explica que houve um crescimento das vendas das bebidas alcóolicas de uma maneira geral no país, em meio a um comportamento de busca por relaxamento e algum tipo de prazer, como também de maior indulgência do consumidor. Ou seja, de abstenção da culpa.

“A gente bebeu para esquecer. Estávamos num momento de alta ansiedade, de não conseguir ter o lazer que a gente tinha, de uma demanda reprimida por uma experiência que a gente não conseguia ter mais, que é uma experiência fora do lar, e as pessoas tentaram fazer uma mímica dessa experiência dentro de casa”, afirma o analista, acrescentando que os números do mercado apontam um avanço ainda maior em outras categorias como gin (13,2 %) e vinho (15,2%).

“Às vezes não parece ser uma coisa muito óbvia associar bem-estar com bebida, mas o brasileiro acabou tendo essa solução”, acrescenta.

Considerando todas as bebidas alcóolicas, o volume total de vendas no país teve crescimento de 4,1% em 2020, segundo a Euromonitor, atingindo 14,4 bilhões de litros – também a maior marca desde 2014, quanto o total chegou a 15 bilhões.

Foto: Economia G1

Número maior de compradores

Por conta das medidas de distanciamento social e restrições no funcionamento de bares e restaurantes, a penetração de cerveja nos lares atingiu em 2020 um recorde histórico, segundo a Kantar, com avanço em todas as classes sociais.

Nas classes A e B, o percentual de brasileiros adultos que beberam cerveja em casa saltou de 74,7% em 2019 para 79,7% em 2020. Na classe C, subiu de 64,9% para 68,1%, enquanto que nas classes D e E passou de 53,1% para 57,5% em 1 ano.

“Cerveja já era uma categoria que vinha se consolidando no carrinho de compras dos brasileiros, mas em 2020 ganhou mais de 2,2 milhões de novos compradores”, afirma Luisa Uehara, coordenadora de marketing da Kantar.

Os dados da consultoria mostram que a pandemia também fez aumentar o tabagismo no país. A Kantar apontou um crescimento de 12,3% no consumo de cigarros em 2020, na comparação com o ano anterior, com alta de 0,9 ponto percentual no número de fumantes maiores de 18 anos.

Marcas mais consumidas

Brahma e Skol permaneceram na liderança das marcas com maior volume de vendas no país em 2020. Confira o top 5, de acordo com os números da Euromonitor:

Brahma: 21,9%
Skol: 21,5%
Antarctica: 10,5%
Itaipava: 8,4%
Nova Schin: 6,8%

Previsão para 2021 e incertezas

Apesar da maior pressão inflacionária no ano, os preços da cerveja têm mostrado alta abaixo do IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo). No acumulado no ano até abril, a alta foi de 1,41% nos mercados, chegando a 2,26% para o consumo fora do domicílio, enquanto que a inflação oficial do país ficou em 2,37%.

Os dados do primeiro trimestre surpreenderam. Mesmo sem Carnaval, o primeiro trimestre de 2021 já mostrou um resultado superior ao do primeiro ano da pandemia. Na Ambev, que responde por cerca de 60% do mercado de cervejas no país, o volume de vendas da bebida cresceu 16% no 1º trimestre na comparação anual, com a marca Becks crescendo três dígitos e a Corona com avanço de quase 50%.

Para o resultado de 2021, a previsão é que o consumo de cerveja continuará a crescer, mas em ritmo menor em razão das incertezas em relação ao controle da pandemia, avanço da vacinação contra o coronavírus e ritmo de recuperação da economia. A Euromonitor projeta por ora uma alta de 2,7%, para um total de 13,7 bilhões de litros – número ainda abaixo do recorde de 2014.

“Estamos vendo um cenário ainda um tanto macabro, de piora da pandemia, de desemprego. E o coronavaucher [auxílio emergencial] também não conseguiu dar um alento para o consumo, como ajudou em 2020 os consumidores de baixa renda. Então, 2021 ainda está com um cenário um pouco problemático”, diz Mattos.

Peso das vendas em bares e restaurantes

Em termos de consumo per capita, a média no Brasil subiu em 2020 para 62,6 litros, ante 59,9 litros por cada brasileiro em 2019, mas ainda ficou distante do patamar de 2015 (65 litros ao ano por adulto).

“Importante destacar que o consumo fora do lar tem uma grande importância para a categoria, tanto em faturamento quanto em volume, e foi bastante prejudicado por conta da pandemia”, observa Uehara.

Apesar da migração do consumo para dentro de casa, os dados da Euromonitor mostram que as vendas em bares e restaurantes ainda representaram no ano passado 57,5% do volume total no país. Em 2019, a participação do segmento foi de 62%.

Na visão do mercado, somente a partir de 2022 é que ficará mais claro se as vendas de cerveja seguirão em trajetória de alta, e qual será de fato o peso do consumo dentro e fora de casa.

“Vamos ter Copa do Mundo do Catar e deve ser um ano em que talvez a gente veja uma recuperação também dos bares e restaurantes, com um investimento para trazerem as pessoas para fora de casa, num contexto sem Covid para aproveitar essa demanda reprimida da experiência fora do lar”, avalia Mattos.

G1

 

Opinião dos leitores

  1. A governadora Fátima do PT deve estar com raiva desse aumento nas vendas. No decreto para a região oeste, ela PROIBIU a venda de bebida alcoólica até mesmo em supermercados e mercearias. Um absurdo digno de ditaduras comunistas. Um governante deve escolher o que podemos comprar? Claro que não, se vivemos numa democracia.

    1. Né isso! Tem mesmo que deixar aglomerar como faz o MINTO todo fim de semana! Tem que fazer brotar do chão insumos e profissionais da saúde para abrir infinitos leitos de UTI talkei! Esse discurso de meia tigela do MINTOmaníaco e seus acéfalos repetidores de mentiras não se sustenta. Tem que ser muito GADO pra acreditar numa palavra do presidente que NÃO cumpriu NADA do que prometeu! E não me venham chamar de petista, lulista, esquerdista pois isso é argumento para quem vive dentro da bolha idiotizada que idolatra político corrupto como Lulaladrão e Bolsonaro das rachadinhas!

    2. Mané, você é um em cima do muro que quando desce , desce pro lado esquerdo. Para com tua palhaçada! Passa o dia aqui falando suas asneiras, como se não tivesse tendência de ser um esquerdista.

    3. A governadora recebeu bilhões. Aplicou em que? Cadê os leitos? E os respiradores? E as ambulâncias superfaturadas? E os sacos de lixo caríssimos? E a contratação da empresa de pesquisa do Piaui? Sem mimimi.

    4. Soró e teu MINTO pende para onde? Pq de direita ele não tem nada! Muito menos conservador! Ele é no máximo de centro mas aquele centro bem centrão sabe como é né!? Aquele mesmo que ele dizia que nunca se aliaria e que o General Heleno associou a ladrões, lembra? Ou seu juizinho limitado já esqueceu? Ah, já sei: Roberto Jefferson e outros condenados do centrão como o PP já viraram “patriotas” depois que se aliaram ao MINTO né? Entendi! Mas o MINTO vai se filiar ao PP né?! Logo o PP só perde pro PT nos escândalos do mensalão e petrolão ! Pq será hein?!

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Economia

Enquanto vendas em março registraram aumento de 26% no RN, setor de bares, restaurantes e similares sofreu retração

O volume de vendas realizadas pelas empresas do Rio Grande do Norte no mês passado atingiu, em média, o patamar de R$ 304 milhões por dia. O valor é 26% maior que o registrado no terceiro mês do ano passado, quando as empresas potiguares conseguiram vender uma média de R$ 240 milhões por dia. O crescimento foi maior entre as organizações que atuam no segmento do comércio atacadista, cujo faturamento médio diário subiu de R$ 40,3 milhões por dia para R$ 59,9 milhões. Um acréscimo nominal de R$ 19,6 milhões negociados nos últimos 12 meses.

O segundo setor que mais teve o maior volume de vendas foi o comércio varejista. O ticket médio de vendas diárias do varejo passou de R$ 66,4 milhões para R$ 80 milhões entre março de 2020 e março deste ano. Apesar de o número de transações ter reduzido levemente, o valor das vendas subiu.

As empresas desse segmento foram as que tiveram oscilações menos drásticas no volume médio negociado ao longo dos últimos 12 meses, logo após o decreto do estado de calamidade pública em função da Covid-19. O volume médio diário de vendas do varejo potiguar fechou março deste ano com um total de faturamento bruto diário da ordem de R$ 80,3 milhões. No mesmo mês de 2020, o valor médio foi de R$ 66,4 milhões.

Os dados sobre a movimentação dos setores produtivos são da Secretaria Estadual de Tributação (SET-RN), que divulgou nesta segunda-feira (12) a 17ª edição do Boletim de Atividades Econômicas. O informativo mensal reúne os principais indicadores da economia do Rio Grande do Norte a partir da emissão de notas fiscais e do volume negociado pelas empresas potiguares. A publicação completa está no site www.set.rn.gov.br/.

A publicação mostra, no entanto, que o setor de bares, restaurantes e similares registrou uma retração nas vendas da ordem de 30% mensais a partir de março do ano passado. O volume de movimentado começou a subir após agosto do ano passado, quando houve o início da retomada da abertura das atividades não essenciais, chegando a dezembro com um pico de faturamento bruto médio de R$ 4,8 milhões, negociados por dia. No entanto, gradativamente, esses estabelecimentos começaram a ter baixas novamente e, no mês passado, registraram uma média diária de vendas de R$ 2,7 milhões.

De acordo com a publicação da SET-RN, o volume de operações comerciais, verificadas nos principais setores da economia do Rio Grande do Norte, atingiu uma média de vendas de R$ 304,15 milhões por dia, o que é 2,4% menor que o resultado visto em fevereiro. Foram mais de 909 mil operações de vendas por dia no terceiro mês do ano, marcado pelo início das medidas restritivas neste ano para conter a segunda onda da pandemia no estado. Os segmentos que mais influenciaram positivamente o resultado foram o atacado, a indústria e o varejo.

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Economia

Com juros baixos, crédito farto e quarentena, vendas de imóveis batem recordes em 2020

HORA DE COMPRAR - Bruna e Bruno conquistam o primeiro imóvel: oportunidade e circunstância – Lailson Santos/VEJA

Sob diversos aspectos, o ano de 2020 está sendo desafiador para a economia brasileira. Desemprego em alta, inflação crescente, consumo das famílias em queda. Como em tudo na vida, porém, há sempre o outro lado. Neste caso específico, são as vendas de imóveis que vão pelo caminho oposto. Em setembro, foram negociadas 13 438 unidades residenciais no país. É o maior número desde maio de 2014. No acumulado de nove meses do ano, as vendas estão 20% maiores do que no mesmo período do ano passado. E o número de empreendimentos sendo construídos também acelera. Depois da queda ocorrida em maio, em decorrência da pandemia, aproxima-se dos níveis de 2019.

O boom tem explicação: é um misto de circunstância e oportunidade. Em agosto, a administradora Bruna Contreiras e o marido, Bruno, compraram seu primeiro imóvel — um apartamento de 130 metros quadrados em São Paulo. Contrariando o clichê, o negócio não significou a realização de um sonho. O casal tinha dinheiro para investir e buscava uma aplicação rentável. Com escassas opções na renda fixa, veio a ideia de comprar a casa própria. “Inicialmente pensávamos apenas em não deixar o dinheiro parado”, diz Bruna. “Mas encontramos esse imóvel e resolvemos que não seria um investimento, e sim nossa moradia.” Na hora de fechar o negócio, a oportunidade amparou-se na circunstância: a taxa de juros nominal do Brasil está em 2% ao ano — sua mínima histórica —, o que tira a atratividade de investimentos ancorados nela, como fundos DI e títulos de renda fixa em geral. Na ponta da concessão de crédito, a mesma Selic forçou a redução dos juros do financiamento, fazendo com que as parcelas coubessem no orçamento de milhares de famílias. No caso de Bruna e o marido, as mensalidades ficaram abaixo da despesa de aluguel. Para efeito de comparação, em 2016 os juros nominais chegaram a 14,25% ao ano, o que levou o custo do financiamento a níveis estratosféricos.

A queda do custo do dinheiro incentiva as famílias a tomar novos empréstimos, e os bancos estão dispostos a concedê-los. Em outubro, os financiamentos imobiliários somaram quase 14 bilhões de reais. Os empréstimos cresceram 50% no ano. Somente a Caixa Econômica Federal acumula 500 bilhões de reais em crédito para o setor, outro número recorde. Os bancos privados também estão ofertando e colhendo resultados. No Santander, o volume subiu 15% nos últimos doze meses, aumento parecido com o registrado pelo Itaú no terceiro trimestre.

Foto: Reprodução/Veja

O empurrão que faltava — outro efeito da circunstância — veio com a quarentena. Impedidos de sair às ruas, muitos brasileiros resolveram olhar para dentro de casa e se deram conta de que um espaço maior e mais confortável cairia bem. “A pandemia trouxe necessidades adicionais, que estão impulsionando as pessoas a comprar novos imóveis”, diz Luiz França, presidente da Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc). É o caso do gerente William Aguiar, que, em julho, trocou seu apartamento de 130 metros quadrados por outro com quase o dobro do tamanho. Ele precisava de mais espaço para si mesmo e para a família. Também fizeram diferença o pé-direito duplo da sala e o condomínio com piscina coberta e quadra de tênis.

As incorporadoras, portanto, não têm do que se queixar. No terceiro trimestre, o faturamento da Cyrela aumentou quase 60% na comparação com o mesmo período de 2019. “Houve preocupação no começo da pandemia, mas, quando retomamos os lançamentos, as vendas foram um sucesso”, diz Orlando Pereira, diretor comercial da Cyrela. Os novos projetos da incorporadora têm levado em conta as necessidades de uma vida em que a residência tem papel mais relevante para as pessoas. Aumentou a procura por unidades com áreas de coworking, lavanderia, recebimento de entregas e até com minimercados. Nos apartamentos decorados, mostrados nos lançamentos, há sugestões para decoração de escritórios residenciais. No segmento de alta renda, os vendedores atraem os clientes com o que há de melhor. O Boa Vista Village, novo reduto de endinheirados em Porto Feliz, perto da capital paulista, terá campo de golfe, centro equestre, piscina com ondas e até galeria de arte quando for finalizado. No terceiro trimestre, as vendas da JHSF, incorporada do empreendimento, triplicaram e a receita chegou a 300 milhões de reais.

A pujança deixou alguns investidores desconfiados. Afinal, o setor passou por um momento de euforia alguns anos atrás e a situação degringolou. Os bancos abriram as torneiras do crédito e as incorporadoras se endividavam para promover novos lançamentos — até que a crise de 2014 jogou o Brasil em dois anos de recessão. Resultado: algumas fecharam e muita gente perdeu dinheiro. A situação atual, garantem especialistas do setor, é completamente diferente. “As empresas estão muito menos endividadas do que antes”, diz Renan Manda, analista da corretora XP. Em outras palavras: elas aprenderam com o passado e não vão lançar imóveis em ritmo alucinado, criando uma oferta incompatível com a demanda.

As condições econômicas estão favoráveis à atividade imobiliária e o cenário aponta para um ciclo de crescimento mais duradouro. Cabe agora a cada interessado avaliar suas condições pessoais de crédito e capacidade de honrar o financiamento. Imóvel pode ser moradia, investimento ou ambos. Ele só não deve se tornar uma dor de cabeça para o comprador.

Veja

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Diversos

Varejo se apoia no WhatsApp para manter o ritmo de vendas para o Natal

Foto: Divulgação

Os dados indicam um Natal superaquecido para o mercado digital. A pandemia do Coronavírus acelerou a modernização de alguns processos já previstos por especialistas, um deles foi o das compras online. Elas tiveram a maior alta dos últimos 20 anos, um crescimento de 47% no 1º semestre de 2020, de acordo com relatório Ebit/Nielsen. Cerca de 7,3 milhões de novos consumidores optaram pelas compras virtuais, levando lojistas a apostarem em novas formas para atender esse público.

Com as pessoas passando mais tempo em casa e utilizando cada vez mais as redes, a tecnologia se tornou a grande aliada dos comerciantes, especialmente através de plataformas de interação, como o aplicativo de conversas WhatsApp, uma utilidade presente em 99% dos smartphones brasileiros, de acordo com dados da Opinion Box. A ferramenta tem sido vista como uma das mais promissoras no setor de vendas.

“As pessoas querem atendimento personalizado e rápido, o empresário precisa compreender e se adaptar a isso para não ficar para trás”, explica João Carlos, consultor empresarial e especialista em vendas pelo WhatsApp. “É uma ferramenta muito acessível e popular. A utilização é simples, mas para realizar vendas de verdade, é preciso saber como usar a plataforma e criar uma jornada eficiente para o cliente”, pontua.

Veio pra ficar

Buscar alternativas para se comunicar e se relacionar com o cliente pela internet parece realmente ser um caminho sem volta. A Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC) apontou que 70% da população pretende continuar comprando pela internet, mesmo após o fim da pandemia.

Mas nem tudo está perdido para quem ainda não buscou se atualizar. “É sempre tempo! Os conhecimentos podem ser aplicados no período de alta demanda, como é o caso das festas de fim de ano, mas também em outras épocas. Afinal, quando a gente sai do WhatsApp?” questiona o João Carlos.

Vender online

Para alguns parece simples, para outros, uma enorme dificuldade, mas vender online por WhatsApp é uma realidade próxima e eficaz. Em Natal, diversas empresas já implantaram a metodologia e garantem que o volume de vendas apresenta crescimentos exponenciais. “Entender como funciona o aplicativo e configurá-lo para que possamos realizar atendimentos de maneira ágil e eficaz é o ponto principal”, comentou Lucianna Araújo, gerente comercial da loja Potiguar Honda.

Para auxiliar vendedores e empresários que estão em busca de modernizar o seu processo de comercialização, João Carlos, que atua há mais de 10 anos no setor e já percorreu mais de 200 cidades do Brasil palestrando e ministrando cursos sobre vendas online criou o curso WhatsVendas, um passo a passo com mais de 20 aulas, tutoriais, conteúdos diretos e de fácil entendimento.

Para mais informações acesse: www.whatsvendas.kpages.online/lojas ou pelo telefone 84 99681 5056.

Opinião dos leitores

  1. O Whatsapp realmente é uma Ferramenta muito útil nos negócios Online.

    Prático e muito Objetivo.

    Parabéns pela Matéria e pelo Curso do WhatsVendas!!!

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Economia

Vendas no comércio pelo país crescem pelo 5º mês seguido em setembro, diz IBGE

FOTO: FÁBIO VIEIRA/FOTORUA/ESTADÃO CONTEÚDO

As vendas no comércio cresceram 0,6% em setembro frente ao mês anterior, o que representa a quinta alta mensal consecutiva do setor desde maio. No acumulado do ano, o setor conseguiu se recuperar e equilibrar as perdas da pandemia do novo coronavírus.

Os dados constam da PMC (Pesquisa Mensal de Comércio), divulgada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nesta quarta-feira (11).

Apesar do ritmo de crescimento, o resultado de setembro aponta uma desaceleração em relação às altas constatadas nos meses anteriores — agosto (3,1%), julho (4,7%), junho (8,7%) e maio (12,2%).

De janeiro a setembro de 2020, o varejo conseguiu reverter o impacto da pandemia e agora registra estabilidade (crescimento zero), depois de seis meses no campo negativo.

Segundo Cristiano Santos, gerente da pesquisa, a desaceleração é como se a série estivesse voltando à normalidade. “Trata-se de uma diminuição do ritmo de crescimento nos volumes do varejo nacional. A desaceleração é natural e representa uma acomodação, porque as quedas de março e abril foram muito expressivas, o que fez com que os meses seguintes de recuperação também tivessem altas intensas”, analisa.

Na comparação com setembro de 2019, o comércio cresceu 7,3%.

Santos também destaca o desempenho forte do trimestre que se encerrou em setembro. Em comparação com o trimestre anterior, foi registrada alta de 17,2%, recorde da série histórica iniciada em 2000.

“Isso ocorreu, porque os trimestres anteriores apresentaram desempenho muito baixo: -1,9% no primeiro e -8,5% no segundo. Em relação ao terceiro trimestre de 2019, o aumento é de 6,3%, a maior alta desde 2014”, ressalta o gerente da pesquisa.

Crescimento por setores

O IBGE diz que, entre as oito atividades pesquisadas, cinco tiveram alta em setembro:

– Livros, jornais, revistas e artigos de papelaria (8,9%);

-Combustíveis e lubrificantes (3,1%);

– Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (2,1%);

– Equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (1,1%);

– Móveis e eletrodomésticos (1,0%).

Por outro lado, três setores pressionaram o desempenho do comércio negativamente: Tecidos, vestuário e calçados (-2,4%); Outros artigos de uso pessoal e doméstico (-0,6%); e Hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-0.4%).

“A atividade de livros, jornais, revistas e artigos de papelaria, embora continue negativa em indicadores, como o acumulado do ano e nos últimos 12 meses, teve uma recuperação grande em setembro. Já a de Artigos farmacêuticos médicos, ortopédicos e de perfumaria teve uma trajetória claudicante nos últimos meses e em setembro chegou a 2,1%. Móveis e eletrodomésticos e Equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação, continuam com crescimento. Parte desse desempenho pode estar relacionado à ida ao home office, embora já estejamos vivenciando a abertura”, explica Cristiano Santos, gerente da pesquisa.

Alta de preços influencia supermercados

O setor de hiper e supermercados, segundo o IBGE, está sendo impactado pela inflação de alimentos. De abril a setembro, o setor registrou crescimento de 10,6% na receita, enquanto em volume, o ganho foi de 4,7% nesse período.

Em setembro, o setor teve alta de 2,1%.

“A inflação de alimentos em setembro impactou bastante. Nos três últimos meses, os indicadores de receita do setor registram dois índices positivos, 2,1% em setembro e 0,5% em julho, e um negativo, -0,7% em agosto. Já os indicadores de volume foram todos negativos em setembro (-0,4%), agosto (-2,1%) e julho (-0,3%), o componente da inflação influencia os indicadores nos últimos três meses”, explica Santos.

R7

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Economia

Comércio varejista brasileiro atinge maior patamar de vendas em 20 anos

Foto: © Fernando Frazão/Agência Brasil

O volume de vendas do comércio varejista brasileiro teve alta de 3,4% na passagem de julho para agosto deste ano. Com o resultado, o indicador atingiu o maior patamar da série histórica da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), iniciada em 2000, ficando 2,6% acima do recorde anterior, de outubro de 2014.

Essa foi a quarta alta consecutiva do indicador, depois dos recuos de 2,4% em março e de 16,7% em abril, devido ao início das medidas de isolamento adotadas por causa da pandemia de covid-19. O estudo foi feito pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE.

O varejo também registrou altas de 5,6% na média móvel trimestral, de 6,1% na comparação com agosto de 2019 e de 0,5% em 12 meses. No acumulado do ano, no entanto, teve queda de 0,9%.

Na passagem de julho para agosto, cinco das oito atividades do comércio varejista tiveram alta: tecidos, vestuário e calçados (30,5%), outros artigos de uso pessoal e doméstico (10,4%), móveis e eletrodomésticos (4,6%), equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (1,5%) e combustíveis e lubrificantes (1,3%).

Perdas

Ao mesmo tempo, houve perdas nos segmentos de artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, perfumaria e cosméticos (-1,2%), hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-2,2%) e livros, jornais, revistas e papelaria (-24,7%).

O varejo ampliado, que também inclui materiais de construção e veículos/peças teve crescimento de 4,6% na comparação com julho deste ano, com altas nos materiais de construção (3,6%) e nos veículos, motos e peças (8,8%).

O varejo ampliado também cresceu 7,6% na média móvel trimestral e 3,9% na comparação com agosto do ano passado. Mas teve perdas de 5% no acumulado do ano e de 1,7% no acumulado de 12 meses.

A receita nominal do varejo teve altas de 3,9% na comparação com julho deste ano, de 10,1% na comparação com agosto de 2019, de 2,4% no acumulado do ano e de 3,4% no acumulado de 12 meses. Já a receita do varejo ampliado teve altas de 5,2% se comparado com o mês anterior, de 7,7% em relação a agosto do ano passado e de 1% em 12 meses. Mas teve queda de 1,8% no acumulado do ano.

Agência Brasil

Opinião dos leitores

  1. Para os que torcem para o quanto pior melhor e aqueles que fizeram piada da declaração do ministro Paulo Guedes dizendo que a recuperação da economia seria em "V", está aí a resposta.

  2. Então não foram apenas as exportações do agronegócio que melhoraram os índices econômicos, como alguns dizem em seus comentários!

    1. Vamos torcer para ñ ser um vôo de galinha sustentado pelo auxílio emergencial.

  3. O Véio Bolsonaro foi o grande responsável por não deixar a economia quebrar, como queria essa esquerda imunda, asquerosa e maldita.
    Mito 2022 , Flávio Bolsonaro em 2026 e Lula preso.

    1. fora Bolsonaro ! Sem futuro..mentiroso…ganhou pela fake news.. não foi para um debate, com medo…

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Economia

Com lojas físicas e on-line a Liquida Natal vai movimentar o comércio e aquecer as vendas

De 25 de setembro 04 de outubro a Câmara de Dirigentes Lojistas de Natal promoverá na capital potiguar a Liquida Natal, maior promoção da cidade e a segunda melhor data em vendas para o comércio local. Serão 10 dias de descontos especiais para os consumidores, e uma oportunidade para lojistas recuperarem as vendas que este ano foram prejudicadas pela pandemia do Covid-19.

O lançamento oficial da campanha acontece hoje, quinta-feira 24/09, às 19hs, pelo canal do YouTube CDL Natal Oficial, com palestra sobre Planejamento e Estratégia de Vendas, que será proferida pelo consultor com mais de 30 anos de experiência em varejo e consumo, fundador da Varese Retail, boutique de estratégia de varejo, Alberto Serrentino.

Nesta 19ª edição a Liquida Natal vai sortear para os consumidores um carro modelo Toyota Etios e 05 televisores 40’. Já os Vendedores serão contemplados com um vale compras no valor de R$ 1.000 reais. A cada 40 R$ em compras o consumidor ganha um cupom para concorrer aos prêmios. Se pagar na maquineta da rede ou Pop Credicard ganha cupom em dobro, e se pagar com Mastercard na maquineta da rede, ganha cupom em triplo.

A troca de cupons será completamente virtual pelo site liquidanatal2020.com.br e pelo aplicativo Nota Potiguar, tudo para evitar aglomerações.

As mudanças na mecânica da campanha e na data foram necessárias para atender a nova rotina e perfil do consumidor, destacou o presidente da CDL Natal. “O comércio vem passando por mudanças e nós precisamos acompanhar, nos adaptar, oferecer o que os nossos consumidores buscam e a Liquida está inserida nesse contexto. Hoje o consumidor compra on-line e retira na loja, fica menos tempo dentro das lojas físicas, acessa vitrines virtuais, precisávamos oferecer isso na nossa Liquida e assim será”, afirmou José Lucena, presidente da CDL Natal.

A Liquida Natal conta com o patrocino da Rede e Pop Credicard. Apoio do Governo do Estado, Prefeitura de Natal, Fecomércio RN por meio do Senac, Sebrae RN, Banco do Nordeste e Mastercard.

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Economia

Vendas no país crescem 13,4% em agosto e atingem maior patamar em 2020; indústria também segue onda

Foto: Bruno Rocha/Fotoarena/Estadão Conteúdo

O Brasil registrou alta de 13,4% na média diária de vendas em agosto de 2020 quando comparado ao mesmo mês do ano passado, segundo dados da Receita Federal.

De acordo com a Receita, a média diária de vendas no Brasil em agosto foi de R$ 26,8 bilhões, o maior patamar entre os meses de 2020. O resultado é 4,4% maior que o registro em julho.

O setor de comércio foi o que mais angariou bons resultados em agosto: a média diária de vendas com NF-e (Nota Fiscal Eletrônica) no mês foi de R$ 10 bilhões – número 1,7% maior que o registrado em julho.

A indústria foi outro setor que surfou no mês de agosto, registrando uma média diária de vendas de R$ 14,2 bilhões – número 5,4% maior que o registrado no mês anterior.

Outro destaque dos dados é a alavancagem do setor de comércio eletrônico, que foi impulsionado durante a pandemia do novo coronavírus e registrou alta de 48,6% quando comparado ao mesmo mês de 2019.

UOL

Opinião dos leitores

  1. Acredito que grande parte desse aumento seja a demanda reprimida dos meses de confinamento, somado aos auxílios emergenciais.
    O empresário que conseguiu "segurar as pontas" durante os meses sem flexibilização terá a recompensa agora
    Mas, somente saberemos dos índices normais após a pandemia; bem após…

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Diversos

Queda de 70% das vendas faz Ricardo Eletro pedir recuperação judicial

Ricardo Nunes, fundador da Ricardo Eletro: varejista recorre à Justiça para manter bens e renegociar dívidas. Foto: Leo Drumond/Nitro/VEJA

A rede varejista Ricardo Eletro entrará no início da próxima semana com uma ação cautelar preparatória de Recuperação Judicial na 1ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais, no Foro Central Cível  de São Paulo. O pedido de ajuda ao judiciário acontece poucos dias após o fundador do grupo varejista, Ricardo Nunes, ser preso em Minas Gerais em operação que investiga sonegação fiscal e lavagem de dinheiro no estado mineiro. A força-tarefa composta pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), pela Receita Estadual e pela Polícia Civil acusa o grupo de ter sonegado cerca de 400 milhões de reais ao longo de quase 10 anos. Agora, com o grupo pressionado pelos credores e pela queda expressiva de faturamento durante a pandemia, a empresa recorre à Justiça para blindar seus ativos e renegociar as dívidas. A partir do momento em que a ação cautelar for aceita, a varejista terá 30 dias corridos para apresentar o pedido principal de recuperação judicial.

Matéria completa da Veja aqui.

 

Opinião dos leitores

  1. Só “cidadão de bem” sonegador e lavador de dinheiro…
    Só a classe média é quem paga imposto nesse país.
    Pobre não tem condições de pagar. Rico sonega ou é beneficiado pelos amigos políticos

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