POR ESTADÃO CONTEÚDO
O Palácio do Planalto vai abrir as torneiras das emendas parlamentares para aprovar a reforma da Previdência antes do fim de fevereiro e consolidar a estratégia de montar uma ampla frente eleitoral com todos os partidos da base aliada. O governo Michel Temer avalia ter um “arsenal” maior do que o usado em votações importantes do ano passado para convencer o Congresso a votar a matéria e aglutinar a base.
Do ano passado, somente em restos a pagar de emendas parlamentares – que podem ser destinadas por deputados federais e senadores a redutos eleitorais – e novas emendas do Orçamento deste ano são mais de R$ 20 bilhões. Somados outros R$ 10 bilhões que o governo estima economizar ainda neste ano caso a reforma da Previdência seja aprovada, e que seriam usados em obras que podem render dividendos eleitorais aos aliados neste ano, o valor do “arsenal” de Temer pode superar R$ 30 bilhões.
Na avaliação do Planalto, a reforma é o que falta para a construção de uma candidatura única de centro e, assim, assegurar a maior parcela de tempo no rádio e na TV e do fundo eleitoral. Nesta quinta-feira, 18, o Estado mostrou que Temer vai condicionar a manutenção dos partidos no comando de ministérios ao apoio a um único nome na disputa pela Presidência na tentativa de isolar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o PT.
Temer e seus aliados avaliam que a aprovação da reforma da Previdência deve gerar mais investimentos na economia e, consequentemente, uma sensação de melhora que pode resultar em votos. Além disso, teria um caráter simbólico de coesão dos partidos da base que pode ser levado para a campanha eleitoral.
Além de poder usar os restos a pagar de 2017, o governo tem todo o potencial de liberação de emendas do Orçamento de 2018 para convencer os parlamentares. Nas palavras de um auxiliar de Temer, “ano novo, Orçamento novo”.
Empenho. Dos R$ 10,74 bilhões em emendas empenhadas do ano passado, apenas R$ 2,27 bilhões foram pagos até dezembro. O restante (R$ 8,47 bilhões) é enquadrado como restos a pagar que o governo pode executar ao longo deste ano. No Orçamento de 2018, há mais R$ 11,8 bilhões autorizados para deputados e senadores. O cálculo leva em conta tanto as emendas que foram apresentadas individualmente quanto as formuladas pelas bancadas estaduais.
Para atender às demandas dos parlamentares, porém, o governo também terá de cumprir as restrições impostas pela lei eleitoral, que proíbe a transferência de recursos da União para Estados e municípios nos três meses que antecedem a votação. Assim, de julho a setembro o governo só poderá pagar emendas que forem empenhadas até junho.
Conforme o Estado mostrou no início deste mês, Temer bateu recorde de liberação de emendas em 2017, ano em que precisou negociar o apoio de deputados para suspender o andamento de duas denúncias contra ele. O valor empenhado no ano passado representou um crescimento de 48% em relação ao ano anterior e 68% maior do que o liberado em 2015, quando a execução das emendas se tornou obrigatória.
Na avaliação do Planalto, com a proibição de doações eleitorais de empresas e a consequente redução de verbas para campanha, a máquina governamental deve ter peso redobrado no pleito deste ano.
As novas regras eleitorais estão no centro da estratégia de Temer. O Planalto estima que as direções partidárias saem fortalecidas com a criação do fundo eleitoral, cuja distribuição de verbas vai ficar a cargo dos presidentes e tesoureiros das legendas. Assim, um deputado rebelde pode ser “punido” com menos recursos.
DE QUEM SÃO OS R$ 500 MIL DA MALA DO LOURES?
Vão achado que essa pirâmide não esta desmoronando e que basta cobrar 500 bilhões de atrasados
e mandar uns corruptos para cadeia que tudo se resolve.
"PT cramunhao" e outros hipocritas passam longe dessas matérias, agora se colocar o nome "Lula" no título, eles ficam tdos excitados.
Alguém pode explicar como o nome dessa doença?
Pragmatismo.
Isso é uma vergonha, dinheiro oferecido em troca de aprovação de matérias polêmicas. Isso não podia ser discutido não ao invés de comprada??VERGONHA NACIONAL ESSES CONGRESSISTAS.
Isso é troco de pirulito perto do que vai ser a rejeição da reforma. Aguardem.
(não vai passar mesmo).
O termo certo seria comprar a reforma e não aprovar.
Bandido comprando bandido… não tem dinheiro pra muitas necessidades do povo (educação, saúde, segurança, etc…), mas sempre tem dinheiro para corromper o voto dos parceiros políticos…..
Que Rei sou eu???
OU SEJA: A CORRUPÇÃO CONTINUA SOLTA E ABERTA NO PLANALTO. OU POLVO SEM VERGONHA ESSES POLÍTICOS.
A prostituição corre solta em Brasília-DF. Tem dinheiro para comprar, mas para cobrir o rombo não tem. E povo gado que não sabe interpretar!!!!
O Governo diz que está quebrado,mas na hora de comprar esses deputados e senadores pilantras,aparece BILHÕES,NÃO REELEJA NINGUÉM!!!!!!
Ainda assim não conseguirá aprovar essa maldita reforma da previdência.
Já está morta faz eh tempo.
Isso é uma pouca vergonha. Dizendo abertamente que vai comprar os parlamentares. Aí eu te pergunto, honesto brasileiro, você teria coragem de votar em algum deputado ou senador que se vendeu e votou a favor dessa maldade chamada reforma da previdência? As urnas darão o pagamento. Pensem bem, Srs. Deputados e Senadores do RN.
Gozado, ele e seus asseclas afirmam de pés juntos que o País está perto de quebrar. Mas quando é para atingir seus ( nem sempre republicanos ) objetivos o dinheiro jorra que é uma beleza !
Vampiro escroto…………….