A equipe econômica estuda adiar reajustes salariais do funcionalismo público para conseguir fechar as contas de 2018. A medida, polêmica, faz parte de um conjunto de ações de contenção de gastos que estão sobre a mesa para que se consiga realizar a meta fiscal do ano que vem, de déficit primário de R$ 129 bilhões. Outra medida que está sendo avaliada para retomar o equilíbrio fiscal é a extinção do abono salarial. Segundo integrantes do governo, os aumentos dos servidores, previstos para janeiro, podem ser jogados para o segundo semestre.
O governo ainda não bateu o martelo sobre quais categorias entrariam na lista de adiamentos de reajuste, mas boa parte dos funcionários públicos tem aumentos programados para 2018 e pode entrar nessa conta. Uma medida provisória (MP) aprovada em julho, por exemplo, traz oito carreiras que receberiam uma segunda parcela do reajuste no ano que vem. Estão nessa lista perito médico previdenciário, auditor fiscal da Receita e do Trabalho, carreira de infraestrutura, diplomata, oficial e assistente de chancelaria e policial civil dos ex-territórios.
O Ministério do Planejamento não informou qual o potencial de abrangência dos adiamentos. Mas dados da pasta mostram que os reajustes concedidos a partir de 2016 contemplaram 1,1 milhão de servidores. A economia, em 2018, seria de R$ 7,123 bilhões. No ano passado, o impacto dos aumentos foi de R$ 3,034 bilhões e, este ano, de R$ 12,397 bilhões. Já a previsão para 2019 é de R$ 7,624 bilhões em reajustes.
Técnicos do governo explicaram que o adiamento dessas despesas ajuda no fechamento das contas porque, ao jogar os desembolsos para o segundo semestre, o governo ganha um alívio de seis meses em seu Orçamento. Um dos argumentos usados pelos defensores da medida é que os reajustes negociados foram de 5,5%, em média, para repor perdas com a inflação. No entanto, agora, os índices de preços estão em torno de 3% e, portanto, não haveria perdas reais para os trabalhadores com esse adiamento.
A secretária do Tesouro Nacional, Ana Paula Vescovi, admitiu que o governo precisa rever despesas obrigatórias para fechar as contas não apenas de 2017, mas de 2018. Por isso, ela afirmou que existe a possibilidade de adiamento de reajustes. Segundo Ana Paula, a discussão ainda é preliminar, mas uma possibilidade seria rever o cronograma de pagamento de categorias que fecharam com o governo acordos de aumentos por um período de quatro anos.
— No início de cada ano, é previsto um reajuste. Seria a postergação de um reajuste aprovado em lei. Poderia ser em alguns meses, por algum período — disse ela.
O GLOBO
Fácil ,Fácil de resolver ; é só aumentar o imposto que incide sobre a gasolina em R$2,00 ou seja passaria para R$6,00 o litro … Brasileiro não reclama ,brasileiro vota …
É só o povo parar de reclamar pelas redes sociais e invadir Brasilia ….Congresso ….Senado ….STF e tirar todos esses sangue sugas do povo,quando começar a mexer bo bolso do povo prá valer todo mundo vai começar a ir prá rua….igual foi feito na Irlanda sem depredação do Patrimônio Público,sem impedir a ida e vinda das pessoas….queria ver se fossemos mais radicais já teria sido resolvida essa farra do TEMER também.
Tudo isso ao mesmo tempo que em plena crise fiscal, o Carf anula cobrança de R$ 775 milhões do Itaú.
Ao mesmo tempo que Temer já destinou 65% da verba de emendas parlamentares…
E o aumento de salário de procuradores?
Quem paga o Pato é o coxinha!
O CARF disse que no processo de compra do Unibanco não havia a incidência de alguns impostos.
Não foi Temer.
Governo destinar verba de parlamentar é invenção de Temer, né?
O salário da turma, vc também paga.
Só sobra para o elo mais fraco da corrente, o trabalhador brasileiro. Vejamos: O governo no intuito de gerar crescimento, como vou citar uma situação hipotética, dá incentivo a 10 empresários de R$ 10 milhões em desoneração de impostos em um mês , porém desta forma, ao meu ver está errado, pois essas empresas hipotéticas lucram R$ 10 milhões todas juntas, ou seja 01 para cada. Porém o governo aumenta algum imposto, como exemplo, nos combustíveis, o aumento de 0,41 significa um aumento de 15%. Para quem gasta R$ 300,00/mês se gasolina, passará a gastar R$ 45,00 a mais, isso você multiplica por baixo R$ 1 milhão de pessoas com este perfil. Agora vejamos, para o cidadão o governo passa a tarifar 15% e para o empresário presenteia com lucro ainda maior, sem surtir efeito o aumento dos empregos, pois os empresários se já conseguem produzir com o quadro de funcionários que já tem, porque ele iria aumentar suas despesas contratando mais funcionários? Como já disse esse cenário que citei é hipotético porém é daí para pior.
Mas quem sempre paga é o trabalhador, o contribuinte e o consumidor. Não tem como escapar. Quando o impostos sobem, se repassa nos preços. Quando o estado quer mais grana, empurra mais impostos. Qualquer arranjo fora disso é demagogia. Se for desvantajoso para o empresário, ele fecha as portas e não se tem nem empregos, nem produtos á venda (menos concorrência = encarecimento) , nem impostos gerados. Ele só reinveste para gerar mais empregos se tiver segurança. A solução é ter mais empresas estatais? Sabemos a resposta.
Procuradores reajuste 16%, com a desculpa q tb é pra lavajato 2018, juízes serão em seguida, efeito cascata; cortar os excessos, q nós ja sabemos q os deputados e senadores usufruem, nem pensar, né? Agora mexer com a classe trabalhadora q fica nas partes baixas d pirâmide econômica, estes podem sangrar!!!