Saúde

ALERTA: Sesap decreta epidemia de dengue no RN

O Secretário de Estado da Saúde Pública, Ricardo Lagreca, decretou epidemia de dengue no Rio Grande do Norte. O anúncio foi feito em coletiva de imprensa, no início da tarde desta sexta-feira (27), no gabinete do Secretário. Diante desse quadro, Ricardo Lagreca informou que a Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) intensificará as ações de combate à doença.

O cenário epidêmico foi decretado em função do aumento significativo no número de notificações: do início deste ano até esta sexta-feira, foram notificados 6.902 casos suspeitos de dengue, o que representa um aumento de 169,82% em comparação ao mesmo período do ano passado. Deste total, houve 523 confirmações da doença. O prazo para diagnóstico laboratorial é de 60 dias.

Os municípios que mais notificaram foram: Natal (1868), Currais Novos (508), Parelhas (404), Parnamirim (368), Cerro Corá (243), Acari (230), Ceará-Mirim (213) e São Gonçalo (199). Quanto aos óbitos no estado, desde o início do ano até o momento, foram notificados 7 casos suspeitos, dos quais um foi confirmado.

Lagreca enfatizou que o controle da dengue é uma responsabilidade de todos. “É preciso que a população participe ativamente tanto na prevenção dos possíveis focos do mosquito Aedes aegypti, vetor da doença, quanto na denúncia desses focos, por meio do Disque Denúncia ou on line, por meio do Observatório da Dengue”. O número de telefone para denúncia é 0800 281 4031 e o site do Observatório é www.telessaude.ufrn.br/observatoriodadengue.

Para intensificar as ações de vigilância, prevenção e controle da dengue e febre do Chikungunya, a Sesap recebeu R$ 542 mil, além do recurso da Vigilância, em Saúde recebido mensalmente, e o total de municípios do estado recebeu uma quantia de R$ 2.773.000,00, de acordo com a Portaria nº 2.757, de 12/12/14, do Ministério da Saúde.

Para combater a dengue no RN, a Sesap vem realizando diversas ações, com destaque para a realização de capacitações para agentes de combate às endemias, visitas aos municípios para prestar apoio técnico, além da operação de UBV (carro fumacê) em Currais Novos, Natal, Acari, Parelhas e Carnaúba dos Dantas, conforme os critérios estabelecidos em nota técnica elaborada pelo Programa. Entre as próximas ações previstas estão a reativação do comitê interinstitucional de combate à dengue, reunião com as regionais de Saúde para discutir medidas de prevenção e controle da dengue, na próxima terça-feira (31), no Cefope, realização do Fórum Estadual sobre Controle e Prevenção da Dengue com a participação dos secretários municipais de Saúde, COSEMS, Federação dos Municípios do RN (FEMURN) e Conselho Estadual de Saúde (CES), e UFRN na quarta-feira (1), no Hotel Praiamar, e capacitação em bloqueio de caso para os municípios da Grande Natal em abril.

O Programa Estadual de Controle da Dengue da Sesap chama a atenção para os cuidados com relação a possíveis criadouros do mosquito, orientando para que a população fique alerta às medidas de prevenção, entre elas: manter as caixas d’água e outros recipientes de armazenamento de água fechados; não deixar água acumulada sobre a laje ou calhas; manter a lixeira fechada e não acumular lixo em locais impróprios; colocar areia nos vasos das plantas, entre outras.

Opinião dos leitores

  1. Para quem não queria acreditar NO QUE ESTAVA ACONTECENDO, as consequências de duas desastrosas administrações. Micarla e Rosalba, ainda vão dar muito pano pras mangas.
    Crises causadas por ausência de planejamento, incompetência, ingerência, politicagem , improbidade administrativa, desvio de condutas e finalidades, arrogância, prepotêNCIA, vaidade, orgulho e mais um não sei mais quantos atributos e falhas, todos juntos, presentes nessas duas gestões marcantes negativamente na história de nosso Estado, que em relação ao Nordeste e ao Pais, andou rapidamente para trás, sob a leniência dos órgãos de controle e fiscalização, que deixaram as coisas saírem dos trilhos e continuarem até o fim dos mandatos das duas: Tempestade e Tsunami.

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Geral

STF analisa validar descontos de R$ 5,7 bilhões de empresas da Lava Jato

Foto: Pedro Ladeira/Folhapress

O STF (Supremo Tribunal Federal) iniciará nesta sexta-feira (15) a análise da validade de descontos concedidos pela União a empreiteiras que assinaram acordos de leniência no âmbito da Operação Lava Jato, que devem reduzir ao menos R$ 5,7 bilhões do que seria pago originalmente.

A tendência é a de que o relator da ação, o ministro André Mendonça, vote pela homologação (validação) das renegociações.

No entanto, o julgamento também deverá definir outras questões, como em quais ocasiões empresas podem fazer leniências e se as renegociações poderão ser estendidas a outras companhias que fecharam esse tipo de acordo.

O julgamento estava previsto para ser iniciado no plenário virtual do Supremo (sistema no qual os ministros apresentam os seus votos) no dia 8 de agosto, mas foi retirado de pauta por Mendonça e remarcado para esta sexta.

A justificativa é de que houve erros de revisão e foi necessário fazer ajustes no voto, o que adiou a votação em uma semana.

A previsão é de que a sessão, que começa às 11h desta sexta, seja encerrada no dia 22. No entanto, o ministro Flávio Dino já sinalizou que pode pedir vista (mais tempo para análise) e paralisar o julgamento.

Internamente, a avaliação é de que o ministro considerou alguns trechos tecnicamente mal amarrados e iria propor uma solução jurídica diferente.

A renegociação que será levada para validação no Supremo foi concluída no ano passado pela União com as empreiteiras UTC, Braskem, OAS, Camargo Corrêa, Andrade Gutierrez, Nova Participações e Odebrecht.

O valor de R$ 5,7 bilhões de desconto às empresas aparece em nota técnica do TCU (Tribunal de Contas da União) juntada ao processo.

Um acordo de leniência é uma espécie de delação premiada de uma empresa, na qual ela aponta irregularidades que foram cometidas e aceita pagar uma multa em troca de benefícios na Justiça.

De acordo com a CGU (Controladoria-Geral da União), para fechar a renegociação foram consideradas a possibilidade de continuação das atividades econômicas das empresas, com preservação de emprego na construção civil.

Além disso, disse a CGU, a renegociação provocaria “o fortalecimento do mecanismo da consensualidade para superação dos conflitos no Judiciário”.

Apesar dos descontos, não houve mudanças de versão nas irregularidades admitidas pelas empresas.

Entre outros benefícios, a renegociação substitui a Selic pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) como indexador de saldos devedores de empresas. Ela também muda o cronograma de pagamentos e possibilita a utilização de créditos de prejuízo fiscal para pagar até 50% do saldo devedor.

A origem dos descontos mais importantes dessa renegociação veio de um dispositivo sobre créditos tributários incluído em uma lei que tratava de financiamento estudantil, de 2022, sancionada pelo então presidente Jair Bolsonaro (PL).

O relator da medida provisória que foi convertida à época em lei era Hugo Motta (Republicanos-PB), atual presidente da Câmara dos Deputados.

Como a Folha mostrou, a discussão no STF pode apontar se os descontos concedidos às empreiteiras da Lava Jato também vão valer para outras empresas sob investigação.

Uma possível beneficiária, caso esse entendimento prevaleça, é a J&F, dos irmãos Wesley e Joesley Batista. A empresa fechou com o Ministério Público Federal um acordo que previa um pagamento de uma multa no valor de R$ 10 bilhões.

A ação que trata de leniências no Supremo é uma ADPF (Ação por Descumprimento de Preceito Fundamental, processo que tem o objetivo de proteger a Constituição) apresentada em 2023 pelos partidos PSOL, PC do B e Solidariedade.

Nela, os partidos pediam que houvesse a suspensão do pagamento de multas “em todos os acordos de leniência celebrados entre o Estado e empresas investigadas durante a Operação Lava Jato” até agosto de 2020.

Na ocasião, foi firmada uma cooperação técnica entre setores de combate à corrupção do governo e o Ministério Público, definindo diretrizes para essas tratativas.

Ainda de acordo com os partidos, as punições aplicadas nos acordos de leniência foram prejudiciais às empresas. A ação pedia que eles fossem revistos e que houvesse uma interpretação do Supremo que afastasse “de uma vez por todas, a hermenêutica punitivista e inconstitucional do lavajatismo” nos acordos.

A mesa de negociação entre as empresas e a União foi instalada por Mendonça em fevereiro de 2024, em reação às decisões do ministro Dias Toffoli de suspender o pagamento de multas das leniências da J&F e da Odebrecht.

Ao anunciar a abertura da mesa de negociação, o ministro defendeu os acordos de leniência como instrumento de combate à corrupção e afirmou que a conciliação não serviria para que seja feito “revisionismo histórico” do ocorrido na Lava Jato.

Folha de S.Paulo

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Geral

Trump e Putin se encontram no Alasca para cúpula que pode selar destino de guerra na Ucrânia

Foto: Brendan Smialowski/AFP

Pela primeira vez em seis anos, os presidentes dos Estados Unidos e da Rússia apertarão as mãos durante um encontro no Alasca nesta sexta-feira, 15. Também é a primeira vez que Vladimir Putin pisa em terras americanas em 10 anos. O objetivo é discutir o futuro da guerra na Ucrânia, que já se arrasta por mais de três anos e vive um momento de congelamento dos avanços no campo de batalha. O governo ucraniano, porém, não estará à mesa de negociação.

O que sairá desse encontro de Putin com Donald Trump é incerto. Analistas ouvidos pelo Estadão dizem que um acordo de paz é altamente improvável. Mas um compromisso russo com um cessar-fogo temporário é uma possibilidade real. “O problema com Trump é que você nunca sabe ao certo o que ele vai fazer”, opina Stefan Wolff, cientista político alemão especialista em segurança internacional e solução de conflitos.

Para Trump o que possivelmente está na agenda é um cessar-fogo para a Ucrânia. Mas também acho que Trump está muito interessado em algum tipo de reinício das relações com a Rússia. Ele poderia sair com ambos. Ele poderia sair com nada também. Nesse sentido os resultados reais são muito incertos.

O próprio governo americano admitiu que essa reunião histórica servirá para “ouvir Putin” mais do que desenhar qualquer tipo de acordo, por isso a Ucrânia estaria de fora. Mas apenas uma foto ao lado do presidente americano poderá ser considerada a consolidação das vitórias diplomáticas do russo depois de ter sido considerado um pária internacional por sua invasão da Ucrânia em 2022.

“Tem muito de teatro político e pouco de substância em termos de negociação”, analisa Carlos Gustavo Poggio, internacionalista e professor associado do Berea College, no Kentucky. “É muito claro o que Putin quer com a guerra. Este é um encontro em que você não está incluindo a Ucrânia e outros parceiros”.

O governo Trump diz que é um encontro para escutar Vladimir Putin. O Putin claramente entende que ele tem uma influência sobre Donald Trump. Quando eles tiveram esse tipo de encontro similar no passado, o Trump saiu repetindo toda a versão do Vladimir Putin nas questões que eles discutiram.

Na quinta-feira, 14, o Kremlin sinalizou que também estava interessado em discutir outros assuntos além da guerra, como laços econômicos e armas nucleares. Putin disse acreditar nos “esforços bastante enérgicos para interromper os combates, pôr fim à crise e chegar a acordos de interesse para todas as partes envolvidas neste conflito”.

Estadão

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Geral

Governo Lula tenta blindar plano contra tarifaço no Congresso para evitar custo maior

Foto: Adriano Machado/Reuters

O governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tenta blindar o plano de contingência contra o tarifaço dos Estados Unidos de mudanças que ampliem o custo fiscal das medidas durante a tramitação da MP (medida provisória) no Congresso Nacional.

Integrantes do Poder Executivo temem que o Legislativo ceda à pressão de lobbies e estenda os benefícios a um leque maior de empresas, alcançando inclusive aquelas menos afetadas.

Setores da economia já dizem que o pacote é insuficiente, e o próprio ministro Fernando Haddad (Fazenda) afirmou que novas medidas podem ser anunciadas, caso haja necessidade. Mas o impacto nas contas é um fator central para a equipe econômica.

A tentativa de evitar uma flexibilização excessiva passa, inclusive, pela escolha do relator da MP. O nome ainda não foi definido, mas, segundo um técnico do governo, o objetivo é emplacar um parlamentar “que entenda que não dá para abrir mais espaço fiscal”.

A MP que criou o chamado Plano Brasil Soberano prevê um aporte de R$ 4,5 bilhões em fundos garantidores, despesa que busca facilitar o acesso de companhias menores a uma linha de crédito de R$ 30 bilhões.

O texto ainda prevê até R$ 5 bilhões em renúncias fiscais para devolver créditos tributários a exportadores de produtos manufaturados por meio do Reintegra, com validade até dezembro de 2026.

O custo total das medidas é de R$ 9,5 bilhões, que ficarão fora da meta fiscal neste ano e no próximo.

Em entrevista ao C-Level, videocast semanal da Folha, o secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron, reconheceu que o governo ainda pode avaliar novos aportes nos fundos, fora das regras fiscais, mas ressaltou que o diagnóstico no momento é de que o pacote já anunciado é suficiente para atender às companhias.

A tentativa de blindagem começou antes mesmo da divulgação do plano. Na véspera do envio da MP ao Congresso, Lula esteve com os presidentes da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), e do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), em reuniões separadas. O petista tem o hábito de explicar as linhas gerais dos projetos mais importantes para a cúpula do Legislativo antes de apresentá-los oficialmente.

Além de participarem das conversas prévias sobre as medidas, Motta e Alcolumbre também compareceram à cerimônia de anúncio do plano na quarta-feira (13) —uma tentativa de Lula de demonstrar união dos Poderes contra o tarifaço.

Segundo um técnico da área econômica, as medidas foram alinhadas com os presidentes das duas Casas, o que o Executivo interpreta como um sinal de baixo risco de grandes alterações. Ainda assim, caso haja algo que extrapole o espaço fiscal do governo, a equipe econômica não hesitará em pedir o veto de Lula.

Além do custo fiscal das medidas, há uma preocupação do governo com a previsibilidade do programa para as empresas afetadas pelo tarifaço.

Medidas provisórias têm força de lei a partir do momento em que são publicadas pelo Executivo por até 120 dias. Só continuam valendo depois desse período se forem aprovadas pelo Congresso, que pode fazer alterações no texto. Uma mudança brusca da proposta poderia gerar incerteza e prejudicar o planejamento de companhias elegíveis aos benefícios.

Governistas do Congresso veem nas ações do deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), uma espécie de arma política para proteger a medida provisória.

Eduardo está nos Estados Unidos, onde tenta jogar a opinião pública e o governo americano contra a gestão Lula e as autoridades que julgam Jair Bolsonaro. Ele credita a si, por exemplo, o fato de Donald Trump ter citado Bolsonaro na carta em que comunicou a sobretaxa de 50% sobre produtos brasileiros e de o governo dos EUA ter imposto sanções a ministros do STF (Supremo Tribunal Federal).

A associação do tarifaço à família Bolsonaro desgastou líderes de direita e deu munição ao grupo político de Lula, que ganhou espaço em debates nas redes sociais. Além disso, o governo ampliou sua interlocução com o empresariado interessado nas medidas de ajuda.

A avaliação de aliados do presidente da República ouvidos pela reportagem é de que seria politicamente custoso para o PL, principal partido de oposição, dificultar o avanço da medida provisória enquanto Eduardo trabalha por mais sanções americanas.

Folha de S.Paulo

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Brasil

Zucco visita Bolsonaro e diz que ele está com “saúde debilitada”

Foto: reprodução

O líder da oposição na Câmara, deputado Zucco (PL-RS), visitou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) nesta quinta-feira (14/8) em sua residência no Jardim Botânico, em Brasília, onde cumpre prisão domiciliar por medidas cautelares. Zucco foi autorizado pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes a visitar Bolsonaro.

O parlamentar afirmou que Bolsonaro está com a saúde “debilitada”. O ex-mandatário sofre de esofagite crônica, que causa refluxo e crises de soluço.

“Fui como amigo e como líder da oposição, para conversar sobre o cenário atual, relatar o trabalho que temos desenvolvido no Congresso em pautas como a anistia, o fim do foro privilegiado e também o processo de impeachment do ministro Alexandre de Moraes no Senado”, declarou Zucco à imprensa após a visita.

Bolsonaro fará exames

Moraes autorizou a saída momentânea de Bolsonaro para realizar exames médicos. O ministro atendeu a pedido da defesa após agravamento de crises de soluços. Os exames médicos devem ser realizados no próximo sábado (16/8), no DF Star, em Brasília. Após a realização dos exames, ele deve apresentar nos autos de ação penal, em até 48 horas, o atestado de comparecimento.

Metrópoles 

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Política

VÍDEO: Lula diz que EUA deveriam deixar os cubanos viverem em paz

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) saiu em defesa do secretário de Atenção Especializada à Saúde, Mozart Sales, após a cassação do visto norte-americano do gestor. Durante agenda nesta quinta-feira (14), Lula afirmou que Sales “não deve se preocupar” com a decisão dos Estados Unidos.

Na quarta-feira (13), o Departamento de Estado norte-americano revogou vistos de funcionários e ex-funcionários do governo brasileiro, além de ex-integrantes da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) e familiares, alegando irregularidades relacionadas ao programa Mais Médicos.

Lula criticou a medida e reforçou sua relação de respeito com Cuba, país que forneceu milhares de profissionais ao programa lançado em 2013. “Os norte-americanos deveriam deixar os cubanos viverem em paz”, declarou o presidente.

Blog do BG

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Geral

CADÊ O RADAR? Bloqueio de verbas desliga radares de quase 70.000 km de rodovias federais

Foto: reprodução

Desde 1° de agosto 66.100 quilômetros de rodovias federais não tem fiscalização de velocidade, pois os radares estão inativos. Isso acontece pois houve um bloqueio de R$ 31,3 bilhões no Orçamento de 2025, anunciado pelo governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para cumprir a meta fiscal.

Segundo reportagem do UOL, documentos da Senatran (Secretaria Nacional de Trânsito) mostram que a verba do PNCV (Programa Nacional de Controle Eletrônico de Velocidade) reduziu de R$ 364,1 milhões para R$ 43,36 milhões na Lei Orçamentária de 2025, valor insuficiente para manter os contratos de fiscalização.

De acordo com o órgão, o PNCV é um instrumento imprescindível para a segurança viária e para o cumprimento dos compromissos internacionais assumidos pelo Brasil para redução de mortes no trânsito.

Um documento do programa cita o estudo do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), segundo o qual o excesso de velocidade está entre as principais causas de acidentes fatais, que custaram R$ 12,8 bilhões em 2014.

“No referido estudo foi ressaltado que esses acidentes geraram um custo para sociedade de R$ 12,8 bilhões (estimativa de 2014), somente em rodovias federais, sendo que 62% desses custos estavam associados às vítimas dos acidentes, como cuidados com a saúde e perda de produção devido às lesões ou morte, e 37,4% associados aos veículos, como danos materiais e perda de cargas, além dos procedimentos de remoção dos veículos acidentados”, diz o texto da Senatran.

Segundo informações, a Abeetrans (Associação Brasileira das Empresas de Engenharia de Trânsito) apontou um aumento de 802% das infrações não registradas nos primeiros 12 dias de agosto, com 17.000 casos.

De acordo com a Abeetrans, em 2024 as rodovias federais registraram 6.160 mortes e 53.000 lesionados em acidentes. A associação destacou que ainda não há dados fechados sobre o impacto dessa suspensão na segurança, mas a preocupação é grande. 

Há um pedido junto ao Governo Federal para a liberação de R$ 180 milhões para um orçamento extraordinário, que ainda aguarda resposta desde o dia 25 de julho. Além disso, o Ministério Público Federal solicitou uma resposta do Departamento Nacional de Trânsito (DNIT).

Quatro Rodas 

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Geral

Justiça manda identificar perfis que acusaram Felca de pedofilia

Foto: reprodução

A Justiça de São Paulo determinou a quebra de sigilo de perfis que acusaram o influenciador digital Felipe Bressanim Pereira, Felca, de pedofilia nas redes sociais. Os xingamentos e acusações ocorreram enquanto ele realizava pesquisas para o vídeo “Adultização”, publicado em seu canal no YouTube.

O Tribunal de Justiça de São Paulo informou que a decisão atendeu ao pedido apresentado pelo influenciador, mas destacou que o processo segue sob segredo de justiça e, por isso, não pode fornecer mais detalhes no momento.

Durante a produção do vídeo, Felca chegou a seguir alguns perfis de menores citados, o que gerou controvérsia. Ele afirmou que a ação tinha caráter investigativo e não sexual.

O influenciador também anunciou que abriria processos contra mais de 200 perfis na plataforma X (antigo Twitter) por difamação, mas propôs um acordo: os responsáveis deveriam doar R$ 250 para instituições de combate à exploração infantil e, com a comprovação da doação, ele retiraria as ações.

Denúncia e “adultização”

O youtuber Felipe Bressanim Pereira, conhecido como Felca, publicou um vídeo na última quarta-feira (6) em que faz denúncias sobre a exploração de menores de idade na criação de conteúdo na internet.

Uma delas é contra o influenciador Hytalo Santos, que teve a conta no Instagram desativada na sexta-feira (8), logo após a nova polêmica com seu nome.

Desde 2024, Hytalo é investigado pelo Ministério Público da Paraíba (MPPB) por possível exploração de menores em conteúdos publicados nas redes sociais.

No vídeo, Felca inicia abordando o tema da adultização de crianças, citando “coachs mirins”, adolescentes e até crianças que falam sobre investimentos na internet. Em um dos trechos exibidos, um jovem afirma que a escola “atrapalhava o desenvolvimento” dele.

Nos momentos iniciais, o youtuber alterna entre ironia e seriedade, mantendo o tom característico de seu canal, mas direcionando críticas aos pais e responsáveis. Ele avisa que o conteúdo se tornaria “mais sério” conforme avançasse.

Em seguida, Felca relaciona o tema da adultização ao contexto da pedofilia, apontando que a manipulação de algoritmos nas redes sociais favorece a exposição e exploração de crianças, tornando-as alvos mais vulneráveis para criminosos.

A partir daí, ele entra no caso de Hytalo Santos, contra quem faz acusações graves.

CNN

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Brasil

Barroso vota contra repatriação imediata de crianças sob risco

Foto: Rosinei Coutinho/STF

O presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), ministro Luís Roberto Barroso, votou na quarta-feira (13) contra a repatriação imediata de crianças em casos de violência doméstica. O julgamento será retomado na semana que vem.

O caso é tratado no julgamento de duas ações que tratam da repatriação de crianças e adolescentes vítimas de violência doméstica direta ou indireta.

Relator da ação, Barroso se manifestou favorável à conformidade da Convenção de Haia com a Constituição. No entanto, se posicionando contra o retorno imediato de crianças ao país de origem quando houver suspeitas de violência doméstica.

A Convenção de Haia determina que, em casos de violação do direito de guarda, crianças e adolescentes devem ser devolvidos imediatamente ao país de origem, salvo quando houver risco grave de danos físicos ou psicológicos, ou exposição a uma situação intolerável.

No entanto, o ministro propõe ampliar essa exceção para incluir situações com indícios comprováveis de violência doméstica, mesmo que os menores não sejam vítimas diretas.

Barroso argumentou que a violência de gênero, especialmente contra mulheres migrantes, é difícil de comprovar devido ao contexto doméstico, ao isolamento da vítima e às barreiras culturais e institucionais. Por isso, a negativa de retorno da criança deve se basear em elementos objetivos e concretos que deem credibilidade à alegação de risco, garantindo proteção adequada diante de possíveis abusos.

Ações em julgamentos

Em uma ADI (Ação Direta de Inconstitucionalidade), o antigo partido Democratas — hoje União Brasil — contesta os decretos que oficializaram a adesão do Brasil à Convenção da Haia sobre Sequestro Internacional de Crianças, alegando que o tratado tem sido interpretado de forma equivocada quanto aos procedimentos para garantir o retorno de menores levados de seus países sem o consentimento de um dos pais.

A legenda argumenta que essas interpretações podem comprometer a proteção dos direitos das crianças e adolescentes envolvidos.

Enquanto em uma outra ADI, o PSOL solicita que a Convenção seja aplicada com ressalvas, especialmente em casos que envolvam suspeitas de violência doméstica.

O partido defende que, mesmo quando a criança não é vítima direta, ela não deve ser obrigada a retornar ao país de origem se houver indícios de risco à sua integridade, buscando assegurar uma interpretação do tratado que priorize a segurança e o bem-estar dos menores.

CNN

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Geral

VÍDEO: Minuto da Câmara Municipal de Natal – Comissão Especial de Inquérito

Minuto da Câmara de Natal no ar trazendo os assuntos mais importantes debatidos na última semana, na Casa.

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Geral

‘Se os EUA não quiserem comprar, não vou ficar chorando, vou procurar outros países’, diz Lula

Foto: reprodução

O presidente Lula (PT) voltou a criticar nesta quinta-feira (14) o tarifaço imposto pelo presidente Donald Trump e disse que não vai ficar chorando.

“Se os EUA não quiserem comprar, não vou ficar chorando, rastejando, vou procurar outros países e vamos seguir em frente. Eu aprendi a andar de cabeça erguida. Quero que este país seja respeitado. Se eu respeito o povo americano, ele tem que respeitar o povo brasileiro”, disse Lula.

“Nós vamos ajudar as empresas. Não vamos deixar morrerem às mínguas. E também não vamos ficar chorando porque ele parou de comprar, não. Vamos vender para a China, para Índia, para a Rússia, para a Alemanha, para qualquer lugar. Em apenas dois anos e meio, nós abrimos 400 mercados. Ontem começamos a vender carne e miúdos para as Filipinas, que não compravam nada de nós”, continuou o petista.

O discurso foi feito durante a cerimônia de inauguração da Fábrica de Hemoderivados da Hemobrás (Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia), na cidade de Goiana, Zona da Mata Norte pernambucana.

Ao final, apesar das críticas ao tarifaço, Lula afirmou que seus ministros seguem abertos ao diálogo. “E nós ainda queremos negociar. Tenho Alckmin [Indústria e Desenvolvimento], Haddad [Fazenda], Fávaro [Agricultura], Mauro Vieira [Relações Exteriores]. Todo mundo preparado para negociar. [Na] Hora que eles quiserem negociar, nós sentamos numa mesa”, afirmou ele.

Folhapress

Opinião dos leitores

  1. o ignobil ta igual a cachorro em mudança, não sabe pra onde vai. façam deboque que é bom salafrarios.

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