Denúncia

Cerveró acusa Eduardo Cunha e Henrique Alves de pressionar BR a comprar refinaria para “receberem propina”

O Globo

O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e o ex-presidente da Casa Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), cotado para assumir um ministério em eventual governo de Michel Temer, pressionaram a presidência da BR Distribuidora para que a estatal comprasse a refinaria de Manguinhos, no Rio, com o propósito de receberem propina. A acusação foi feita na delação premiada do ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró, que também exerceu o cargo de diretor da BR.

O trecho que trata do assunto foi reproduzido em manifestação enviada pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, ao Supremo Tribunal Federal (STF) no último dia 28. Janot pediu na manifestação a ampliação da quantidade de investigados no chamado inquérito-mãe da Operação Lava-Jato, com o acréscimo de 30 políticos, entre eles Cunha e Alves. A lista inclui ainda o ex-presidente Lula e três ministros da presidente Dilma Rousseff: Jacques Wagner, Ricardo Berzoini e Edinho Silva. Este inquérito é o único da Lava-Jato no STF que investiga formação de quadrilha.

TEMA FOI MENCIONADO À DIRETORIA

Cerveró reproduziu num dos depoimentos da delação o que teria ouvido do então presidente da BR Distribuidora, José Lima de Andrade Neto, numa reunião em 2013: “José Lima, em uma das reuniões informais da diretoria, na qual estavam presentes todos os diretores, disse que tinha sido procurado pela segunda vez pelos deputados Eduardo Cunha e Henrique Alves, que estiveram na BR Distribuidora intervindo para que a estatal comprasse a refinaria de Manguinhos.” A mesma pressão também teria sido feita, por telefone, pelo então ministro de Minas e Energia, senador Edison Lobão (PMDB-MA), conforme Cerveró disse ter ouvido de José Lima.

O ex-diretor da Petrobras relatou a existência de “algum negócio” entre Cunha e Alves e “um grupo ligado a Marcelo Sereno, que tinha ligação com (o ex-ministro da Casa Civil) José Dirceu”. “Eles queriam resolver por intermédio da Petrobras”, cita a delação.

Conforme Cerveró, a pressão para a compra da refinaria foi motivada por “valores de propinas que seriam recebidas”. “Ao final, o negócio não saiu, mas se essa pressão fosse antes da deflagração da Operação Lava-Jato, com certeza essa pressão seria irresistível, isto é, o negócio se concretizaria”, registra.

O delator afirmou que se tornou diretor da BR, por indicação de Lula, em reconhecimento à ajuda dada na quitação de um empréstimo do PT por meio da contratação da empresa Schahin. Já José Lima teria chegado à presidência da estatal por conta de um “vínculo político antigo” com José Eduardo Dutra, do PT, e por ter atuado como secretário de Lobão no Ministério de Minas e Energia, conforme a delação.

A Polícia Civil do Rio já investigou a refinaria de Manguinhos por suspeita de fraude na distribuição de combustíveis. Por conta de citações a Cunha em conversas telefônicas de suspeitos, o deputado foi alvo de um inquérito no STF. Em agosto de 2013, a pedido da Procuradoria Geral da República, o ministro Celso de Mello determinou o arquivamento do processo, ressalvando que ele poderia ser reaberto com provas novas.

PEEMEDEBISTAS NEGAM ENCONTROS

Por meio da assessoria de imprensa, Cunha desmente as informações. “Ele nunca se reuniu com José Lima de Andrade Neto nem com Nestor Cerveró na BR Distribuidora ou em qualquer outro local. Tampouco participou ou interferiu de alguma maneira em negócios realizados pela distribuidora”, disse a assessoria.

Em nota, Alves afirmou não ter tratado do assunto “em qualquer instância da administração pública”: Nunca ouvi esse assunto ser tratado por ninguém. Desconheço qualquer assunto igualmente com o senhor Marcelo Sereno. Nunca estive com o presidente Eduardo Cunha na BR”.

 

 

 

Opinião dos leitores

  1. Henrique ta mais enrolado que papel higienico. Agora vamos ver se a Sra. Laurita fala isto em seu blog, vivia denunciando pessoas honestas que trabalham e dizendo que ganhavam sem trabalhar – agora fique com essa – muitas águas vão rolar ainda. Fora todos esses politicos nojentos – Brasil vamos dar o troco na proxima eleição – votemos NULO.

  2. KKKKK, depois dos ratos petistas são esses gabirús escolados na casa do alho que vão tomar conta do Brasil: estamos mal na fita !
    REFORMA POLÍTICA JÁ !!

    1. Amigo, vá ler um pouco mais. Moro não pode indiciar pessoas de foro privilegiado. Antes de escrever bobagem se atualize melhor.

    2. Cabral, Moro está ocupado com outras questões. Ele esvaziou as selas da cadeia da PF em Curitiba, ouve transferência de presos. Isso significa dizer que, em breve vai aparecer novos moradores, acredito eu, que o primeiro a ocupar uma dessas sela é o LULA Desonesto da Silva.

    3. Caro Arimateia ele tambem não poderia granpiar e fez. Já esqueceu? Coxinha é fd.

    4. Ah! se Moro tivesse esse poder lá estariam presos teu presidente e teu ex-presidente e uma cambada lotada no Partido das trevas e outros sujos

    1. Agora sabemos que foi para cunha. kkkkk voce realmente e bem informado.

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Geral

Hytalo Santos e marido passam por audiência de custódia neste sábado (16)

Foto: Reprodução/CNN

O influenciador Hytalo Santos e o marido, Israel Nata Vicente, conhecido como MC Euro, serão apresentados neste sábado (16) à audiência de custódia. A informação foi confirmada à CNN pelo Tribunal de Justiça de São Paulo, que informou que a audiência acontecerá em Osasco.

Eles foram presos na sexta-feira (15) em Carapicuíba, na Grande São Paulo, por policiais da 3ª Delegacia de Investigações sobre Estelionato e Crimes Contra a Fé Pública (DIG) do Deic, com apoio da Polícia Rodoviária Federal (PRF).

As prisões ocorreram em cumprimento a mandados expedidos pela 2ª Vara da Comarca de Bayeux, na Paraíba. Segundo o Ministério Público da Paraíba (MPPB), a investigação apura crimes de tráfico humano e exploração sexual infantil.

Prisão

A Polícia Civil de São Paulo foi responsável por realizar o cumprimento dos mandados de prisão. No vídeo, que mostra a abordagem da polícia, Hytalo e Israel aparecem olhando para câmera e recebendo a orem de prisão do agente: “Vocês estão sendo presos pelo Deic (Departamento de Investigações Criminais).”

Em nota, o Deic afirmou que policiais da 3ª Delegacia de Investigações sobre Estelionato e Crimes Contra a Fé Pública (DIG) cumpriram o mandado de prisão preventiva e realizam buscas no endereço onde ele foi localizado, em cumprimento a ordem judicial. A ação segue em andamento.

Sobre Hytalo Santos

Hytalo Santos estava sob investigação do Ministério Público da Paraíba desde 2024 por suspeita de exploração de menores e violação do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).

As apurações, conduzidas nas esferas cível e criminal, surgiram após denúncias anônimas via “Disque 100” e relatos de vizinhos sobre festas com bebidas alcoólicas e cenas de conotação sensual envolvendo crianças e adolescentes.

A Justiça da Paraíba já havia determinando a suspensão imediata de todos os perfis de Hytalo nas redes sociais, a proibição de contato com os menores citados nas investigações e a desmonetização de seus conteúdos.

Além disso, mandados de busca e apreensão foram cumpridos em suas residências, recolhendo eletrônicos para análise pericial. Os pais dos adolescentes também estão sendo investigados por possível omissão no dever de proteger os menores.

Outro lado

Em nota, a defesa de Hytalo Santos diz que não teve acesso ao conteúdo da decisão que ordenou a prisão e que vai pedir a liberdade do influencer.

CNN

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Mundo

Cúpula entre Trump e Putin acaba sem trégua na Ucrânia

Foto: Kevin Lamarque/Reuters

A esperada cúpula entre Donald Trump e Vladimir Putin nesta sexta-feira (15) gerou o que ambos os presidentes chamaram de concordâncias acerca da Guerra da Ucrânia, mas a palavra cessar-fogo não surgiu nos comunicados feitos por ambos após 2 horas e 40 minutos de conversas.

“Não há um acordo até haver um acordo. Grande progresso hoje, mas não chegamos lá ainda”, disse Trump ante repórteres a quem a palavra não foi passada, após terem interpelado Putin de forma incisiva na hora da foto de abertura do evento.

“Eu vou fazer algumas ligações. Vou ligar para os aliados da Otan, para [o presidente ucraniano Volodimir] Zelenski, para ver se ele concorda”, completou, cobrindo Putin de elogios por sua “relação fantástica” ao longo de anos difíceis. “Nós concordamos em vários pontos, faltam alguns. Talvez o mais importante”, disse, com as palavras “Buscando a Paz” inscritas ao fundo.

No avião a caminho de Anchorage, no Alasca, onde o primeiro encontro desde 2021 entre presidentes das duas maiores potências nucleares ocorreu, Trump havia dito que “ficaria triste” se o cessar-fogo que buscava arrancar de Putin não saísse do encontro.

Ao que parece, as horas com o russo arrefeceram seu ímpeto. Nenhuma palavra na entrevista sobre as “severas consequências” que ele novamente prometeu impor aos russos na forma de sanções econômicas que atinjam parceiros de Moscou, como China e Brasil.

Isso não quer dizer que elas não estejam prontas para serem aplicadas, é claro, mas nada transpareceu ainda. Ainda assim, Putin reforçou seus pontos usuais, falando que a guerra é uma tragédia entre povos “com a mesma raiz”, mas que é preciso trabalhar nas razões do conflito —sob sua perspectiva.

Putin manteve o semblante fechado em sua fala e buscou inserir a Ucrânia em um contexto maior, equivalendo a posição da Rússia à dos Estados Unidos como grande potência. Nisso, a cúpula entregou um grande presente de imagem para o russo. É provável que acordos comerciais e negociações com armas nucleares já estejam no cardápio.

Dizendo que a relação entre EUA e Rússia estava “no pior nível desde a Guerra Fria” na gestão do antecessor de Trump, Joe Biden, afirmou que os países precisam “ir do confronto ao diálogo”. “Eu e o presidente Trump temos um contato direto muito bom, nos falamos de forma franca”, disse Putin.

Ao falar da Ucrânia, apenas disse que Trump e ele “chegaram a um acordo para pavimentar o caminho para a paz”. “O presidente tem uma visão clara do que nós queremos atingir. Espero que os acordos de hoje sejam o início da solução”, disse, acrescentando esperar que “Kiev e a Europa não torpedeiem os esforços”.

O fato de que nem Zelenski, nem europeus estavam presentes não foi citado, assim como a principal demanda de Putin, já colocada por escrito: a tomada de cerca de 20% da Ucrânia e a neutralidade militar do vizinho, que quer entrar na Otan, a aliança militar liderada pelos EUA.

Antes do encontro, Trump havia dito concordar que seria necessário haver “troca territorial” entre os rivais, embora isso só implique a Putin devolver algo que não é seu, tomado desde o início da guerra que mudou o desenho da segurança global, em fevereiro de 2022.

Trump também havia condenado as ofensivas recentes de Putin, dizendo que elas não lhe trariam vantagem à mesa de negociação. Nada disso transpareceu nas anódinas declaração de ambos. Trump sugeriu que mais está por vir e que deverá se encontrar novamente com Putin, mas não citou a vontade de juntar Zelenski ao grupo que expressara antes.

“Nos vemos em Moscou”, brincou Putin.

A maratona de conversas começou às 11h32 (16h32 em Brasília). Trump pediu para ampliar o primeiro encontro com o russo, que seria a sós com intérpretes, incluindo o secretário Marco Rubio (Estado) e o negociador Steve Witkoff. Putin então levou o chanceler Serguei Lavrov e o assessor Iuri Uchakov.

Duas horas e 40 minutos depois, o fórum seria ampliado com os ministros russos Andrei Belousov (Defesa), Anton Siluanov (Finanças) e o czar de investimentos Kirill Dmitriev do lado russo. Já Trump trouxe também Pete Hegseth (Defesa), Scott Bessent (Tesouro) e Howard Lutnick (Comécio), além do diretor da CIA, John Ratcliff.

Mas o Kremlin então anunciou que haveria a entrevista coletiva dos presidentes.

A reunião foi a primeira entre os líderes desde 2019, quando Trump ainda estava em seu primeiro mandato e ambos se encontraram às margens da cúpula do G20 em Osaka. Ao todo, eles tiveram seis encontros antes de o republicano deixar a Casa Branca.

A visita em si foi uma vitória de Putin, que desde a invasão há três anos e meio é visto como um pária em boa parte do Ocidente. Em 123 países que reconhecem o Tribunal Penal Internacional, o russo não pode pisar sob risco de ser preso devido a uma ordem da corte, que o acusa de crime de guerra. EUA, Rússia e Ucrânia não estão na lista.

Trump, que alternou aproximações e ameaças a Putin desde que voltou ao poder em janeiro, não vendeu o ingresso do show de forma barata.

Putin teve de obedecer a um peculiar ritual para descer de seu avião ao mesmo tempo que o americano, atravessou uma alameda de caças avançados do rival e viu um bombardeiro desenhado para atacar a Rússia com armas nucleares sobrevoar a pista em Anchorage.

Com a memória da cúpula de 2018 com Putin, quando Trump humilhou-se publicamente ao curvar-se ao relato do russo acerca da suposta interferência no pleito americano de 2016, o republicano buscou blindar-se.

Folha de S.Paulo

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Geral

Neste fim de semana, o Papo de Fogão vai pra Caicó e traz uma receita muito fácil de preparar

Neste fim de semana, o Papo de Fogão vai pra Caicó!
E Dona Santana Brito, da Lanchonete Sassá e Santana, prepara um caldo de carne facim de fazer e de lamber os beiços.
E Fernando Amaral traz uma salada de frango defumado de deixar qualquer um feliz! E ainda tem uma receita de bolinho de feijão verde recheado com coalho, feito pela Chef Van Régia, de Fortaleza, que é dos Deuses.

SÁBADO
BAND MARANHÃO e PIAUÍ – 8h

PARAÍBA
TV CORREIO/RECORD, 13h30

DOMINGO
RIO GRANDE DO NORTE – TV TROPICAL/RECORD, 10h

Ou no nosso canal do YouTube
http://youtube.com/c/PapodeFogao

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Política

Moraes pede vista e suspende julgamento sobre candidaturas avulsas

Foto: Roberto Jayme

O ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), pediu vista nesta sexta-feira (15) do julgamento em plenário virtual que analisa a possibilidade de candidaturas sem filiação partidária.

A análise pelos ministros foi retomada nesta sexta e tinha previsão de ser encerrada no próximo dia 22. Com o pedido de vista, o julgamento fica suspenso por até 90 dias.

Antes da vista, nenhum ministro havia votado no julgamento. Luís Roberto Barroso, atual presidente da Corte, é o relator do processo.

A ação tramita no STF há oito anos e é considerada controversa tanto entre os ministros quanto por integrantes da PGR (Procuradoria-Geral da República) e do TSE (Tribunal Superior Eleitoral).

O processo foi movido por um advogado que, em 2016, tentou registrar candidatura independente à Prefeitura do Rio de Janeiro, mas teve o pedido negado pelo TSE. A Corte Eleitoral considerou que a Constituição exige filiação partidária para concorrer a cargos eletivos.

No entanto, o caso levantou um debate sobre o Pacto de San José da Costa Rica, tratado de direitos humanos ratificado pelo Brasil em 1992.

O pacto estabelece que “todo o cidadão deve gozar do direito de votar e ser eleito em eleições periódicas, autênticas, realizadas por sufrágio universal e por voto secreto”, sem mencionar a necessidade de vínculo partidário.

Em 2017, o plenário do STF chegou a pautar o processo para julgamento, mas os ministros se limitaram a reconhecer a repercussão geral, ou seja, quando há impacto em demais processos semelhantes. Em 2019, foi realizada uma audiência pública para discutir a questão.

Se a Corte autorizar candidaturas avulsas, a mudança já poderia valer para as eleições de 2026. Técnicos do TSE, porém, alertam para os desafios operacionais, já que seria necessário adaptar todos os sistemas de registro e apuração de votos.

CNN

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Política

Defesa de Bolsonaro pede visitas livres de Valdemar e lideranças do PL

Foto: reprodução

A defesa de Jair Bolsonaro (PL) solicitou ao STF (Supremo Tribunal Federal) nesta sexta-feira (15) que Valdemar Costa Neto, presidente do PL, e outras lideranças do partido possam visitar o ex-presidente da República livremente, sem necessidade de um pedido prévio à Justiça.

Mais cedo, o ministro Alexandre de Moraes autorizou Valdemar a visitar o ex-presidente em 28 de agosto.

Contudo, no pedido desta tarde, a defesa de Bolsonaro foi além e solicitou que políticos considerados líderes do PL – entre eles, Valdemar – tenham acesso livre a ele.

“Tal medida se justifica pela relevância institucional e pela função de liderança exercida por tais autoridades, cuja interação com o Peticionante é frequente e necessária, considerando seu papel no núcleo político mais próximo”, justifica a defesa.

Visitas solicitadas com acesso livre:

Rogério Marinho, senador da República;

Altineu Côrtes, deputado federal;

Valdemar da Costa Neto, Presidente Nacional do PL;

Carol de Toni, deputada federal;

Sóstenes Cavalcante, deputado federal;

Bruno Scheid, vice-presidente estadual do PL.

Na mesma solicitação, a defesa pede ainda que seja remarcada a visita do deputado estadual Tomé Abduch (Republicanos-SP), prevista para 27 de agosto, pois o parlamentar estará de férias na data.

Neste sábado (16), o ex-presidente irá ao hospital DF Star, em Brasília, para fazer exames, sob autorização do ministro. Bolsonaro faz tratamento em consequência da facada que sofreu durante a campanha de 2018.

O ex-presidente está em prisão domiciliar desde o dia 2 de agosto. O ministro Cristiano Zanin marcou o julgamento contra ele e outros réus do núcleo 1 da trama golpista a partir de 2 de setembro.

CNN

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Saúde

Após decisão judicial, leitos de UTI bloqueados no Hospital Maria Alice são reabertos

Foto: reprodução

Todos os 20 leitos de UTI do Hospital Pediátrico Maria Alice Fernandes, em Natal, estão disponíveis desde o início da tarde desta sexta-feira (15). A informação foi confirmada pela Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) e marca a normalização do serviço um dia após decisão da Justiça Federal.

Na quinta-feira (14), a Justiça determinou a reabertura dos sete leitos de terapia intensiva que estavam bloqueados, estabelecendo prazo máximo de 48 horas para cumprimento. Com a medida, a unidade voltou a operar com sua capacidade total, reforçando a assistência a crianças em estado grave na rede pública de saúde do Rio Grande do Norte.

Blog do BG 

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Brasil

Projeto do governo prevê remover conteúdo ilegal de redes sem aval judicial

Foto: Roberto Stuckert Filho/PR

O governo federal trabalha para concluir o texto de um projeto de lei que pretende regulamentar redes sociais e empresas de tecnologia. A minuta em discussão prevê a retirada de conteúdos considerados ilegais sem necessidade de decisão judicial e a possibilidade de suspensão temporária de plataformas.

A proposta, que deve ser enviada ao Congresso nos próximos dias, prevê que a Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD), órgão vinculado ao Ministério da Justiça e Segurança Pública, poderia atuar para a retirada de conteúdos e publicações, a medida tem como alvo postagens relacionadas a crimes como racismo, exploração sexual infantil, incitação ao suicídio e ataques ao Estado Democrático de Direito.

Pelo texto, empresas que descumprirem as determinações poderão ser suspensas por um determinado período.

O projeto também estabelece multas, advertências e a obrigatoriedade de que as plataformas mantenham representação legal no país, para facilitar o contato com autoridades e usuários brasileiros.

A iniciativa surge em meio ao debate sobre a responsabilidade das plataformas digitais pelos conteúdos postados usuários. Em junho, o STF (Supremo Tribunal Federal) decidiu que empresas devem remover conteúdo ilegal assim que notificadas, mesmo sem ordem judicial. A decisão foi aprovada por maioria, mas provocou críticas de setores que apontam riscos à liberdade de expressão e defendem maior participação nesse processo.

A proposta se soma a tentativas anteriores de regulamentação, como o PL 2630/2020 — conhecido como “PL das Fake News” —, que acabou arquivado após intensa controvérsia. Desta vez, o texto amplia o poder do Executivo ao prever sanções administrativas imediatas, o que deve acirrar o embate no Congresso e na sociedade civil.

Segundo fontes do governo, o projeto não tem como objetivo se contrapor às ideias já em discussão no Legislativo, mas sim somar-se a elas.

CNN 

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Geral

Eduardo Bolsonaro diz que se reuniu com o secretário do Tesouro dos EUA

Foto: reprodução

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) afirmou nesta sexta-feira (15) que se reuniu ao longo dessa semana com o secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Scott Bessent. De acordo com ele, os dois se reuniram na última quarta-feira (13).

“É uma oportunidade única poder conversar sobre o Brasil e America com alguém tão preparado”, escreveu Eduardo em uma publicação no X. Na foto, Bessent aparece ao centro, com o jornalista Paulo Figueiredo à esquerda.

Bessent tinha uma reunião marcada com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, para discutir o imbróglio financeiro envolvendo as tarifas entre os países. De acordo com o chefe da pasta, a reunião foi desmarcada por “pressão da oposição.”

Tarifaço e sanções

Em meio ao “tarifaço” imposto pelo governo dos EUA, o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, tem expressado dificuldade em se comunicar com o país.

Parte das exportações brasileiras ao país norte americano sofrem desde o dia 6 de agosto uma tarifa total de 50%. Uma das justificativas dadas por Trump é o julgamento do ex-presidente e pai de Eduardo, Jair Bolsonaro (PL), acusado participar de uma tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022. O governo norte-americano chama a questão de “caça às bruxas.”

Para Trump, “o Brasil tem sido um péssimo parceiro comercial em termos de tarifas, como vocês sabem, eles nos cobram tarifas altíssimas, muito, muito mais do que nós cobrávamos deles”. A declaração do republicano aconteceu durante entrevista coletiva na Casa Branca.

CNN

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Política

Nunes Marques vota contra condenação de Zambelli

Foto: Lula Marques/Agência Brasil

O ministro Nunes Marques, do STF (Supremo Tribunal Federal), divergiu da maioria dos colegas e votou contra a condenação da deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) por porte ilegal de arma de fogo. O julgamento é realizado em sessão virtual, modalidade na qual os votos são inseridos no sistema eletrônico da Corte e podem ser alterados até o fim do prazo estabelecido.

Até o momento, 6 ministros já se manifestaram a favor da condenação, que estipula 5 anos e 3 meses de prisão e a cassação do mandato da deputada. Foram eles: Cristiano Zanin, Dias Toffoli, Alexandre de Moraes, Cármen Lúcia, Flávio Dino e Gilmar Mendes (relator da ação). O julgamento havia sido suspenso em março depois do pedido de vista de Nunes Marques.

O processo analisa a conduta de Zambelli em outubro de 2022, quando ela foi filmada perseguindo um homem pelas ruas de São Paulo com uma arma em punho, na véspera do 2º turno das eleições presidenciais.

A defesa da congressista argumenta que a arma estava registrada e que Zambelli tinha autorização para portá-la, sustentando que ela agiu em legítima defesa.

Na denúncia, a PGR (Procuradoria Geral da República) afirmou que Zambelli abusou do direito de uso da arma, considerando que ela sacou a pistola “fora dos limites da autorização de defesa pessoal” ao perseguir o jornalista, “ainda que a pretexto de resguardar, em tese, sua honra maculada”.

Poder 360

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Geral

Trump diz que “não ficará feliz” se Putin não concordar com cessar-fogo

Imagem: reprodução – Al Jazeera

O presidente dos EUA, Donald Trump, disse que ficará descontente se o líder russo, Vladimir Putin, não concordar com um cessar-fogo logo após a cúpula no Alasca.

“Quero ver um cessar-fogo, rapidamente. Não sei se será hoje, mas não ficarei feliz se não for hoje”, disse ele aos repórteres no Air Force One. “Todos disseram que não pode ser hoje, mas eu só estou dizendo que quero que a matança pare”, afirmou o líder americano.

Trump disse que não havia “nada definido” antes das negociações, mas que queria “certas coisas” da reunião, incluindo um cessar-fogo.

Ele acrescentou que não estava agindo como representante dos europeus, mas que estava levando suas opiniões em consideração.

“Isso não tem a ver com a Europa. A Europa não está me dizendo o que fazer”, disse ele. “Mas eles estarão envolvidos no processo, obviamente, junto com (o presidente ucraniano Volodymyr) Zelensky.

O presidente americano também elogiou o líder russo, chamando-o de “cara inteligente”. Ele disse que os dois mantém um bom relacionamento e que há respeito de ambos os lados.

Os dois líderes se encontraram em Anchorage, no Alasca, nesta sexta-feira (15), para discutir a guerra na Ucrânia.

Donald Trump intensificou a pressão para que a Rússia coloque fim à guerra no leste europeu nas últimas semanas. O líder americano prometeu ainda consequências “severas” se Moscou não concordar em encerrar o conflito.

Trump já havia ameaçado novas sanções contra o governo russo como punição pela guerra na Ucrânia, estabelecendo a sexta-feira (8) passada como prazo para que Putin negociasse.

Porém, o prazo passou sem aplicação de novas sanções, que poderiam ter efeito limitado, dados os baixos níveis de comércio entre os EUA e a Rússia.

CNN Brasil

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