Comandante-geral da Polícia Militar do Distrito Federal, o coronel Suamy Santana foi substituído por Joziel de Melo Freire. Santana pediu 17 mil capas de chuva para os policiais usarem durante a Copa do Mundo de 2014, quando o estado terá tempo extremamente seco.
O governador Agnelo Queiroz (PT) considerou o pedido como um “ato desmedido”, cancelando a licitação. O valor da compra das capas de chuva giraria em torno de R$ 5,35 milhões – R$ 314,70 a unidade, de acordo com o Portal da Transparência da Copa.
No entanto, capas de chuva semelhantes às pedidas pela PM podem ser encontradas por menos de R$ 60 na capital. A denúncia do pedido de Suamy Santana foi feita pela Rádio CBN e teve rápida repercussão. Antes de mudar de ideia, Agnelo Queiroz defendeu a compra.
Segundo o governador, as capas de chuva teriam utilidades para outros eventos, além do Mundial. Agnelo também afirmou que a Polícia Militar do DF está precisando de equipamentos. Normalmente, a seca no estado se estende de abril a outubro.
EU ACREDITO NELE ,TODOS NÓIS SABEMOS QUE A CORDA SE QUEBRA SEMPRE DO LADO MAIS FRACO (,ELE CHOROU NÃO FOI POR CAUZA DOS AMIGINHOS NA CHUVA E NEM NO FRIO)..E SIM POR SUA DIGNIDADE E AMOR E DEDICAÇÃO DE UM GUVERNO EM QUE APUNHALOU NAS COSTAS…E FERIU A SUA IMAGEM NA SOCIEDADE …TODOS NÓS SABEMOS DO CAIXA DOIS DO PRJETO SEGUNDO TEMPO DE SOBRADINHO…EM QUE DESVIARAM O DENHEIRO E QUEM É QUE ESTAVA ENVOLVIDO NO ESQUEMA JUNTAMENTE COM (JÃO DIAS)… EU MARCIO BRANDÃO …NÃO SOU FORMADO… MAIS SOU MUITO BEM INFORMADO SEI QUE É O VILÃO DESSA HISTORIA !!! DEIXO AQUI UM ABROÇO AO CORONEL APESAR DE NÃO CONHECELODE DISER QUE O SENHOR EM JESUS JÁ É MAIS QUE UM VENCEDOR.. ABRAÇO…
Governo Fátima faz ‘perversidade’ com servidores ao não repassar consignados aos bancos, diz sindicalista
Por causa do atraso nos repasses, bancos suspenderam a concessão de novos empréstimos e estão debitando valores das contas dos servidores para quitar o débito. O problema… pic.twitter.com/DfAvIN1tGE
A presidente do Sindicato dos Servidores da Administração Direta do Governo do Estado (Sinsp), Janeayre Souto, classificou como “perversidade” o fato de o governo estadual ter voltado a atrasar o repasse aos bancos de parcelas de empréstimos consignados contraídos por servidores, apesar de ter feito o desconto nos contracheques.
Por causa do atraso nos repasses, bancos suspenderam a concessão de novos empréstimos e estão debitando valores das contas dos servidores para quitar o débito. O problema ocorre desde 11 de abril.
Em entrevista à 98 FM nesta terça-feira (29), Janeayre disse que a gestão da governadora Fátima Bezerra (PT) faz “apropriação indébita” dos salários dos servidores públicos estaduais. “Esse governo, o da professora Fátima, desde 1º de janeiro de 2019, tem escolhido fazer a gestão com o recurso, o salário dos servidores. E tem sequestrado, retirado parte dos salários”, declarou.
De acordo com a sindicalista, o atraso nos repasses por parte do Governo do Estado para os bancos está fazendo com que muitos trabalhadores tenham o valor do empréstimo debitado duas vezes: primeiro na folha, e depois diretamente em suas contas bancárias, já que, segundo cláusula contratual comum nos consignados, os bancos estão autorizados a fazer a cobrança caso o repasse não seja efetivado pelo Estado.
A administração da prefeita Aize Bezerra em João Câmara alcançou um expressivo índice de 84,58% de aprovação popular, segundo levantamento do Instituto CENPOP, que avaliou os primeiros 100 dias de governo. O estudo também revelou que 83,26% da população considera a atual gestão melhor do que a anterior.
Os principais pontos positivos destacados pelos entrevistados foram a limpeza urbana, a saúde e a educação — áreas tratadas como prioridade pela administração municipal. Além disso, a pesquisa incluiu uma projeção eleitoral: se a eleição para prefeito fosse hoje, Aize lideraria com 61,45% das intenções de voto, contra 6,61% de Maurício Caetano. Outros 31,72% disseram não saber em quem votariam.
Eleita em 2024, Aize foi considerada uma surpresa nas urnas ao derrotar a união de forças tradicionais da política local. Enfrentou o ex-prefeito Manoel Bernardo (PP) e o grupo liderado por Maurício Caetano (União Brasil), que esteve próximo de conquistar uma vaga na Assembleia Legislativa nas eleições de 2022.
A pesquisa foi realizada no dia 22 de abril de 2025, com 454 entrevistas nas zonas urbana e rural do município. A margem de erro é de 4,5%, com nível de confiança de 95%.
A maior parte do comércio de Natal irá fechar na próxima quinta-feira (1º), quando é celebrado o feriado do Dia do Trabalhador. O funcionamento dos estabelecimentos foi divulgado pela Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) da capital potiguar.
Comércios de rua, supermercados e bancos não devem abrir na data. Nos shoppings, somente as praças de alimentação devem funcionar.
O serviço público terá serviços suspensos no feriado e também na sexta-feira (2), visto que o governo do estado publicou ponto facultativo na data.
Veja abaixo o funcionamento do comércio em Natal na quinta (1º)
Comércio de Rua
Alecrim: Fechado
Centro da Cidade: Fechado.
Zona Norte: Fechado
Ribeira: Fechado
Shoppings
Shopping Midway Mall
Lojas e quiosques – Fechados
Alimentação e lazer das 11h às 22h
Natal Shopping
Alimentação e Lazer: 11h as 22h
Quiosques Alimentação: 13h as 21h
Demais lojas e quiosques: Fechado
Âncoras e Mega Lojas: Fechado
Alpendre: 14h à 23h
Academia Bodytech: Fechado
Cinema: Conforme programação
Praia Shopping
Praça de Alimentação das 11h às 21h (Facultativo)
Demais lojas fechadas
Moviecom conforme programação
Shopping Cidade Jardim
Alimentação – a partir das 12h
Lojas e quiosques – Fechado
Shopping Via Direta
Abertura facultativa
Shopping Cidade Verde
Lojas diversas – Fechadas;
Alimentação e lazer – Facultativo
Clínicas fechadas.
Partage Norte Shopping
Lojas e quiosques – Fechados
Alimentação das 11 às 22h.
Academia – fechado
Hipermercado – Fechado
Cinema – Conforme Programação
Após 17 dias internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital DF Star, em Brasília, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) reagiu bem à ingestão de água, chá e gelatina. Segundo o boletim médico divulgado nesta terça-feira (29), Bolsonaro mantém sinais de movimentos intestinais espontâneos e continua se alimentando pela veia, para obter todos os nutrientes e as calorias que precisa.
O documento também relata que o ex-presidente segue sem dor ou febre, com a pressão controlada e com melhora nos exames de fígado. Nas redes sociais, Bolsonaro compartilhou um vídeo em que seu médico retira a sonda nasogástrica e escreveu:
– Bolsonaro retira a sonda nasogástrica.
– Cenas fortes, assista.
– Cirurgia ainda em consequência da real tentativa de homicídio de Adélio Bispo (lulista, antigo militante do Psol, o homem mais protegido do Sistema do Brasil).
– Brasília/DF, 29/Abr 13h30 Terça-feira.
Não há previsão de alta e visitas seguem restritas.
Um bate-boca entre os deputados federais Lindbergh Farias (PT-RJ) e Gilvan da Federal (PL-ES) interrompeu a audiência com o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, nesta terça-feira (29), na Comissão de Segurança Pública da Câmara.
A confusão começou após Lindbergh chamar Gilvan de “desqualificado”. Ambos se levantaram e precisaram ser contidos por outros parlamentares enquanto trocavam acusações. A sessão discutia o planejamento da pasta para 2025, por requerimento da oposição. A ofensiva ocorreu após Lindbergh relembrar que Gilvan havia pedido a morte do presidente Lula no início do mês.
Um levantamento feito pela Controladoria-Geral da União (CGU) apontou que beneficiários do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) registraram, no primeiro semestre de 2024, 742.389 reclamações contra descontos associativos indevidos.
Descontos como esses, inseridos sem autorização na aposentadoria dos brasileiros, foram o motivo de uma operação da Polícia Federal na semana passada que investiga possível fraude nos cadastros. Os desvios ocorreram entre 2019 e 2024 e podem chegar a R$ 6,3 bilhões.
As reclamações foram feitas em canais de atendimento do INSS.
Em 709 mil desses casos – 95,6% do total –, os aposentados informaram que não haviam autorizado previamente o desconto feito pelas associações direto da folha.
“O quantitativo de requerimentos de exclusão de descontos de mensalidades associativas efetuados […] sinalizam que não é possível assumir como parâmetro balizador das decisões e ações sob a responsabilidade do INSS a boa-fé, em especial considerando os reflexos diretos no valor do benefício pago aos segurados do INSS em virtude da realização desses descontos”, afirmou a CGU.
O presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, foi demitido na quarta-feira (23). No sábado (26), reportagem exclusiva do Jornal Nacional mostrou que o ministro da Previdência, Carlos Lupi, foi avisado dez meses antes de o governo começar a tomar providências para barrar as fraudes.
As reclamações foram feitas contra as 11 associações suspensas pela Justiça após a operação da PF. Outras 12 entidades receberam, pelo menos, mil reclamações no período.
Ao todo, essas associações registraram 6,54 milhões de beneficiários com algum percentual de desconto em folha. Ainda não se sabe quantos desses foram vítimas de fraude.
Em julho de 2024, a CGU enviou para o INSS, à época presidido por Alessandro Stefanutto, esses dados e outros documentos de uma auditoria feita pelo órgão.
A controladoria pediu para a suspensão do repasse de mensalidades de oito associações. Nenhuma providência foi tomada.
O levantamento feito pela Controladoria-Geral da União foi utilizado como suporte para a realização da operação em conjunto com a Polícia Federal e serviu de suporte para a decisão judicial de bloquear os descontos das entidades.
O presidente do BC (Banco Central), Gabriel Galípolo, sinalizou nesta terça-feira (29) que a autoridade monetária irá elevar a taxa básica, a Selic, na próxima semana. Segundo ele, o juro base ficará em patamar restritivo “suficiente” e pelo tempo necessário para cumprir a meta de inflação.
Galípolo concede entrevista a jornalistas sobre o Relatório de Estabilidade Financeira do 2º semestre de 2024. A autoridade monetária disse que os 4 bancões –Banco do Brasil, Bradesco, Caixa Econômica Federal e Itaú– detêm 57,9% das operações de crédito do país. Declarou que, no 2º semestre de 2024, o crédito avançou em modalidades de maior risco.
Segundo Galípolo, o Brasil segue uma dinâmica de inflação desafiadora, o que justifica a “extensão do ciclo” de reajuste da taxa básica, a Selic. Atualmente, o juro base está em 14,25% ao ano. Afirmou que o Banco Central está “atento” ao que já foi feito de reajustes nos juros e que o efeito do aperto monetário será sentido ao longo do tempo.
O presidente do BC afirmou que o ambiente econômico é de incerteza que demanda cautela. Declarou que é papel do Copom (Comitê de Política Monetária) estabelecer a taxa Selic em patamar restritivo pelo “tempo que for necessário” para levar a inflação à meta.
A autoridade monetária já declarou que a desaceleração da economia é um “elemento necessário” para a inflação convergir para a meta de 3%. Galípolo disse que não há nenhum “desconforto” com o patamar da meta, que não difere de países semelhantes.
o Extinto INPS, desde 66 descontava a contribuição previdenciária, passou a ser chamado INSS, e com a reforma de 2019, quem ganha acima de 3 salários mínimos, passa a contribuir tbm.
Ou seja, a tendência é piorar! Quem ganha até R$4.500 NÃO paga os 11% de contribuição previdenciária. Mas tem ABUSIVOS consignados!
Pega-se R$10.000,00 e paga R$30.000,00…
Ahh, mas é o tempo!!!É roubalheira mesmo, não questão de juros compostos!
#PareDeRoubarQuemSustentouEssePais
#PareDeEnrriquecerOsBancos
#VivaOsAposentados
Uma investigação da Polícia Federal (PF) revelou um amplo esquema de fraudes e desvios de dinheiro de aposentadorias e pensões do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
A PF afirma que associações que oferecem serviços a aposentados cadastravam pessoas sem autorização, com assinaturas falsas, para descontar mensalidades dos benefícios pagos pelo INSS.
O prejuízo pode chegar a R$ 6,3 bilhões entre 2019 e 2024.
O presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, foi demitido após uma operação policial na semana passada, que levou ao afastamento de servidores e à prisão de suspeitos ligados às entidades investigadas.
Entenda, a seguir, o que a PF já descobriu. A reportagem está baseada no relatório da investigação.
1. Propina, laranjas e associações de fachada: a estrutura da fraude
Segundo a PF e a Controladoria-Geral da União (CGU), as entidades investigadas:
ofereciam pagamento de propina a servidores do INSS para obter dados de beneficiários;
usavam assinaturas falsas para autorizar descontos;
criavam associações de fachada, muitas vezes presididas por idosos, pessoas de baixa renda ou aposentados por incapacidade.
Duas das associações investigadas chegaram a funcionar no mesmo endereço, em Fortaleza (CE), por mais de quatro anos, e ainda tiveram a mesma dirigente. A dirigente, Cecília Rodrigues Mota, fez 33 viagens em menos de um ano, inclusive para destinos internacionais. Entre as cidades visitadas no exterior estão Dubai, Paris e Lisboa.
2. Como funcionava o esquema
Associações cadastravam, sem autorização, aposentados e pensionistas do INSS e passavam a descontar mensalidades diretamente na folha de pagamento. Em muitos casos, os idosos nem sabiam que estavam sendo “associados”.
Há registros de aposentados que, no mesmo dia, foram filiados a mais de uma entidade — com erros de grafia idênticos nas fichas, apontando para fraudes.
A liberação de descontos “em lote” pelo INSS, sem autorização individual dos beneficiários, também foi identificada como um fator para a “explosão” de fraudes.
3. Quem são os suspeitos de participar da fraude
Dirigentes e servidores do INSS recebiam vantagens indevidas para facilitar a inserção dos descontos nos contracheques dos aposentados, enquanto associações de fachada viabilizavam o desvio.
11 entidades teriam sido usadas para viabilizar descontos e movimentar recursos. Veja a lista completa aqui.
Seis pessoas ligadas a entidades associativas de Sergipe foram detidas preventivamente.
Outras seis pessoas da cúpula do INSS foram afastadas pela Justiça. São elas:
Alessandro Stefanutto, presidente demitido do INSS;
Virgílio Antônio Ribeiro de Oliveira Filho, procurador-geral do INSS;
Giovani Batista Fassarella Spiecker, coordenador-geral de Suporte ao Atendimento ao Cliente;
Vanderlei Barbosa dos Santos, diretor de Benefícios e Relacionamento com o Cidadão;
Jacimar Fonseca da Silva, coordenador-geral de Pagamentos e Benefícios;
Um policial federal, cujo nome não foi divulgado.
Antonio Carlos Camilo Antunes, o “Careca do INSS”, é apontado como o lobista que articulava repasses e lavava dinheiro por meio de empresas.
Segundo a Polícia Federal, ele teria repassado valores a:
Thaisa Hoffmann Jonasson, mulher do então procurador-geral do INSS, Virgílio Antonio Ribeiro de Oliveira Filho;
Alexandre Guimarães, ex-diretor de Governança, Planejamento e Inovação do INSS no governo Bolsonaro;
Eric Douglas Martins Fidelis, advogado e filho de André Paulo Félix Fidelis, ex-diretor de Benefícios e Relacionamento com o Cidadão do INSS;
Em nota, a advogada de Virgilio e Thaisa, Izabella Borges, disse que “não há o que ser declarado no momento” e que “a defesa não reconhece essas informações, eis que sequer teve acesso aos autos”.
4. Quem é o ‘Careca do INSS’, apontado como figura central
O lobista Antonio Carlos Camilo Antunes, citado pela própria polícia como “Careca do INSS”, é apontado como personagem central do esquema. Segundo a PF, ele:
É sócio de 21 empresas, das quais pelo menos quatro “estão envolvidas e são utilizadas na ‘farra do INSS'”;
Movimentou R$ 24,5 milhões em pouco mais de cinco meses;
Era o procurador com “total poderes” em várias das associações investigadas.
5. Qual é a escala da fraude
Um levantamento da Controladoria-Geral da União (CGU) mostrou que, só no primeiro semestre de 2024, foram registrados 742.389 pedidos de cancelamento de descontos associativos indevidos. Em 95,6% dos casos, os aposentados afirmaram que não autorizaram esses descontos.
As reclamações foram feitas contra as 11 associações suspensas pela Justiça após o início da operação da PF. Outras 12 entidades receberam, pelo menos, mil reclamações no período.
Ao todo, essas associações registraram 6,54 milhões de beneficiários com algum percentual de desconto em folha. Ainda não se sabe quantos desses foram vítimas de fraude.
O volume de reclamações e os valores explodiram a partir de 2023:
No 1º semestre de 2023: R$ 639 milhões descontados;
No 2º semestre de 2023: R$ 1 bilhão;
No 1º semestre de 2024: R$ 1,63 bilhão.
Grande parte desse crescimento é atribuída à liberação em massa de descontos sem aval dos aposentados.
Em julho de 2024, a CGU recomendou ao INSS suspender repasses a associações suspeitas, mas nenhuma providência foi tomada na época.
6. Quais cidades concentram os descontos
O esquema teve grande concentração em cidades do Nordeste, com destaque para o Maranhão e o Piauí. Em 19 municípios, mais de 60% dos aposentados e pensionistas sofriam descontos de mensalidades associativas.
A CGU constatou que entidades filiaram aposentados que moravam a centenas de quilômetros de distância, algo considerado improvável dada a idade e condição dos beneficiários.
7. O que foi apreendido na operação
Na quarta-feira (23) passada, a PF e a CGU realizaram a operação “Sem Desconto” contra as fraudes. A PF apreendeu ao menos R$ 41 milhões em bens, incluindo:
R$ 1,7 milhão em dinheiro vivo;
61 veículos de luxo, avaliados em R$ 34,5 milhões;
141 joias;
Obras de arte.
8. O que dizem o governo e o ministro da Previdência
Após a operação, o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva suspendeu todos os descontos associativos e prometeu devolver os valores indevidamente descontados.
No sábado (26), reportagem exclusiva do Jornal Nacional, da TV Globo, revelou que o ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, foi alertado sobre o aumento de descontos não autorizados nas aposentadorias e pensões em 2023 e levou quase um ano para tomar providências. Ele reconheceu a demora para dar início às investigações sobre o caso, mas negou omissão.
O presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, foi demitido no mesmo dia em que a operação foi deflagrada. Ele foi o segundo ocupante do cargo a cair no governo Lula.
Agora o verdadeiro sistema vai assumir o Brasil. Vão prender Bolsonaro ( pior inimigo do sistema) e o fantoche, que foi utilizado na eleição, agora confirmou sua sina de corrupção, se queimou mais do que já era. Portanto, é a vez do sistema, que não governava desde Fernando Henrique.
Investigações da Polícia Federal e da CGU (Controladoria-Geral da União) apontam que o INSS foi omisso no caso da suposta fraude bilionária em descontos de beneficiários apesar dos alertas de órgãos de controle.
As informações da Polícia Federal contradizem os argumentos apresentados pelo governo Lula. Em nota oficial divulgada na última sexta-feira (25), o INSS disse que adotou providências que facilitam o cancelamento dos descontos pelos usuários e implementou regras mais duras para acordos com entidades. A PF, porém, fez cronologia dos atos da direção do INSS que mostram que o próprio órgão abriu exceções às regras que ele mesmo criou para desbloquear os descontos em folha e ainda ignorou seis alertas feitos pela CGU (Controladoria-Geral da União) entre maio e julho de 2024.
A partir das investigações, a Justiça Federal afastou o presidente do INSS e outros quatro dirigentes da cúpula do órgão. Em entrevista à Folha de S.Paulo, o ministro Carlos Lupi (Previdência) voltou a negar omissão, atribuiu as irregularidades à gestão anterior e disse que até demitiu um diretor do INSS que não teria dado andamento a uma auditoria. O UOL questionou o ministro sobre os fatos apontados pela PF. Em nota, o Ministério informou que não comenta investigações sob sigilo e reencaminhou a nota oficial divulgada sexta.
PF chegou a citar falas do então presidente do INSS em 2024 informando que havia adotado medidas para combater a fraude. Investigadores, porém, identificaram que iniciativas não tiveram sucesso devido às ações da própria direção do INSS, incluindo do então presidente Alessandro Stefanutto, para burlar os critérios mais rigorosos.
Descontos começaram a crescer de forma desproporcional em 2019, no governo Bolsonaro, diz PF. Foi neste ano que começaram a ser firmados os acordos de cooperação técnica, que permitiam o desconto direto em folha dos aposentados e pensionistas do INSS de mensalidades pagas a entidades que ofereciam benefícios. Estes acordos foram todos suspensos após a operação da PF na semana passada.
O INSS não comentou sobre as acusações da PF. AReportagem solicitou posicionamento ao órgão na quinta-feira passada e, em resposta, recebeu a mesma nota que divulgaram no site. Nela, INSS não cita especificamente as acusações da PF e afirma que começou a testar o sistema de biometria do Dataprev em maio do ano passado, mas que ele só foi implementado, de fato, em fevereiro de 2025.
Confira abaixo a cronologia feita pela investigação da PF:
14 de março de 2024 – INSS edita a instrução normativa 162 que condicionava os novos descontos de beneficiários à adoção de tecnologias de assinatura eletrônica avançada e biometria. Os parâmetros destas tecnologias para dificultar fraudes seriam definidos pelo Dataprev, estatal responsável por gerir a base de dados do INSS.
10 de abril de 2024 – INSS envia medida cautelar à Dataprev informando que não seriam permitidos novos descontos em folha que não respeitassem as novas regras a partir de maio daquele ano. Na prática, a medida representou um bloqueio dos descontos na folha dos beneficiários naquele momento.
11 de abril de 2024 – INSS divulga em seu site o bloqueio dos descontos até que as novas tecnologias do Dataprev para garantir a segurança do sistema fossem implementadas.
24 de maio de 2024 – Em paralelo aos bloqueios, diretoria de Benefícios do INSS inicia tratativas com o Dataprev para buscar uma “solução transitória” para os descontos voltarem a ser feitos em junho daquele ano com base em propostas apresentadas por duas entidades, sendo uma delas o Sindnapi (Sindicato Nacional dos Aposentados), que tem como vice-presidente um dos irmãos do presidente Lula, conhecido como Frei Chico.
29 de maio de 2024 – Dataprev responde o INSS e diz que as propostas das duas entidades não atendem aos requisitos da instrução normativa e que seria “prudente” aguardar até setembro de 2024, previsão para implementação da própria tecnologia do Dataprev.
30 de maio de 2024 – Diretoria de Benefícios pede ao então presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, que a regra “transitória” já comece a valer em junho daquele ano.
5 de junho de 2024 – Presidente do INSS autoriza que regra transitória comece a valer em junho daquele ano apenas para três entidades: Sindpani, Amar BR e Masterprev. A tecnologia prevê “assinatura eletrônica avançada e biometria facial com validação em bases biométricas públicas” que não havia sido chancelada pelo Dataprev.
Junho de 2024 – PF e CGU descobrem que, além destas três entidades, em junho daquele ano foram autorizados os descontos em folha de outras 30 entidades às quais a investigação não teve acesso ao procedimento de autorização.
10 de junho de 2024 – INSS pede à Dataprev que analise uma documentação eletrônica sobre o portal de assinaturas eletrônicas da Masterprev.
13 de junho de 2024 – Dataprev informa ao INSS que a documentação encaminhada não é suficiente para atestar que o sistema de assinaturas da Masterprev atende aos parâmetros técnicos necessários.
19 de setembro de 2024 – CGU cobra providências sobre entidades que receberam recursos de descontos em folha e não prestaram informações adequadas para explicar os descontos ao órgão de controle. Além disso, a CGU reiterou outros seis pedidos de providências encaminhados entre maio e julho daquele ano e estavam sem resposta.
16 de outubro de 2024 – CGU solicita reunião com direção do INSS para checar se implementaram as recomendações feitas por eles. Reunião é marcada para o dia 11 de novembro.
14 de novembro de 2024 – Após constatar que medidas recomendadas para mitigar as fraudes não haviam sido atendidas, CGU emite nova nota técnica alertando que a regra transitória adotada pelo INSS para liberar os descontos trouxe “riscos significativos” de perpetuação das fraudes e de descontos indevidos.
O que dizem a PF e a CGU
Além dos desbloqueios “excepcionais” feitos no ano passado, PF e CGU também apontam que foram assinados sete novos acordos com entidades em 2024. Tudo isso feito quando já havia auditorias e alertas da CGU, do TCU (Tribunal de Contas da União) e da própria auditoria interna do INSS, segundo a investigação. Na representação, a PF não lista quais seriam estas sete entidades.
Nesse contexto, o desbloqueio de benefícios de maneira excepcional sem previsão normativa e a autorização de inclusão de novos descontos baseados em termo de compromisso de que os sistemas das entidades estariam em aderência aos requisitos técnicos se caracterizam como atos temerários ante a quantidade de problemas relatados na mídia (…) bem como pela Auditoria-Geral do INSS, que reforçam o risco assumido pela direção do INSS ao autorizar e demandar à DATAPREV ajustes em sistema para permitir a inclusão de descontos mediante a utilização de biometria alternativa, medida que, como antes registrado, não possui previsão normativa.Trecho de auditoria da CGU que embasou investigação da PF.
A Polícia Civil do Rio Grande do Norte (PCRN) deflagrou nesta terça-feira (29), a “Operação Inimigo Oculto”, para cumprir mandado de busca e apreensão contra uma policial civil investigada por envolvimento com organização criminosa. A ação foi coordenada pelo Departamento de Combate à Corrupção e à Lavagem de Dinheiro (DECCOR-LD), com apoio da Divisão de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP).
Segundo as investigações, a servidora, lotada em uma unidade plantonista, acessava de forma irregular procedimentos sigilosos da DHPP relacionados a investigações envolvendo policiais militares, em sua maioria vinculados ao 4º Batalhão de Polícia Militar (4º BPM). As informações confidenciais eram repassadas a esses agentes ou a pessoas próximas a eles.
Além do repasse a policiais militares, foi constatado que a investigada também compartilhava dados de processos envolvendo facções criminosas. Parte dos PMs beneficiados com as informações sigilosas já foi presa e responde a investigações por envolvimento com grupos de extermínio e milícias.
De acordo com a Polícia, as informações vazadas chegaram a ser divulgadas nas redes sociais, sendo utilizadas como ferramenta de autopromoção por parte de integrantes de milícias.
A PCRN apurou ainda que os acessos indevidos ao sistema interno ocorriam simultaneamente a ligações telefônicas feitas pela investigada aos policiais militares sob investigação, agravando a gravidade da conduta.
Com base nos elementos reunidos, a Justiça determinou o cumprimento de mandado de busca e apreensão e o afastamento cautelar da policial civil do cargo pelo prazo de 90 dias.
Porque choras meu nobre?
– Choro por que estou com pena dos meus coleguinhas que ficarão no frio e na chuva.
Brasil!!!
Uma pátria sem ordem!!!
EU ACREDITO NELE ,TODOS NÓIS SABEMOS QUE A CORDA SE QUEBRA SEMPRE DO LADO MAIS FRACO (,ELE CHOROU NÃO FOI POR CAUZA DOS AMIGINHOS NA CHUVA E NEM NO FRIO)..E SIM POR SUA DIGNIDADE E AMOR E DEDICAÇÃO DE UM GUVERNO EM QUE APUNHALOU NAS COSTAS…E FERIU A SUA IMAGEM NA SOCIEDADE …TODOS NÓS SABEMOS DO CAIXA DOIS DO PRJETO SEGUNDO TEMPO DE SOBRADINHO…EM QUE DESVIARAM O DENHEIRO E QUEM É QUE ESTAVA ENVOLVIDO NO ESQUEMA JUNTAMENTE COM (JÃO DIAS)… EU MARCIO BRANDÃO …NÃO SOU FORMADO… MAIS SOU MUITO BEM INFORMADO SEI QUE É O VILÃO DESSA HISTORIA !!! DEIXO AQUI UM ABROÇO AO CORONEL APESAR DE NÃO CONHECELODE DISER QUE O SENHOR EM JESUS JÁ É MAIS QUE UM VENCEDOR.. ABRAÇO…