Política

De ‘malvado favorito’, Cunha virou protagonista da derrocada de Dilma

Por Folha

Imediatamente após derrotar Dilma Rousseff e se eleger presidente da Câmara dos Deputados em fevereiro de 2015, Eduardo Consentino da Cunha (PMDB-RJ), 57, prometeu não retaliar os rivais vencidos nem ser fonte de instabilidade política, frases consideradas como sinais de armistício. Tido como homem de palavra até por adversários, nos meses seguintes ele não cumpriria nenhuma dessas promessas, entretanto.

Cinco meses e meio após o discurso com tom conciliador, Cunha já anunciava o rompimento formal com o Palácio do Planalto e a ida para a oposição. Mais cinco meses se passariam e ele autorizaria a tramitação do pedido de impeachment de Dilma, estopim para o provável afastamento da petista na semana que vem.

De “Meu Malvado Favorito” -uma alusão ao vilão de coração mole da animação de 2010-, apelido que ganhou e que era repetido jocosa e até inofensivamente nos tempos de aliado incômodo, Cunha se transformava, sem margem para brincadeiras, no pivô da queda da presidente da República.

Como pano de fundo da relação, as investigações da Lava Jato, enrosco em que Cunha assegurava estar metido unicamente pela associação política de bastidores entre Dilma e o procurador-geral da República, Rodrigo Janot.
Segundo o peemedebista, o processo criminal, a denúncia, os três inquéritos, os três pedidos de inquérito e o processo de cassação a que responde por suspeita, entre outras, de desfalcar os cofres da Petrobras, não passam de perseguição política de seus algozes na Procuradoria e no Planalto.

LEGIÃO

Casado com a jornalista Claudia Cruz, pai de cinco filhos, Cunha despontou para a política junto com o governo Fernando Collor de Mello (1990-1992), ao lado do tesoureiro de campanha Paulo Cesar Farias, que o indicou para a presidência da Telerj. Foi aliado depois de Anthony Garotinho, hoje um de seus vários desafetos.

Na Câmara dos Deputados, onde está desde 2003, manteve desde sempre sob sua órbita uma legião de aliados dentro do PMDB e fora dele, principalmente -mas não só- da bancada evangélica. Cunha foi da Igreja Sara Nossa Terra e hoje está na Assembleia de Deus Madureira.

Político de bastidor e reconhecidamente aplicado aos temas a que se propõe, ele rapidamente alçou poder dentro do PMDB e se tornou um incômodo aos governos do PT. Na relatoria de projetos de interesse do Palácio do

Planalto, frequentemente defendia mais os interesses de setores do empresariado.

Ele é apontado como o responsável por conseguir recursos de campanha para dezenas de deputados do PMDB e de outras legendas, o que explica em parte seu arco de influência. Para os de sua sigla, ele já admitiu a ajuda. Para os de outros partidos, ele nega.

Os adversários também desde sempre apontaram o dedo, reservadamente, para práticas não republicanas, situação que pode ser ilustrada e resumida no célebre discurso do então ministro Cid Gomes (Educação) no plenário da Câmara em que chamou o peemedebista, de dedo em riste, de ser “acusado de achaque”.

Recém empoderado pela vitória que o alçou ao comando da Câmara, Cunha exigiu diretamente a Dilma Rousseff a demissão do ministro, o que de fato aconteceu.

Além disso, assim como fez com vários jornalistas, Cunha processou Cid e ganhou, em primeira instância, direito a indenização de R$ 50 mil. Na ocasião, ironizou dizendo que achava pouco e iria recorrer pedindo mais.
Cid recorreu ao Tribunal de Justiça do Distrito Federal que em abril, por unanimidade, derrubou a decisão de primeira instância.

LIMPA

Apesar de o ataque aberto e frontal ter se dado só em julho de 2015, após surgir a denúncia mais consistente de que ele havia recebido propina da Petrobras, a transição da fase “Malvado Favorito” para a de dano real a Dilma havia acontecido meses antes, logo após a sua vitória na Câmara.

Contrariando o que havia sinalizado nas primeiras falas após o resultado, Cunha desde o início colocou em prática uma retaliação em série ao governo e aos ministros que apoiaram o seu adversário, Arlindo Chinaglia (PT-SP).

De cara atuou para derrubar toda a tropa de Dilma responsável pela articulação com a Câmara -os ministros Pepe Vargas (Relações Institucionais) e Aloizio Mercadante (Casa Civil) e o líder do governo na Câmara, Henrique Fontana (PT-RS).

Assim como havia liderado rebeliões contra Dilma quando liderou a bancada do PMDB, Cunha patrocinou várias derrotas legislativas ao Planalto, muitas delas com impacto extra aos cofres federais.

Com perfeito alinhamento com as bancadas evangélica, ruralista e da bala, entre outras, desengavetou e aprovou propostas das alas conservadoras -em consonância com o perfil majoritário da Legislatura eleita em 2014-, com destaque para a redução da maioridade penal de 18 para 16 anos em alguns casos. O projeto empacou no Senado, entretanto.

Em seus 459 dias de comando, sua gestão bateu recordes de aprovação de projetos pela combinação de governo enfraquecido -governos fortes tendem a permitir a aprovação apenas de temas de seu interesse- e do maior rigor para evitar ausência de deputados.

Quando as acusações de seu envolvimento no petrolão se avolumaram, o peemedebista passou a priorizar o trabalhar em duas outras frentes: negociar nos bastidores tanto com o governo quanto com a oposição um acordão para livrá-lo da cassação e usar seu poder de presidente para atravancar o processo no Conselho de Ética, que se arrasta desde novembro de 2015 sem conclusão.

Ao fracassarem as tratativas com o governo e o PT, decidiu deflagrar o pedido do impeachment, processo que conduziu metodicamente desde o início até o fim, a votação do dia 17 de abril que, por 367 votos contra 137, autorizou o Senado a processar Dilma.

Em seu voto no impeachment, afirmou apenas desejar que Deus tivesse misericórdia da nação.

E apesar do recrudescimento dos protestos e ações por sua saída, nunca deixou de repetir um mantra nas várias de suas entrevistas coletivas. “Só saio da presidência da Câmara em 1º de fevereiro de 2017”.
O “homem de palavra” também não conseguiu cumprir essa promessa.

Opinião dos leitores

  1. Como bem disse Roberto Jefferson na Tv Cultura de São Paulo (Roda Viva) o deputado cunha prestou um grande serviço ao Brasil pois é um bandido que destronou os outros BANDIDOS do poder, agora vai responder por seus desmandos, mais nós estaremos livres da MAFIA ptRALHA, mentirosa, dissimulada,arrogante,descarada,cínica e PODRE. Fora pt de cabo a rabo.

  2. Esse cara só fez mal ao pais, está garantida a cadeira 15 no inferno para queimar aço na casa di capeta, o pais tá parado!!! estrume!!!

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Geral

VÍDEO: Trabalhadores são resgatados por helicóptero no alto de torre eólica após incêndio no equipamento no interior do RN

Dois trabalhadores ficaram presos no alto de uma torre eólica e foram resgatados por um helicóptero após um incêndio na estrutura, na tarde desta terça-feira (26), em Areia Branca, na região Oeste potiguar.

O caso aconteceu em um dos aerogeradores do Parque Eólico Mel. Segundo a empresa proprietária do parque, a Neoenergia, o princípio de incêndio foi controlado pela brigada de emergência da empresa.

Porém, a equipe precisou do apoio do Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer) e do Corpo de Bombeiros Militar do Rio Grande do Norte para resgatar os dois colaboradores que faziam manutenção do equipamento.

“Os colaboradores foram resgatados com segurança, avaliados por uma equipe médica e passam bem. A Neoenergia está prestando todo o apoio aos colaboradores e apura as causas do incidente”, disse a empresa em nota.

Segundo o Ciopaer, a equipe foi acionada por volta das 15h45 e estava pronta para a operação em cerca de cinco minutos.

“Prontamente a gente reuniu a equipe, informou ao diretor, debateu as condições, porque é uma operação que não é simples de realizar, e, no limite do tempo, a gente conseguiu decolar e dar o suporte ao Corpo de Bombeiros e ao Samu que estavam no local”, afirmou o piloto da aeronave, sargento Eridson.

Segundo o piloto, o cenário era adverso por causa da força do vento e da proximidade das pás da torre eólica, entre outros fatores.

“Nós tínhamos informações que os elevadores tinham dado pane, tínhamos um aerogerador que estava há mais de 60 metros de altura e uma situação adversa pelo estado emocional das vítimas, que poderia causar um desdobramento ruim”, declarou o comandante do Ciopaer, coronel Eduardo Franco, que parabenizou a equipe pela operação.

g1-RN

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Brasil

Lula e Haddad se reúnem com Lira e Pacheco nesta quarta para apresentar pacote de cortes

Foto: Diogo Zacarias / MF

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, vão se reunir nesta quarta-feira (27) com os presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), para apresentar o pacote de corte de gastos públicos.

Os ministros da Casa Civil, Rui Costa, e da Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, também vão participar do encontro, marcado para as 17h.

De acordo com o portal G1, se Lira e Pacheco derem aval à proposta de contenção de gastos elaborada pela equipe econômica do governo Lula, o pacote será encaminhado já nesta quinta-feira (28) ao Congresso Nacional.

Entre as medidas em estudo pelo time chefiado por Fernando Haddad, estão a possibilidade de limitar o aumento do salário mínimo, e mudanças das regras de aposentadoria dos militares.

A equipe econômica também cogita alterar o formato de pagamentos do seguro-desemprego e do abono salarial, entre outras ações.

O objetivo do governo, com a proposta de cortes de gastos, é cumprir a regra prevista no arcabouço fiscal. Sem uma regra crível para as contas públicas, haverá um aumento maior ainda da dívida pública, com impacto nos juros bancários para consumo e investimentos, e tensão nos mercados — com pressão sobre o dólar.

Fonte: Portal 98Fm

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Cidades

Estudantes da UFRN reclamam da falta de parada para o circular

Foto: Leandro Juvino

Estudantes, servidores e usuários da linha 588 (Circular-UFRN) estão tendo que esperar a saída dos ônibus sem uma parada adequada há quase três meses, uma vez que a parada que existia foi removida pela STTU. A parada fica localizada na avenida Passeio das Rosas, bairro Capim Macio. Sem bancos e proteção, usuários acabam tendo que esperar sob forte sol, que acaba se intensificando durante a tarde.
No turno vespertino, estudantes acabam sentando em calçadas existentes ao longo das imediações da parada da UFRN esperando pelo ônibus, que sai em horários determinados. “Faz um tempão que estamos sem essa parada. Antes até tínhamos os bancos, mas não tinha cobertura”, lamenta a estudante do 5º período de Pedagogia, Janine Mábile, 22 anos.

Sem a parada, estudantes também apontaram outra dificuldade, que é a falta de sinalização para os pedestres atravessarem. “Fizeram a calçada, colocaram uns postes, mas não acenderam. Ajeitaram as lâmpadas dos postes, pelo menos. Não tem como ficar lá no sol. Quando chover vai dificultar ainda mais”, explica Jessi Gomes da Silva, 46 anos, comerciante na região.

Em nota, a STTU disse que um dos pontos de ônibus localizado na UFRN está em processo de substituição devido às precárias condições estruturais do antigo abrigo. “Severamente danificado por atos de vandalismo, o antigo equipamento apresentava riscos à segurança e ao conforto dos usuários, tornando necessária a sua remoção e substituição por um modelo moderno e acessível”.

A pasta disse ainda que “como parte de um amplo programa de modernização da infraestrutura de transporte público em Natal, a STTU deu início às obras de adequação no local para instalação de um novo abrigo”. A parada terá ampliação da calçada para acomodar o novo abrigo; substituição do meio-fio e da pavimentação; construção de rampas acessíveis e instalação de piso tátil; implementação de postes de iluminação para maior segurança dos pedestres.

A STTU disse que já instalou mais de 596 novos abrigos de ônibus em Natal e explica ainda que, no caso do abrigo da UFRN, todos os projetos técnicos já foram apresentados e uma audiência judicial está agendada para dezembro. Após essa etapa, a STTU poderá concluir as obras e entregar o novo abrigo à comunidade acadêmica e à população de Natal.

Fonte: Tribuna do Norte

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Saúde

Governo do RN depende de recursos federais para pagar 13º salário, afirma secretário

Foto: Sandro Menezes / Governo do RN

O secretário de Administração do Rio Grande do Norte (Sead), Pedro Lopes, informou nesta terça-feira 26 que o pagamento do 13º salário dos servidores estaduais depende da chegada de recursos federais. Segundo ele, as verbas estão previstas para dezembro, e o calendário de pagamentos será anunciado apenas após a confirmação dos depósitos.

O governo adiantou, em julho, 40% do 13º salário para cerca de 22 mil servidores ativos de órgãos com recursos próprios, como Educação, Departamento Estadual de Trânsito (Detran), Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente (Idema) e outros.

Pedro Lopes destacou que a alíquota reduzida do ICMS, fixada em 18%, tem impactado negativamente as finanças estaduais, dificultando o cumprimento de obrigações com servidores, fornecedores e investimentos. Ele defendeu a aprovação do projeto que eleva a alíquota modal para 20%, em tramitação na Assembleia Legislativa.

“Esse fato evidência que no RN o ICMS com modal de 18% não é suficiente para cumprir suas obrigações com pessoal. Inclusive não se consegue sequer cumprir os compromissos com fornecedores. Investimentos só se consegue executar com recursos federais ou empréstimos”, afirmou Lopes em postagem no Instagram.

A proposta de aumento na alíquota está na Comissão de Finanças da Assembleia Legislativa e deve ir a votação no plenário no próximo dia 11 de dezembro.

Informação já tinha sido antecipada por secretário de Fazenda
A informação sobre a dependência do repasse federal já tinha sido antecipada pelo secretário estadual de Fazenda, Carlos Eduardo Xavier, no início do mês. Na ocasião, ele disse que o Governo Lula fará um repasse de R$ 600 milhões para permitir que o Estado pague o 13º salário dos servidores públicos. De acordo com o secretário, sem o auxílio federal, o Governo Fátima não teria condições de pagar o abono para o funcionalismo, já que a alíquota do ICMS caiu de 20% para 18% na virada de 2023 para 2024.

“Até início de dezembro a gente vai anunciar como vai ser o pagamento do 13º. A governadora vai anunciar, mas o 13º salário necessariamente conta com apoio do Governo Federal. Com alíquota de 18% do ICMS, a gente não teria condições de honrar as 13 folhas este ano não”, afirmou o secretário, em entrevista à 98 FM.

Carlos Eduardo Xavier enfatizou que, com a queda na arrecadação que vem sendo registrada após a volta do ICMS a 18%, a gestão de Fátima Bezerra (PT) teria dificuldades para pagar o 13º. E que o entrosamento da governadora com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) será determinante para o Estado.

“Se a gente não tivesse apoio do Governo Federal, a gente não teria pagamento de 13º este ano no Rio Grande do Norte. A gente já recebeu parte dos valores. Está usando no custeio do Estado. Acho que vai passar dos R$ 600 milhões (o apoio) para a gente cumprir as obrigações. Foi um pleito da governadora. Muitos políticos cobram o apoio do Governo Federal, porque todo mundo sabe da proximidade da governadora com o presidente. Isso está acontecendo e vai acontecer agora no fim do ano para a gente honrar o pagamento do 13º”, concluiu.

Fonte: Portal 98Fm

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Brasil

Gastos do governo federal com Bolsa Família crescem 47,1% em 2023, mostra IBGE

Foto: Reprodução

Os gastos do governo federal com o Bolsa Família aumentaram 47,1% no ano passado em comparação com 2022. O programa de transferência de renda faz parte dos benefícios sociais do governo, que aumentaram 3,6% nas despesas públicas nesse período e foram o item de maior peso na composição dos gastos públicos da Conta Intermediária de Governo. Os dados são das Estatísticas de Finanças Públicas, divulgadas pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nesta quarta-feira (27).

O estudo foi elaborado em parceria com a Secretaria do Tesouro Nacional e o Banco Central do Brasil.

Em 2023, a necessidade de financiamento líquida do governo geral foi de R$ 844 bilhões, apresentando um aumento de 111,2% em relação a 2022. A variação, segundo o IBGE, é explicada pelo aumento nominal de 13,2% da despesa em relação ao ano anterior em relação a um aumento de 3,4% da receita no mesmo período.

Na análise dos principais agregados da receita, a arrecadação de impostos cresceu 4,1% e as contribuições sociais 7,5% em 2023. Por outro lado, outras receitas caíram 3,4%.

Em relação à receita tributária, o destaque ficou por conta da arrecadação de impostos sobre a propriedade, com aumento de 16%, influenciado pelo aumento de 24,7% na arrecadação de IPVA (Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores). Impostos sobre a folha de pagamento e mão de obra cresceram 12,6%.

Por outro lado, impostos sobre o comércio e transações internacionais tiveram queda de 0,9%, influenciada pela redução em dólar das importações combinada com aumento da taxa média de câmbio no ano.

Já os impostos sobre bens e serviços, grupo de maior peso na arrecadação tributária, tiveram crescimento nominal de 3,3% em 2023, e os impostos sobre renda, lucro e ganhos de capital, crescimento nominal aumentaram 3,4%.

R7

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Política

Lira e Pacheco eram meus inimigos no começo do mandato, diz Lula

O presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva, durante cerimônia de assinatura do Pacto pela Transformação Ecológica entre os Três Poderes, com o senador Rodrigo Pacheco, deputado Arthur Lira, ministro Roberto Barroso, em cerimônia realizada no Palácio do Planalto em Brasília. | Sérgio Lima/Poder360 – 21.ago.2024

Foto: Reprodução

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse nesta 4ª feira (27.nov.2024) que os presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), eram seus inimigos no começo do mandato. Segundo ele, atualmente, ambos são seus amigos. Ele discursou sobre a importância de estabelecer conversas na política na Abertura do Encontro Nacional da Indústria, em Brasília. O evento é organizado pela CNI (Confederação Nacional da Indústria).

“As coisas vão acontecendo porque você estabelece capacidade de conversação, quando eu tomei posse o Lira era meu inimigo, hoje o Lira é meu amigo. O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, era meu inimigo, hoje ele é meu amigo. Porque não cabe ao presidente da República quem vai ser o presidente da Câmara ou do Senado, cabe aos deputados. O papel do presidente é conviver com quem é presidente e estabelecer conversas para aprovar aquilo que é de interesse do estado brasileiro”, declarou.

Lula criticou quem chamou de “pessimistas” em relação ao país e à economia. Segundo ele, é preciso que os empresários mostrem como o Brasil está melhor do que em 2023, quando ele assumiu o Planalto. Aproveitou para criticar a taxa básica de juros, que foi elevada pelo Banco Central a 11,25%.

“Qual é a explicação da taxa de juros está do jeito que está hoje? Nós estamos com a inflação controlada, a economia está crescendo, o menor nível de desemprego desde 2012, quando ele começou a ser medido. O maior aumento da massa salarial, ou seja, então, se a gente pensar de forma positiva, não há retrocesso nesse país. Mas se a gente ficar pensando em manchete de jornais escrita por gente que você nem sabe se tem capacidade de escrever o que escreve, a gente não anda”, disse.

O petista precisará novamente de seus “amigos” do Congresso para aprovar um pacote de corte de gastos e acalmar o mercado em relação à responsabilidade fiscal do governo. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse na 2ª feira (25.nov) que o anúncio do pacote de corte de gastos depende de uma conversa entre o presidente e a cúpula do Congresso. A intenção é apresentar em linhas gerais pontos da proposta aos presidentes da Câmara dos Deputados, do Senado e a líderes das duas Casas.

Poder 360

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Cidades

Ato público reúne profissionais de saúde em busca de convocação no RN

Foto: Adriano Abreu

Profissionais de saúde realizam um ato público no Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel, em Natal, durante esta quarta-feira (27), clamando pela convocação dos aprovados no cadastro de reserva do concurso público de 2018. A mobilização surge em meio a um cenário crítico de superlotação nas unidades de saúde, que se agravou nos últimos dias e também destaca a sobrecarga dos profissionais.

Sônia Godeiro, responsável pela organização do ato, explica as motivações por trás da manifestação. “Nos últimos quinze dias, a superlotação do HMWG, que já existe há anos, voltou a ser um tema recorrente. São muitos fatores, como o aumento de acidentes, que levam à necessidade de reabertura do segundo andar do hospital, fechado para reformas. Agora, com a previsão de reabertura de 39 leitos, precisamos urgentemente de servidores”, afirma Sônia.

Atualmente, mais de 300 estão presentes no cadastro de reserva, mesmo após algumas chamadas realizadas ao longo do último ano. No enquanto, segundo Sônia, as vacâncias vêm sendo ocupadas por contratos temporários, mesmo existindo profissionais aguardando convocação através de concurso. “Aqui no hospital existe a necessidade de temos 27 enfermeiros, 3 fisioterapeutas e 2 farmacêuticos. É um déficit preocupante”, destaca Sônia.

O déficit de profissionais também atinge outras áreas, como a assistência social, onde há uma pendência de 13 assistentes sociais no HMWG. “Isso é um reflexo direto da falta de investimento na saúde pública. O tratamento dos pacientes é comprometido pela ausência de profissionais qualificados”, ressalta Sônia.

O ato público conta com profissionais de diversas regiões do Rio Grande do Norte, como Mossoró e Serra do Mel, que aguardam convocação para compor o quadro da saúde.

Tribuna do Norte

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Religião

Prefeito Álvaro Dias entrega imagem da padroeira de Natal ao Papa Francisco

Foto: Instagram

O prefeito de Natal (RN), Álvaro Dias, publicou na manhã desta quarta-feira (27) em perfil do Instagram uma foto do momento em que entregou a imagem de Nossa Senhora da Apresentação, padroeira da capital, nas mãos do Papa Francisco, direto do Vaticano, em Roma.

O chefe do executivo municipal escreveu: ´compartilho com vocês um momento muito emocionante. Quando entreguei a imagem de Nossa Senhora da Apresentação, padroeira de Natal, a Sua Santidade, o Papa Francisco, ele perguntou: “é para mim?”`.

História da Padroeira de Natal

A história da padroeira de Natal, Nossa Senhora da Apresentação, baseia-se em uma tradição oral que conta o encontro de uma imagem no Rio Potengi em 1753. Na manhã do dia 21 de novembro, pescadores encontraram um caixote encalhado em uma pedra na margem direita do rio. Ao abrirem o caixote, encontraram uma imagem de Nossa Senhora do Rosário envolvida em uma faixa com a inscrição “Aonde essa imagem chegar, nenhuma desgraça acontecerá”.

O vigário da Paróquia, Pe. Manoel Correia Gomes Pressurroso, conduziu a imagem para a Matriz. Como o dia 21 de novembro é a Festa da Apresentação de Maria ao Templo, a imagem recebeu o nome de Nossa Senhora da Apresentação.

A festa da padroeira da capital do Rio Grande do Norte é celebrada todo 21 de novembro, feriado municipal.

Novo Notícias

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Brasil

Segundo PF, general teria planejado atribuir responsabilidade por omissão no 8/1 a Dino

Foto: Reprodução

O relatório da Polícia Federal (PF) sobre a tentativa de golpe de Estado, que teve sigilo derrubado nessa terça-feira (26), revela que o general da reserva Mario Fernandes teria planejado atribuir ao então ministro da Justiça Flávio Dino a “responsabilidade por omissão” dos atos de 8 de janeiro de 2023, quando manifestantes radicais invadiram e depredaram os prédios dos Três Poderes.

“Nos materiais físicos apreendidos em poder de MARIO FERNANDES foram identificadas anotações que demonstram a atuação do investigado para criar narrativa com a finalidade de tentar atribuir ao então ministro da Justiça FLAVIO DINO a responsabilidade por omissão da tentativa de golpe de Estado realizada no dia 08 de janeiro de 2023”, diz o relatório.

De acordo com a PF, Mario Fernandes é um dos principais articuladores do plano golpista. Segundo a PF, o general foi responsável por elaborar e imprimir o documento denominado “punhal verde e amarelo”, que incluía a possibilidade de execução do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), do vice Geraldo Alckmin (PSB) e do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), após as eleições de 2022. Ele foi preso na Operação Contragolpe, na semana passada.

O relatório da PF conta com fotos das páginas de um caderno apreendido com Fernandes. Nas anotações do general há registros referentes aos atos golpistas do 8 de janeiro e à atuação do então ministro da Justiça, com descrições de possíveis temas a serem abordados.

Na sequência do material também há menção ao senador Marcos do Val (Podemos-ES)

“Em uma das páginas do caderno há a descrição denominada ‘Visão Marcos do Val → MDV’, possivelmente relacionado ao Senador da República MARCOS DO VAL. Chama a atenção algumas anotações que evidenciam que o grupo criminoso, por meio do referido Senador, tinha a intenção de praticar atos para atacar o ministro ALEXANDRE DE MORAES. O documento ainda descreve a expressão “FD”, possivelmente fazendo referência ao então Ministro da Justiça FLÁVIO DINO e a letra “L”, como associada, possivelmente, ao presidente LULA”, descreve o relatório.

CNN

Opinião dos leitores

  1. Pronto! Já são dois ministros impedidos por lei, de funcionar nesse processo….(Dino e Morais).

  2. Meu amigo, nem na segunda guerra mundial houve tanta coisa em código, os caras são peritos nessa linguagem, será que esse L não seria lulu, esse FD – FEIO DEMAIS, e esse MDV – meu Deus vem.

  3. A questão foi que o 08/01 era apenas a ponta do iceberg. Fazia parte do plano do golpe, pra mostrar que iriam chegar, chegando.
    O problema senhores, é que os golpistas planejadores não foram MACHOS.
    Para a sorte desse país, a corja golpista não teve culhão pra finalizar o que tinham vontade mas não tiveram coragem de fazer e cagaram fino na hora H.
    Tremeram na base.
    Viram que depois do golpe teriam um país em guerra civil declarada e teriam que administrar a pior crise da história política desse país.
    Na real, esse monte de inútil lambe botas fardados só se sentem seguros de fazer algo além de pintar meio fio e podar árvores, quando os EUA estão por trás.
    Só isso.
    Viva a democracia!
    Viva o Brasil!
    Sem anistia pra canalha!

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Polícia

Operação da PF combate fraudes bancárias eletrônicas no RN e outros seis estados

Foto: Divulgação

A Polícia Federal deflagrou nesta quarta-feira (27) a operação “Não Seja um Laranja 4” para desarticular esquemas criminosos voltados à prática de fraudes bancárias eletrônicas. A ação contou com o apoio da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), da associação Zetta e Associação Brasileira de Internet (Abranet).

Estão sendo cumpridos 30 mandados de busca e apreensão em Minas Gerais, Bahia, Paraná, Rio Grande do Norte, Santa Catarina , Rio Grande do Sul e São Paulo. No RN, são cumpridos dois mandados de busca e apreensão em São Gonçalo do Amarante, Região Metropolitana.

A operação faz parte da Força-Tarefa Tentáculos, que tem como um dos principais pilares a cooperação com a instituições bancárias e financeiras no combate às fraudes bancárias eletrônicas.

Nos últimos anos, as investigações da PF detectaram um aumento considerável da participação consciente de pessoas físicas em esquemas criminosos, para os quais “emprestam” suas contas bancárias, mediante pagamento. Este “lucro fácil”, com a mercantilização de abertura de contas para receber transações fraudulentas, possibilita a ocorrência de fraudes bancárias eletrônicas que vitimam inúmeros cidadãos. Tais pessoas são conhecidas popularmente como “laranjas”.

Os delitos a serem apurados na Operação ‘Não Seja um Laranja 4’ são: associação criminosa, furto qualificado mediante fraude, uso de documento falso, lavagem de dinheiro e falsidade ideológica, cujas penas podem somar mais de 20 anos de prisão.

Essa é mais uma operação de caráter nacional que visa coibir esse tipo de conduta criminosa, a exemplo das ações já realizadas nos anos de 2022 e 2023 com alcance nacional.

 

Opinião dos leitores

  1. Quando é prá descobrir crimes dos bancos é bem ligeirinho, minha esposa tem um irmão deficiente ela quem responde por ele, fizeram empréstimo no banco faz mais de cinco meses que ela prestou queixa e nada, entrou na justiça e perdeu, país de merda .

  2. Até q enfim a PF voltou a trabalhar e parou de fazer literatura de ficção

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