Em depoimento prestado na quinta-feira (26) na sede da Polícia Federal do Rio, Susana Neves Cabral disse que recebia de R$ 5 mil a R$ 20 mil por mês de seu ex-marido Sérgio Cabral como uma espécie de pensão informal pelos três filhos que tem com o ex-governador do Rio, como mostrou a Globonews neste domingo (29).
O pagamento, segundo ela, era feito por Carlos Bezerra, apontado como um dos integrantes do esquema liderado por Cabral que desviou R$ 340 milhões e que seria padrinho de um dos filhos do casal. O dinheiro, disse ela, era entregue em espécie para custear despesas de casa.
Susana confirmou ainda que trabalha como assessora de Jorge Picciani (PMDB), um dos principais caciques do partido no Estado.
Nas planilhas obtidas pelo MPF sobre os gastos de Cabral, há registros de uma pessoa chamada “Susi”. A ex-mulher de Cabral, porém, disse desconhecer quem seria a beneficiária destes pagamentos. A Polícia suspeita que a própria Susana seja esta pessoa.
No período compreendido entre 2014 a 2016, a ex-mulher de Cabral recebeu, ao menos, 13 vezes valores transferidos por Carlos Bezerra e Carlos Miranda, oriundo de recursos ilícitos, totalizando R$ 883 mil. No entanto, o valor pode ser ainda maior, segundo a investigação, já que há outros nomes que poderiam se referir a ela.
Na quinta, ela foi conduzida coercitivamente para prestar depoimento como parte da Operação Eficiência. De acordo com o advogado de defesa de Suzana, Sérgio Riera, ela não sabia a origem do dinheiro. “Eles poderiam tê-la intimado. Ela viria responder as perguntas sem problemas. Não precisava dessa violência.”, disse Riera.
Na decisão, o juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Criminal do Rio, diz que Susana é a pessoa que “seria direta e constantemente beneficiada com vultosas transferências de valores, ao que parece obtidos pela atuação ilícita da Organização Criminosa (ORCRIM) descrita”, descreve o magistrado.
A Operação Eficiência é um desdobramento da Calicute, no âmbito da Lava Jato. Cerca de 80 agentes estão cumprindo nove mandados de prisão e quatro de condução coercitiva. Entre os procurados está o empresário Eike Batista, que está foragido.
Ele é acusado de pagar propina a Sérgio Cabral que, segundo o MPF, teria ocultado cerca de R$ 340 milhões no exterior. Cabral também teve a prisão preventiva decretada. Ele está preso em Bangu, por já ter tido outro mandado cumprido, no fim de 2016, durante a operação Calicute.
G1
O chefe de tudo isso é LULA 9 dedos.
Realmente o Brasil antes do Lula era uma Maravilha, nossos Hospitais Públicos funcionavam as mil maravilhas, as escolas publicas eram muito melhores que as particulares, as universidades nem se fala, Harvard num pegava nem o cheiro, e a segurança era nosso orgulho, tínhamos a certeza que estavamos protegidos, e claro os políticos sempre foram exemplo de ética e honestidade. Fora PT!
Quem é a ex-mulher do ex-governador do Rio Sérgio Cabral, Susana Neves Cabral?
Pois é, como o mundo é pequeno. Pois a Ex-mulher de Cabral, é prima de Aécio Neves.
Ela é suspeita de ser beneficiária do esquema de corrupção comandado pelo ex-marido e investigado na Operação Eficiência, deflagrada nesta quinta como um dos desdobramentos da Lava Jato no Rio.
A operação deflagrada nesta quinta apura a ocultação de mais de US$ 100 milhões no exterior por Sérgio Cabral, detido no Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu, zona oeste da capital fluminense.
A ex-mulher e Maurício Cabral, irmão do ex-governador, estão entre os alvos das investigações na condição de beneficiários dos recursos ilícitos.
Suas contas e de suas empresas receberam altas quantias ocultadas pela organização, segundo o Ministério Público Federal no Rio de Janeiro.
Endereços comerciais de Susana também foram alvo de mandados de busca e apreensão. Tanto ela quanto Maurício tiveram mandados de condução coercitiva decretados para que prestassem depoimento à Justiça.
Susana é assessora do presidente da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), Jorge Picciani (PMDB), contratada em agosto do ano passado, conforme revelou o jornal O Estado de S. Paulo em dezembro.
A ex-mulher de Cabral é de família tradicional na política – é prima do senador Aécio Neves (PSDB-MG) e do vice-governador do Rio, Francisco Dornelles (PP).
Será que agora não vão abafar o caso?
Pelo que li, observo que o (a) colega parece ser simpatizante do PT. Caro amigo (a),enfatizo que a corrupção não leva em consideração o partido. Grande parte dos políticos, independentemente do partido, estão envolvidos com casos de corrupção. Há nomes do PT, PSDB, PMDB e etc. É evidente que há mais políticos filiados ao PT, uma vez que tal partido governou o Brasil por mais de 10 anos, mas com certeza também políticos envolvidos com casos de corrupção em quase todos os partidos. Vamos parar com essa conversa de coxinhas e petralhas, pois a corrupção parece ser um câncer em metástase. Espero que a sociedade brasileira amadureça, sobretudo pelo efeito da operação denominada "lava jato", de maneira que os casos de corrupção sejam reduzidos paulatinamente.