Por: Carmen Pereira
Até sábado ele era uma pessoa tentando reerguer sua vida…hoje julgado por uma sociedade que não consegue ver um homem em crise…doente …precisando de ajuda mais ainda que antes.
No entanto, não acredite que nós da família de Adriano não o condenamos pelo q fez, discutir com a namorada, arriscar a vida de inocentes, danificar o patrimônio alheio, mas o povo o está condenando pelo que não fez…
Adriano antes de tudo é um estudante de contabilidade, trabalhador, filho, sobrinho, neto e pai, muito querido…trancou a faculdade e está afastado do trabalho pela perícia médica em virtude de transtornos psíquicos diagnosticados à dois anos.Tudo q aconteceu não está impune…ele hoje está detido na cadeia pública de Mossoró, não pagou fiança, como diz a mídia…seus pais estão doentes, devastados…lutando para libertar o filho para continuar o tratamento.
Na noite da madrugada de domingo ele foi vítima de si mesmo. Adriano precisa de ajuda, da compreensão das pessoas para que possa se reerguer.
Em nome de um família simples e honesta venho pedir desculpas a todos que foram prejudicados pelo fato ocorrido…a Camila em especial…e que ela não perca o carinho que tinha por ele, mesmo como ex. Pois ela sabe do respeito que toda a família tem por ela, jovem íntegra e profissional.
Pedimos a todos que reflitam e só digam a verdade apurada….não escondam nada, mas não provoquem a tirania dos que não o conhecem. Por fim peço a Deus que ninguém passe o que estamos passando…
Meus senhores, como afirma o post do leitor Paulo Kasinsk, também senti sinceridade na nota postada pelos familiares de Adriano, mas, claro ainda, quando lemos a nota enviada pela namorada do mesmo. Não os conheço, mas, fico perplexo quando vemos nas redes sociais, tantos posts falando do amor ao próximo, e do respeito pela família. Então, antes de sairmos condenando esse aquele por seus atos. Procuremos nós, nos colocarmos no lugar deste ou de sua família, para compreender o que de fato aconteceu. Amar o próximo é aceitar que todos temos problemas! Que o Senhor tenha piedade de Adriano e de sua família por todo esse sofrimento.
Pela simplicidade da nota, direta e sem jogo de palavras, vejo sinceridade nas palavras da família, meu caro editor, É quase um pedido de socorro e uma trégua nos julgamentos. "Luz, quero luz", este foi o último pedido de dr. Fausto, personagem de Goethe, ao sentir que a vida estava-lhe indo embora. O drama é humano, e cada um desempenha o seu papel, embora ninguém aceite e, portanto, está sempre impondo um roteiro para que os outros e só os outros sejam o seu vilão. Confesso que me tocou, a nota da família. Vê-se claramente que não foi escrita por um especialista, e sim por gente, como eu e você, que diante dos fatos também sofre. Luz, minha gente, luz.