Jornalismo

Fernando Baiano: Palocci pediu dinheiro do petrolão para a campanha de Dilma – e o dinheiro foi entregue

O lobista Fernando Baiano: Antônio Palocci, coordenador da campanha de Dilma, lhe teria pedido 2 milhões de reais; antes de a reunião terminar, recomendou que acertassem o repasse do dinheiro com seu assessor “Dr. Charles”Por Veja

No segundo semestre de 2010, a inflação estava controlada, o Brasil crescia em ritmo chinês e as taxas de desemprego eram consideradas desprezíveis. A sensação de bem-estar, a propaganda oficial maciça e a popularidade do então presidente Lula criavam as condições ideais para que Dilma Rousseff passasse de mera desconhecida a favorita para vencer as eleições. Paralelamente, um grupo pequeno de políticos e servidores corruptos da Petrobras acompanhava com compreensível interesse os desdobramentos do processo eleitoral. Foi nesse cenário que a campanha de Dilma e o maior esquema de corrupção da história do país selaram um acordo que, se confirmado, pode se transformar na primeira grande evidência de que o petrolão ajudou a financiar a campanha de Dilma Rousseff. Mais que isso. Se confirmado, estará provado que os coordenadores da campanha sabiam da existência do aparelho clandestino de desvio de dinheiro da Petrobras, se beneficiaram dele, conheciam seus protagonistas e, no poder, deixaram que tudo continuasse funcionando tranquilamente até o ano passado, quando a Polícia Federal e a Procuradoria da República no Paraná desencadearam a Operação Lava-Jato.

A lógica permite afirmar que seria impossível um esquema responsável por desviar quase 20 bilhões de reais, que envolve ministros de Estado, senadores, deputados aliados e a cúpula do PT, o partido que está no poder desde que tudo começou, existir sem o conhecimento do presidente da República. Os fatos, a cada novo depoimento, apontam na mesma direção. Condenado por corrupção e lavagem de dinheiro, o lobista Fernando Soares, o Fernando Baiano, negocia um acordo de delação premiada com a Justiça. Ele já prestou vários depoimentos. Num deles, contou ter participado pessoalmente da operação que levou 2 milhões de reais à campanha petista. No ano passado, o ex-diretor Paulo Roberto Costa disse que o ex-ministro Antonio Palocci, então coordenador da campanha de Dilma, lhe pedira 2 milhões de reais. O dinheiro, segundo ele, foi providenciado pelo doleiro Alberto Youssef. Ouvido, o doleiro afirmou que desconhecia a existência de qualquer repasse a Antonio Palocci. A CPI da Petrobras chegou a promover uma acareação entre os dois para tentar esclarecer a divergência. Sem sucesso. Baiano contou detalhes que não só confirmam as declarações de Paulo Roberto e de Alberto Youssef como ampliam o que parecia apenas mais uma fortuita doação ilegal de recursos. É muito mais grave.

O acordo para repassar o dinheiro foi fechado no comitê eleitoral em Brasília depois de uma reunião entre Fernando Baiano, Paulo Roberto Costa e o ex-ministro Antonio Palocci. De acordo com o relato de Baiano, Dilma caminhava para uma eleição certa e, até aquele momento, ainda não se sabia o que ela pensava a respeito do futuro comando da Petrobras. Coordenador-geral da campanha, Palocci forneceu algumas pistas e fez o pedido: precisava de 2 milhões de reais. Antes de a reunião terminar, recomendou que acertassem a logística do repasse do dinheiro com “o Dr. Charles”, seu assessor no comitê. E assim foi feito. Combinou-se que, para a segurança de todos, era melhor que a propina fosse entregue num hotel de São Paulo. E assim foi feito. No dia indicado, um dos carros blindados do doleiro Youssef estacionou na garagem de um conhecido hotel de São Paulo, e uma mala cheia de reais foi desembarcada e entregue a um homem que já a aguardava.

A suposta contradição entre Youssef e Paulo Roberto sobre a entrega do dinheiro também foi esclarecida. Depois da versão apresentada por Baiano, o doleiro foi novamente ouvido. Ele não mentiu ao afirmar que nunca entregara dinheiro a Antonio Palocci. Por uma razão: ninguém lhe informou que aquela entrega atendia a uma solicitação do ex-ministro. Youssef, que era o distribuidor de propinas aos parlamentares do PP, contou que, no dia indicado, ele de fato encheu uma mala com maços de dinheiro, amarrou outros pacotes ao próprio corpo e dirigiu-se num carro blindado para o hotel Blue Tree, na Avenida Brigadeiro Faria Lima, em São Paulo. O que era uma acusação considerada mentirosa, descabida e sem provas pelo ex-ministro Palocci ganha evidências que precisam ser esclarecidas em profundidade.

Opinião dos leitores

  1. Isso é mentira esse fernando deve ser um golpista da zelites…. KKKK o PT é um partido serio e verdadeiro como papai noel, saci e fadas segundo os alienados que defendem essa bosta de partido.

  2. Boa tarde;; Queria dizer pra prezado Juca; q concordo com ele c relação às torturas q houve na ditadura, essa prática causou grandes traumas e sofrimentos. Mas lembre Juca q a nossa presidenta Dilma atacou um militar do exército violentamente e participou de atos iguais ou piores aos Black Blocks de hoje em dia. e lembre-se aqueles torturadores de antigamente ou já estão todos mortos ou bem velhinhos. .a realidade hoje é bem Diferente. Os militares de hj são mais educados e conscientes q devem ser respeitados os direitos do ser humano e a dignidade! E isso que a presidenta Dilma tá fazendo conosco daqui do Sudeste e do resto do Brasil é um tipo de tortura; pois tá causando desespero em milhares de pais de família q tão sem emprego e c contas atrasadas e revoltados c o governo. .eu era ELEITORA do Lula mas me decepcionei a partir do segundo mandato dele.! E c relação aos militares q postam seus comentários, não vi até agora eles falando em golpe militar ou nenhum tipo de tortura contra Dilma Rousseff. Falam muito em impeachment e falam muitos palavrões c nossa Presidenta. Deus lhe abençoe e vamos torcer pra o Brasil melhorar c esse ou outro governo. 🙁

  3. Militares são excelentes nas manobras, treinamentos e ações militares. Mas em Governo…
    A administração dos Militares foi incontestavelmente um mar de contradições, pois com o discurso de risco de segurança nacional, restringiu direitos e usou e abusou da tortura como meio de extrair "confissões".
    Ora, torturado vc confessa qualquer coisa que seus torturadores desejarem. Ainda mais quando há promessas de maneirar a pena, de concessão de benefícios ou até de liberdade…
    O método da tortura foi usado na história por muitos povos, ganhando imenso destaque na Idade Média quando a Igreja Católica cassava Bruxas e vampiros, confiscando seus bens e destruindo inimigos do rei e da própria Igreja.
    Não funciona e jamais funcionará. Mesmo modernizada em forma de tortura psicológica, forçando o torturado a dizer o que o torturador deseja ouvir.
    Podemos definir a Ditadura Militar como sendo o período da política brasileira em que os militares governaram o Brasil. Esta época vai de 1964 a 1985. Caracterizou-se pela falta de democracia, supressão de direitos constitucionais, censura, perseguição política e repressão aos que eram contra o regime militar.
    A liberdade de expressão e de organização era quase inexistente. Partidos políticos, sindicatos, agremiações estudantis e outras organizações representativas da sociedade foram suprimidas ou sofreram interferência do governo. Os meios de comunicação e as manifestações artísticas foram reprimidos pela censura. A década de 1960 iniciou também, um período de grandes transformações na economia do Brasil, de modernização da indústria e dos serviços, de concentração de renda, de abertura ao capital estrangeiro e do endividamento externo.
    Só quem viveu aquela época de MEDO E TERROR pode saber do que estamos falando. Pois hoje muita gente que fala o que quer sem ser preso ou torturado, não tem ideia do que é sequer poder falar.

    1. prezado Juca; concordo com vc com relação às torturas que houve na ditadura, essa prática causou grandes traumas e sofrimentos. Mas lembre que a nossa presidenta Dilma atacou um militar do exército violentamente e participou de atos iguais ou piores aos Black Blocks de hoje em dia. e lembre-se aqueles torturadores de antigamente ou já estão todos mortos ou bem velhinhos. .a realidade hoje é bem Diferente. Os militares de hoje são mais educados e conscientes que devem ser respeitados os direitos do ser humano e dignidade! E isso que a presidenta Dilma tá fazendo conosco daqui do Sudeste e do resto do Brasil é um tipo de tortura; pois tá causando desespero em milhares de pais de família que estão sem emprego e com contas atrasadas e revoltados com o governo. .eu era ELEITORA do Lula mas me decepcionei a partir do segundo mandato dele.! E com relação aos militares q postam seus comentários, não vi até agora eles falando em golpe militar ou nenhum tipo de tortura contra Dilma Rousseff. Falam muito em impeachment e falam muitos palavrões com nossa Presidenta. Deus lhe abençoe e vamos torcer pra o Brasil melhorar com esse ou outro governo. 🙁

  4. GRANDE novidade…! MAIS LAMA SENDO "VOMITADA" PELOS EX-AMIGOS DE FALCATRUAS DA PRESIDENTE COMUNISTA! !! AGUARDEM BRASILEIROS POIS OS SALVADORES DA HONRA E DIGNIDADE DE NOSSA PATRIA AMADA BRASIL, OU SEJA, A PF, O MPF E O JUIZ SÉRGIO MORO VÃO AINDA MOSTRAR E DESCOBRIR PARAS AS PESSOAS DE BEM, AINDA MUITA CORRUPÇÃO DESTE GOVERNO COMUNISTA!! DEUS ESTÁ AO LADO DE TODOS ESSES HERÓIS DOS BRASILEIROS! AVANTE BRASIL E PARABÉNS POLÍCIA FEDERAL, MPF E O GUERREIRO DR. JUIZ SÉRGIO MORO!! O BRASIL SE ORGULHA DOS SRS.!! AVANTE BRASIL!!!

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Geral

Filhos afirmam que Bolsonaro enfrenta prisão “mais dura” do que Lula

Jair Bolsonaro e o filho Flávio Bolsonaro na cidade de Eldorado em SPFoto: Fábio Vieira/Metrópoles

Após a prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro, seus filhos passaram a comparar publicamente o tratamento dado ao pai com o que Luiz Inácio Lula da Silva recebeu quando esteve detido. Carlos, Eduardo e Flávio Bolsonaro têm usado as redes sociais para afirmar que o cerco imposto pela Polícia Federal ao ex-mandatário é mais rígido do que o aplicado ao atual presidente em 2018.

Em uma das publicações, Eduardo disse que Lula tinha acesso ao hospital Albert Einstein enquanto Bolsonaro, segundo ele, dependeria do Samu, acusando suposta intenção de “humilhar e exterminar”. Carlos também criticou as restrições de visitas, alegando que a família passa dias sem informações sobre a saúde do ex-presidente, e publicou que Lula recebeu mais de 500 visitas na época em que esteve preso em Curitiba.

Os filhos ainda apontam supostas diferenças na estrutura da cela e cobram que Bolsonaro tenha direito à prisão domiciliar. Porém, assim como Lula, Bolsonaro também está detido em uma superintendência da PF — no caso dele, a de Brasília — uma condição considerada diferenciada justamente pelo cargo que ocupou e pelo estado de saúde.

A principal divergência entre as situações é geográfica: Lula foi preso em Curitiba porque seu caso tramitava na Justiça Federal do Paraná, enquanto Bolsonaro cumpre ordem do STF, sediado em Brasília. Fora isso, ambos permaneceram sob custódia da Polícia Federal, com regras definidas por portarias internas e limitações semelhantes para visitas e estrutura de cela.

Com informações do Metrópoles

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Política

Pressionado por 2026, Planalto corre para segurar ministros e evitar fuga eleitoral

Foto: Wilton Junior/Estadão

A menos de quatro meses do prazo para desincompatibilização, o governo Lula tenta administrar uma debandada anunciada: quase metade dos 38 ministros planeja deixar seus cargos para disputar as eleições de 2026. Em meio ao risco de esvaziamento de áreas estratégicas — como articulação política, Fazenda, Planejamento e Casa Civil — o presidente começou a convocar auxiliares para reorganizar o tabuleiro e convencer parte deles a permanecer no primeiro escalão.

A sucessão de Gleisi Hoffmann na Secretaria de Relações Institucionais é o ponto mais sensível. Responsável pela ponte com o Congresso, ela deve sair no início de abril para tentar novo mandato na Câmara, deixando um vácuo que o Planalto ainda não sabe como preencher. Enquanto isso, a possibilidade de Fernando Haddad se candidatar ao Senado ou ao governo de São Paulo também levanta dúvidas sobre a liderança da equipe econômica, hoje sustentada pelo secretário-executivo Dario Durigan.

Além das trocas naturais provocadas pelo calendário eleitoral, Lula tenta administrar pressões internas e disputas dentro do próprio PT. Parte dos ministros, como Luiz Marinho e Margareth Menezes, foi acionada pelo presidente e pela primeira-dama a reavaliar seus planos eleitorais. Outros, como Rui Costa e Simone Tebet, já têm substitutos engatilhados, mas suas saídas abrem novas batalhas por espaço e influência no governo.

No horizonte de 2026, o cenário é ainda mais incerto. A entrada de Flávio Bolsonaro no jogo, vista pelo governo como movimento estratégico da direita para testar ambiente, e a possível candidatura de Tarcísio de Freitas ao Planalto embaralham cálculos no núcleo lulista. Lula trabalha com a hipótese de deslocar Geraldo Alckmin para a disputa em São Paulo, mas nada está fechado — e, até lá, a missão imediata do presidente é evitar que uma dança das cadeiras precoce comprometa a governabilidade no ano eleitoral.

Com informações do Estadão

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Geral

Em colapso financeiro, Correios cancelam vale-Natal de R$ 2,5 mil e apertam funcionários

Foto: Joédson Alves/Agência Brasil

Afundados em uma crise sem precedentes, os Correios decidiram cortar o vale-Natal de R$ 2,5 mil que havia sido pago aos funcionários em 2024 por meio do Acordo Coletivo de Trabalho. O comunicado interno foi enviado na noite de quarta-feira (3), confirmando que o benefício não será renovado neste fim de ano por falta de recursos e necessidade urgente de enxugar gastos.

A medida ocorre enquanto a estatal tenta destravar negociações para um empréstimo de cerca de R$ 20 bilhões. O Tesouro Nacional já sinalizou que não dará aval caso os bancos mantenham juros acima de 120% do CDI — a proposta apresentada, de 136%, foi rejeitada, empurrando as conversas para a próxima semana. A equipe econômica busca uma solução temporária que alivie a pressão sobre a empresa, mas ainda sem definição clara.

O rombo financeiro é grave: de janeiro a setembro, os Correios acumularam prejuízo de R$ 6,05 bilhões. A direção pretende usar o empréstimo para quitar dívidas, bancar um programa de desligamento voluntário e investir em melhorias logísticas para tentar recuperar mercado e reconquistar clientes. Fornecedores também aguardam regularização de pagamentos atrasados, considerada essencial para restabelecer a operação.

O ministro Fernando Haddad afirmou que qualquer ajuda do Tesouro seguirá as regras fiscais, mas a indefinição aumenta a tensão interna. Sem o benefício natalino e diante de cortes sucessivos, funcionários veem o fim de ano marcado pela crise que ameaça a sobrevivência da estatal.

Com informações do R7

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Política

Moraes libera inspeção inédita na cela de Bolsonaro, mas impõe regras rígidas

Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil

O ministro Alexandre de Moraes, do STF, autorizou nessa sexta-feira (5) que o deputado Paulo Bilynskyj — ou outro integrante indicado por ele da Comissão de Segurança Pública da Câmara — realize uma inspeção na cela onde Jair Bolsonaro está preso, na Superintendência da Polícia Federal em Brasília. A autorização é individual e ocorre após pedido formal do parlamentar, que preside a comissão.

A visita foi agendada para a próxima quinta-feira (11), entre 9h e 11h, seguindo as normas da PF. Moraes determinou que é proibido portar celular, tirar fotos ou gravar vídeos durante a inspeção. Esta será a primeira entrada permitida pelo ministro a alguém de fora do círculo familiar desde a prisão do ex-presidente, que até agora só recebeu Michelle Bolsonaro e os filhos.

As visitações seguem a Portaria SR/PF/DF nº 1104, de março de 2024, que estabelece que Bolsonaro só pode receber visitas às terças e quintas-feiras, sempre das 9h às 11h. Cada encontro tem duração máxima de 30 minutos, com limite de dois visitantes por dia, que devem entrar separadamente.

Médicos e advogados cadastrados no processo seguem com acesso liberado, sem necessidade de autorização prévia do Supremo, desde que cumpram as regras internas da Superintendência da PF.

Com informações da CNN

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Geral

Boulos provoca Flávio Bolsonaro após anúncio ao Planalto: “Só não vai desmaiar no debate”

Foto: Michel Melo/Metrópoles e Breno Esaki/Metrópoles

O ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Guilherme Boulos, reagiu com ironia ao anúncio da candidatura de Flávio Bolsonaro à Presidência em 2026. Nas redes sociais, Boulos afirmou que Lula derrotou Jair Bolsonaro em 2022 e que o governo espera repetir o resultado contra o filho em 2026. Em tom provocativo, relembrou o episódio em que o senador passou mal durante um debate eleitoral no Rio, em 2016: “Só não vai desmaiar no debate, @FlavioBolsonaro”.

O caso citado por Boulos ocorreu em um debate da TV Band, quando Flávio, então candidato à prefeitura, desmaiou enquanto respondia a uma pergunta. Ele foi inicialmente amparado por Jandira Feghali (PCdoB), que depois se afastou após declarações de Jair Bolsonaro de que “comunista não tocaria” em seu filho. À época, a equipe do senador atribuiu o mal-estar a uma intoxicação alimentar.

Flávio confirmou nesta sexta-feira que foi escolhido pelo pai para representar o bolsonarismo na disputa pelo Planalto. Em publicação, disse assumir a missão com “grande responsabilidade” e afirmou que pretende dar continuidade ao “projeto de nação” de Jair Bolsonaro, preso desde setembro na sede da Polícia Federal em Brasília.

A decisão marca a primeira vez em que o ex-presidente declara abertamente um nome de sua família para a sucessão. A expectativa no PL é que Flávio atue nacionalmente para unificar aliados e manter mobilizada a base bolsonarista. Entre os apoios já consolidados estão os governadores Tarcísio de Freitas, em São Paulo, e Cláudio Castro, no Rio de Janeiro.

Com informações do Metrópoles

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Política

Federações avançam e redesenham correlação de forças para eleição de 2026

Foto: Estadão Conteúdo

A menos de um ano das urnas, partidos já aceleram movimentos para ganhar musculatura na disputa federal e estadual. Nessa quarta (4), União Brasil e PP solicitaram ao TSE o registro de uma federação que, se aprovada até seis meses antes do pleito, formará o maior bloco do Congresso: 109 deputados e 15 senadores. No dia seguinte, a Corte autorizou a formação da federação Renovação Solidária, unindo Solidariedade e PRD.

Para especialistas, o avanço dessas uniões altera o tabuleiro político e fortalece o centrão, que passa a ter ainda mais capacidade de pressionar o governo. O cientista político Leandro Consentino afirma que federações robustas tornam as negociações mais caras para o Executivo, que deixa de lidar com acordos individualizados e passa a enfrentar blocos organizados. Leonardo Paz Neves reforça que uma superfederação com mais de cem deputados se torna “uma potência partidária” com grande poder de barganha na Câmara.

O impacto eleitoral, porém, ainda é incerto. Paz Neves aponta que o desempenho da direita dependerá da consolidação de um nome competitivo após a inelegibilidade de Jair Bolsonaro e, agora, com o lançamento de Flávio Bolsonaro ao Planalto. A avaliação é que a federação União–PP pode ou não emplacar uma chapa própria, dependendo de como se reorganizará o campo conservador. Já a federação Renovação Solidária seria fruto de uma “estratégia de sobrevivência”, diante do risco de baixa representação no próximo ciclo.

Com as formações recentes, o Brasil passa a contar com quatro federações registradas pelo TSE: Brasil da Esperança (PT, PCdoB e PV), PSDB–Cidadania, PSOL–Rede e Renovação Solidária (Solidariedade e PRD). O cenário, entretanto, segue aberto, e novas articulações devem avançar à medida que outubro de 2026 se aproxima.

Com informações da CNN

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Geral

Papo de Fogão Sabor e Tradição – Feito Potiguar vem aí com receitas de lamber os beiços

Se ajeite aí, que esse Papo de Fogão Sabor e Tradição – Feito Potiguar tá cheiroso demais!
O Chef Francisco Gasteasoro traz um Baião de Frutos do Mar de respeitar. E na Dica Rápida, Alane Araújo mostra sua Geleia de Ameixa da Queijaria Dona Gertrudes.

SÁBADO
BAND MARANHÃO e PIAUÍ – 8h
PARAÍBA
TV CORREIO/RECORD, 13h30

DOMINGO
RIO GRANDE DO NORTE – TV TROPICAL/RECORD, 10h

Ou no nosso canal do YouTube
http://youtube.com/c/PapodeFogao

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Política

Líderes do PL endossam indicação de Flávio para presidente em 2026

A notícia de que o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) foi o escolhido do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) como candidato ao Planalto em 2026 repercutiu no meio político nesta 6ª feira (5.dez.2025). Logo após o anúncio, líderes do Partido Liberal se manifestaram endossando a escolha.

Valdemar Costa Neto, presidente nacional da sigla, disse que “Bolsonaro falou, está falado”. Ao Poder360, Valdemar afirmou: “Flávio me disse que o nosso capitão ratificou sua candidatura. Estamos juntos”.

REACÕES
O líder do PL na Câmara, Sóstenes Cavalcante (RJ), afirmou que vai seguir a decisão do ex-presidente para “livrar o Brasil do PT”.


O deputado federal Mario Frias (PL-SP) disse que vai seguir a escolha sem “hesitação ou meia-palavra”.

O deputado Carlos Jordy (PL-RJ) afirmou que aguardava apenas a sinalização do ex-presidente para apoiar a candidatura.

O deputado federal Eduardo Pazuello (PL-RJ) disse que considera o senador capacitado para assumir a Presidência.

Poder360

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Geral

STF publica acórdão sobre buscas e apreensões no Congresso; entenda

Foto: Reprodução

O Supremo Tribunal Federal (STF) publicou, nesta sexta-feira (5/12), acórdão de decisão que, por unanimidade, fixou competência exclusiva da Corte para autorizar buscas e apreensões nas dependências do Congresso Nacional e em imóveis funcionais ocupados por parlamentares.

A decisão foi tomada no julgamento da Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 424, em outubro deste ano.

O acórdão, porém, foi publicado dois dias depois de o ministro Gilmar Mendes determinar que só a Procuradoria-Geral da República (PGR) pode pedir impeachment de ministros do STF. Em um sinal de que medidas precisam ser tomadas tanto na proteção dos parlamentares quanto dos Poderes e da democracia quanto um todo.

O acórdão, que é uma formalização da decisão, está publicado dentro do prazo estabelecido pelo STF, que, geralmente, ocorre em até 60 dias da decisão.

Metrópoles

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Jornalismo

Senador Weverton Rocha divulga nota de esclarecimento após matéria sobre patrimônio

O senador Weverton Rocha (PDT-MA) divulgou uma nota pública em resposta a uma matéria veiculada no BLOGDOBG, na qual foram feitas insinuações sobre possível incompatibilidade entre seu patrimônio e sua remuneração parlamentar.

No texto, o parlamentar afirma que as informações divulgadas são “imprecisas e descontextualizadas” e que sua vida pública e privada sempre foi pautada pela transparência.

Weverton explica que sua trajetória financeira não se restringe ao mandato no Senado. Segundo ele, a DJ Agropecuária Ltda. — empresa fundada por seu pai na década de 1980 e atualmente administrada por ele — foi responsável pela aquisição da fazenda citada na reportagem. A compra, diz o senador, ocorre por meio de contrato parcelado e com recursos gerados pela própria atividade da empresa, que também utiliza financiamentos regulares de um banco oficial, com garantias reais.

O senador nega qualquer irregularidade e afirma que o escritório de contabilidade mencionado na matéria atende a mais de 900 clientes em seis estados, prestando serviços a ele desde 2015. Qualquer tentativa de vincular essa relação profissional a ilícitos, segundo o parlamentar, seria “descabida e sem materialidade”.

“Coloco-me à inteira disposição para quaisquer esclarecimentos complementares que se façam necessários, a fim de dissipar qualquer dúvida e reafirmar a lisura de minhas ações”, finaliza a nota.

Opinião dos leitores

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