Preso em março pela Polícia Federal, sob a acusação de participar de um mega esquema de lavagem de dinheiro comandado pelo doleiro Alberto Youssef, o ex-diretor de Abastecimento e Refino da Petrobras Paulo Roberto Costa aceitou recentemente os termos de um acordo de delação premiada – e começou a falar.
No prédio da PF em Curitiba, ele vem sendo interrogado por delegados e procuradores. Os depoimentos são registrados em vídeo — na metade da semana passada, já havia pelo menos 42 horas de gravação. Paulo Roberto acusa uma verdadeira constelação de participar do esquema de corrupção. Aos investigadores, ele disse que três governadores, seis senadores, um ministro de Estado e pelo menos 25 deputados federais embolsaram ou tiraram proveito de parte do dinheiro roubado dos cofres da estatal.
Ele esmiúça, além disso, a lógica que predominava na assinatura dos contratos bilionários da Petrobras – admitindo, pela primeira vez, que as empreiteiras contratadas pela companhia tinham, obrigatoriamente, que contribuir para um caixa paralelo cujo destino final eram partidos e políticos de diferentes partidos da base aliada do governo. Conheça, nesta edição de VEJA, detalhes dos depoimentos que podem jogar o governo no centro de um escândalo de corrupção de proporções semelhantes às do mensalão.
PIG – Partido da Grande Imprensa, busca uma "bala de prata"!
Depois de realçar Passadena de múltiplas formas, e dissimular com habilidade sobre a renúncia de Eduardo Azeredo, ex-presidente Nacional do PSDB, para que o Mensalão Mineiro não fosse julgado pelo STF, disfarçar sutilmente sobre o caso dos Trens Urbanos de São Paulo, do Aecioporto do Claudio e do Jatinho fantasma, a reportagem de capa da "Veja" (revista publicamente conhecida no papel oposicionista ao atual governo) deste fim de semana sobre a delação premiada de Paulo Roberto Costa repete a estética já usada com Marcos Valério com o objetivo de fazer com que o escândalo atual tenha, no imaginário nacional, o mesmo peso do chamado mensalão e mude o rumo das eleições. Isso, mesmo que tenham sido citados nomes de deputados, senadores, governadores de estado, como Sergio Cabral, Roseana Sarney, Renan Calheiros, Henrique Alves e o falecido Eduardo Campos, candidato a presidente pelo PSB, além do ministro Edison Lobão, não são apontadas provas de que os políticos mencionados receberam propinas. Assistam as cenas dos próximos capítulos na Guerra dos Tronos.
Será q com esse último factóide o Aecim que virou pó consegue subir 1%. O tiro saiu pela culatra…..kkkkk