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FOTOS: Acusados de tráfico e assaltos são detidos nos municípios de Elói de Souza e Itajá

Droga apreendida com José Ranilson da Silva Ludugero José Ranilson da Silva Ludugero Leandro Ricardo Varela Souto  detido em Itajá Raniere Sales das Neves detido em ItajáNo município de Elói de Souza, os policiais da 4ª Companhia Independente de Polícia Militar (4ª CIPM) prenderam nesta segunda-feira (28), José Ranilson da Silva Ludugero, de 24 anos, natural de Macaíba. Ele é acusado de estar comercializando entorpecentes na cidade onde foi detido. A prisão de José Ranilson se deu após os policiais receberem denúncias de populares indicando a relação dele com o tráfico de drogas. Na abordagem, o infrator encontrava-se com meio quilo de maconha, sacos para embalagem de drogas e dinheiro fracionado. Ele foi conduzido para a Delegacia de Polícia Civil de São Paulo do Potengi onde foi autuado e ficou à disposição da justiça.

Em Itajá, os policiais do 10º Batalhão de Polícia Militar (10º BPM) prenderam na noite desta segunda-feira (28) Leandro Ricardo Varela Souto, vulgo Abú, e Raniere Sales das Neves, ambos suspeitos de envolvimento no roubo de um caminhão do tipo Mercedes Benz, modelo 710, de cor vermelha e placas NHD 9048 naquela cidade. Durante o delito, quatro ocupantes do caminhão foram rendidos, mas foi liberado logo em seguida ainda no município. Um veículo, possivelmente utilizado no roubo, também foi apreendido pelos policiais. Outros dois elementos continuam foragidos e o caminhão ainda não foi localizado. A Polícia continua em diligências para localizar o veículo e prender os responsáveis. A dupla detida foi autuada na Delegacia de Plantão de Mossoró e logo após transferidos para a Centro de Detenção de Assú.

Os policiais do 10º BPM também intensificaram o policiamento no município de Campo Grande, por meio do patrulhamento tático móvel e barreiras itinerantes. Ao todo, cerca de 55 pessoas foram abordadas e 20 veículos vistoriados. Não houve registro de prisões e apreensões nesta ação.

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Governo federal dobra gasto com cargos comissionados em cinco anos

Foto: Ricardo Stuckert/PR

O desembolso do governo federal com servidores em cargos ou funções de confiança apresentou crescimento expressivo desde 2019, alcançando um aumento de 181% no valor total registrado até outubro de 2025. Entre 2019 e 2024, os pagamentos destinados a essas funções saltaram de R$ 564 milhões para R$ 1,6 bilhão, de acordo com números obtidos pelo portal R7 por meio da Lei de Acesso à Informação.

No acumulado apenas até outubro deste ano, o governo já direcionou R$ 1,5 bilhão para remunerar pessoas em cargos comissionados. Os dados históricos detalham a evolução dos valores: em 2019, o gasto foi de R$ 564,5 milhões; em 2020, R$ 728,57 milhões; em 2021, R$ 759,3 milhões; em 2022, R$ 981,7 milhões; em 2023, R$ 1,4 bilhão; em 2024, R$ 1,6 bilhão; e, até outubro de 2025, R$ 1,5 bilhão.

O aumento dos desembolsos acompanha também a expansão na quantidade de cargos de confiança nos órgãos federais. Em 2019, o número de servidores nessas posições era de 31 mil, passando para 32 mil em 2020; 32,9 mil em 2021; 46,2 mil em 2022; 47,7 mil em 2023; 49,4 mil em 2024; e atingindo 50,1 mil em 2025.

Esses cargos, conhecidos como comissionados ou de confiança, são posições públicas que não exigem concurso, podendo ser preenchidas ou desocupadas a critério da administração. Normalmente, envolvem funções de chefia, direção ou assessoramento e são frequentemente utilizados em articulações políticas por parte do governo com partidos e lideranças.

Revista Oeste com informações de R7

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Júlia Arruda declina de convocação para votação de pedido de cassação de Brisa

Júlia Arruda, primeira suplente da veradora Brisa Bracchi (PT), declinou da convocação do presidente da Câmara Municipal de Natal, Eriko Jácome, para participar da votação do pedido de cassação da vereadora petista.

O regimento interno da casa determina a convocação do suplente, uma vez que a Brisa, alvo do pedido de cassação não poder votar no processo. Júlia alegou ‘incompatibilidade legal e inviabilidade prática do atendimento da convocação’ para declinar. Júlia também citou ter ‘vínculo direto ao resultado do julgamento’, o que segundo ela inviabiliza a imparcialidade exigida de qualquer agente público’.

Desta forma, o presidente da Câmara procedeu com a covocação do segundo suplente, que é o professor Carlos Silvestre (PT), que já adiantou que atenderá a convocação e estará presente na sessão marcada para esta terça-feira (18), que decidirá o futuro do mandato de Brisa.

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ALTA CARGA TRIBUTÁRIA: ‘O Brasil empurrou a gente para o Paraguai’, diz CEO da Lupo

Foto: divulgação/Lupo

Em meio a desafios tributários e à necessidade de manter a competitividade, a fabricante de meias Lupo, sediada em Araraquara (SP), expandiu suas operações para o Paraguai. Em junho, a companhia inaugurou sua fábrica em Ciudad del Este.

“Não é que a Lupo foi para o Paraguai, o Brasil empurrou a gente para o Paraguai”, disse a CEO, Liliana Aufiero ao jornal Folha de S.Paulo, em entrevista publicada neste domingo, 16. A decisão da companhia veio depois da sanção da Lei n° 14.789/2023, que alterou regras para a tributação de incentivos fiscais do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços.

O impacto do imposto reduziu os lucros e levou à busca por custos menores, já que a operação paraguaia apresenta despesas pelo menos 28% inferiores às do Brasil. “Os impostos estão comendo a operação de forma violenta”, afirma Liliana.

Com capacidade para fabricar até 20 milhões de pares de meias por ano, o investimento na nova planta chegou a R$ 30 milhões e resultou na geração de cerca de 110 empregos. Além da questão fiscal, a concorrência internacional, especialmente de uma fábrica de meias administrada por um empresário chinês no país vizinho, também motivou a mudança de estratégia.

O cenário competitivo exige vantagens similares para atuar no mercado brasileiro, disse Liliana à Folha. “Se ele consegue vender no Brasil sem investir em marca, e oferecer um bom produto a um custo menor, eu tenho que ter as mesmas vantagens.. Atualmente, a Lupo lidera a venda de meias e cuecas no país, além de atuar fortemente nos segmentos de lingerie, pijamas e meia-calça, com marcas como Lupo, Trifil e Scala.

O grupo Scalina, que tentou adquirir a Lupo nos anos 1990, foi comprado pela empresa em 2016, ampliando a presença no Nordeste. A Lupo fechou a fábrica de Guarulhos (SP) e concentrou a produção em Itabuna (BA). Em 2022, adquiriu a unidade da fabricante Marisol em Pacatuba (CE) e, em 2023, comprou a malharia Cotece, em Maracanaú (CE).

Com 9 mil funcionários, a Lupo mantém 911 franquias, nove lojas próprias, cinco fábricas e três centros de distribuição. O faturamento em 2024 atingiu R$ 1,85 bilhão. Nos últimos anos, a empresa tem investido na linha esportiva. A Lupo Sports, lançada em 2011, já representa 22% das vendas e cresceu 28% no primeiro semestre, enquanto a marca principal avançou 2%.

Formada em engenharia civil em 1967, Liliana assumiu a direção comercial da Lupo em 1986, depois de um convite do primo Ricardo. O fundador, Henrique Lupo, avô da atual CEO, havia proibido a participação da família a partir da terceira geração, por temer conflitos internos.

Apesar disso, disputas acionárias surgiram, envolvendo membros da terceira e quarta gerações, como Wilton Lupo Neto e Eduardo Quirino dos Santos, que contestam informações sobre transações entre partes relacionadas. A legislação determina que as condições para franquias sejam iguais para todos os franqueados.

Liliana já definiu o sucessor: Carlos Alberto Mazzeu, vice-presidente da empresa, mas não pretende se afastar do comando tão cedo. “Se eu me aposentar, será o dia da minha morte”, afirmou à Folha.

Revista Oeste com informações de Folha de S. Paulo

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  1. Esse desgraçados estão acabando com tudo,eu acho é pouco,façam um L novamente para terminar de fechar esse cabaré.

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Mendonça critica STF ‘ativista’ e ‘escalada de benefícios financeiros’ para juízes

Foto: Divulgação/Lide

O ministro do STF André Mendonça afirmou nesta segunda-feira (17) que juízes e promotores devem ser bem remunerados, mas dentro de um “teto mais respeitoso”. Ele disse que a função exige altos níveis de responsabilidade e risco, mas que os limites salariais precisam ser cumpridos.

As declarações foram feitas durante almoço do Lide, em São Paulo. Mendonça também defendeu a revisão de benefícios do Judiciário, como os 60 dias de férias, e disse haver preocupação no STF com a “escalada de benefícios financeiros” no sistema de Justiça.

Crítica ao ativismo judicial

Mendonça criticou a decisão do STF que ampliou a responsabilidade das redes sociais pela moderação de conteúdo. Ele afirmou que a Corte praticou “ativismo judicial” ao impor regras sem aprovação do Congresso — posição na qual ficou vencido no julgamento.

Segundo ele, cabe ao Legislativo definir restrições e ao Judiciário apenas aplicar a lei. “O problema é achar que o Judiciário deve dar a última palavra”, disse o ministro.

Com informações de Estadão Conteúdo

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Neoenergia Cosern decide suspender temporariamente cobrança de novas taxas na conta de luz para quem gera energia solar


Foto: Anderson Viegas/g1 MS/ARQUIVO

A Neoenergia Cosern decidiu suspender temporariamente a cobrança de novas taxas na conta de luz para quem gera energia solar, enquanto dialoga sobre o tema com o Governo do Estado.

As cobranças foram alvo de reclamações dos clientes desde a semana passada. As reclamações registradas nos últimos dias relatam aumentos entre 200% e 600% nas contas de energia.

A decisão da suspensão das cobranças foi comunicada aos Procons municipal e estadual em reunião realizada nesta segunda-feira (17).

Confira a íntegra da nota abaixo:

NOTA

Natal (RN), 17 de novembro de 2025

A Neoenergia Cosern informa que tomou a decisão de suspender temporariamente, desde a semana passada, a emissão do faturamento dos clientes de Micro e Mini Geração Distribuída (MMGD II e III) enquanto dialoga com o Governo do Estado a respeito do tema. A decisão foi comunicada aos representantes dos Procons Estadual e Municipais em reunião realizada na sede da Neoenergia Cosern em Natal nesta segunda-feira (17).

ASSESSORIA DE IMPRENSA DA NEOENERGIA COSERN

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VÍDEO: Após ir à COP30, chanceler da Alemanha diz que ‘todos ficaram felizes em voltar daquele lugar’

O chanceler da Alemanha, Friedrich Merz, afirmou que todos os jornalistas que o acompanharam à COP30, em Belém, “ficaram felizes” de deixar “aquele lugar” e viajar de volta para o país europeu. O cristão-democrata fez a declaração durante seu discurso em evento da Confederação de Comércio alemã, na última quinta-feira, 13, em Berlim.

“Nós vivemos em um dos países mais bonitos do mundo. E perguntei a alguns jornalistas que estavam comigo no Brasil na semana passada: ‘Quem de vocês gostaria de ficar aqui?’”, disse Merz. “Ninguém levantou a mão”.

Jornalistas alemães que estão em Belém cobrindo a COP30 explicam que Merz é conhecido por cometer gafes, especialmente de cunho xenófobo. No mês passado, ele falou que os imigrantes estavam mudando a paisagem das cidades alemãs, o que ele considerou um problema. Quando questionado por um jornalista o que queria dizer com isso, o político conservador respondeu: “Pergunte à sua filha, se você tiver uma.” Integrantes a extrema direita no país costumam dizer que os imigrantes são um perigo para as mulheres brancas da Alemanha.

Um portal de notícias alemão comparou a atitude do chanceler ao de um turista alemão preconceituoso que, segundo a piada, voltou para casa respondendo o seguinte aos colegas de trabalho sobre se tinha gostado ou não do Brasil: “Ah, sabe como é: tive a impressão de que lá só existem jogadores de futebol e prostitutas.” Ao que o chefe dele comentou: “Minha mulher é brasileira.” E o funcionário, prontamente: “Em que time ela joga?”

Veja

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  1. Brasileiros também dizem o mesmo sobre a Alemanha. Desde de 1900, por diversos motivos. Atualmente é porque lá é mais um estado turco do que qualquer outra coisa.

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CAIXA-PRETA DOS CORREIOS: Estatal alega sigilo para negar dados sobre resultado de PDVs

Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado

Após registrar prejuízo de R$ 4,3 bilhões no 1º semestre e pedir aval do Tesouro para um empréstimo de R$ 20 bilhões, os Correios negaram ao Estadão informações sobre seus Programas de Demissão Voluntária (PDVs), alegando sigilo estratégico.

O jornal solicitou via Lei de Acesso à Informação dados como número de adesões, incentivos oferecidos e economia obtida com a redução do quadro. A estatal informou apenas que realizou quatro PDVs desde 2017 (2017, 2019, 2020 e 2024) e enviou os regulamentos internos, sem detalhar resultados.

A empresa argumenta que atua em regime competitivo e que divulgar esses dados “comprometeria o planejamento organizacional e a posição competitiva” dos Correios. A estatal afirmou estar amparada na LAI, na Lei das Estatais e no decreto 7.724/2012. O Estadão recorreu da decisão.

Especialistas ouvidos sob reserva afirmam que o sigilo deveria valer apenas para informações individuais de funcionários — o que não foi pedido. Dados consolidados, segundo eles, deveriam ser públicos. Para Sérgio Lazzarini, professor do Insper, usar a Lei das Estatais para ocultar informações contraria o propósito da própria legislação, criada para ampliar a transparência.

O Ministério da Gestão afirmou que os Correios estão sob o Ministério das Comunicações, que por sua vez disse acompanhar a reestruturação da empresa. A Fazenda informou que o tema cabe à Sest. Os Correios não comentaram.

Um novo PDV é uma das bases do plano de reestruturação preparado pelo presidente da estatal, Emmanoel Schmidt Rondon. Saber o desempenho dos programas anteriores seria essencial para avaliar a eficácia da estratégia.

Além do novo crédito de R$ 20 bilhões, a estatal já possui R$ 1,8 bilhão tomado com Citibank, ABC Brasil e BTG Pactual. Também deve R$ 128,8 milhões ao ABC Brasil e R$ 162,5 milhões ao Daycoval.

Com informações de Estadão Conteúdo

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Mendonça diz que Brasil vive “estado de insegurança jurídica”

Imagem: reprodução/YouTube

O ministro do STF e do TSE, André Mendonça, afirmou nesta segunda-feira (17) que o Brasil enfrenta um “estado de insegurança jurídica” e desempenho inferior à média da América Latina em diversos indicadores internacionais de governança. A declaração foi feita durante o Almoço Empresarial Lide, em São Paulo.

Mendonça destacou que a Constituição coloca a livre iniciativa como um valor social essencial, mas avaliou que o país falha nas funções de incentivo e planejamento econômico. “Temos uma carência muito grande”, disse.

Indicadores de governança apresentados por Mendonça

O ministro comentou os seis indicadores usados pelo Banco Mundial para medir governança e apontou problemas em quase todos:

  • Participação social e liberdade de expressão (voice and accountability): único indicador em que o Brasil está acima da mediana regional, com pontuação próxima de 60. Mesmo assim, fica atrás de Argentina, Chile e Uruguai.

  • Estabilidade política e violência: Brasil está abaixo da média latino-americana. Mendonça citou que não conseguiu realizar um trabalho social no Rio por necessidade de “dialogar” com o crime organizado.

  • Efetividade do governo: desperdício, corrupção e burocracia “fazem o dinheiro público se esvair”.

  • Qualidade regulatória: considerado “entristecedor”; Brasil perde para México, Paraguai, Colômbia, Peru, Uruguai e Chile.

  • Rule of law (respeito às leis e contratos): país marca cerca de 40 pontos, o que, segundo ele, reforça a insegurança jurídica.

  • Controle da corrupção: tema que chamou de “problema humano universal”, mas com desafios específicos no Brasil, que não detalhou.

O ministro reforçou que melhorar a governança pública é essencial para fortalecer o ambiente de negócios e a confiança no país.

Com informações de Poder 360

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Câmara Municipal aciona forças de segurança para votação do pedido de cassação de Brisa Bracchi

Brisa BracchiFoto: Elpídio Júnior

A Câmara Municipal de Natal vai receber reforço na segurança nesta terça-feira (18), dia em que será votado o pedido de cassação do mandato da vereadora Brisa Bracchi. O presidente da Casa, Eriko Jácome, solicitou apoio do BOPE, Batalhão de Choque, STTU e Guarda Municipal para garantir a segurança dos vereadores e do prédio.

O pedido de reforço ocorre após informações de que partidos de esquerda — incluindo o PT — e movimentos sociais estariam organizando uma ocupação da Câmara para tentar impedir a votação.

No perfil da vereadora Brisa Bracchi, o convite para a plenária do PT realizada nesta segunda-feira, que deve definir como será a manifestação prevista para o dia seguinte. Além disso, há o convite para ciclistas “ocuparem” as ruas de Natal, do lado de fora da Câmara Municipal de Natal.

LEIA TAMBÉM: Esquerda arma invasão à Câmara de Natal para tentar salvar mandato de Brisa Bracchi

96 FM Natal

Opinião dos leitores

  1. AMANHÃ SERÁ UM GRANDE DIA O PARA A DEMOCRACIA NATALENSE,AOS VEREADORES ( AS ), AMANHÃ SABEREMOS DE QUE LADO VOCÊS ESTARÃO,DA HONRA OU DA FALTA DE ÉTICA.

    ESTAMOS DE OLHO.

    SEM ANISTIA !!!

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CRIANÇAS ENDIVIDADAS: INSS registra 763 mil empréstimos consignados em nomes de menores; dívida total já chega a R$ 12 bilhões

Foto: reprodução/.Gov

O caso de Clara**, 7 anos, ilustra um problema que explodiu nos últimos anos: ela tem uma dívida de R$ 38.278,80 feita por uma tia que tinha sua guarda. Como a menina não sabe escrever, uma selfie foi usada como assinatura. Hoje, o BPC de R$ 1.518 que Clara recebe sofre desconto mensal de R$ 540 para pagar o empréstimo.

Segundo o INSS, existem 763 mil empréstimos consignados ativos em nome de menores, com valor médio de R$ 16 mil. Somando todos, o montante ultrapassa R$ 12 bilhões. Há casos envolvendo até bebês com meses de vida.

O cenário foi permitido pela Instrução Normativa 136, de 2022, que autorizou empréstimos para menores sem necessidade de autorização judicial. A regra foi suspensa apenas em agosto de 2024, mas o estrago já estava feito.

Números do problema

  • 395 mil contratos foram feitos só em 2022.

  • Maior concentração: crianças de 11 a 13 anos (136 mil contratos).

  • Empréstimos explodiram de R$ 116 milhões (2021) para R$ 4,1 bilhões (2024).

  • Taxas chegam a 24,6% ao ano (consignado) e 33,8% ao ano (cartões RMC e RCC).

  • Só o Banco BMG tinha 101.434 contratos ativos do tipo RMC com menores em 2024.

Fraudes e ações na Justiça

Diversas decisões já anularam contratos considerados ilegais. Menores foram usados como “garantia” em empréstimos feitos por responsáveis, muitos em situação de negligência ou abandono. Em vários casos, o dinheiro sequer foi usado para beneficiar a criança.

Entidades como Anced e Abradeb moveram ações para cancelar contratos e pedir indenizações. O MPF também tenta responsabilizar o INSS e barrar as normas que permitiram o avanço da prática.

O que está sendo feito

O INSS afirma que:

  • reduziu o número de bancos parceiros de 74 para 59;

  • está revisando todos os contratos;

  • exige biometria do beneficiário desde maio de 2025;

  • proibiu, pela IN 190, que representantes legais façam consignados em nome de menores.

Especialistas defendem mudanças na lei, maior controle sobre bancos e investigação rigorosa pela Polícia Federal e Ministério Público para evitar novos casos.

*Nomes de crianças citados na reportagem foram alterados para preservar suas identidades

Com informações de UOL 

Opinião dos leitores

  1. O cenário foi permitido pela Instrução Normativa 136, de 2022 (GOVERNO BOZO). A regra foi suspensa apenas em agosto de 2024 (GOVERNO LULA). Por aí já sabemos quem foi o culpado do crime.

  2. Depois dos Correios, o órgão público mais combalido pelos sanguessugas do poder da esquerda é esse INSS. É um rimbo em cima do outro. Já já supera os Correios.

  3. No governo do ladrão de 9dedos, ele quer é todo mundo endividado para comer na mão dele…

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