Tecnologia

Google lança smartphone para competir com o Iphone

c9d2w8euqj0anyb25nwdlnzoeEstá cada vez mais difícil inventar o Matador do iPhone. Inclusive para a Apple.

A verdadeira ideia magnífica, imensa e radical do iPhone, na época de seu lançamento, em 2007, foi acabar com os botões. Transformar o celular inteiro em uma tela sensível ao toque retangular.

Atualmente, todas as empresas já fizeram isso. Todos já acrescentaram reconhecimento de voz, GPS e navegação. Todos já aprimoraram as telas ao ponto de precisarmos de um microscópio para perceber a diferença.

Então e agora? Como distinguir seu telefone dos outros 4 mil aparelhos com tela sensível ao toque? (Isso não é uma piada. Hoje existem 3.997 celulares Android diferentes. E seis iPhones e uma ampla variedade de aparelhos Windows e BlackBerry. Deus ajude os aterros sanitários.)

Com muito alarde, o Google orgulhosamente apresenta sua resposta? O Moto X.

Este telefone é o primeiro produzido pela Motorola desde que o Google a comprou, no ano passado, por US$12,5 bilhões (nota da redação: o Moto X ainda não é vendido no Brasil) .

Olhando para ele, você nunca diria que esse é o aparelho Android através do qual a Motorola espera mudar tudo. Sua traseira curva é plastificada, e não de metal (como o HTC One) ou vidro (como o iPhone 4 e 4S). Sua confortável tela de 4,7 polegadas parece ótima, mas não é tão grande ou nítida quanto o Samsung Galaxy ou o HTC One. O telefone é bastante rápido, mas seu processador não é o mais novo ou melhor.

Contudo, o Moto X oferece cinco recursos que nenhum celular jamais ofereceu.

Recursos

Recurso 1: é possível criar seu próprio esquema de cores. Você recebe uma escolha de 18 cores para o painel traseiro, preto ou branco para a frente, e sete cores para alguns detalhes (os botões e o anel ao redor da lente da câmera). As opções de cores são excelentes; a probabilidade de você e seu inimigo aparecerem em uma festa com um Moto X idêntico é de uma em 252.

Clientes nos EUA recebem seus telefones customizados em até quatro dias, cortesia do Recurso 2: ele é montado nos Estados Unidos. Os componentes ainda são feitos na Ásia, mas eles são finalizados no Texas – você pode perder menos sono se preocupando com trabalhadores chineses mal pagos.

O Recurso 3 é o mais útil: o modo sem toque. Assim como a Siri no iPhone, você pode mandar o aparelho discar um número, enviar uma mensagem, abrir um aplicativo, definir um alarme, procurar um fato na internet e assim por diante.

Comandos de voz

Porém, diferente da Siri, não é preciso pressionar um botão para falar. O celular está sempre escutando, mesmo quando estiver no porta-copo de seu carro.

E funciona incrivelmente bem, desde que você inicie seu pedido com uma saudação, “OK, Google Now”. Sem tirar os olhos da estrada, você pode dizer: “OK, Google Now, me diga a rota até o Empire State Building”. Ou “OK, Google Now, me lembre de dar o remédio para o cachorro às 20h00”.

Essa ideia realmente inspirada é um salto adiante em segurança e conveniência. Ela deve seu sucesso a um chip especial que simplesmente escuta o dia todo. No entanto, ele vem com letrinhas miúdas.

Por exemplo, é preciso treinar o telefone a reconhecer sua voz. Em uma sala silenciosa, você precisa repetir “OK, Google Now” por três vezes, exatamente da mesma forma.

Se você protege o celular com senha, o recurso perde grande parte de sua força. Ele não executa a maioria dos comandos até você desbloquear o aparelho – e esse é o fim do conceito “sem toque”.

E os comandos de voz do Android ainda não se comparam aos da Siri. O telefone reconhece o básico, como “Me acorde às 7h30”, “Abra o Angry Birds”, “Qual o valor das ações do Google?” e “Verifique a previsão do tempo para Memphis na sexta-feira”.

Diferente da Siri, porém, ele não consegue criar respostas faladas a consultas sobre filmes, esportes e restaurantes. Ele não reconhece “Leia minhas novas mensagens de texto”, “Acrescente picles na minha lista de compras” ou “Poste no Twitter, ‘Acabo de ver um arco-íris duplo'”. O Android não tem a mesma esperteza.

Ou a personalidade. Experimente dizer “Conte-me uma piada”, “Você acredita no amor?” ou “Abra as portas do compartimento, Hal” para a Siri; você receberá respostas engraçadíssimas. Em comparação, o Moto X soa lobotomizado.

Ferramentas

Entretanto, o Moto X vem com uma percepção situacional soberba. Se você ligar o recurso Assist, o telefone alterna os modos de acordo com a hora e o local: dirigir, reunião e dormir.

No modo dirigir, o celular detecta quando você está em movimento. Ele começa a ler novas mensagens de texto em voz alta, direcionando chamadas ao modo viva-voz e, se você quiser, respondendo a chamadas com uma mensagem de texto automática: “Estou dirigindo e retorno assim que puder”.

No modo reunião, o telefone sabe quando você está em um evento ou reunião consultando seu calendário. Durante esses períodos, ele ativa o silencioso e pode responder com uma mensagem de texto (“Estou em uma reunião, retorno quando puder”). Softwarezinho inteligente!

O modo dormir, como sugere o nome, coloca o aparelho no silencioso durante as horas que você especificar como de sono (nos modos dormir e reunião, você pode criar exceções para favoritos ou quando uma pessoa insiste por diversas vezes).

Recurso 4: a Motorola observou que muitas pessoas despertam seus telefones várias vezes ao dia apenas para conferir a hora ou mensagens perdidas. O Moto X exibe essa informação brevemente – a hora e um ícone para evento perdido – sempre que você o move. Não é preciso apertar nenhum botão; apenas puxe-o de seu bolso ou levante-o da mesa. A empresa diz que isso não gasta praticamente nada de bateria (que é mais ou menos igual à de seus rivais: você precisa recarregá-lo toda noite).

Se essa tela exibe um ícone (mensagem de texto, e-mail ou ligação, por exemplo), você pode manter o dedo pressionado sobre ele para visualizar os detalhes. Ou deslize para cima para abrir o aplicativo correspondente e responder. Infelizmente, este recurso mostra apenas uma notificação – a mais recente.

Câmera

Recurso 5: você pode abrir o aplicativo da câmera movendo o pulso umas duas vezes, como se tentasse espantar um mosquito; funciona com o telefone ligado ou desligado. Em dois segundos, você está pronto para tirar uma foto tocando em qualquer ponto da tela.

Isso é maravilhoso, assim como o próprio aplicativo simplificado. No entanto, a câmera deixa um pouco a desejar. Ela faz uma quantidade ridícula de busca por foco, e você acaba com algumas imagens borradas. Além disso, os vídeos são um pouco simplórios demais.

É ótimo que a Motorola esteja focada em aprimorar alguns recursos inovadores que você irá realmente usar; não é como o Samsung Galaxy S4, sobrecarregado com uma montanha de truques duvidosos. É ótimo que o telefone tenha uma proteção resistente a espirros de água. Também é ótimo que, por se tratar de um aparelho do Google, você poderá atualizá-lo a novas versões do Android conforme elas aparecerem. Isso é raro de acontecer em celulares Android de outras empresas.

Infelizmente, as cinco grandes inovações do Moto X não chegam a abalar a terra. Ele é um bom telefone, mas precisa competir com a beleza profundamente satisfatória (e alto-falantes superiores) do HTC One, o fervilhante poder (e tela superior) do Galaxy S4, e o ecossistema infinito de aplicativos e acessórios (e controle por voz superior) do iPhone.

Moto X, alguém se habilita?

Por David Pogue / iG

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Economia

Copom eleva Selic a 15%, a 2ª maior taxa real de juros no mundo

Foto: Raphael Ribeiro/ Banco Central

O Comitê de Política Monetária do Banco Central decidiu nesta quarta-feira 18, por unanimidade, elevar a taxa básica de juros de 14,75% para 15% ao ano. Trata-se da Selic mais alta desde julho de 2006, no primeiro mandato do presidente Lula (PT).

No comunicado em que anunciou o resultado, o Copom afirmou que, a se confirmar o cenário esperado, tende a interromper o ciclo de alta na próxima reunião, a fim de “examinar os impactos acumulados do ajuste já realizado”.

No encontro do fim de julho, os diretores analisarão se o atual nível da taxa de juros, “considerando a sua manutenção por período bastante prolongado, é suficiente para assegurar a convergência da inflação à meta”.

“O Comitê enfatiza que seguirá vigilante, que os passos futuros da política monetária poderão ser ajustados e que não hesitará em prosseguir no ciclo de ajuste caso julgue apropriado.”

Antes da reunião, o mercado financeiro estava dividido sobre o que o Copom faria. Parte dos analistas projetava a manutenção da taxa, enquanto outra fração previa o aumento de 0,25 ponto percentual.

Esta é a sétima alta seguida no índice. Foi a quarta reunião do colegiado sob o comando de Gabriel Galípolo, sucessor de Roberto Campos Neto.

Na justificativa para o novo aumento, o Copom afirma que o ambiente externo segue adverso e incerto, em função da conjuntura e da política econômica dos Estados Unidos. No front doméstico, diz o Comitê, os indicadores de atividade econômica e do mercado de trabalho ainda apresentam “algum dinamismo”, mas observa-se “certa moderação no crescimento”.

“O Comitê segue acompanhando com atenção como os desenvolvimentos da política fiscal impactam a política monetária e os ativos financeiros”, sustenta o comunicado. “O cenário segue sendo marcado por expectativas desancoradas, projeções de inflação elevadas, resiliência na atividade econômica e pressões no mercado de trabalho.”

Segundo o Boletim Focus da última segunda-feira 16, elaborado pelo BC após ouvir instituições financeiras, a estimativa de inflação para 2025 recuou de 5,44% para 5,25%. A meta é de 3%, com um intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima (4,5%) ou para baixo (1,5%).

Com a Selic em 15% ao ano, o Brasil fecha esta quarta-feira com a segunda maior taxa real de juros no mundo, segundo um monitoramento das consultorias MoneYou e Lev Intelligence.

Para calcular o índice real, leva-se em conta a taxa de juros “a mercado” — ou seja, um referencial do que seriam juros tomados em uma operação real — e a inflação projetada para os 12 meses consecutivos.

O Brasil tem uma taxa real de 9,64%, atrás apenas da Turquia, com 14,44%. Completam o top 10 Rússia, com 7,63%; Argentina, com 6,7%; África do Sul, com 5,54%; Indonésia, com 4,31%; Filipinas, com 4,23%; México, com 3,75%; Colômbia, com 3,69%; e Índia, com 2,66%.

Em tese, quando o Copom decide aumentar a Selic, busca desaquecer a demanda: os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança, razão pela qual taxas elevadas também dificultam a expansão da economia.

Ao reduzir a taxa, por outro lado, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle da inflação e estimulando a atividade econômica.

Carta Capital 

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Brasil

STF aprova segurança vitalícia a ex-ministros

Foto: Gustavo Moreno/STF

O STF (Supremo Tribunal Federal) formou maioria para conceder segurança vitalícia a ministros aposentados da Corte. O julgamento, realizado em plenário virtual, será encerrado nesta quarta-feira (18).

A medida é analisada a partir de um pedido do ministro aposentado Marco Aurélio Mello, que deixou o STF em 2021. O relator do caso é o presidente da Corte, Luís Roberto Barroso.

Barroso disse em seu voto que o cenário atual é mais grave do que em gestões anteriores. Citou o atentado com explosivos ao prédio do STF em novembro de 2024 e ameaças recorrentes a ministros.

Nenhum voto contrário foi registrado. Até o momento, 8 ministros votaram a favor da medida. Confira:

Edson Fachin;
Flávio Dino;
Cristiano Zanin;
Luiz Fux;
André Mendonça;
Gilmar Mendes;
Alexandre de Moraes e
Nunes Marques.

No requerimento, Marco Aurélio afirmou que a proteção não deve ter prazo determinado. Hoje, o plano de segurança do STF prevê proteção a ex-ministros por até 6 anos –3 prorrogáveis por mais 3.

A decisão do STF ocorre em meio a um debate mais amplo sobre os gastos com segurança no Judiciário.

Em 2025, tribunais superiores contrataram agentes privados por quase R$ 129 milhões, sendo R$ 42 milhões apenas com o Supremo. O valor chama atenção porque o STF já conta com uma Polícia Judicial própria.

Poder 360 

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Geral

VÍDEO: O climão que Lula causou no G7 ao interromper premiê do Canadá por falha na tradução

 

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Uma publicação compartilhada por VEJA (@vejamais)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva protagonizou um momento um tanto quanto constrangedor nesta terça-feira, 17, na cúpula do G7, que reúne os sete países mais industrializados do mundo, em Kananaskis, no Canadá. O Brasil, que não faz parte do grupo, foi convidado ao encontro. À mesa com outros líderes, como o francês Emmanuel Macron, o petista teve problemas com a tradução simultânea.

O primeiro-ministro do Canadá, Mark Carney, dá o pontapé inicial da reunião e explica: “Nós vamos esperar um minuto pela tradução”. Pouco tempo depois, o premiê pergunta se “funcionou”. A voz de Lula surge com uma reclamação: “Tem que falar aí”, cobrou da equipe de tradução. O canadense, que não entendeu a crítica do petista, pergunta: “Posso ir?”, no sentido de começar o discurso. Ele é, então, interrompido pelo brasileiro, que cobra: “Tem que falar aí, a intérprete tem que falar. Não está saindo (o som)“.

“Manda falar qualquer coisa para ver se o som sai aqui. Não está saindo aqui”, demanda Lula, sob risos de descontração de Carney e de Macron.

Em seguida, o premiê pergunta mais uma vez: “Funcionou? Está funcionando agora com a tradução ou o som? Senhor presidente?”. Lula, que não entende inglês, nem responde o questionamento e fala, de novo, com os intérpretes: “Muito baixo, Sérgio. Muito baixo”. Notando o problema, Carney afirma que o equipamento de Lula será trocado e acrescenta: “Desculpas, senhor presidente”.

Fora da pose

Não é a primeira vez, no entanto, que Lula dá uma escorregada no G7. Ele se distraiu também nesta terça-feira enquanto participava da foto oficial do encontro de líderes do G7, grupo que reúne os sete países mais industrializados do mundo, e precisou ser chamado à atenção para retornar à pose. Ele manteve o foco até ser chamado pelo presidente do Conselho Europeu, António Costa, que já ocupou o cargo de primeiro-ministro de Portugal. Com a premiê da Itália, Giorgia Meloni, no meio, os dois começaram a conversar em frente às câmeras.

O bate-papo durou poucos segundos, já que os outros líderes perceberam a desatenção do brasileiro. Em clima descontraído, Macron e Carney começaram a chamá-lo: “Lula, Lula, Lula”, disseram, sob riso do restante dos governantes, incluindo o premiê britânico, Keir Starmer, e a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen. O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, que estava ao lado de Lula, também deu uma risadinha.

Veja 

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Brasil

Lula errado em três guerras

Foto: Foto: Ricardo Stuckert / PR

No jogo de beisebol, quando o rebatedor erra três tentativas de acertar a bola, sofre um strike out e deixa o campo de jogo. Infelizmente isso não ocorre quando um presidente da República se posiciona de forma errada nas três guerras cruciais travadas atualmente por Israel e Ucrânia.

Lula participou do encontro do G7 fora de foco, conversando na hora de tirar foto, causando ruído por causa de falta de tradução e confrontando posições óbvias manifestadas pelo grupo. O petista resumiu em seu perfil no X os posicionamentos manifestados na reunião, e não acertou em nenhum.

“Todos nesta sala sabem que, no conflito na Ucrânia, nenhum dos lados conseguirá atingir seus objetivos pela via militar. Só o diálogo entre as partes pode conduzir a um cessar-fogo e pavimentar o caminho para uma paz duradoura”, disse o presidente brasileiro sobre a invasão russa.

A posição do petista não é novidade. Como destacou o presidente francês, Emmanuel Macron, durante encontro de Estado com Lula no início do mês, Ucrânia e Rússia “não podem ser tratados em pé de igualdade“ nesse conflito, que foi iniciado pelos russos e só persiste por causa deles.

Gaza
Lula erra também no conflito israelense contra o Hamas, ao dizer o seguinte:

“Em Gaza, nada justifica a matança indiscriminada de milhares de mulheres e crianças e o uso da fome como arma de guerra. Ainda há países ainda que resistem em reconhecer o Estado palestino, o que evidencia sua seletividade na defesa do direito e da justiça.”

Não há matança indiscriminada de mulheres e crianças em Gaza, pelo contrário. As Forças de Defesa de Israel (FDI) alertaram a população civil sobre suas ofensivas ao longo de todo o conflito, mas os terroristas do Hamas usam a população como escudo, exatamente para alimentar discursos como o de Lula.

Irã
Por último, o petista se posicionou de forma equivocada sobre o conflito israelense contra o regime iraniano, que ameaça Israel há anos com a possibilidade de conseguir uma arma nuclear.

“Os recentes ataques de Israel ao Irã ameaçam fazer do Oriente Médio um único campo de batalha, com consequências globais inestimáveis”, comentou Lula, atribuindo aos israelenses a iniciativa de atacar o Irã, quando na verdade eles se defendem da ameaça de “desaparecer do mapa”.

É de se notar que, ao mesmo tempo em que toma o lado dos líderes mais autoritários do mundo, Lula siga fazendo seu discurso em defesa da democracia e das instituições no Brasil.

Só acredita quem não está prestando atenção aos parâmetros aplicados pelo petista em relação aos conflitos travados no mundo atualmente.

O Antagonista 

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Mundo

Trump não confirma ataque ao Irã, mas diz que é tarde para conversas

Foto: REUTERS/Evelyn Hockstein

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, se recusou nesta quarta-feira (18) a responder perguntas dos repórteres sobre se os EUA planejavam atacar o Irã ou suas instalações nucleares. Trump disse que os iranianos entraram em contato, mas ele sente que “é muito tarde para conversar”.

“Há uma grande diferença entre agora e uma semana atrás”, disse Trump a repórteres do lado de fora da Casa Branca. “Ninguém sabe o que vou fazer.”

O presidente disse que o Irã havia proposto comparecer à Casa Branca para conversas, no entanto, ele não forneceu mais detalhes. Trump descreveu ainda o Irã como totalmente indefeso e sem qualquer defesa aérea.

Os EUA têm fornecido apoio defensivo a Israel desde o início dos ataques com mísseis na semana passada. Mas Trump voltou a usar a palavra “nós” para descrever a ação militar no Irã.

“Nada está terminado até que termine. Sabe, a guerra é muito complexa. Muitas coisas ruins podem acontecer. Muitas reviravoltas são feitas. Então, eu não sei. Eu não diria que já vencemos alguma coisa. Eu diria que, com certeza, fizemos muito progresso”, disse ele.

O presidente sugeriu que o conflito poderia acabar em breve, dizendo em determinado momento que não “sabia por quanto tempo ele ainda vai durar”.

Ele acrescentou: “A próxima semana será muito importante. Talvez menos.”

CNN Brasil 

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Política

Tarcísio descarta candidatura presidencial sem apoio de Bolsonaro

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), descarta disputar o Palácio do Planalto em 2026 sem o apoio de Jair Bolsonaro (PL).

Nos últimos meses, partidos como MDB e PSD têm defendido que o governador é o único nome de direita como capacidade de atrair apoios de centro.

Segundo relatos feitos , Tarcísio repete que hoje é candidato à reeleição ao governo de São Paulo. E que só disputaria a sucessão presidencial se fosse um pedido de Bolsonaro.

Mesmo diante do cenário de impopularidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o entorno do governador reconhece que a disputa presidencial será difícil. E que não haveria espaço para uma terceira via, diante da polarização entre Lula e Bolsonaro. Ou seja, somente um nome com o apoio de Bolsonaro teria capacidade de enfrentar o petista.

No Palácio do Planalto, a avaliação é de que Tarcísio seria um candidato mais difícil de enfrentar do que um familiar de Bolsonaro.

Hoje, Tarcísio tem um nível de rejeição baixo, mas também é pouco conhecido. Por isso, o ideal, na visão de assessores paulistas, é de que Bolsonaro fizesse a escolha até janeiro.

O ex-presidente, no entanto, já sinalizou que não tem pressa para escolher seu substituto, já que está inelegível e com pouca chance de reverter a sua situação eleitoral.

Assim, caso Bolsonaro deixe a escolha para o segundo bimestre de 2026, Tarcísio já avisou que disputará a reeleição, uma vez que ele precisaria deixar o governo de São Paulo até abril.

CNN Brasil 

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Geral

Irã diz que disparou novos mísseis balísticos contra Israel nesta quarta-feira (18)

Foto: Wisam Hashlamoun/Anadolu via Getty Images

O Irã afirmou ter disparado mísseis balísticos de médio alcance Sejjil-2, movidos a combustível sólido, contra Israel, informou a Guarda Revolucionária Islâmica em um comunicado divulgado nesta quarta-feira (18).

“A décima segunda onda da operação True Promise3 começou com o lançamento de mísseis superpesados ​​de longo alcance Sejjil-2”, afirmou o comunicado. A CNN não pôde verificar a alegação de forma independente.

CNN Brasil

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Geral

Frota de veículos elétricos do RN cresce 607% nos últimos três anos e meio

Dados do Detran mostram ainda que na categoria híbridos o crescimento registrado foi de 216%

A frota de veículos movidos a motor elétrico no Rio Grande do Norte cresceu 607% nos últimos três anos e meio. O número foi confirmado por um levantamento realizado pelo Departamento Estadual de Trânsito do RN (Detran), que analisou a evolução desses veículos no período de 2022 (427 unidades) até o início de junho deste ano (3.017 unidades).

O estudo, elaborado pelo Setor de Estatística do Detran, verificou a ampliação da frota de elétricos a partir de 2022, quando o Estado contava com apenas 427 veículos dessa categoria. Já em 2023, o crescimento em relação ao ano anterior chegou a 110%, elevando o número para 894 veículos elétricos. Em 2024, o aumento foi ainda mais expressivo, alcançando 174% na comparação com 2023, com um total de 2.447 automóveis elétricos registrados.

Somente nos primeiros cinco meses de 2025, a frota de elétricos já aumentou 24% em relação ao ano anterior, totalizando 3.017 veículos cadastrados no banco de dados do Detran.

O município de Natal concentra a maior parte dessa frota. 52,5% dos veículos elétricos do estado estão registrados na capital, o que representa 1.583 automóveis.

O crescimento se torna mais relevante quando somados os veículos da categoria híbrida, que combinam um sistema de propulsão elétrico com um motor a combustão (gasolina, diesel ou etanol).

No segmento dos híbridos, o aumento no período de 2022 a junho de 2025 foi de 216%, passando de 916 veículos para uma frota de 2.891 automóveis. Natal também lidera nesse segmento, concentrando 57,5% da frota estadual, com 1.662 veículos híbridos.Considerando o total de veículos elétricos e híbridos no Rio Grande do Norte,

o crescimento registrado foi de 340% no período analisado, saltando de 1.343 unidades em 2022 para 5.908 em junho de 2025. A capital potiguar é responsável por 55% desse total, com 3.245 veículos em circulação.No tocante a

os veículos elétricos, os proprietários contam com um benefício fiscal concedido pelo Governo do Estado. No caso, trata-se da redução na alíquota do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA). Enquanto os veículos movidos a motor a combustão pagam 3% sobre o valor venal, os elétricos pagam 50% dessa alíquota, ou seja, 1,5%. Em 2025, a alíquota é de 0,5%; em 2026, passa para 1%; e, a partir de 2027, atinge o percentual definitivo de 1,5%.

Já as taxas de licenciamento veicular e de bombeiros permanecem com os mesmos valores: R$ 90,00 e R$ 25,00, respectivamente.

Opinião dos leitores

  1. Na hora que os veículos elétricos deram certo o governo do Estado criou o IPVA. O governo sempre na contra mão.

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Geral

Jair Bolsonaro não foi indiciado pela PF em caso da ‘Abin paralela’

Foto: Ton Molina/STF

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) não foi um dos indiciados hoje pela Polícia Federal no caso conhecido como ‘Abin paralela’, diferentemente do conteúdo publicado pela CNN Brasil e reproduzido pelo BLOGDOBG na terça-feira (17).

A PF apontou indícios de autoria e materialidade de Jair Bolsonaro nos fatos, mas entendeu que ele já foi indiciado por organização criminosa no ‘caso do golpe’ e, por isso, não poderia ser novamente indiciado neste caso.

A lista de indiciados no inquérito, a qual o UOL teve acesso, tem 36 nomes, que incluem o vereador Carlos Bolsonaro (PL-RJ) e o ex-diretor-geral da Abin Alexandre Ramagem (PL), mas o ex-presidente não consta na lista.

A informação incorreta de que Bolsonaro havia sido indiciado foi veiculada inicialmente pela CNN. O UOL entrou em contato com fonte da PF, que validou a informação, que depois se mostraria errada.

UOL

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