
BRASÍLIA — Os maiores esforços do governo se voltarão para acelerar a votação das reformas no Congresso. Em reunião nos últimos dias, o presidente Michel Temer combinou com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), que eles tentarão aprovar na próxima terça um regime de urgência para tramitação da reforma trabalhista e o projeto que institui um Regime de Recuperação Fiscal para os estados.
Também na terça-feira, Temer receberá ministros e parlamentares em um café da manhã para uma apresentação do relatório da reforma da Previdência. A previsão é que o texto seja lido no mesmo dia pelo relator, Arthur Maia (PPS-BA), na comissão especial que trata do caso.
Auxiliares de Temer dizem que o presidente tem insistido que é preciso estimular o Congresso a continuar seu funcionamento normal, como forma de mostrar que as investigações não vão paralisar o país.
— Há uma percepção de que é importante para o país o Congresso mostrar vitalidade e essencialidade ao votar na próxima semana. Tem que expressar que, apesar de todas as dificuldades, prossegue funcionando. Isso tudo era esperado. Tem esse impacto todo, mas tem que continuar votando como planejado. É isso que o Executivo estimula — afirma um interlocutor de Temer.
Em uma movimentação que gerou polêmica, o líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), articula a suspensão do recesso parlamentar, que começa em 17 de julho, para que a proposta de reforma da Previdência possa ser votada inclusive no Senado antes de agosto.
Mesmo com oito ministros investigados a partir das delações da Odebrecht, o governo está mais preocupado, neste momento, com a possibilidade de paralisação no Congresso e atraso na votação das reformas do que com uma mexida brusca na composição da Esplanada dos Ministérios.
AFASTAMENTO SÓ APÓS DENÚNCIA
Isto porque há, internamente, uma aposta de que eventuais denúncias contra os ministros não deverão ser apresentadas em menos de um ano. E o presidente Michel Temer já avisou que só após as eventuais denúncias afastará os assessores dos cargos.
Como o prazo para desincompatibilização de ministros que queiram se candidatar nas eleições de 2018 é abril do próximo ano, a avaliação é que Temer não teria de se preocupar com mudanças no primeiro escalão do governo até lá. Normalmente, a Procuradoria-Geral da República vem demorando mais de um ano para apresentar denúncias contra os investigados. Não está no radar do Palácio do Planalto, portanto, qualquer alteração ministerial nos próximos meses, já que os pedidos de investigação ocorreram apenas nos últimos dias.
— Se tiver alguma denúncia, tem aquela regra do presidente: afasta de forma provisória e deixa o secretário-executivo cuidando num primeiro momento. Pode até ser que tenha alguma denúncia antes de um ano, porque essas investigações colocam sob suspeição muita gente distinta. Mas não tem preocupação com isto agora — afirma um ministro, reservadamente.
Na noite de domingo, Temer irá se reunir com alguns ministros, com Rodrigo Maia e os líderes do governo na Câmara e no Congresso, Aguinaldo Ribeiro (PP-PB) e André Moura (PSC-SE), para uma avaliação de cenário.
O Globo
KD a esquerda, os PTralhas, a CUT, q nada fazem para impedir q eles metam a mão no bolso dos brasileiros?
Um presidente rodeado de marginais. Nunca vi coisa igual nesse país.
Roubam o país e querem reformas para tirar mais dinheiro dos pobres brasileiros.
Que tristeza ver corruptos mudando leis essenciais para nosso futuro ! Duvido muito que estejam preocupados com nosso bem estar. Somente o trabalhador vai pagar a conta dessas propinas. CANALHAS !!!!
Cd as manifestações de domingo batendo panelas com as camisas da CBF?
Cd o MBL, o Vem Pra Rua, o Brasil contra a Corrupção?
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Reformas são necessárias. Duras, porém necessárias. A previdência é uma pirâmide legalizada, mas estruturalmente destinada a falir, mesmo que se não roube ou se sonegue um centavo. Mas políticos demagogos nunca tiveram coragem de dizer isso e foram empurrado com a barriga. A trabalhista deve nos tirar dos Anos 30. Se o Brasil continuar a fazer as mesmas coisas, vai ter os mesmos resultados. Se as reformas passarem, vai ter valido à pena. FORÇA, TEMER.
O Lula foi o autor de duas Emendas à Constituição, piorando as condições para aposentadoria. A Dilma também deu entrada no congresso em projeto de reforma em 2016. Tire as viseiras dos olhos e procure informações na internet. Há vídeos deles defendendo essas reformas.