Uma investigação sobre a morte de uma estudante de medicina britânica de 23 anos concluiu que ela morreu após ingerir um agrotóxico que comprou pela internet como pílula para emagrecer. Sarah Houston, da cidade de Chesham, na Inglaterra, foi encontrada morta em seu quarto em setembro do ano passado.
Apesar de proibido para consumo humano, o DNP (cujo composto ativo é o dinitrofenol) está disponível para compra online por seu uso legítimo como herbicida.
Os pais da jovem, Geoff e Gina Houston, disseram à BBC esperar que a morte de Sarah sirva de alerta para o perigo do consumo do DNP por outras pessoas.
“Esta é a terceira morte nos últimos seis meses. O consumo deve ser muito mais amplo do que imaginamos. Queremos que as pessoas saibam que estão correndo um grande perigo”, disse o pai da jovem.
Ele fez ainda um apelo aos fornecedores da substância que estão oferecendo o produto em cápsulas de emagrecer para compra online. “Por favor, por favor, parem, se vocês tiverem alguma noção de decência. Essas pílulas estão matando pessoas”, apelou Geoff.
A mãe, tentando justificar por que a filha recorreu à substância para emagrecer, contou que Sarah tinha um problema de autoestima, se achava acima do peso e se recuperava também de uma bulimia. “Ela se achava gorda, apesar de nunca ter sido”, disse ela.
“Se o Hezbollah violar o acordo e tentar se rearmar, atacaremos”, afirmou o primeiro-ministro de Israel em pronunciamento nesta terça-feira (26/11).
Apesar de estarem envolvidos em combates desde o início da guerra na Faixa de Gaza, quando o Hezbollah iniciou ataques contra posições israelenses em apoio ao Hamas, a tensão entre os dois lados aumentou há cerca de dois meses.
Na época, um ataque surpresa israelense com pagers e walkie-talkies mirou integrantes do grupo no Líbano. A ação provocou uma escalada nos ataques do Hezbollah na região da fronteira.
Como resposta, o governo de Benjamin Netanyahu iniciou uma “invasão limitada” no Líbano, em busca do grupo xiita.
As operações israelenses no país vizinho culminaram com a morte de importantes lideranças do grupo, como a do ex-secretário-geral do Hezbollah, Hassan Nasrallah, que comandava a organização desde 1992.
Apesar do sucesso em atingir a alta cúpula do grupo, a ofensiva israelense também deixou um rastro de sangue no território libanês. Segundo o Ministério da Saúde do país, cerca de 3,8 mil pessoas m0rreram em decorrência dos ataques de Israel desde outubro de 2023.
A Polícia Federal apreendeu com um assessor do general Braga Netto, candidato a vice-presidente de Jair Bolsonaro em 2022, um manuscrito batizado de ‘Operação 142’ que tinha como objetivo final que Lula (PT) não subisse a rampa do Palácio do Planalto após a vitória na eleição presidencial. O conteúdo está no relatório final da PF do inquérito sobre a tentativa de golpe, divulgado nesta terça-feira (26).
O documento estava em uma pasta denominada “memórias importantes” e estava na sede do Partido Liberal (PL), na mesa do coronel Flávio Botelho Peregrino, assessor do general Braga Netto.
A Operação 142 – uma referência ao artigo 142 da Constituição, interpretado indevidamente como um dispositivo que autorizaria um intervenção militar no país – prevê um conjunto de 6 etapas para, segundo a PF, “implementar a ruptura institucional após a derrota eleitoral” de Jair Bolsonaro (PL).
O documento detalhava ações que incluíam “interrupção do processo de transição”, “mobilização de juristas e formadores de opinião” e “preparação de novas eleições”. Outras medidas indicavam “anulação das eleições”, “prorrogação dos mandatos”, “substituição de todo TSE” e, sob o tópico “Estado Final Desejado Político (EFD Pol)”, o texto afirmava explicitamente: “Lula não sobe a rampa”.
A etapa final, batizada de Estado Final Desejado Político, estabelecia que “Lula não sobe a rampa”.
A Polícia Federal (PF) concluiu que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e seus aliados só recuaram do plano golpista porque não tiveram apoio do alto comando do Exército.
Segundo a PF, o plano só foi abandonado depois que o general Freire Gomes, então comandante do Exército, e a maioria dos militares de alta patente “mantiveram a posição institucional, não aderindo ao golpe de Estado”, “apesar de todas as pressões”.
Diante da negativa, Bolsonaro e seus aliados não tiveram “confiança suficiente” para “avançar na consumação do ato final”, afirmam os investigadores.
As conclusões estão no relatório final do inquérito do golpe, divulgado nesta terça-feira (26) pelo ministro Alexandre de Moraes, que levantou o sigilo da investigação.
O documento aponta que Bolsonaro estava com o decreto do golpe pronto, para intervir no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e anular o resultado da eleição, e desistiu de assiná-lo.
A Polícia Federal também afirma que a ação para executar o ministro Alexandre de Moraes – os planos Copa 2022 e Punhal Verde e Amarelo – só foi “abortada“ porque o Exército não aderiu em massa ao plano golpista.
”A consumação do golpe necessitaria de um elemento fundamental, o apoio do braço armado do Estado, em especial a força terrestre, o Exército”, afirma a PF.
Foto: Guinness World Records via Reuters via CNN Newsource
O Guinness World Records informou na terça-feira (26) que John Tinniswood morreu aos 112 anos. O inglês foi reconhecido como o homem mais velho do mundo meses atrás.
O homem nasceu no mesmo ano em que o Titanic afundou e que sobreviveu a duas guerras mundiais e duas pandemias globais.
Tinniswood faleceu na segunda-feira (25) em uma casa de repouso em Southport, noroeste da Inglaterra, cercado por “música e amor”, disse sua família ao Guinness World Records em um comunicado.
“John tinha muitas qualidades excelentes. Ele era inteligente, decidido, corajoso, calmo em qualquer crise, talentoso em matemática e um ótimo conversador”, disse sua família.
Nascido em agosto de 1912 em Liverpool, ele conheceu sua esposa Blodwen em um baile antes de se casar com ela em 1942, no auge da Segunda Guerra Mundial, quando serviu no exército britânico, que era responsável pelas finanças e suprimentos de alimentos.
Tinniswood, que deixa uma filha, quatro netos e três bisnetos, trabalhou mais tarde como contador na indústria petrolífera antes de se aposentar aos 60 anos. Sua esposa morreu em 1986.
Dos 100 aos 110 anos, ele recebeu um cartão de aniversário todo ano da falecida Rainha Elizabeth, que era 14 anos mais nova que ele. Ela morreu em 2022.
Além de comer uma porção de sua comida favorita (peixe empanado com batata frita) toda sexta-feira, Tinniswood não seguia nenhuma dieta especial.
Ele se manteve mentalmente ativo, acompanhando as notícias e administrando suas próprias finanças, o que pode ter contribuído para sua longevidade, segundo o Guinness World Records.
Quando o Guinness World Records lhe concedeu o título de homem mais velho do mundo em abril deste ano, Tinniswood disse que não havia nenhum grande segredo para sua longevidade, insistindo que era “apenas sorte” .
“Ou você vive muito ou vive pouco, e não há muito que você possa fazer a respeito”, disse ele.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, fechou a lista de cortes no orçamento federal de 2025 e 2026. O anúncio deve ocorrer após Haddad e o ministro de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, conversarem com lideranças do Congresso.
Segundo o colunista José Roberto de Toledo, do UOL, a lista de cortes, aprovada nesta segunda-feira (25), inclui diminuir privilégios dos militares. Algumas das medidas contra esses privilégios são:
Impedir gastos com novos “mortos fictos” (militares que, após expulsos das Forças Armadas por cometerem crimes, deixam pensão vitalícia para seus herdeiros);
Proibir que filhas de militares herdem as pensões de suas irmãs.
Fixar em 55 anos a idade mínima para oficiais militares passarem à reserva (e, na prática, se aposentarem).
O limite de idade é o que provocou mais reação militar. A cúpula da Marinha escreveu um comunicado questionando a medida. O texto foi vazado para a imprensa.
Entre seus argumentos, “a preocupação” de uma corrida para aposentadoria precoce de oficiais, o que poderia atrapalhar o “fluxo da carreira” dos militares. Falam também em direito adquirido.
Diferentemente do que acontece com os civis, os militares não têm idade mínima para se aposentar. Desde 2019, o único requisito é terem 35 anos de serviço (até 2019, eram 30 anos). Mas mesmo essa regra tem exceções:
Contam como tempo de serviço os anos passados em academias militares, como estudantes, por exemplo.
O aumento do tempo de serviço foi aprovado no governo Bolsonaro, mas teve várias compensações:
Aumento progressivo dos soldos militares até 2023;
Criação do Adicional de Compensação de Disponibilidade Militar – de 5% a 41%, de acordo com a patente;
Para os oficiais-generais, o adicional foi de 35% a 41%.
Os cortes de gastos militares devem representar até 10% do total de cortes orçamentários, mas serão uma vitória política importante para o governo, se aprovados pelo Congresso. O Ministério da Defesa e seu chefe, José Múcio Monteiro, se opunham a contribuir com a diminuição de despesas.
Um empresário de 35 anos foi baleado enquanto estava dentro de seu carro, no bairro Boa Esperança, em Parnamirim, na Grande Natal. De acordo com a polícia, a vítima foi atingida por disparos feitos por dois criminosos que estavam em uma motocicleta.
O ataque ocorreu por volta das 9h30 na Avenida Tenente Cordeiro. Após ser atingido por tiros na altura do abdômen, o homem perdeu o controle do veículo e colidiu contra um poste. Os criminosos fugiram do local imediatamente após o crime.
A vítima dos disparos, identificada com Ewerton David Ramiro, empresário do setor de terceirização, foi socorrida em estado grave pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e encaminhada para atendimento médico.
No local do incidente, a polícia encontrou evidências de que os disparos foram feitos com uma arma de calibre .40, munição de uso restrito das forças de segurança pública. Pelo menos três marcas de tiros foram localizadas na lateral do veículo da vítima, o que indica a violência do ataque. A Polícia Civil foi acionada e deu início às investigações.
O Gabinete de Segurança de Israel aprovou nesta terça-feira (26) um acordo de cessar-fogo com o grupo radical libanês Hezbollah, afirmou uma autoridade israelense à CNN.
Não há confirmação, até o momento, sobre os últimos detalhes do acordo — como quando será implementado e a duração.
A negociação foi mediada pelos Estados Unidos, que enviou um representante a Israel e ao Líbano.
Na semana passada, tanto o Hezbollah, quanto o governo libanês haviam dado sinal positivo para uma proposta dos EUA, segundo o enviado americano Amos Hochstein.
Na quarta-feira (20) o líder do Hezbollah, Naim Qassem, afirmou em um discurso que o “grupo revisou e respondeu a proposta para encerrar os combates” e que a suspensão das hostilidades estava agora “nas mãos de Israel”.
Segundo uma fonte ouvida pela CNN, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, aprovou “a princípio” o acordo durante consulta de segurança com autoridades de Israel na noite do domingo (25).
O problema não é o Líbano, mas quem financia o terrorismo e é apoiado pelo presidente do Brasil, o Irã. Sem o fornecimento de armas pelo Irã não haveria guerra contra o Líbano (Hezbolah).
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), retirou nesta terça-feira o sigilo do relatório da Polícia Federal que indiciou o ex-presidente Jair Bolsonaro e mais 36 pessoas por envolvimento em uma trama golpista para evitar a posse de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em 2022 – mas manteve em segredo a delação premiada do tenente-coronel Mauro Cid.
Na decisão, Moraes explica que, embora estivesse levantando o caráter sigiloso do material de 800 apresentado pelos investigadores ao Supremo na última quinta-feira, manteria privado o conteúdo da delação do ex-ajudante de ordens de Bolsonaro “em razão da existência de diligências em curso e outras em fase de deliberação”.
Com a retirada do sigilo, o ministro do Supremo encaminhou o material para a Procuradoria-Geral da República (PGR) que passará a analisar o material para elaborar a sua manifestação sobre uma eventual denúncia contra os investigados, arquivamento do caso ou pedido de novas diligências.
Na semana passada, a delação de Cid esteve em xeque e passou por um novo crivo de Moraes. Isso porque a Polícia Federal havia identificado contradições e omissões do militar em depoimentos, o que poderia ferir as cláusulas do acordo. O ministro do STF, contudo, decidiu manter a validade da colaboração.
Cid confirmou a Moraes a reunião ocorrida na casa do ex-ministro da Defesa Walter Braga Netto para tramar um golpe de Estado. Segundo a PF, o apartamento do general do Exército foi usado para o encontro em 12 de novembro de 2022. A reunião seria o ponto de partida do plano que previa matar Lula, Geraldo Alckmin e Moraes.
No depoimento de mais de duas horas, Cid foi questionado sobre o plano para matar autoridades, mas voltou a negar a participação. Em depoimento à PF na terça-feira, ele já havia afirmado desconhecer um plano golpista que incluía os assassinatos.
Sobre Braga Netto, Cid detalhou a reunião e confirmou as descobertas feitas pela PF, que implicam diretamente o general nos planos golpistas. Braga Netto foi ministro da Casa Civil e da Defesa na gestão Bolsonaro e candidato a vice na chapa do ex-presidente, em 2022.
Em momentos anteriores, investigações da PF apontaram Braga Netto como elo entre Bolsonaro e integrantes dos acampamentos que pediam intervenção militar e autor de mensagens com xingamentos a membros da cúpula das Forças Armadas que não aderiram ao plano golpista.
Nesta segunda-feira (25), a Comissão de Saúde, Previdência e Assistência Social da Câmara Municipal de Natal realizou mais uma visita fiscalizatória ao Complexo Hospitalar Monsenhor Walfredo Gurgel, formado pelo Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel e o Pronto-Socorro Dr. Clóvis Sarinho, maior unidade de saúde pública do Rio Grande do Norte. De acordo com o presidente da Comissão, vereador Luciano Nascimento (PSD), a visita foi motivada pelo cenário caótico no qual se encontra o Hospital. Na ocasião, os parlamentares constataram pacientes amontoados nos corredores aguardando por procedimentos de urgência.
“Em maio, quando estivemos aqui pela primeira vez este ano, a situação já era precária, mas agora deve estar três, quatro vezes pior. Os corredores estão superlotados, um calor absurdo nas dependências do prédio, muitas salas sem boas condições de trabalho e servidores exaustos. Esta é a realidade e quem mais sofre é o paciente. A nossa intenção é ajudar, unir esforços para que essa situação seja resolvida. Por mais que seja um equipamento do Estado, temos a responsabilidade de fiscalizar porque está dentro da cidade de Natal e recebe dinheiro público”, justificou Luciano Nascimento.
Por sua vez, a vereadora Camila Araújo (União Brasil) salientou que a equipe médica não está passando com frequência para verificar o estado dos pacientes. “Ouvimos relatos de uma paciente vascular que já está há 10 dias aqui sem ser examinada por um médico. Temos também pacientes da ortopedia que passaram por cirurgia e sequer estão com medicação prescrita para dores. Então, levamos esses apontamentos para a direção da unidade e cobramos explicações”.
Leidiane Queiroz, secretária adjunta de Saúde do RN, falou pelo governo estadual. “Neste momento, o Hospital Walfredo Gurgel passa por cinco reformas e, inevitavelmente, isso se reflete no fluxo de pacientes na instituição. Estamos fazendo um planejamento para reduzir os transtornos decorrentes dessas obras e em breve entregaremos todo equipamento dentro da capacidade máxima”, disse ela, que informou sobre o andamento do projeto do Hospital Metropolitano.
“O projeto do novo hospital avança. A vigilância sanitária está aprovada, já tem o licenciamento ambiental do terreno, enfim, toda parte burocrática prévia está resolvida. A gente está aguardando agora uma última atualização junto ao Corpo de Bombeiros. A previsão é que ainda este ano o edital seja lançado para que as empresas concorram à construção e obra seja iniciada no ano que vem. O Hospital Metropolitano será construído no final do prolongamento da Prudente de Morais”, pontuou a representante da Secretaria de Saúde do Estado.
Com relação às ações imediatas para melhorar a situação da unidade, o diretor geral do Hospital Walfredo Gurgel, Geraldo Neto, afirmou que a governadora Fátima Bezerra pediu celeridade na entrega da reforma do segundo andar do Hospital. “Trata-se de uma obra que estava sendo muito esperada. Foi preciso ousadia para tocar cinco obras ao mesmo tempo. Algumas obras são mais simples, outras mais complexas. Entre elas, a reforma do segundo andar teve um impacto bastante significativo dentro do Walfredo Gurgel. Mesmo abrindo leitos nos hospitais João Machado e Deoclécio Marques as obras tiveram repercussão”.
Ao final do encontro, o vereador Preto Aquino (Podemos) apontou a realização de uma audiência pública como uma alternativa para reunir todos os atores envolvidos na gestão da saúde pública estadual e alinhar as políticas para o setor. “Notei que o maior problema do Walfredo Gurgel é a falta de comunicação com as secretarias de saúde de cada município. Como sugestão, nada melhor do que a gente fazer uma audiência pública na Câmara Municipal com a participação de todas as secretarias dos municípios que compõem a região metropolitana de Natal, haja vista que a maioria dos pacientes que chegam no Hospital é desta região”, concluiu.
São 06 anos de promessas. É um desgoverno. Não existem desculpas que os doentes possam suportar diante da dor, da falta de tratamento e do desconforto. Doente e se hospitalizado num corredor é desumano. Falta de assistência do governante. Até copo e água o paciente tem que levar.
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