Polícia

Paulo Maluf chega a Brasília para cumprir pena

O deputado federal Paulo Maluf (PP-SP) chegou hoje (22) a Brasília para cumprir pena em regime fechado. O político foi transferido da Superintendência da Polícia Federal em São Paulo para o Complexo Penitenciário da Papuda, na capital. O parlamentar foi condenado pelo Supremo Tribunal Federal a 7 anos e 9 meses de prisão pelo crime de lavagem de dinheiro.

Maluf deixou a Superintendência da PF em São Paulo e chegou a Brasília por volta das 16h. Em seguida, foi levado ao Instituto Médico Legal (IML) da Polícia Civil do Distrito Federal, onde foi submetido a uma perícia médica.

O exame teve como objetivo servir de subsídio para a Justiça avaliar se há necessidade médica de cumprimento de pena em prisão domiciliar. A defesa fez solicitação neste sentido argumentando que Maluf está com idade avançada, 86 anos, enfrenta um tratamento contra o câncer e possui complicações de saúde que justificariam o regime especial.

Após a perícia no IML, o deputado foi encaminhado à Papuda, onde será alojado em um bloco especial destinado a idosos, políticos e pessoas com ensino superior completo. A designação do político para cumprir pena na penitenciária foi uma determinação do juiz Bruno Aielo Macacari, da Vara de Execuções Penais do Distrito Federal (VEP-DF).

Mandato

Além da prisão, o STF determinou a perda do mandato de deputado federal de Maluf. A assessoria da Câmara dos Deputados informou que os salários, benefícios e verba de gabinete do parlamentar serão suspensos. Mas o presidente da Casa, Rodrigo Maia, afirmou que decidirá no dia 27 deste mês se o plenário vai chamar a decisão sobre o mandato para si ou se a Mesa Diretora irá recorrer junto ao STF.

Por decisão do Supremo, o Congresso pode assumir esse tipo de decisão com votação no plenário da Câmara. O resultado tem prevalência sobre o encaminhamento adotado pela corte.

Maluf foi condenado a 7 anos e 9 meses de prisão por lavagem de dinheiro. No dia 19 deste mês, o ministro do Supremo Tribunal Federal Edson Fachin expediu mandado de prisão. O político se entregou no dia seguinte à Polícia Federal em São Paulo.

A defesa solicitou liminar suspendendo a prisão ao STF. A ministra Carmen Lúcia, presidente da corte, manteve o cumprimento da pena argumentando que não havia justificativa para a supensão. A ministra também argumentou que houve tempo suficiente para o deputado apresentar sua defesa desde a decisão em 1° grau, proferida 10 anos atrás.

Condenação

Maluf foi condenado por desvio de verbas nas obras da ponte Água Espraiada, hoje conhecida como Avenida Jornalista Roberto Marinho. Segundo denúncia do Ministério Público, ele teria recebido propina das construtoras Mendes Júnior e OAS durante sua gestão como prefeito, de 1993 a 1996. Segundo os procuradores, os valores desviados podem ter chegado a R$ 170 milhões. A obra teve custo total de R$ 800 milhões.

O deputado foi condenado pela Primeira Turma do STF. Ele não foi julgado por corrupção passiva, pois os ministros entenderam que o crime prescreveu, mas foi considerado culpado por lavagem de dinheiro.

 

Terra

Opinião dos leitores

  1. Preso até o próximo plantão de um ministro do supremo q seja simpático a soltura de condenados

  2. Aqui na Banânia bandido se cria. Eu era criança na década de 80, e já ouvia falar nas falcatruas de Maluf. E sempre achava estranho o sujeito nunca ser condenado, sequer julgado. Depois de quase 30 anos, agora que a "injustiça" resolve botar na cadeia um ancião próximo do seu fim.

  3. RAPOSA FELPUDA , GRANDE SIMULADOR, ESPERO SINCERAMENTE QUE MOFE NA CADEIA , ELE E TODOS OS CORRUPTOS DESTE PAIS, INCLUSIVE OS TUPINIQUINS, ANTIGAMENTE A GUILHOTINA RESOLVIA LOGO !!!

  4. Procurem no youtube: Maluf Ferrari
    E vejam o vídeo de junho, ele dando pau numa ferrari de 2 milhões de reais.

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VÍDEO: Veja íntegra de conversa entre Lula e Trump na Malásia

Imagens: Reuters

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) conversou com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Os chefes de Estado se encontraram na capital da Malásia na tarde deste domingo (26/10), madrugada no Brasil. O encontro durou cerca de uma hora e marcou o início da reaproximação entre os países e o pontapé para negociação sobre o tarifaço imposto por Washington a produtos brasileiros.

Trump e Lula demonstraram uma postura pragmática. O estadunidense afirmou que seria possível acordar a redução de algumas das tarifas já a partir desta primeira conversa. “Acho que vamos conseguir fazer alguns acordos muito bons que estamos discutindo, e eu acho que vamos acabar tendo um relacionamento muito bom”, disse o estadunidense.

Lula disse que não há impasse grande o suficiente para os dois não resolverem suas divergências e que não há motivos para desavenças com os EUA. O presidente pediu a suspensão das tarifas diante do início da negociação. Ficou acordada uma reunião entre o ministro de Relações Exteriores, Mauro Vieira, e o secretário de Estado, Marco Rubio, já neste domingo (26/10) que pode levar à suspensão ou redução das taxas para alguns setores.

“É uma grande honra estar com o presidente do Brasil. É um grande país, um grande e belo país. Eu acho que vamos conseguir fazer alguns acordos muito bons que temos falado sobre, e acho que vamos acabar tendo uma relação muito boa”, disse Trump no encontro.

O petista, num momento de descontração, apontou que a agenda de assuntos a serem discutidos era extensa, e que trouxe os assuntos listados em escritos e em inglês. Lula e Trump estão na Malásia para participar da 47ª Cúpula da Associação das Nações do Sudeste Asiático (Asean). Tanto Brasil quanto Estados Unidos são convidados do bloco econômico, e encontraram no país uma espécie de “terreno neutro” para conversar.

Metrópoles

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VÍDEO: Trump elogia Bolsonaro antes de reunião com Lula e ignora pergunta sobre nome do ex-presidente na pauta: “Não é da sua conta”

No encontro em Kuala Kampur, na Malásia, o presidente Lula da Silva (PT) teve que ouvir Donald Trump elogiar Jair Bolsonaro (PL) e lamentar a perseguição que o ex-presidente enfrenta no Brasil.

“Sempre gostei dele. Me sinto muito mal pelo que aconteceu com ele. Sempre achei que ele era um cara honesto, mas ele já passou por muita coisa, já passou por muita coisa”, disse Trump

À pergunta da repórter da Globo se Bolsonaro estaria na pauta de conversa com o petista, Trump respondeu à jornalista: “Não é da sua conta”. No momento da pergunta, Lula fez um gesto de quem não gostou do questionamento.

Com informações de BZ Notícias

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Marco Rubio confirma encontro de Trump com Lula, fala em ‘superar’ problemas e indica intenção dos EUA de afastar Brasil da China

Foto: Fadel Senna/AFP

A caminho da Malásia, o secretário americano de Estado, Marco Rubio, confirmou que Donald Trump tem planos de se encontrar com o presidente Lula em Kuala Lumpur, em uma reunião bilateral, e indicou que o objetivo dos EUA é afastar o Brasil da China.

Também manifestou preocupação em relação a ações da Justiça brasileira contra big techs americanas, mas afirmou que os EUA estão dispostos a “superar” dificuldades com o Brasil. No entanto, indicou que o encontro de hoje pode terminar sem definições a respeito de um eventual alívio no tarifaço de 50% imposto a produtos brasileiros exportados para os EUA, objetivo de Lula.

A reunião entre os dois presidentes é esperada para a tarde de hoje na Malásia, início da manhã no Brasil.

Em conversa com jornalistas no sábado no avião que o levava de Doha, no Catar, a Kuala Lumpur, na Malásia, transcrita pelo Departamento de Estado, Rubio demonstrou não se lembrar bem do local em que a reunião aconteceria, mas depois confirmou que a intenção de Trump é ter uma reunião com Lula na capital malaia, em paralelo à cúpula da Asean, grupo que reúne economias do Sudeste Asiático:

— Sim, é lá que eles vão se encontrar. Eles se verão.

Rubio mencionou decisões da Justiça brasileira contra big techs americanas como um dos problemas que provocaram rusgas entre os dois países, mas afirmou que Trump buscará na conversa com Lula uma forma de “superar tudo isso”. E não tocou na situação jurídica do ex-presidente Jair Bolsonaro.

O auxiliar de Trump indicou que o plano do governo americano é convencer o Brasil a estabelecer com os EUA uma relação de parceria “preferencial” em vez da China. E destacou a relevância da economia brasileira ao ser perguntado sobre o objetivo do encontro de Trump com Lula:

— Veja bem, o Brasil é um país grande e importante. Achamos que, a longo prazo, é benéfico para o Brasil nos escolher como parceiro preferencial no comércio em vez da China, por motivos de geografia, cultura e alinhamento em muitos aspectos.

E continuou, referindo-se ao que o governo Trump avalia como cerceamento à livre expressão em redes sociais americanas pela Justiça brasileira:

— Obviamente, temos alguns problemas com o Brasil, particularmente em relação a como alguns de seus juízes têm tratado o setor digital dos Estados Unidos, afetando pessoas localizadas em nosso país por meio de postagens em redes sociais. Teremos que lidar com isso também. Isso acabou se misturando a toda essa questão. Mas o presidente vai explorar se há maneiras de superar tudo isso, porque acreditamos que seria benéfico. Vai levar algum tempo.

O secretário mencionou o rápido encontro de Lula e Trump nos bastidores da Assembleia Geral da ONU, a conversa telefônica que os dois tiveram há duas semanas — que classificou como “muito positiva” e “produtiva” — e também a reunião com o chancelar brasileiro, Mauro Vieira, na semana passada, em Washington.

— Eles se encontraram brevemente na ONU. Tiveram uma ligação muito boa há cerca de duas semanas, uma conversa produtiva. Mas essas coisas… é uma economia muito, muito grande, então vai levar tempo para resolver algumas dessas questões comerciais — afirmou Rubio.

O Globo

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Dois suspeitos de participação no roubo histórico no Louvre são presos na França

Foto: AP – Thomas Padilla

As autoridades francesas prenderam dois suspeitos de envolvimento no assalto ao Museu do Louvre, ocorrido há uma semana. As detenções aconteceram na noite de sábado (25).

Um dos homens foi capturado no aeroporto Charles-de-Gaulle, em Paris, quando tentava embarcar para a Argélia. O outro foi preso na região metropolitana da capital, supostamente prestes a fugir para o Mali.

Segundo o Le Parisien, ambos têm cerca de 30 anos, são da região de Seine-Saint-Denis e já eram conhecidos da polícia por envolvimento em furtos. As investigações indicam que eles possam ter atuado a mando de terceiros.

A apuração está sob responsabilidade da Brigada de Repressão ao Banditismo (BRB) e do Escritório Central de Combate ao Tráfico de Bens Culturais (OCBC), com cerca de 100 investigadores mobilizados.

Os dois suspeitos foram levados à polícia judiciária de Paris e podem permanecer sob custódia por até 96 horas.

Com informações de UOL e RFI

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Tarifas podem ser negociadas muito rapidamente, diz Trump sobre reunião com Lula

Foto: Evelyn Hockstein/Reuters

O presidente Donald Trump afirmou a jornalistas, na entrada da reunião com o presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que as tarifas impostas ao Brasil podem ser negociadas muito rapidamente. O encontro aconteceu Kuala Lampur, na Malásia, na tarde deste domingo (26) no horário local (manhã de domingo no Brasil).

“A circunstância com a qual estamos lidando agora ainda será discutida, e eu acho que provavelmente chegaremos a uma conclusão bem rápido. Nós nos conhecemos, sabemos o que cada um quer. Acho que chegaremos a uma conclusão”, disse ele.

Ainda antes da reunião, questionado se as penas contra o ex-presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, eram uma das condições para as negociações com o governo brasileiro, o líder americano disse que isso não era da conta dos jornalistas. “Eu gosto de Bolsonaro. Ele é um bom sujeito. Nós ficamos incomodados com as penas contra ele”, afirmou Trump.

Membros do governo brasileiro afirmaram após o encontro, porém, que o ex-presidente foi um assunto brevemente tocado na conversa, sendo mencionado por Lula apenas para deixar claro que Bolsonaro foi julgado pelo Judiciário brasileiro, um órgão independente.

Embora o encontro estivesse acertado há dias, e tenha ocorrido nessa tarde, a reunião permaneceu fora da agenda oficial da presidência para evitar que, caso ocorresse algum imprevisto, o governo brasileiro ficasse em posição sensível.

A apreensão foi semelhante à vivida pelo governo durante a organização da reunião. A preferência para que fosse em um país terceiro se deu devido ao temor de que Trump seria uma figura imprevisível, e que uma visita a Washington para discutir o problema poderia colocar Lula em uma situação inadequada.

O medo era de que o americano fizesse uma espécie de emboscada para o brasileiro, a exemplo do que fez com outros líderes europeus na Casa Branca. Os dois presidentes participam como convidados na Malásia da cúpula da Asean (Associação dos Países do Sudeste Asiático, em português).

O encontro também foi precedido por apreensão do governo devido a falas de Lula em seu giro pela Ásia. Quando passou por Jacarta, na Indonésia, o presidente tocou em temas sensíveis para os americanos, como a Venezuela, e criticou o protecionismo do país sem citar Trump nominalmente.

Em conversa com jornalistas, Lula disse que traficantes são “vítimas” de usuários de drogas, referindo-se aos ataques dos EUA a embarcações da Venezuela.

Em conversa com jornalistas logo após decolar, Trump afirmou que poderia diminuir as tarifas do Brasil “sob circunstâncias certas”. Já Marco Rubio, ao falar com a imprensa a bordo do Air Force One após a saída do Catar, disse que é melhor para o Brasil, a longo prazo, que o país seja parceiro comercial dos EUA, e não da China.

O secretário de Estado afirmou ainda que questões políticas podem estar ligadas ao possível acordo com o Brasil.

Obviamente, temos alguns problemas com o Brasil, particularmente com a forma como eles têm tratado alguns de seus juízes, com o setor digital nos Estados Unidos, com os indivíduos localizados nos Estados Unidos, por meio de postagens nas redes sociais. Teremos que resolver isso também”, disse ele.

Isso se tornou um problema em tudo isso. Mas o presidente vai explorar se há maneiras de resolver tudo isso, porque achamos que será benéfico fazê-lo. Vai levar algum tempo.

Folhapress

Opinião dos leitores

  1. Com certeza, é só estancar a sangria da constituição Federal pelo STF, cessando as perseguições e caça às bruxas.

  2. Com certeza depois desse encontro positivo do nosso Presidente Lula com Trump, o Edison Cunha comentarista(comediante) desse blog, votará em LULA em 2026.

  3. Alguém sabe se bananinha tá sedado?
    Bozolóides, tenho um pneu velho aqui em casa, vcs querem rezar pra ele? 🤣🤣🤣
    O raça pra sofrer é o tal do bolsominion.
    🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣

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Disputa no mercado de delivery no Brasil leva à polícia por suspeita de espionagem

Foto: iStock

A guerra pelo bilionário mercado de delivery no Brasil atingiu um novo patamar e se transformou em caso policial em São Paulo, com suspeitas de espionagem corporativa. Na última sexta-feira (24/10), a Polícia Civil paulista iniciou investigação sobre um ex-funcionário do iFood, acusado de levar informações sigilosas para uma empresa concorrente de origem asiática.

Segundo a denúncia, o ex-colaborador teria transferido milhares de dados de clientes e informações internas para dispositivos pessoais e compartilhado parte do conteúdo com um sobrinho. Ele nega as acusações e atualmente trabalha na 99 Food, aplicativo de delivery que começou a operar em São Paulo em agosto. Durante o cumprimento da ordem judicial, foram apreendidos computadores, celulares e pen drives, que passarão por perícia técnica.

Esta não foi a única ação envolvendo a guerra entre empresas. No início da semana, outro ex-funcionário do iFood foi alvo de busca e apreensão em Itaquera, zona leste da capital. O caso envolve suspeita de repasse de informações para a Keeta, do grupo chinês Meituan, que iniciará operações no Brasil em Santos e São Vicente, com planos de expansão para São Paulo ainda em 2025. A empresa nega as acusações.

O iFood vem investigando casos desse tipo desde o início do ano. A empresa suspeita que diversos funcionários foram assediados por consultorias internacionais, principalmente da China, oferecendo até R$ 5.500 para obter informações sobre faturamento, precificação e margens de lucro, configurando um possível caso de espionagem industrial.

Com informações do Metrópoles

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Lula diz que teve ‘ótima reunião’ com Trump e anuncia retomada imediata das negociações sobre tarifas

Foto: Ricardo Stuckert/PR

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nas redes sociais que teve uma “ótima reunião” com o americano Donald Trump neste domingo (26), na Malásia. Segundo o brasileiro, o encontro foi “franco e construtivo” e serviu para tratar da agenda comercial e econômica bilateral. Lula destacou que as equipes de ambos os países vão se reunir “imediatamente” para buscar soluções sobre tarifas e sanções aplicadas a autoridades brasileiras.

A reunião ocorreu no Centro da Cidade de Kuala Lumpur (KLCC), às 15h30, horário local (4h30 de Brasília), e durou cerca de 50 minutos. Foi o primeiro encontro presencial entre os dois desde uma breve conversa durante a Assembleia Geral da ONU, em setembro, e acontece no contexto das tarifas de 50% sobre produtos brasileiros impostas pelos EUA e das sanções a autoridades brasileiras relacionadas ao julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro.

No encontro, Lula afirmou não haver assunto proibido e pediu que o tarifaço fosse suspenso enquanto durassem as negociações. Estiveram ao lado do presidente brasileiro o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, o assessor do Ministério do Desenvolvimento, Márcio Elias Rosa, e o diplomata Audo Faleiro, ligado ao assessor especial da presidência, Celso Amorim. Pelo lado americano, participaram o secretário de Estado Marco Rubio, o secretário do Tesouro Scott Bessent e o representante de Comércio Jamieson Greer.

Na primeira parte do encontro, os líderes conversaram com a imprensa por cerca de 10 minutos. Questionado sobre a possibilidade de redução das tarifas, Trump disse que o assunto seria discutido: “Sabemos o que cada um quer”. O americano afirmou ainda ser uma “honra” estar com Lula e que provavelmente fariam “alguns bons acordos”.

Com informações do O Globo

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Deputado propõe lei para punir com prisão gestores de estatais por má administração

Foto: Reprodução / Direção Concursos

O presidente do Conselho de Ética da Câmara, deputado Fabio Schiochet (União-SC), apresentou um projeto de lei que cria o crime de “Gestão Temerária em Empresa Estatal”, com penas de 2 a 8 anos de prisão para dirigentes que, por negligência ou imprudência, causem prejuízos relevantes a empresas públicas. A proposta foi protocolada na quinta-feira (23) e prevê alterações no Código Penal Brasileiro.

A informação é da coluna do Igor Gadelha, do Metrópoles. O texto determina que será punido o gestor que praticar ato de má administração capaz de gerar dano econômico expressivo ao patrimônio da estatal. Entre as condutas enquadradas estão violar normas legais ou estatutárias, assumir riscos desproporcionais e realizar operações sem respaldo técnico, contábil ou jurídico suficiente. O deputado, porém, exclui da aplicação da lei situações decorrentes de eventos macroeconômicos extraordinários ou de políticas públicas determinadas formalmente por órgãos de controle.

Schiochet citou os Correios como exemplo de caso que justifica a urgência da proposta. A estatal registrou prejuízo de R$ 4,3 bilhões apenas no primeiro semestre de 2025, segundo dados oficiais. Para o parlamentar, esse tipo de resultado demonstra “a necessidade de punir condutas de má gestão desvinculadas de corrupção, mas que ainda assim causam danos vultosos e evitáveis ao erário”.

O projeto será analisado inicialmente pelas comissões temáticas da Câmara antes de seguir para votação no plenário. Se aprovado, segue para o Senado e, posteriormente, para sanção presidencial.

Com informações do Metrópoles

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Retorno de Lula da Ásia intensifica expectativa por nova indicação ao STF

Foto: Ricardo Stuckert/PR

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) retorna da Ásia nesta terça-feira (28) sob forte expectativa pela escolha do novo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF). A cadeira está vaga desde 18 de outubro, quando foi oficializada a aposentadoria de Luís Roberto Barroso. Antes da viagem, havia a possibilidade de o anúncio ocorrer ainda no exterior, o que não se concretizou. O principal cotado é o advogado-geral da União, Jorge Messias, nome considerado favorito no Planalto.

Após a indicação, o nome escolhido precisará ser avaliado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e aprovado pelo plenário do Senado, com pelo menos 41 votos favoráveis. Messias, que vem adotando postura discreta para evitar a imagem de campanha, afirmou em recente evento no IDP (Instituto Brasileiro de Ensino, Desenvolvimento e Pesquisa) que o STF deve respeitar as políticas públicas definidas pelo Executivo e Legislativo, reforçando a defesa da autonomia entre os Poderes.

O segundo nome mais cotado é o do senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), presidente do Senado, que tem boa interlocução com ministros do STF. Diferente de Messias, Pacheco tem falado abertamente sobre o assunto e declarou estar “honrado” por ser lembrado, mas destacou que a decisão cabe exclusivamente ao presidente. “É importante que todas as etapas sejam cumpridas com espírito público e republicanismo”, afirmou na quinta-feira (23).

Nos bastidores, auxiliares do governo lembram que Lula costuma demorar algumas semanas para definir nomes ao Supremo. Em seu terceiro mandato, o petista levou 57 dias para indicar Cristiano Zanin, substituto de Ricardo Lewandowski, e 60 dias para anunciar Flávio Dino no lugar de Rosa Weber. Caso o ritmo se repita, a nova indicação deve ocorrer até meados de novembro, após o retorno do presidente e as conversas finais com aliados e líderes do Congresso.

Com informações da CNN Brasil

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Corte em isenção fiscal trava importações e prejudica pesquisas científicas no Brasil

Foto: Karime Xavier/Folhapress

A comunidade científica brasileira enfrenta dificuldades crescentes para manter suas atividades em meio à redução da cota de isenção de impostos para importação de materiais de pesquisa, mecanismo essencial administrado pelo CNPq. O valor destinado a essa isenção vem diminuindo nos dois últimos anos do governo Lula (PT), o que tem paralisado a chegada de equipamentos e insumos fundamentais a laboratórios de universidades e institutos.

Neste ano, a cota anual de US$ 229,2 milhões (R$ 1,2 bilhão) praticamente se esgotou antes do fim de 2025 — restando apenas 0,7% do total, segundo o CNPq. Instituições como UFRJ, UnB e UFABC já relatam impossibilidade de registrar novos pedidos desde o meio do ano. Pesquisadores afirmam que o impasse tem levado à interrupção de experimentos e atrasos em projetos, incluindo o radiotelescópio Bingo, parceria entre Brasil e China, que precisou recorrer a apoios emergenciais para prosseguir.

O contraste é que, ao mesmo tempo, os recursos do FNDCT (Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico) atingiram cifras bilionárias, ampliando o financiamento geral da ciência, mas sem o aumento proporcional na cota de importação. Para a presidente da SBPC, Francilene Procópio Garcia, “houve irrigação de recursos, mas sem permitir que os laboratórios tivessem como comprá-los”. Uma nota técnica do CNPq reforça que a “redução da isenção fiscal compromete a eficiência dos investimentos em CT&I”.

A SBPC, a ABC e a Andifes enviaram carta à Casa Civil, alertando que a limitação da cota é um “entrave crítico ao desenvolvimento científico” e pedindo ampliação imediata. O documento foi encaminhado ao Ministério da Fazenda e ao MCTI, que afirmaram acompanhar o caso e buscar soluções conjuntas. O CNPq reconheceu a insuficiência dos valores e tenta liberar novo aporte ainda neste ano, projetando para 2026 uma cota mínima de US$ 400 milhões para atender à demanda reprimida.

Enquanto o impasse não é resolvido, pesquisadores apontam que o atraso nas importações freia o avanço de descobertas e o ritmo da inovação no país. “Com esses entraves, você retarda o desenvolvimento das pesquisas”, lamenta o professor Romildo Toledo, da Coppe/UFRJ, que tenta há meses importar um equipamento essencial ao seu laboratório.

Com informações da Folha de S.Paulo

Opinião dos leitores

  1. Lero-lero lero-lero, insumos especificamente para pesquisa não paga imposto, porém, entretanto, existe o famoso desvio de finalidade objetivando levar vantagens.

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