O Tribunal de Contas do Estado (TCE-RJ) é alvo de nova etapa da Operação Lava-Jato no Rio. A delação premiada do ex-presidente do órgão Jonas Lopes de Carvalho levou à ação contra cinco conselheiros em pelo menos dois esquemas de arrecadação de propina para fazer vista grossa para irregularidades praticadas por empreiteiras e empresas de ônibus que operam no estado.
São alvos de prisão preventiva os conselheiros Aloysio Neves (atual presidente); Domingos Brazão, José Gomes Graciosa, Marco Antônio Alencar e José Maurício Nolasco. Já o presidente da Alerj, Jorge Picciani, é alvo de condução coercitiva. A força tarefa elaborou ação a partir da delação do ex-presidente do TCE-RJ Jonas Lopes Carvalho.
A Prefeitura do Natal enfrenta um cenário preocupante na execução de grandes obras financiadas com recursos federais. Levantamento técnico realizado pela gestão municipal aponta que o Município possui cinco convênios ativos com a União que, embora regularmente celebrados e com obras já iniciadas, estão há mais de 18 meses sem receber novos repasses financeiros do Governo Federal.
Os contratos somam mais de R$ 70 milhões em investimentos previstos, dos quais aproximadamente R$ 40 milhões permanecem sem liberação, comprometendo o andamento das obras e impondo sérias dificuldades financeiras ao Município, que tem adotado medidas para evitar a paralisação total dos serviços.
Obras em andamento e recursos retidos
Entre as obras diretamente impactadas pela falta de repasses federais estão intervenções estratégicas para a cidade. A reurbanização da orla das praias centrais de Natal é uma das mais afetadas, com serviços em andamento que vêm sofrendo desaceleração em razão da ausência prolongada de recursos da União.
Também enfrentam dificuldades a requalificação de áreas históricas e turísticas da Cidade Alta e da Ribeira, incluindo as obras da Pedra do Rosário, projeto de grande relevância para a preservação do patrimônio histórico, revitalização urbana e fortalecimento do turismo cultural.
Além dessas intervenções estruturantes, há ainda obras de recapeamento asfáltico em diversas regiões da cidade, abrangendo bairros das zonas Leste, Oeste e Norte, que acumulam medições executadas sem a correspondente liberação financeira. A situação afeta diretamente a mobilidade urbana, a segurança viária e a qualidade da infraestrutura pública.
Em todos os casos, tratam-se de contratos regularmente formalizados, com projetos aprovados, obras iniciadas e cronogramas em curso, mas que seguem comprometidos pela ausência de repasses federais há mais de um ano e meio.
Esforço municipal para evitar paralisações
Mesmo diante do prolongado atraso nos repasses, a Prefeitura do Natal tem adotado medidas administrativas e financeiras para manter as obras em funcionamento, incluindo o uso temporário de recursos próprios, renegociação de cronogramas e diálogo permanente com as empresas executoras.
Segundo técnicos da administração municipal, o cenário gera insegurança contratual, risco de paralisações definitivas, aumento de custos indiretos e impactos negativos na execução do planejamento urbano.
Convênios regulares e exigências cumpridas
A gestão municipal ressalta que todos os convênios foram celebrados de forma regular, com projetos aprovados, contratos assinados, exigências técnicas atendidas e obras iniciadas, não havendo pendências por parte do Município que justifiquem a retenção dos recursos.
Para a Prefeitura, o atraso prolongado nos repasses transfere indevidamente aos municípios o ônus financeiro da execução de políticas públicas financiadas com recursos federais, comprometendo o equilíbrio federativo e a efetividade das ações pactuadas.
Apelo por regularização imediata
Diante do cenário, a Prefeitura do Natal reforça a necessidade de regularização imediata dos repasses federais, a fim de garantir a continuidade das obras, preservar empregos, evitar prejuízos financeiros e assegurar à população a entrega das intervenções previstas.
A administração municipal seguirá cobrando dos órgãos federais responsáveis o cumprimento dos compromissos assumidos, defendendo o respeito aos convênios firmados e ao princípio da cooperação entre os entes federados, fundamental para o desenvolvimento das cidades e a melhoria da qualidade de vida da população.
O ano de 2026 começa com muita diversão para toda a família. Após o sucesso de sua estreia no último dia 29, o maior parque temático inflável do litoral sul reabre nesta quinta-feira, 1º de janeiro, em Pirangi, com muitas novidades. O BLOW PLANET CONSTEL, que já encantou centenas de visitantes, estará funcionando de quinta a domingo, sempre das 16h às 22h, até o dia 1º de fevereiro de 2026.
Instalado em uma área de mais de 2.000 m² em frente ao Condomínio Porto Brasil, o parque oferece uma estrutura completa, pensada para garantir a diversão das crianças e o conforto dos adultos, com mais de 30 atrações de diferentes tamanhos e desafios. A grande novidade é o espaço Baby Planet, dedicado aos pequenos de 1 a 2 anos, para que até os mais novos possam brincar com segurança e conforto.
Além das atrações infláveis, o parque oferece uma estrutura completa com food park, programação musical para todas as idades, banheiros climatizados com fraldário e segurança 24 horas, para garantir tranquilidade e bem-estar para toda a família.
Com o sucesso da estreia, o BLOW PLANET CONSTEL se consolida como uma das principais atrações para a criançada no verão de Pirangi, com o compromisso de proporcionar uma experiência inesquecível para todas as idades.
Ingressos à venda no local ou online em @outgooficial.
Um homem de 24 anos foi preso por policiais militares da Força Tática do 4º Batalhão da Polícia Militar na noite desta terça-feira (30), na zona Norte de Natal, em posse de uma expressiva quantidade de entorpecentes. Ao todo, foram apreendidos mais de 90 quilos de drogas.
A equipe realizava patrulhamento na Avenida das Fronteiras quando visualizou o suspeito e realizou a abordagem. Durante a ação, os policiais encontraram com o indivíduo cerca de meio quilo de substância análoga à maconha.
Dando sequência à ocorrência, os policiais militares se deslocaram até um endereço localizado na rua Ajax de Ribamar Dantas, no bairro Dix-Sept Rosado, na Zona Oeste da capital potiguar.
No local, os agentes apreenderam o restante do material ilícito, além de balanças de precisão e itens utilizados para o preparo e a embalagem dos entorpecentes.
O suspeito e todo o material apreendido foram conduzidos à delegacia de plantão para a adoção dos procedimentos legais cabíveis.
Veja a relação do material apreendido:
Diversos tabletes de erva esverdeada prensada, totalizando pouco mais de 90 quilos de substância análoga à maconha.
Uma porção de pó branco, supostamente cocaína, com aproximadamente 500 gramas.
Balanças de precisão e materiais utilizados para o preparo e a embalagem dos entorpecentes.
Verão, atrações musicais e muita animação vão marcar a retomada da edição especial de verão do programa Mixtura, apresentado por Leo Souza na TV Tropical. A nova temporada estreia diretamente da praia de Pirangi, em Parnamirim, com uma arena montada à beira-mar e uma programação musical voltada ao público que curte o verão no litoral potiguar.
“Vamos ter programas em Parnamirim, Extremoz e Touros. Em meio à faixa de areia de Pirangi, criamos um novo Mixtura de verão, com a cara do povo, perto do público e com muita música boa. É um projeto pensado para levar alegria, interação e entretenimento para quem está curtindo o verão nas praias”, destacou Leo Souza.
Em Parnamirim, serão três programas com atrações de peso: Hey Vaqueiro, a banda Grafith e Circuito Musical, garantindo uma mistura de ritmos e muita animação para quem estiver presente na arena montada próxima às barracas de praia de Pirangi.
Para participar, o público precisa estar cadastrado no sistema do Mixtura, chegar a partir das 14h30 e ocupar um espaço na área de shows montada na praia. A proposta é aproximar ainda mais o telespectador do programa, transformando a gravação em uma grande festa popular à beira-mar.
Além de Pirangi, o Mixtura de Verão vai percorrer outras cidades do litoral do Rio Grande do Norte. Estão confirmadas edições especiais em Extremoz e Touros, ampliando o alcance do projeto e levando a energia do programa para diferentes regiões durante toda a estação.
“O Mixtura é um programa que conversa com as pessoas, que vai onde o povo está. Vamos sair de Pirangi e levar essa vibe de verão também para Extremoz e Touros, valorizando nossas praias e o nosso litoral”, reforçou Leo Souza.
As primeiras gravações acontecem nos dias 02, 03 e 04 de janeiro, com exibição ao longo do verão na programação da TV Tropical, que aposta mais uma vez no sucesso da edição especial do Mixtura como um dos destaques da temporada.
A revista britânica Economist publicou um editorial (para assinantes) em que recomenda que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não concorra à reeleição em 2026. A publicação aponta a idade do chefe do Executivo como o principal entrave para um eventual 4º mandato.
O texto, divulgado nesta 3ª feira (30.dez.2025), também descreve o senador e pré-candidato à Presidência Flávio Bolsonaro (PL-RJ) como “impopular e ineficaz” e sugere o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), como uma alternativa para a direita.
Lula completou 80 anos em outubro. Caso vença as eleições de 2026, encerraria um eventual 4º mandato aos 85 anos.
“Apesar de todo o seu talento político, é simplesmente arriscado demais para o Brasil ter alguém tão idoso no poder por mais quatro anos. Carisma não é escudo contra o declínio cognitivo”, afirma o editorial.
O editorial também traça um paralelo com os Estados Unidos ao citar o caso de Joe Biden. A revista afirma que candidatos com mais de 80 anos carregam riscos elevados, lembrando que Biden tinha 81 anos no mesmo ponto do ciclo eleitoral de 2024 e que sua tentativa de reeleição terminou de forma desastrosa.
A revista avalia que o presidente “não tem adversários sérios no centro ou na esquerda” capazes de substituí-lo na disputa presidencial. Para a publicação, o Brasil “merece escolhas melhores” em 2026, ainda que reconheça a “robustez” das instituições democráticas do país em 2025.
Sobre Flávio Bolsonaro, cuja pré-candidatura tem apoio do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o texto afirma: “Flávio é impopular, ineficaz e quase certamente perderia uma disputa contra Lula”. A revista acrescenta que “outros possíveis candidatos estão sendo cogitados, incluindo alguns governadores competentes”.
Nesse contexto, a Economist sugere que Tarcísio de Freitas “deveria ter a coragem de se lançar na disputa” e afirma que, “ao contrário dos Bolsonaros, ele é ponderado e democrata”.
O governador, porém, já declarou que não concorrerá ao Planalto. Em 18 de dezembro, manifestou apoio à pré-candidatura de Flávio Bolsonaro.
A revista considera improvável que Lula desista da candidatura e defende que partidos de oposição se unam em torno de um nome capaz de superar a “polarização dos anos Lula-Bolsonaro”.
Para a Economist, o perfil ideal seria o de um político de centro-direita que “reduza a burocracia, mas não as florestas tropicais; seja rigoroso com o crime, sem desrespeitar as liberdades civis; e respeite o Estado de Direito”.
A Prefeitura de Parnamirim conclui o primeiro ano da gestão da prefeita Nilda com um balanço marcado por reconstrução administrativa, responsabilidade fiscal e retomada de políticas públicas essenciais. Ao assumir o município, a gestão encontrou um cenário de graves dificuldades financeiras, obras paralisadas e serviços fragilizados. Em doze meses, o trabalho foi concentrado em reorganizar a máquina pública e devolver resultados concretos à população.
Mesmo diante dos desafios herdados, a administração avançou em áreas estratégicas como educação, saúde, infraestrutura, assistência social, segurança, cultura, esporte, limpeza urbana e valorização dos servidores, consolidando uma nova forma de governar baseada em planejamento, eficiência e cuidado com as pessoas.
Na educação, além das ações pedagógicas e de valorização profissional já implementadas, a gestão também avançou na reforma dos Centros Municipais de Educação Infantil (CMEIs) e manutenção de várias unidades escolares garantindo ambientes mais seguros, adequados e acolhedores para crianças, profissionais e famílias.
Na saúde, os investimentos e reorganização da rede permitiram ampliar o acesso aos serviços, fortalecer a atenção básica e especializada e assegurar mais resolutividade no atendimento à população. Unidades foram reabastecidas com insumos e medicamentos, filas de exames e cirurgias eletivas zeradas e ampliação de serviços em todas as UBSs.
A infraestrutura urbana foi uma das prioridades do primeiro ano. A gestão executou tapa-buracos por toda a cidade, devolvendo trafegabilidade e segurança viária em diversos bairros. Vias importantes foram entregues totalmente pavimentadas em Cajupiranga promovendo mobilidade e valorização urbana. Houve ainda o destravamento das obras financiadas pelo FINISA, com a conclusão e entrega das praças de Cidade Verde e Pium, espaços de convivência que estavam paralisados há anos. Outro destaque é o avanço expressivo da RN-313, que está praticamente finalizada, consolidando uma obra estratégica para a mobilidade regional.
No campo do desenvolvimento urbano e ambiental, a Prefeitura implantou o programa “Alvará Tá na Mão”, que desburocratizou processos, agilizou a emissão de licenças e estimulou novos investimentos, fortalecendo o ambiente de negócios e o crescimento ordenado da cidade.
A Assistência Social ampliou o alcance das políticas públicas, aproximando os serviços das comunidades, fortalecendo a proteção social e garantindo mais dignidade às famílias em situação de vulnerabilidade, além de reformar várias unidades dia CRAS.
Na segurança pública, os investimentos em efetivo, estrutura, planejamento e integração com outras forças resultaram em um marco histórico: Parnamirim passou a ser reconhecida como a cidade mais segura do Rio Grande do Norte, reflexo direto das políticas preventivas e do fortalecimento da Guarda Municipal com a convocação dos 57 agentes aprovados no último concurso público.
Outra iniciativa importante, o projeto “Parnamirim Aeroporto Digital” também avançou. As tratativas para a implementação dessa iniciativa que promete mudar a realidade do município estão em andamento. Inclusive, a prefeita esteve em Recife para acompanhar o funcionamento do Recife Porto Digital e firmou uma parceria com os dirigentes locais, que se comprometeram a apadrinhar o projeto parnamirinense,
Os resultados também se refletiram na economia. Em 2025, Parnamirim se destacou como a segunda cidade que mais gerou empregos no ano, demonstrando a retomada da confiança, o aquecimento da economia local e a eficácia das ações voltadas ao desenvolvimento econômico.
A gestão também se destacou na limpeza urbana, com modernização dos serviços e reconhecimento em rankings estaduais e nacionais de coleta e destinação correta de resíduos sólidos.
Na cultura, esporte e turismo, eventos tradicionais foram retomados e novas iniciativas passaram a integrar o calendário oficial, movimentando a economia, promovendo lazer, inclusão social e valorização da identidade cultural do município.
Outro marco do primeiro ano foi a valorização histórica dos servidores públicos, com reajustes salariais, recomposição de perdas, retomada de progressões, pagamento de direitos represados e novas convocações, reafirmando o compromisso com quem faz o serviço público acontecer.
Para a prefeita Nilda, o momento é de consolidar conquistas e projetar novos avanços.
“Foi um ano de reconstrução. Arrumamos a casa, enfrentamos problemas financeiros sérios e já conseguimos imprimir nossa forma de trabalhar, com planejamento, diálogo e compromisso com as pessoas. Avançamos muito, mas ainda vem muito mais por aí para melhorar a vida da população de Parnamirim”, afirmou.
A China vai impor tarifas adicionais de 55% sobre as importações de carne bovina de países como Brasil, Austrália e Estados Unidos, quando os embarques excederem determinadas cotas, em um momento em que a indústria nacional enfrenta um excesso de oferta.
O Ministério do Comércio da China informou na quarta-feira (31) que a cota total para 2026 é de 2,7 milhões de toneladas, com o Brasil recebendo a maior parcela, de 41,1%, seguido pela Argentina com 19,0% e o Uruguai com 12,1%.
O ministério alocou uma cota de 205 mil toneladas para a Austrália e 164 mil toneladas para os Estados Unidos.
Em 2024, a China importou 1,34 milhão de toneladas de carne bovina do Brasil, 594.567 toneladas da Argentina, 216.050 toneladas da Austrália, 243.662 toneladas do Uruguai, 150.514 toneladas da Nova Zelândia e 138.112 toneladas dos Estados Unidos.
As medidas da China entrarão em vigor em 1º de janeiro, com duração de três anos, e a cota total aumentará a cada ano, atingindo 2,8 milhões de toneladas métricas em 2028.
A China fez o anúncio na quarta-feira, após duas prorrogações da investigação sobre importação de carne bovina, iniciada em dezembro passado. Autoridades afirmam que a investigação não tem como alvo nenhum país específico.
Na semana passada, associações da indústria de carne bovina chinesa pressionaram o governo a impor medidas de salvaguarda imediatas até o final do ano para estabilizar as expectativas do mercado e o sustento dos criadores nacionais, informou o jornal estatal Global Times.
Desde 2023, o setor de criação de gado bovino da China vem sofrendo grandes prejuízos devido a diversos fatores, incluindo as importações, o que levou muitos criadores a abaterem animais reprodutores para reduzir custos, segundo um funcionário do setor citado pelo Global Times.
A China importou um recorde de 2,87 milhões de toneladas métricas de carne bovina no ano passado. As importações no período de janeiro a novembro caíram 0,3% em relação ao ano anterior, para 2,59 milhões de toneladas.
A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) avalia apresentar um novo pedido de prisão domiciliar ao STF (Supremo Tribunal Federal). A iniciativa é estudada após Bolsonaro completar uma semana internado em um hospital de Brasília, nesta quarta-feira (31), enquanto seus advogados aguardam a divulgação de um novo relatório médico para embasar o requerimento ao ministro Alexandre de Moraes.
Segundo o cirurgião-geral Cláudio Birolini, em entrevista à CNN, a previsão de alta hospitalar segue mantida para quinta-feira (1º), mesmo após o procedimento realizado na terça-feira (30) para conter crises de soluço. De acordo com o boletim médico, Bolsonaro ainda deve passar por uma endoscopia digestiva alta, com o objetivo de avaliar um quadro de refluxo gastroesofágico.
Bolsonaro está preso desde novembro, na Superintendência da Polícia Federal em Brasília, após ser condenado a 27 anos e três meses de prisão por tentativa de golpe de Estado. Desde então, a defesa já apresentou dois pedidos de prisão domiciliar, ambos negados pelo STF.
No dia 19 de dezembro, Moraes rejeitou o pedido de domiciliar na mesma decisão em que autorizou Bolsonaro a realizar uma cirurgia para retirada de uma hérnia, procedimento feito em 25 de dezembro. Antes disso, em 22 de novembro, o ministro já havia negado a chamada prisão humanitária, alegando que o quadro de saúde não justificava a medida.
Agora, os advogados avaliam se os novos laudos médicos poderão sustentar um novo pedido, mesmo com a expectativa de alta hospitalar nos próximos dias.
Mesmo sem estar oficialmente em guerra, o Brasil apresenta níveis de violência superiores aos de países mergulhados em conflitos armados prolongados, como o Sudão. Localizado no norte da África, o país vive desde 2023 uma guerra civil que já provocou uma das maiores crises humanitárias recentes, com mais de 12 milhões de deslocados e cerca de 150 mil mortos, segundo estimativas da ONU.
Ainda assim, os indicadores de violência colocam o Brasil em situação mais grave. Em 2024, o país registrou 35.365 homicídios dolosos, uma média de 97 assassinatos por dia, de acordo com o Mapa da Segurança Pública, do Ministério da Justiça. No mesmo período, houve 40.874 tentativas de homicídio — alta de 7,47% em relação a 2023 — além de 729 casos de lesão corporal seguida de morte.
Levantamento do projeto ACLED (Localização de Conflitos Armados e Dados de Eventos) reforça esse cenário ao apontar o Brasil como o sétimo país mais violento do mundo, considerando critérios como letalidade, alcance geográfico da violência, risco para civis e atuação de grupos armados. Entre janeiro e novembro, foram registrados 9.305 episódios violentos no país, sendo 4.449 contra civis. No Sudão, no mesmo período, foram 3.650 ocorrências, com 1.530 ataques à população civil.
O ranking do ACLED é liderado por territórios que enfrentam guerras abertas, como Palestina, Mianmar e Síria, mas também inclui países marcados pela forte atuação do crime organizado. Dados recentes indicam que até nações em guerra, como Ucrânia e Rússia, apresentaram níveis de violência inferiores aos registrados no Brasil.
Apesar da gravidade, o Brasil caiu uma posição no ranking global após ser ultrapassado pelo Equador, que enfrenta uma escalada de violência ligada a facções criminosas. A crise equatoriana chegou ao ponto de levar o presidente Daniel Noboa a buscar apoio externo, inclusive de empresas privadas de segurança, em uma tentativa de conter o avanço da criminalidade.
Os Correios receberam nesta terça-feira (30) um repasse de R$ 10 bilhões em empréstimos após a publicação do contrato de garantia entre a União e um consórcio de bancos, firmado para socorrer a situação financeira da estatal. O acordo total prevê R$ 12 bilhões, sendo que os R$ 2 bilhões restantes devem ser liberados em janeiro.
A confirmação foi obtida com exclusividade pelo g1.
O contrato, publicado no Diário Oficial da União, envolve Itaú, Bradesco, Santander, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal, com validade até 2040 e garantia do governo federal. Na prática, o Tesouro Nacional atua como avalista da operação, assumindo o risco caso a empresa não consiga honrar os pagamentos, o que reduz a exposição dos bancos.
Com a liberação do crédito, os Correios conseguiram pagar os salários de dezembro, estimados em R$ 300 milhões. Segundo o presidente da estatal, Emmanoel Rondon, Banco do Brasil, Caixa e Bradesco aportarão R$ 3 bilhões cada, enquanto Itaú e Santander contribuirão com R$ 1,5 bilhão cada. A taxa de juros foi fixada em 115% do CDI, com carência de três anos e início dos pagamentos em 2029.
Apesar do alívio momentâneo, a situação financeira da empresa segue crítica. O plano de reestruturação prevê corte de R$ 2 bilhões em gastos com pessoal, venda de imóveis, fechamento de mil agências e um programa de demissão voluntária que pode reduzir em até 15 mil o quadro de funcionários. A estatal acumula 12 trimestres consecutivos de prejuízo.
No primeiro semestre de 2025, os Correios registraram prejuízo de R$ 4,3 bilhões, mais que o triplo do resultado negativo do mesmo período de 2024. A direção admite que o modelo econômico da empresa deixou de ser viável e alerta que, sem ajustes rápidos, o rombo pode chegar a R$ 23 bilhões em 2026, mesmo com novos empréstimos e aportes em análise.
Rapaz veja a q ponto chegou a corrupção nesse país…5 dos 7 Conselheiros foram detidos pela PF. Será q esse tipo de coisa ,só ocorre naquela corte?
É pra se reiar…
Isso é uma delícia, acho bandidos é pra morrer na cadeia e colarinho Branco então no mínimo prisão perpétua.
Essa opção nao é dá lava jato
Lavo a jato pizzaria quadrilha golpista.