Saúde

Mais Médicos: 820 profissionais já desistiram do programa; curiosamente, região nordeste com mais desligamentos

mmFaz mais de 45 anos que Iara Nazareno de Lima se formou em medicina. William Hastenreiter é médico há menos tempo: terminou o curso há pouco mais de dois anos, em junho de 2013. Ela é veterana na profissão, enquanto ele ainda está no começo, mas ambos têm um ponto em comum: foram alguns dos 820 profissionais que acreditaram no Mais Médicos, lançado em julho de 2013, mas que depois decidiram sair do programa. Os motivos vão desde a aprovação em residência médica até problemas de saúde e pessoais, mas não falta quem critique também as condições de trabalho.

Assim como os dois, quase 90% dos desistentes são médicos que já tinham registro profissional no Brasil. É o caso, por exemplo, de quem se forma no país ou consegue revalidar o diploma obtido no exterior. Os desligamentos ocorrem em todos os estados e na maioria das capitais, mas se concentram principalmente no Nordeste e nas cidades pequenas. Segundo o Ministério da Saúde, havia 17.790 médicos ativos no programa no começo de agosto. Ou seja, para cada desistente, outros 21,7 médicos ainda estavam trabalhando. Os dados foram obtidos pelo GLOBO por meio da Lei de Acesso à Informação.

O Ministério da Saúde informou nove razões para deixar o programa. Segundo o secretário de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde, Hêider Aurélio Pinto, o médico não precisa informar o motivo na hora de solicitar o desligamento. Assim, as saídas a pedido, sem maiores detalhes, responderam por mais da metade das desistências: 470.

Há também um número significativo de médicos que foram aprovados em residência médica e, por isso, não podem mais participar do programa: 181. Ausência injustificada é o terceiro motivo mais comum, com 56 afastamentos, todos de cubanos, o que indica que eles desertaram da missão oficial de seu país. Completam a lista: motivos pessoais (46 desligamentos), mudança de cidade (22), aprovação em concurso público (16), motivos de saúde (12), dificuldade de deslocamento ao local de trabalho (9) e incompatibilidade de carga horária (8).

Iara, de 74 anos, mora no Recife e já estava aposentada quando se inscreveu no programa em 2013. Sua primeira opção era trabalhar na cidade onde mora, mas acabou sendo alocada em Olinda, que integra a região metropolitana da capital pernambucana. Em dezembro do ano passado, ela resolveu se desligar por questões de saúde. A médica diz apoiar o programa, mas não deixou de apontar alguns problemas.

– A gente fica assombrado, com medo do lugar que tem muitos pontos de droga. Os agentes de saúde também tinham medo – descreve Iara, que também conta: – A estrutura do posto foi reformada. Quando eu saí de lá, tinha que ser reformada de novo, porque essa reforma que fazem acho que não tem fiscalização. Era horrível. Estava pingando água lá quando chovia.

Problemas semelhantes são relatados por William. Formado no Rio de Janeiro, ele escolheu trabalhar em Itaboraí, na região metropolitana. Começou em setembro de 2013, mas deixou o programa quando foi chamado para fazer residência médica em otorrinolaringologia no ano seguinte em Belo Horizonte. Segundo ele, a área onde trabalhava também era controlada por traficantes, embora eles não criassem problemas com os profissionais de saúde.

William chegou a ir ao Supremo Tribunal Federal (STF), em dezembro de 2013, quando ainda estava no programa, para falar em uma audiência sobre o Mais Médicos. Na ocasião, ele defendeu um plano de carreira para os médicos se fixarem nos locais onde há carência desse tipo de profissional. Outras medidas, como o Mais Médicos, seriam apenas paliativas. Criticou também as condições trabalhistas: formalmente, os médicos do programa são bolsistas e passam por um programa de qualificação. Na prática, diz William, eles são apenas trabalhadores.

– Eu iria sair do programa porque estava passando a notar que, mesmo indo falar dos problemas do programa no Supremo Tribunal Federal, não havia esperança de mudança, tanto para melhoria dos médicos que trabalham no programa, quanto para melhorias da saúde da população que eu atendia – afirmou William, concluindo: – As condições de trabalho são precárias. Não tem material para atender.

Os médicos que já tinham registro profissional no Brasil respondem por 726 desistências, ou 88,5% do total. Os cubanos que vieram por meio de um acordo intermediado pela Organização Pan-Americana da de Saúde (Opas) somam 56. Por fim, 38 médicos desistentes são de outras nacionalidades e não tinham registro profissional no Brasil.

Hêider diz que há dois motivos para os brasileiros desistirem mais do programa do que os estrangeiros. Primeiro porque eles podem passar em residência. Segundo por já terem registro profissional no país e, assim, serem permitidos a trabalhar em outros postos de trabalho. Os cubanos e demais profissionais formados no exterior só podem atuar no Brasil por meio do Mais Médicos. O secretário destacou também que o índice de rotatividade no programa costuma ser menor do que nas vagas ofertadas fora do Mais Médicos. Além disso, sustentou que, de três em três meses, há editais para repor os profissionais desistentes.

– Quando a gente compara com (as vagas fora do Mais Médico em) São Paulo, Belo Horizonte, a rotatividade anual gira em torno de 10% a 20%. No Mais Médicos, é de aproximadamente 4%, atuando em áreas de maior vulnerabilidade – diz Hêider.

Proporcionalmente, os estados do Sul e Sudeste costumam ter menos desligamentos. O oposto ocorre no Nordeste. A Paraíba é, em termos proporcionais, o lugar onde houve mais desistências. Lá, para cada médico que deixou o programa, há apenas 8,1 trabalhando. O segundo pior desempenho é do Distrito Federal, com 10,9 médicos no programa para cada desistente, seguido de Ceará (11), Sergipe (13,7), Pernambuco (16,5) e Bahia (16,5). Na outra ponta está São Paulo: para cada desligamento, há outros 55 profissionais que continuam no programa. O Rio de Janeiro foi, proporcionalmente, o oitavo estado com menos desistências: para cada profissional que deixou o Mais Médico, 31 não se desligaram.

Em números absolutos, o estado com o maior número de médicos desistentes é o Ceará, com 128 casos, dos quais 30 apenas em Fortaleza. A capital cearense também é o município onde houve a maior saída de profissionais do programa. Em segundo lugar estão a Bahia e Salvador, com 100 e 22 desistências respectivamente. Entre os estados, destaque também para Minas Gerais, com 73 desligamentos, Pernambuco (57) e Paraíba (51). No Amapá, apenas três médicos se desligaram do programa. O Rio de Janeiro aparece em 12º lugar, com 23 desistências. Por região, 433 médicos deixaram o programa no Nordeste. Em seguida vêm Sudeste (157), Norte (88), Sul (79) e Centro-Oeste (63).

Em 479 municípios e distritos sanitários especiais indígenas (DSEIs) – um em cada oito dos 3.919 que participam do programa -, também houve desistências. A maioria das cidades perdeu apenas um médico e, no geral, é de pequeno porte. Apenas 141 registraram dois ou mais desligamentos. Ao todo, foram 168 desistências nas capitais, 165 nas cidades que fazem parte das regiões metropolitanas das capitais, 477 nos municípios do interior, e dez nos DSEIs. Mauriti, no Ceará, com 46 mil habitantes, é o município do interior com mais desistências: sete.

Hêider diz que municípios mais afastados dos grandes centros costumam ter mais dificuldades em fixar os médicos. Nos casos mais críticos, ele diz que o ministério acompanha, vê se as prefeituras estão pagando a alimentação e moradia e dialoga para tentar resolver os problemas do local. Ainda assim, ele crê que os números são melhores que o esperado.

– Por serem municípios de pequeno porte, distantes de grandes centros, esperávamos que esse número seria muito maior – diz o secretário.

Em alguns casos, os médicos que deixaram o programa nem começaram a trabalhar. É o caso de João Marcos Lopes Silva, que tem 30 anos e se formou em 2013. As condições trabalhistas pesaram na sua escolha.

– Eu me inscrevi, mas na época eu trabalhava na prefeitura de Belo Horizonte. Eles me fizeram uma proposta. Eu achei melhor trabalhar em Belo Horizonte do que pelo programa – explica João Marcos, que defende ações como concurso público para suprir com médicos regiões carentes.

O programa permite a contração por três anos, prorrogáveis por mais três, o que leva a críticas de que se trata de uma solução temporária. O Ministério da Saúde, por sua vez, alega que o programa contempla outras ações, como a ampliação de vagas de graduação e residência médica.

No Rio de Janeiro, há 714 médicos distribuídos por 74 cidades. Houve desistências em 17. Rio de Janeiro, Duque de Caxias, Maricá, Niterói, Paracambi e São João de Meriti perderam dois médicos cada. Houve uma desistência em Belford Roxo, Cantagalo, Carmo, Guapimirim, Itaboraí, Mesquita, Natividade, Nova Friburgo, Rio das Ostras, São Gonçalo e São Sebastião do Alto.

O Globo

Opinião dos leitores

  1. Eu conheci prefeitos que ate tva gannhado dinheiro com coitados dos cubanos no aluguel das casas superfaturva,
    Ate os cubanos. Estao decepcionado o PT Brasileiro e com programa

  2. Onde estão os defensores do desgoverno PTista? mais médicos sem medicamentos e estruturas hospitalares é mesmo que levar um engenheiro para fazer um prédio só com areia e um homem levar uma mulher para o motel e não fazer nada.

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Saúde

Moraes autoriza cirurgia de Bolsonaro, mas mantém prisão e fisioterapia no horário da PF

Foto: Reprodução

O ministro Alexandre de Moraes, do STF, autorizou que o ex-presidente Jair Bolsonaro seja submetido a cirurgia para correção de hérnia inguinal bilateral. A decisão veio após laudo da Polícia Federal indicar a necessidade do reparo, mas ressaltou que o procedimento não tem caráter de urgência e deve ser agendado previamente pela defesa.

O laudo da PF apontou que a cirurgia é necessária devido à piora do sono e da alimentação, à resistência aos tratamentos anteriores e ao risco de complicações causadas pela pressão intra-abdominal. Apesar disso, Moraes manteve que o procedimento é eletivo, ou seja, pode ser realizado sem urgência.

Na mesma decisão, o ministro negou o pedido da defesa para que Bolsonaro cumpra a pena em regime domiciliar. Moraes lembrou que a legislação prevê prisão domiciliar apenas para condenados em regime aberto, enquanto o ex-presidente cumpre pena em regime fechado na Superintendência da PF, em Brasília, por condenação de 27 anos e 3 meses no processo da chamada trama golpista.

Moraes também rejeitou o pedido para alterar o horário das sessões de fisioterapia de Bolsonaro. Segundo o ministro, o atendimento deve seguir as regras administrativas da PF, e o profissional de saúde precisa se adequar aos horários da unidade.

A decisão reforça que Bolsonaro tem autorização judicial para receber atendimento médico e fisioterapêutico, desde que respeitadas as normas de segurança da Superintendência.

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Geral

O Natal no Papo de Fogão vem com muito sabor!

A chef portuguesa Cláudia Correia de Sá, do Restaurante Cantinho Português, na Pousada Mar no Olhar (Rio do Fogo/RN), prepara o clássico bacalhau à Brás.

Na Dica Rápida, o chef Marcos Rios faz um caprese e a bartender Anna Beatriz um Tom Collins, direto do Rios Potiguares (Natal/RN).

SÁBADO
BAND MARANHÃO e PIAUÍ – 8h
PARAÍBA
TV CORREIO/RECORD, 13h30

DOMINGO
RIO GRANDE DO NORTE – TV TROPICAL/RECORD, 10h
Ou no nosso canal do YouTube
http://youtube.com/c/PapodeFogao

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Política

Lula reafirma veto a redução de pena e promete ‘surra’ na extrema direita em 2026

Foto: Ton Molina

O presidente Lula afirmou nesta sexta-feira (19) que vetará o projeto de lei que reduz penas do ex-presidente Jair Bolsonaro, de generais e de integrantes do governo anterior condenados pelo STF. Ele disse ainda que dará uma “surra” em quem achar que a extrema direita poderá voltar a governar o país a partir de janeiro de 2027.

“Estou terminando o governo em um momento muito bom. Sei que tem muita gente já pensando nas eleições de 2026. Deixa eles pensarem. E, quando quiserem, venham. Porque vamos dar uma surra em quem se meter a achar que a extrema direita vai voltar a governar este país”, falou.

O petista, que tem 80 anos, afirmou que não envelhece por ter uma causa. “Se eles soubessem o tesão que tenho para governar esse país, eles não brincariam”, disse, reforçando seu tom de campanha para 2026, quando tentará o quarto mandato presidencial. A disputa será a sétima do petista pela presidência da República.

O PL da Dosimetria, como ficou conhecido, voltará ao Congresso caso Lula mantenha o veto. Parlamentares poderão derrubar a decisão presidencial em sessão conjunta de deputados e senadores, mantendo ou alterando a proposta de redução de penas.

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Saúde

Defesa de Bolsonaro pede mudança de horário da fisioterapia na prisão

Foto: Reprodução

A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) pediu ao ministro Alexandre de Moraes, do STF, para alterar os horários das sessões de fisioterapia que ele realiza durante os banhos de sol na superintendência da Polícia Federal, em Brasília.

Em decisão de quinta-feira (18), Moraes havia autorizado que as fisioterapias ocorressem junto ao banho de sol. A defesa agora solicita que as sessões sejam feitas após as 18h, para se adequar à agenda do fisioterapeuta Kleber Antônio Caiado de Freitas, que atua em clínica própria e precisa se deslocar até a PF.

Segundo a defesa, o pedido é “meramente organizacional”, feito de boa-fé, e visa conciliar a decisão judicial com a rotina profissional do fisioterapeuta, garantindo que o tratamento de Bolsonaro continue sem comprometer seus atendimentos na clínica.

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Política

Funcarte inicia pagamento de cachês e emendas de 2024 com prioridade para artistas locais

Foto: Secom/PMN

A Fundação Capitania das Artes (Funcarte) começa, na próxima semana, um plano de pagamento para quitar cachês artísticos e emendas referentes a 2024. A medida segue orientação da Prefeitura do Natal, que determinou levantamento detalhado das pendências para organizar um cronograma responsável e transparente.

O plano prioriza artistas locais, além de pequenos e médios fornecedores, reconhecendo a importância desses profissionais para a economia criativa da cidade. O estudo técnico considerou o volume de demandas e a necessidade de manter equilíbrio financeiro sem comprometer as atividades culturais em andamento.

A secretária municipal de Cultura e presidente da Funcarte, Iracy Azevedo, afirmou que a iniciativa é resultado de trabalho criterioso e diálogo com o setor. “Organizamos um cronograma que começa já na próxima semana, com o objetivo de fortalecer a cultura local”, disse.

Com a medida, a Prefeitura avança na organização financeira da política cultural, garantindo previsibilidade, respeito aos profissionais e a continuidade das ações que valorizam a produção artística da cidade.

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Política

Paulinho Freire assina criação da comissão do concurso da Guarda Municipal de Natal

Foto: Rennê Carvalho/Secom

O prefeito de Natal, Paulinho Freire, assinou nesta sexta-feira (19) o termo de criação da Comissão Especial Organizadora do Concurso Público da Guarda Municipal. A assinatura ocorreu no Palácio Felipe Camarão e marca um passo importante para a realização do certame, aguardado há cerca de 20 anos pelos natalenses.

A comissão, coordenada pelas secretarias de Administração (Semad) e de Segurança Pública e Defesa Social (Semdes), será responsável por adotar todas as providências para a realização do concurso, incluindo a condução dos procedimentos para divulgação do edital e definição da banca examinadora contratada.

Paulinho destacou a prioridade da gestão em fortalecer a segurança e valorizar a Guarda Municipal. “Estamos dando um passo decisivo para a realização do concurso. Vamos trabalhar para que aconteça o mais rápido possível e traga benefícios concretos para a cidade”, afirmou o prefeito.

A secretária da Semdes, Samara Trigueiro, e o comandante da Guarda Municipal, Francisco Carlos Fonseca, ressaltaram o caráter histórico da medida e o impacto da renovação do efetivo na segurança pública de Natal. A comissão será composta por nove servidores e a portaria entra em vigor após publicação no Diário Oficial do Município.

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Economia

Nordeste pode virar motor do Brasil com população jovem e energia limpa, aponta Banco Mundial

Foto: Reprodução/TV Globo

Com 80% dos seus 54 milhões de habitantes em idade ativa, o Nordeste tem potencial para impulsionar o progresso do país, aponta o relatório do Banco Mundial Rotas para o Nordeste: Produtividade, Empregos e Inclusão, divulgado no início do mês.

Segundo o estudo, a região pode gerar mais empregos de qualidade e reduzir desigualdades se investir em setores em crescimento, como manufatura e serviços, além de apostar em infraestrutura via parcerias público-privadas.

O relatório destaca avanços na educação: a parcela de trabalhadores com diploma universitário subiu de 9,1% em 2012 para 17% em 2023. Mesmo assim, o Nordeste enfrenta desafios para transformar escolaridade em renda e oportunidades. Entre 2012 e 2022, a taxa de desemprego ficou em 12% e a informalidade em 52%, índices acima da média nacional.

Outro ponto forte da região é a energia limpa: o Nordeste produz 91% da energia eólica e 42% da energia solar do país, o que, segundo o Banco Mundial, pode acelerar um crescimento industrial sustentável e abrir espaço para setores emergentes, como o hidrogênio verde.

O estudo recomenda também políticas para incluir mulheres e grupos marginalizados, já que apenas 41% das mulheres participam da força de trabalho nordestina.

Para transformar o potencial em resultados concretos, o Banco Mundial sugere melhorar a intermediação de mão de obra, estimular o empreendedorismo, atrair investimentos, simplificar burocracia e modernizar infraestrutura de rodovias, ferrovias, redes digitais, água e saneamento.

O relatório alerta que planejamento e fiscalização cuidadosos são essenciais, e reforça o papel do setor privado em parcerias estratégicas para garantir impacto positivo no desenvolvimento da região.

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Geral

Omoda 5: Super Híbrido chega a Natal por R$ 159.990 – Mais potente, mais econômico e mais completo que todos os seus concorrentes

Foto: Divulgação

A Redenção Omoda Jaecoo apresentou oficialmente em Natal o Omoda 5 HEV, o novo SUV híbrido com mais de 1.000 km de autonomia que promete redefinir o segmento de SUVs médios no Brasil. Com preço de lançamento a partir de R$ 159.990, o modelo chega reunindo potência, eficiência e tecnologia premium — características que o tornam mais potente, mais econômico e mais completo que todos os seus concorrentes.

Com design arrojado e linhas futuristas, o Omoda 5 HEV mantém o estilo marcante já visto no E5, mas traz uma dianteira redesenhada para abrigar o novo conjunto híbrido.

O modelo é equipado com um motor 1.5 turbo a gasolina com um sistema elétrico, resultando em uma potência combinada de 224 cv e 30,1 kgfm de torque, com aceleração de 0 a 100 km/h em 7,9 segundos, proporcionando desempenho superior com baixo consumo de combustível. O sistema inteligente alterna automaticamente entre os modos elétrico e a combustão, assegurando uma condução suave, silenciosa e eficiente.

No interior, o Omoda 5 impressiona pelo alto nível de tecnologia e conforto. O painel traz duas telas de 12,3 polegadas integradas, compatíveis com Apple CarPlay e Android Auto sem fio, além de carregador por indução de 50 W, sistema de som com seis alto-falantes e comandos de voz inteligentes. O acabamento premium e a chave presencial reforçam a sensação de sofisticação e praticidade.

A chegada do Omoda 5 HEV marca um novo capítulo da Omoda Jaecoo em Natal e fortalece a estratégia global de expansão da marca, que já ultrapassou 540 mil unidades vendidas desde 2023. Um sucesso mundial que agora conquista também o público potiguar.

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Política

Lulinha, vice-líder do PT no Senado e alvos da PF têm convocação protocolada pela CPMI do INSS

Foto: Reprodução

O relator da CPMI do INSS, deputado Alfredo Gaspar (União-AL), protocolou nesta sexta-feira (19) pedidos de convocação de Fábio Luis Lula da Silva, o Lulinha; do senador Weverton Rocha (PDT-MA), vice-líder do Governo no Senado e de outros investigados pela operação Sem Desconto da Polícia Federal, deflagrada na quinta-feira (18). A intenção é trazer novamente os alvos da PF para prestar esclarecimentos à comissão.

O nome de Lulinha voltou à mira da CPMI após nova fase da operação atingir Roberta Luchsinger, amiga do filho do presidente Lula. Segundo a PF, foi paga uma mesada de R$ 300 mil a uma empresa de Luchsinger, referência a “o filho do rapaz” em mensagens, sem detalhar quem seria.

Gaspar também pediu a convocação de Danielle Fontenelles, radicada em Portugal, que atuou em campanhas do PT e teve a agência Pepper investigada por repasse de caixa dois.

Entre os convocados está também Adroaldo da Cunha Portal, ex-secretário-executivo do Ministério da Previdência, exonerado após ser preso na operação, e Gustavo Marques Gaspar, ex-assessor de Rocha, apontado como responsável por assinar procuração dando poderes a Rubens Oliveira Costa, o “homem da mala” do chamado “careca do INSS”.

“Todos esses personagens, em algum momento do meu trabalho na relatoria, apareceram. A maioria já tinha pedido de convocação e até de prisão, mas foram blindados por parte do governo”, afirmou Gaspar à CNN Brasil, criticando a proteção da base governista durante os trabalhos da comissão.

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Economia

Governo Lula recorre a impostos e “receitas extras” para segurar Orçamento de 2026

Foto: Reprodução

O Orçamento de 2026, aprovado pelo Congresso nesta sexta-feira (19), precisou de “receitas extras” para tentar equilibrar as contas e garantir o superávit de R$ 34,3 bilhões. Entre as medidas do governo estão o projeto do devedor contumaz, cobrança de IOF sobre criptoativos, renegociações de dívidas da União e aumento do Imposto de Importação.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, admitiu que essas medidas são necessárias depois que o Congresso reduziu o pacote fiscal enviado pelo governo. Ele ainda aposta em decisões do STF favoráveis e na tributação de bets, fintechs e Juros sobre Capital Próprio (JCP) para recompor a arrecadação.

Segundo Haddad, o governo trabalha com um “mapa de possibilidades” para compensar a frustração de receitas. A arrecadação com o devedor contumaz e as demais medidas ainda não tem números consolidados, mas devem ser usadas para tentar segurar o Orçamento.

O ministro aproveitou para criticar o passado: disse que herdou déficit de cerca de R$ 180 bilhões, atacou o antigo teto de gastos e afirmou que o Banco Central, sob Gabriel Galípolo, indicado por Lula, recebeu problemas graves herdados das gestões anteriores.

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