Saúde

Mosquitos são capazes de transmitir 37 vírus no Brasil, aponta levantamento

O moaquito Aedes já é capaz de transmitir doenças como

Após o vírus zika surpreender com sua rápida disseminação e possível associação com a microcefalia, especialistas brasileiros alertam para os riscos de outras doenças virais transmitidas por mosquitos, as chamadas arboviroses.

Nas últimas três décadas, mais que dobrou o número de arbovírus catalogados no Brasil. Segundo registros do Instituto Evandro Chagas, órgão referência em medicina tropical e vinculado ao Ministério da Saúde, já circulam no território nacional 210 arbovírus, ante 95 na década de 1980. Pelo menos 37 são capazes de provocar doenças em humanos e três deles chamam a atenção por já terem causado pequenos surtos em áreas urbanas.

Caracterizada por quadros febris altos e dores intensas de cabeça, a febre do Oropouche é outra arbovirose que já causa surtos localizados, sobretudo em Estados da região amazônica, até mesmo em bairros de capitais como Manaus e Belém. Transmitida por um mosquito conhecido como maruim, do gênero Culicoides, a doença já foi notificada nas últimas décadas em todas as regiões brasileiras, com exceção do Sul, e também não costuma levar à morte.Uma delas é a febre do Mayaro, doença com sintomas parecidos com os da chikungunya e transmitida por mosquitos do gênero Haemagogus, mesmo vetor da febre amarela silvestre. A arbovirose já foi registrada em vários Estados do Norte e Centro-Oeste. Os mais recentes dados epidemiológicos disponíveis no site do Ministério da Saúde mostram que, entre dezembro de 2014 e junho de 2015, foram 197 notificações distribuídas por nove Estados brasileiros. Não há registros de mortes provocadas pela doença, mas, assim como na chikungunya, os infectados podem permanecer com dores articulares por semanas ou meses.

Há ainda a encefalite de Saint Louis, doença transmitida principalmente por mosquitos silvestres do gênero Culex – o mesmo do pernilongo comum -, que pode causar comprometimento neurológico e já foi responsável por um surto em São José do Rio Preto, no interior paulista, em 2006.

De acordo com o virologista Pedro Fernando da Costa Vasconcelos, diretor do Instituto Evandro Chagas e pesquisador participante do grupo que catalogou boa parte dos arbovírus no País, embora essas três doenças sejam transmitidas principalmente por insetos silvestres de diferentes gêneros, há experimentos científicos que já indicam que mosquitos Aedes também teriam capacidade de transmiti-las.

“No caso da febre do Oropouche, por exemplo, o Aedes nunca foi encontrado infectado na natureza, mas um estudo experimental em laboratório mostrou que ele pode ser vetor dessa doença e que seria um bom transmissor”, afirma o especialista.

Segundo Vasconcelos, o fato de os três vírus estarem presentes no Brasil há mais de 60 anos – eles foram isolados entre as décadas de 1950 e 1960 – sem terem causado epidemias de alcance nacional não permite dizer que nunca farão estragos. “Eu não quero ser pessimista, mas o zika passou 60 anos no mundo sem causar nenhum problema e vimos o que aconteceu (foi descoberto em 1947 na África). Não dá para dizer que esses três vírus não provocarão nenhum problema por já estarem no Brasil. Pode ser que nunca causem, mas é bom não duvidar”, diz o diretor do Instituto Evandro Chagas, que cobra mais pesquisas na área.

“Dos 210 arbovírus catalogados no Brasil, há esses 37 que já comprovamos que causam doença em humanos, mas, do restante, a maioria a gente desconhece completamente”, diz.

Estadão

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Geral

[VÍDEO] BAIXARIA TOTAL: Confusão marca eleição do PT em São Gonçalo do Amarante

Vídeo: Reprodução

A eleição para o diretório municipal do Partido dos Trabalhadores (PT) em São Gonçalo do Amarante, na Grande Natal, terminou em confusão neste fim de semana. A disputa interna entre as chapas ganhou contornos de crise, com acusações de irregularidades, tumulto e até registro de boletim de ocorrência na delegacia.

A situação ficou ainda mais tensa quando o clima esquentou no local da apuração. Conforme mostram as imagens que estão circulando nas redes sociais, empurrões e atitudes agressivas foram desferidos durante a confusão, e alguns filiados registraram boletins de ocorrência denunciando os atos.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Economia

Desequilíbrio em contas públicas é bomba-relógio e expõe país a falta de perspectivas de crescimento

Foto: Custódio Coimbra/Agência O Globo

O desequilíbrio das contas públicas não é um problema abstrato de economistas. Trata-se, segundo especialistas, de uma bomba-relógio que, quando explode, atinge com força o dia a dia de todos os brasileiros, por meio do custo de vida elevado, do crédito inacessível e da falta de perspectivas de crescimento da economia. Um país que gasta mais do que arrecada é visto com desconfiança pelos investidores estrangeiros, dizem os economistas, e isso afasta o capital.

“Reformas para buscar o equilíbrio fiscal trariam mais produtividade e crescimento à economia, mais emprego e, portanto, mais renda para a população. Provocariam um ciclo virtuoso com efeitos muito positivos”, diz Maílson da Nóbrega, sócio da consultoria Tendências e ex-ministro da Fazenda.

Nóbrega observa que o aumento do gasto do governo aumenta a demanda na economia sem que a oferta acompanhe. Isso, diz, provoca inflação, um “imposto” que impacta especialmente as camadas mais pobres da população. Por isso, o Banco Central tem que manter a taxa de juros em nível muito mais elevado que outros países da América Latina para “esfriar a economia”. Se não houvesse a distorção fiscal, explica, a taxa de juros de equilíbrio poderia ser a metade do que a Selic que temos hoje, de 15%.

Asituação das contas públicas foi tema do evento “Agenda Brasil — o cenário fiscal brasileiro”, promovido em junho pelo jornal Valor, pela rádio CBN e pelo jornal O GLOBO no Insper, em São Paulo

O economista Raul Velloso, um dos maiores especialistas do Brasil em contas públicas, aponta como resultado do descontrole fiscal no país o baixo crescimento da economia brasileira, a queda na oferta de serviços de infraestrutura (seja transporte, energia ou saneamento) com a redução do investimento público— e também do privado.

“O país está condenado a não investir mais em infraestrutura. E o investidor privado não só não confia no governo, como não gosta das remunerações pagas a ele. Então o Produto Interno Bruto (PIB) paga a conta e não cresce”, diz o economista.

Em seu diagnóstico, as contas públicas estão dilaceradas por um fator central: o crescimento dos desembolsos em Previdência, em todos os níveis (INSS, União, estados e municípios), ao mesmo tempo em que a população em idade ativa, que contribui para manter o equilíbrio aposentadoria, está diminuindo.

Um levantamento feito pelo economista mostra que, apenas nos municípios, a taxa real de crescimento dos regimes de Previdência foi de 12,5% (entre 2011 e 2018); nos estados, de 5,9% (de 2006 a 2018); na União, de 3,1% (de 2006 a 2021); e no INSS, de 5,1% (de 2006 a 2020).

O Globo

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Geral

Trump promete tarifa de 10% para quem se alinhar às políticas dos Brics

Foto: REUTERS/Nathan Howard

O presidente dos EUA, Donald Trump, afirmou neste domingo (6) que os países que se alinharem às “políticas antiamericanas” dos Brics pagarão uma tarifa adicional de 10%.

“Qualquer país que se alinhar às políticas antiamericanas dos BRICS pagará uma tarifa ADICIONAL de 10%. Não haverá exceções a esta política. Obrigado pela atenção!”, disse Trump em uma publicação no Truth Social.

Trump não esclareceu nem expandiu a referência às “políticas antiamericanas” em sua publicação.

Brics

Atualmente com onze membros oficiais, o grupo Brics — o qual o Brasil preside e sedia neste domingo (6) o início da cúpula anual, no Rio de Janeiro — também conta com outras dez nações parceiras.

Os países compartilham entre si relações financeiras e de cooperação institucional. Em conjunto, baseado em dados do Banco Mundial, o Brics conta com um PIB (Produto Interno Bruto) de US$ 24,7 trilhões, além das maiores dimensões territoriais e populações.

O grupo original nasceu em 2009 e era composto por Brasil, Rússia, Índia e China. O nome inicial era BRIC, é uma referência às iniciais dos quatro países, culminado pelo economista inglês Jim O’Neil, em 2001.

O’Neil, que na época atuava como economista-chefe do Goldman Sachs, escreveu em relatório intitulado “Building Better Global Economic BRICs”, apontando os quatro iniciais como países emergentes com potencial de crescimento e investimento.

O “S” passou a compor oficialmente a classe em 2011, com a África do Sul (South Africa, em inglês). Nos últimos anos, os membros aumentaram.

Membros titulares

Dezesseis anos após a primeira cúpula do Brics, o agrupamento cresceu e hoje abarca onze países membros:

  • Brasil
  • Rússia
  • Índia
  • China
  • África do Sul
  • Arábia Saudita
  • Egito
  • Emirados Árabes Unidos
  • Etiópia
  • Indonésia
  • Irã

Apenas entre 2024 e 2025, seis novos imigrantes foram admitidos. A expansão segue a Declaração de Johanesburgo, feita em agosto de 2023. Ela também contemplava um convite a outros países, como a Argentina, que acabou recusando.

Em termos de comércio exterior, o Brics responde por 24% das trocas mundiais, aponta a COMEVIX (Balança Comercial e Estatísticas de Comércio Exterior).

Na outra ponta, no que diz respeito ao território, o grupo representa 48,5% da população do planeta, contando com os dois maiores países em nível demográfico: Índia e China.

CNN

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Geral

VÍDEO: Roberto Justus e Ana Paula repudiam ataques à filha após polêmica com bolsa de grife

Vídeo: Reprodução/Metrópoles

Roberto Justus e a esposa, Ana Paula Siebert, se pronunciaram publicamente após ataques direcionados à filha do casal, de apenas 5 anos. A menina foi alvo de comentários de ódio, incluindo desejos de m0rte, após aparecer em um vídeo usando uma bolsa de grife.

O casal afirmou que raramente se envolve em polêmicas e que costuma evitar manifestações públicas diante de críticas, mas, desta vez, considerou necessário reagir. “Incentivar o ódio e desejar a morte de uma criança é inaceitável”, disse o casal. Ambos reforçaram que a bolsa foi um presente à filha e lamentaram que algo tão simples tenha gerado reações tão violentas. Os pais da pequena Vicky ainda informaram que irão tomar medidas jurídicas.

Entenda o caso envolvendo foto com a filha de Justus

Na sexta-feira, 4, o casal publicou uma foto em que aparecem juntos ao lado da filha no Instagram. Na foto, a menina segura uma bolsa, aparentemente de grife. Um perfil no Twitter repercutiu as imagens indicando que o objeto teria custado R$ 14 mil. Outros perfis passaram a comentar a postagem.

Justus e Siebert não informaram exatamente a quais postagens se referiam. Mas entre os prints que circularam e causaram mais repercussão, constavam o de um homem que se identificava como professor, que insinuava: “Só guilhotina…”. Outra usuária escreveu: “Tem que mtr [sic] mesmo!”, provável referência à palavra “matar”.

Com informações do Estadão e Metrópoles

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Geral

Decisão do STF para driblar arcabouço fiscal surte efeito contrário e reduz limite de gasto

Foto: Fábio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

A decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) de retirar do arcabouço fiscal os gastos do Judiciário financiados com receitas próprias surtiu efeito contrário ao esperado e reduziu o limite que os órgãos têm para suas despesas em 2025.

A atualização dos números foi feita pelo Ministério do Planejamento e Orçamento em relatório publicado em 22 de maio. Por enquanto, o diagnóstico é que a decisão já tirou um espaço de R$ 87,3 milhões do Judiciário.

O corte pode ser ainda maior, de quase R$ 1,5 bilhão, caso as custas judiciais também sejam consideradas receitas próprias e, com isso, os gastos bancados por elas fiquem igualmente excluídos.

Esse ponto específico é alvo de um novo julgamento, iniciado em 27 de junho e que ainda está em curso.

A União entrou com uma espécie de recurso para esclarecer uma dúvida sobre a classificação das custas. O relator, ministro Alexandre de Moraes, rejeitou o pedido, disse que não há controvérsia e reafirmou que elas são receitas próprias —portanto, devem ficar fora do arcabouço.

Os demais ministros têm até 5 de agosto para votar na ação, analisada no plenário virtual da Corte. Se eles seguirem o voto do relator, o Judiciário precisará reduzir suas despesas em R$ 1,465 bilhão neste ano, segundo os cálculos do Planejamento.

O efeito colateral inesperado decorre da interpretação do Executivo sobre a decisão do STF. A Corte atendeu a um pedido da AMB (Associação de Magistrados Brasileiros) para que o Judiciário tivesse o mesmo tratamento de universidades, institutos federais e instituições de ciência e tecnologia, que podem usar receitas próprias para financiar gastos fora do arcabouço desde a origem da regra, aprovada em 2023.

No caso do Judiciário, porém, essas despesas entraram na base de cálculo do limite, que é corrigido ano a ano pela inflação mais um ganho real de até 2,5%. Por isso, a simples exclusão dos valores geraria um benefício duplo: o teto ficaria inflado, e ainda haveria espaço extra para gastar fora do limite.

A equipe econômica adotou o entendimento de que, dada a decisão do STF, é preciso recalcular o espaço do Judiciário pelas regras do arcabouço. A lógica é: sempre que uma despesa é incluída ou excluída da norma, é preciso voltar à origem (neste caso, o ano de 2023), rever a base de cálculo e então atualizar os valores dos anos seguintes.

O mesmo procedimento foi empregado em outras ocasiões, tanto sob o teto de gastos criado no governo Michel Temer (MDB) quanto sob o arcabouço fiscal do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Em um desses casos, o próprio Judiciário foi beneficiado: reclamou da exclusão indevida de uma despesa e conseguiu não só um limite maior, mas também a restituição do dinheiro não gasto nos anos anteriores.

Ao aplicar a mesma lógica agora, há uma redução dos limites porque o montante das despesas excepcionalizadas era maior em 2023 do que o valor previsto no Orçamento de 2025.

Há dois anos, as receitas próprias do Judiciário somaram R$ 52,5 milhões. Hoje, são estimadas em R$ 30,5 milhões. O mesmo ocorre quanto à inclusão das custas: a arrecadação ficou em R$ 1,12 bilhão em 2023, e agora deve ficar em R$ 1,04 bilhão.

O governo considera ter justificativas técnicas e jurídicas para recalcular os limites do Judiciário, mas, diante do resultado negativo, o temor agora é que o Supremo resolva propor alguma solução alternativa para afastar o prejuízo. Esse seria o pior cenário sob o ponto de vista da equipe econômica, pois ampliaria as despesas totais do governo num momento de aperto nas contas e elevação da dívida pública.

No mérito, a equipe econômica nunca foi a favor da exclusão das despesas, pois a medida abre brecha para outras decisões semelhantes. Além disso, apesar do desfecho atual ser desfavorável ao Judiciário, eventual aumento das receitas próprias pode minimizar o corte ou até mesmo permitir maior volume de gastos.

Segundo os cálculos do Planejamento, no cenário de menor perda, as mais afetadas serão Justiça do Distrito Federal e Territórios (R$ 51,8 milhões), Justiça do Trabalho (R$ 25,3 milhões) e Justiça Militar (R$ 10,3 milhões). Os demais ficaram com o mesmo espaço ou terão ganhos marginais.

Ao considerar as custas, os prejuízos mais significativos seriam sentidos por Justiça do Trabalho (R$ 767,2 milhões), Justiça Federal (R$ 325,2 milhões) e Justiça Eleitoral (R$ 176,1 milhões), mas todos ficariam com limites menores, à exceção do CNJ (Conselho Nacional de Justiça).

A Folha procurou todos os órgãos do Judiciário para saber como eles se ajustarão aos novos limites

O TST (Tribunal Superior do Trabalho) disse que os valores ainda não são definitivos e podem mudar, dado o julgamento ainda pendente no STF. “Até lá, serão mantidas as despesas dentro dos limites atuais, acompanhando o processo para futuras revisões”, afirmou.

O STJ (Superior Tribunal de Justiça) afirmou que não poderia se posicionar “diante de um cenário de probabilidades” e que é necessário aguardar o julgamento definitivo da ação. Na mesma linha, o CJF (Conselho da Justiça Federal) disse que, no momento, eventuais ações dependem do julgamento dos embargos de declaração.

O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) afirmou que a ação ainda está em curso e que o órgão “não se pronuncia sobre questões hipotéticas”.

A direção geral do STM (Superior Tribunal Militar) informou que, caso haja recálculo de seu limite, “possivelmente serão reavaliadas as despesas discricionárias relativas à ação Processamento de Causas e Gestão Administrativa, em especial referentes a serviços de engenharia e novas contratações que estavam previstas no Plano de Contratações Anual”.

O TJDFT (Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios) afirmou que, caso a ação seja julgada procedente em definitivo e o órgão receba seus recursos próprios, os valores serão usados em questões estruturais, como aperfeiçoamento do parque tecnológico e despesas do plano de transformação digital. “Se o tribunal não receber o novo limite, a equipe técnica irá fazer o ajuste orçamentário com previsão até o final do ano.”

O STF não respondeu. O CNJ não quis se manifestar.

Folhapress

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Geral

[VÍDEO] CASO BRUNA: Veja detalhes do local onde crime aconteceu na RN-064, em Riachão, Ceará-Mirim

O crime que tirou a vida da jovem Bruna aconteceu na madrugada deste domingo (06) entre 00h30 e 1h, na RN-064, no distrito de Riachão, em Ceará-Mirim.

Moradores da região relataram à nossa equipe que ouviram disparos durante a madrugada, mas acreditaram que fossem fogos de artifício. Com medo, muitos permaneceram em casa e só souberam da gravidade do ocorrido nas primeiras horas da manhã.

Segundo informações, Bruna foi vítima de uma tentativa de assalto. Ela chegou a ser socorrida e levada ao hospital municipal, mas infelizmente não resistiu aos ferimentos.

A Polícia segue investigando o caso. Até o momento, não há informações sobre suspeitos ou prisões.

Todas as informações foram repassadas pela Policia Militar de Ceará-Mirim e moradores da comunidade Riachão.

PORTAL RN NEWS

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Geral

SÉRIE D: América fica no 0 a 0 com o Santa Cruz na Arena das Dunas

Foto: Gabriel Leite

O América empatou em 0 a 0 com a equipe do Santa Cruz-PE na tarde deste domingo (6), na Arena das Dunas, em Natal. A partida era válida pela décima primeira rodada do Campeonato Brasileiro da Série D. Com o resultado, o alvirrubro potiguar fica na terceira colocação, com 20 pontos. Atrás de Central-PE e Santa Cruz-PE.

Apesar do empate sem gols, o jogo foi bastante movimentado e dominado por parte do América. No entanto, os jogadores americanos pararam no goleiro Felipe Alves, que salvou o time pernambucano de uma derrota.

O América perdeu várias oportunidades de marcar. Aruá, Giva e Dudu perderam as chances claras para o lado americano. Já o Santa Cruz ficou esperando os vacilos defensivos do time potiguar para marcar, mas não conseguiu.

O próximo compromisso do dragão será no domingo (13), às 16h30, novamente na Arena das Dunas, contra o Central/PE.

Opinião dos leitores

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Geral

Caicoense conquista formação internacional na Europa e se torna referência em Visagismo Masculino no Brasil

O barbeiro e visagista Jackson Smith, natural de Caicó (RN) e atualmente residente em Natal, acaba de alcançar um marco histórico para o Nordeste. Ele se tornou o primeiro barbeiro nordestino a concluir a formação internacional em Visagismo Master pelo método Claude Juillard — um dos mais respeitados do mundo na área da imagem pessoal.

A formação ocorreu em duas etapas: Lisboa, Portugal, e Paris, França, durante um tour pela Europa dedicado exclusivamente à conclusão desse treinamento de alto nível. Com isso, Jackson passa a integrar um seleto grupo de apenas quatro barbeiros em todo o Brasil com essa certificação internacional, ao lado de nomes como Ronan Mendes e Juarez Leite, referências consagradas no segmento de visagismo masculino.

Reconhecido por transformar a aparência de seus clientes com base em análise de personalidade, estilo de vida e comunicação não verbal, Jackson Smith hoje é considerado uma das maiores referências em Visagismo Masculino do país, levando o nome do Rio Grande do Norte a um novo patamar no cenário internacional da beleza e da estética masculina.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Geral

Janja repete G20 e ocupa lugar de destaque em cúpula do Brics no Rio

Foto: Isabela Castilho/Brics Brasil

A primeira-dama Janja da Silva voltou a ficar em lugar de destaque em uma cúpula internacional. Assim como no G20, realizado no Rio em novembro de 2024, ela se sentou atrás do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na cúpula do Brics, realizada no mesmo local, neste domingo (6).

Compare abaixo onde Janja ficou no G20 e no Brics:

Enquanto Lula discursava na abertura da cúpula, Janja também gravou vídeos com o celular.

A declaração final da cúpula de líderes do Brics, divulgada neste domingo (6), faz um gesto ao Irã ao condenar os ataques recentes ao país persa, mas não faz menção aos Estados Unidos e a Israel, autores dos bombardeios. Preserva também a Rússia, integrante do bloco, ao mencionar o conflito na Ucrânia.

O documento cita Israel 7 vezes, mas em trechos relacionados aos conflitos na Faixa de Gaza, na Síria e no Líbano. Durante as negociações entre os países integrantes do bloco na última semana, os iranianos cobraram um posicionamento mais duro, com apoio de China e Rússia. O país persa passou a integrar o bloco em 2023. Teerã não reconhece o Estado de Israel e normalmente usa expressões como “regime sionista” para se referir ao país judeu.

Na declaração final, os países do Brics dizem expressar “profunda preocupação” com a escalada da situação de segurança no Oriente Médio, especialmente em relação à questão nuclear.

A cúpula do Brics, realizada em 6 e 7 de julho no Rio, está esvaziada. O evento tem ausências importantes, que tendem a reduzir a repercussão política da declaração final, que é parte da estratégia de protagonismo internacional de Lula.

Quatro chefes de Estado não vieram ao Brasil:

  • China – presidente Xi Jinping;
  • Rússia – presidente Vladimir Putin;
  • Irã – presidente Masoud Pezeshkian;
  • Egito – Abdel Fattah el-Sisi.

Poder 360

 

Opinião dos leitores

  1. Pense que o Brasil está bem representado, antes o bisonho estivesse com a ex, justiça a ela que mesmo sendo de origem humilde, nunca se metia nessas papagaiadas e exibições ridículas. Como dizia a minha sabia mãe “quem nasce para pataca, nunca chega a ser vintem”, wuem melhor definiu essa alma penada foi o filho do presidente.

  2. Qual é o cargo que Janja ocupa no governo?? Ela não poderia está ali. Atencao órgãos competentes, só pq ela é esquerdista pode tudo?

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Geral

Compra de armas cai 91% sob Lula, mas número de fuzis volta a crescer em 2025

Foto: Reuters/Pilar Olivares

O freio imposto pelo governo Lula (PT) na flexibilização à compra de armas promovida pela gestão Jair Bolsonaro (PL) reduziu fortemente a aquisição de armamentos por CACs (caçadores, atiradores e colecionadores).

Os registros oficiais mostram queda de 91% no número de novas armas na comparação de 2022 com 2024. Foram compradas 39.914 armas no ano passado, contra 448.319 no último ano do governo Bolsonaro, quando os controles eram menores e houve recorde em aquisições.

Houve queda relacionada a todos os tipos de arma. No entanto, somente nos primeiros quatro meses de 2025 o número de novos fuzis já supera o total registrado em todo o ano de 2024 —passou de 1.063 para 1.248 (alta de 17,4%).

Os dados inéditos foram obtidos pela Folha por meio da LAI (Lei de Acesso à Informação) e analisados em parceria com o Instituto Sou da Paz. As informações são do Exército, que passou a atribuição da fiscalização dos CACs para a Polícia Federal em 1° de julho deste ano.

A queda já havia sido vista em 2023, quando a gestão Lula endureceu as regras. Naquele ano, foram adquiridas 176.870 armas. Na comparação dos dados consolidados de 2023 e do ano passado, a queda foi de 77%.

Já nos quatro primeiros meses de 2025, foram registradas 18.065 novas aquisições.

As armas mais procuradas durante o governo Lula seguem na mesma tendência observada na gestão anterior. Pistolas lideram as compras, seguidas por carabinas, espingardas, revólveres e fuzis.

O país convive atualmente com cerca de 1,5 milhão de armas nas mãos de 980 mil CACs.

A maioria delas foi adquirida durante o governo Bolsonaro: 932.551 novas armas foram registradas nos quatros anos do governo anterior. Sob Lula, o número é de 234.849 (considerando compras feitas até abril).

Enquanto 48.517 fuzis haviam sido comprados durante o governo Bolsonaro, outros 3.626 armamentos desse tipo foram registrados sob Lula (também até abril).

O presidente Lula assinou em 2023 um decreto que previa um novo programa de recompra de armamentos para reduzir a circulação. O plano ainda não saiu do papel e, segundo o Ministério da Justiça e Segurança Pública, segue em avaliação.

Bolsonaro havia retirado a classificação de atiradores por níveis e passou a permitir a aquisição de até 60 armas, sendo 30 de uso restrito (como fuzis). A partir de 2023 a divisão por níveis foi retomada e, só na mais alta categoria, de atiradores de alto rendimento, é permitida a compra de até 16 armas, sendo até oito de uso restrito.

Folhapress

Opinião dos leitores

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *