Política

Mulher de líder da Venezuela pede a Dilma que não seja cúmplice de Maduro

Por IG

Lilian Tintori esteve no Brasil e foi recebida por parlamentares do PSDB

Peço a Dilma Rousseff que não seja uma voz cúmplice do (presidente) Nicolás Maduro”, diz Lilian Tintori, de 37 anos, mulher do líder oposicionista radical Leopoldo López, preso há um ano e oito meses na Venezuela.

Em conversa com a BBC Brasil após passagem por Nova York durante a abertura da Assembleia Geral da ONU, Lilian se apresenta como ativista de direitos humanos e afirma esperar ser recebida pela presidente brasileira.

“Espero isso da presidente como mulher e mãe, que conhece a tortura, o encarceramento e sabe o que é a violação de direitos fundamentais. Precisamos que o governo brasileiro se pronuncie de forma contundente e rejeite a condenação feita a Leopoldo López”, afirma.

Em maio deste ano, ela esteve no Brasil e foi recebida por parlamentares do PSDB, entre eles o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, o governador de São Paulo Geraldo Alckmin e o senador Aécio Neves, e falou na Comissão de Relações Exteriores do Senado.

Lilian, conhecida na Venezuela também como ex-apresentadora de TV e campeã de kite-surfing, tem feito peregrinação pelos países da região para angariar apoio político a seu marido, dirigente do partido de direita Vontade Popular (VP) e ex-prefeito do município de Chacao (2000-2008), na região metropolitana de Caracas.

Oposição
López é um forte opositor ao governo de Maduro e gera controvérsia dentro da própria oposição. O político de 44 anos que estudou Economia na Universidade de Harvard (EUA) foi sentenciado, no dia 10 de setembro, a 13 anos e 9 meses de prisão por liderar protestos contrários ao governo em 2014.

A Justiça venezuelana o condenou por incitação ao crime, incêndio, danos à propriedade pública e associação para o crime.

López foi acusado de promover a violência em manifestações que deixaram 43 mortos. A Justiça o considerou autor intelectual das mortes. Nos protestos, outras 600 pessoas ficaram feridas e mais de 3,5 mil foram detidas.

No final de outubro, o promotor venezuelano Franklin Nieves, um dos principais responsáveis pela acusação contra López, deixou a Venezuela e se instalou em Miami, de onde denunciou ter sofrido pressões para incriminar o político opositor com provas falsas.

Lilian diz ter ido a Nova York para se encontrar com líderes mundiais. Sem citar nomes, afirmou ter tido reuniões privadas com presidentes.

O subsecretário adjunto para América Central e Caribe do Departamento de Estado americano, Francisco Palmieri, confirmou à BBC Brasil ter se encontrado com ela no Conselho das Américas e reforçou que os EUA continuam “preocupados com a grande injustiça” do julgamento e da sentença.

Recentemente, a Anistia Internacional declarou López “preso de consciência”– uma pessoa detida por suas convicções políticas, religiosas ou por origem e orientação sexual.

Segundo a organização, o líder foi “injustamente sentenciado por seus ideais e pela maneira como exercia seus direitos políticos” – algo que o governo venezuelano nega.

“As acusações contra Leopoldo López nunca foram adequadamente provadas e a sentença de prisão contra ele é claramente motivada politicamente. Seu único ‘crime’ era ser líder de um partido de oposição na Venezuela”, disse Erika Guevara-Rosas, diretora de Américas da Anistia Internacional, em setembro.

‘Condições desumanas’
“Condenaram Leopoldo López injustamente sem provas ou testemunhas”, afirma Lilian.

Segundo ela, o marido está preso em condições desumanas no presídio de Ramo Verde, ao sul de Caracas, reservado a militares e civis considerados de grande importância pelo Estado por razões políticas ou de segurança.

Ela diz que o marido passou “meses de isolamento em uma solitária” de 2×3 metros, sem luz, e que seus filhos, de 2 e 5 anos, ficaram sem poder visitar o pai na prisão por nove meses.

Lilian afirma que seu marido sofre tortura psicológica. “Não deixam a Cruz Vermelha entrar (na solitária), nem jornalistas ou familiares. Leopoldo vive em solidão, perseguido e vigiado. Roubam seus pertences e até uma foto da família foi rasgada quando ele mudou de cela”, acusa.

Ela reclama ainda que ele não tem direito a receber correspondências privadas.

Até chegar à solitária em que López estaria preso, existem oito portas trancadas com cadeados cujos sons ecoam pela torre, segundo Lilian, que coleta informações do marido quando consegue visitá-lo. “Para ele, o mais difícil da prisão é este som dos cadeados, que causa muito medo e terror. Já o ameaçaram com uma escopeta no peito e jogaram excremento e urina em sua cela.”

Ela defende que seu marido “nunca incentivou a violência e nunca fará isso”.

“É inocente, está preso por suas ideias porque quer mudar seu país. Não acredito na Justiça do meu país porque está controlada. Não há autonomia dos poderes”, afirma.

Figura controversa
Leopoldo López gera controvérsia entre os setores da oposição venezuelana. Em 2009, ele criou o movimento Vontade Popular, que se oficializou como partido em 2011.

Em 2008, a Justiça venezuelana o inabilitou politicamente por ter sido acusado de usar recursos da companhia estatal de petróleo PDVSA. O caso foi levado à Corte Interamericana de Direitos Humanos, na Costa Rica, e à Comissão Interamericana de Direitos Humanos, que concluíram, em 2011, que seus direitos haviam sido violados.

López chegou a se apresentar como pré-candidato presidencial às eleições de outubro de 2012, mas não concorreu para apoiar a candidatura de Henrique Capriles, nome da oposição considerado mais moderado.

Em janeiro de 2014, articulou a campanha chamada “La Salida” (A Saída, em espanhol), defendendo a retirada de Nicolás Maduro da Presidência.

A estratégia do líder opositor era ocupar as ruas com protestos para forçar a saída do presidente. A ação foi considerada golpista por chavistas. Capriles também discordou da tática e criticou a ação.

“Não há provas nem testemunhas. Ele conclamou os protestos sim, mas protestos pacíficos. ‘La Salida’ era a saída constitucional”, defende Lilian.

Segundo ela, o governo Maduro – que assumiu a Presidência interina da Venezuela em março de 2013, após a morte de Hugo Chávez, e foi eleito, em abril do mesmo ano, com 50,66% dos votos – “tem todas as características de um regime autoritário”.

“Todos os dias vivemos com medo. Matam, sequestram ou te assaltam nas ruas. Conseguir alimentos básicos é uma aventura porque há muita escassez, assim como de remédios básicos”, diz.

‘Consciência tranquila’
A Venezuela terá eleições parlamentares em 6 de dezembro, quando a oposição tentará ocupar a maioria dos assentos na Assembleia Nacional, executar a lei de anistia para libertar os 78 presos que consideram políticos e mobilizar um referendo e uma Assembleia Constituinte.

Durante quase duas semanas, a BBC Brasil tentou contatar a missão venezuelana na ONU, porém não obteve resposta.

O embaixador permanente do país no órgão, Rafael Darío Ramírez Carreño, falou com a BBC Brasil brevemente em uma entrevista coletiva, mas afirmou que não poderia se pronunciar sobre Leopoldo López e se limitou a comentar que as críticas feitas por opositores são parte de uma “campanha de infâmia e desinformação”.

“Em meu país não temos pena de morte, não concebemos a tortura. O tema dos direitos humanos está politizado e há uma campanha de alguns meios de comunicação, que pretendem desprestigiar nosso governo e nossas leis e têm uma ingerência declarada sobre nossos assuntos internos”, declarou.

A Venezuela está entre os 18 membros eleitos, na última quarta-feira, para compor o Conselho de Direitos Humanos da ONU. O embaixador venezuelano afirmou que a reeleição do país ao órgão representa a “vitória da diplomacia da paz”.

“Estamos tranquilos com nossa consciência. A eleição constitui um reconhecimento internacional do compromisso do nosso país com os direitos humanos.”

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Zelensky diz que a posição de Lula em relação à guerra é fraca

Foto: Presidência da Ucrânia

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, disse que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) demonstrou uma posição “fraca” em relação à guerra entre Ucrânia e Rússia. A declaração foi feita em entrevista à analista de Internacional da CNN, Fernanda Magnotta, que está em Kiev, capital da Ucrânia. Ela viajou a convite do governo ucraniano em uma comitiva de acadêmicos e intelectuais.

E conversa com o grupo, Zelensky comentou o relatório final do G20, sediado no Brasil, que evitou condenar as ações da Rússia na guerra. Para ele, a cúpula do bloco foi realizada com pouco apoio à Ucrânia. “Quero ser bastante direto e transparente: se quisermos boas relações entre as nossas nações, precisaremos apoiar primeiro as pessoas, e não os agressores e os líderes da agressão, como Putin e a Rússia de hoje”, disse o presidente ucraniano.

Zelensky afirmou ainda que o “comunicado do G20 mostrou uma posição fraca em uma situação muito difícil e que se tornou pública”.

As críticas também se estenderam ao presidente Lula. O presidente da Ucrânia disse que, apesar de já terem tido um “bom diálogo” em uma ocasião nos Estados Unidos, “infelizmente, o líder do Brasil também mostrou uma posição fraca nesta guerra. Não acho que o populismo possa deter Putin”.

O Brasil, visto como um possível mediador do conflito, teve a posição questionada na fala de Zelensky. “Não pode haver mediação brasileira neste caso, porque o país não mostrou sua voz durante o G20 em relação à agressão de Putin e da Rússia, não se expressou. Essa fraqueza dá para Putin a oportunidade de disparar novos mísseis, mesmo durante eventos tão grandes quanto a cúpula”, enfatizou.

CNN Brasil

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Geral

Rombo da Previdência cresce quase R$ 17 bilhões e já supera prejuízo do ano passado

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O déficit da Previdência Social, registrado entre janeiro e setembro deste ano, já superou e está R$ 16,9 bilhões acima das despesas com aposentadorias, pensões, auxílios e outros benefícios acumulados no mesmo período do ano passado. A quantia saiu da marca de R$ 248,9 bilhões, em 2023, para R$ 265,8 bilhões até setembro deste ano.

Os dados constam no resultado do RGPS (Regime Geral de Previdência Social) publicado pelo Ministério da Previdência Social na semana passada.

Comparando o mês de setembro de 2023 com este ano, por exemplo, a arrecadação do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) subiu de R$ 48,4 bilhões para R$ 49,2 bilhões. Em contrapartida, a despesa com o pagamento dos benefícios previdenciários aumentou 8,5%, de R$ 69,5 bilhões para R$ 75,4 neste ano.

Nesta sexta-feira (22), os ministérios da Fazenda e do Planejamento publicaram revisões sobre as expectativas das receitas e projeções de gastos até o fim do ano. Na avaliação das pastas, a previsão de gastos com benefícios previdenciários em 2024 subiu de R$ 932,3 bilhões, para R$ 940 bilhões, um avanço de R$ 7,7 bilhões.

O valor é um dos principais motivos para o bloqueio de pelo menos R$ 6 bilhões no Orçamento de 2024. Nesta segunda-feira (25), a expectativa é que o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, divulgue o detalhamento dos cortes de gastos após reunião interna com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

“Na segunda de manhã, nós vamos passar para o presidente a minuta dos atos que já foram minutados pela Casa Civil. Vamos bater com ele a redação de um ou outro detalhe, inclusive o acordo que foi feito com a Defesa, que ele soube só informalmente por mim hoje. Nós vamos bater com ele a redação e, ao fim da reunião de segunda-feira, nós estaremos prontos para divulgar. Aí, se faremos isso na própria segunda ou na terça, é uma decisão que a Comunicação vai tomar”, disse Haddad a jornalistas na última semana.

O ministro da Fazenda comentou que o governo fará apenas bloqueio, e não contingenciamento. Os dois instrumentos geram um corte temporário de despesas públicas, mas a aplicação de cada um depende da situação.

Segundo o arcabouço fiscal, o bloqueio acontece quando os gastos do governo superam 70% do crescimento da receita acima da inflação. O contingenciamento é feito quando a arrecadação é insuficiente para garantir o cumprimento da meta de resultado primário, que representa o saldo das contas públicas antes do pagamento dos juros da dívida.

R7

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Geral

Inflação fica maior para os mais pobres com pressão de alimentos

Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

Com a pressão dos alimentos e da energia elétrica, a inflação acelerou principalmente para os consumidores mais pobres no Brasil. É o que indicam dados publicados neste mês pelo Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada).

Para as famílias com renda domiciliar muito baixa (menos de R$ 2.105,99 por mês), a inflação acumulada em 12 meses passou de 4,34% até setembro para 4,99% até outubro.

A alta de quase 5% é a mais intensa para essa faixa de consumidores desde fevereiro de 2023 (5,86%), período inicial do governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

À época, o acumulado ainda era influenciado, em grande medida, pela carestia de itens como alimentos durante a gestão de Jair Bolsonaro (PL).

Ao marcar 4,99%, a inflação das famílias com renda muito baixa superou em outubro as taxas registradas pelos outros cinco grupos de rendimento pesquisados pelo Ipea.

Isso mostra uma diferença na comparação com o cenário até setembro deste ano. Naquele mês, eram as famílias do outro extremo da distribuição, com renda considerada alta (acima de R$ 21.059,92), que acumulavam a maior alta de preços: 4,72%.

A inflação dos mais ricos, porém, desacelerou a 4,44% nos 12 meses até outubro. Com o resultado, o grupo passou a marcar a menor taxa entre os seis pesquisados pelo Ipea.

As famílias com renda alta, aliás, foram as únicas que tiveram desaceleração nos preços no acumulado até o último mês. Esse movimento foi influenciado pela trégua no custo das passagens aéreas em outubro, diz a pesquisadora Maria Andreia Lameiras, responsável pelo levantamento do Ipea.

Os bilhetes de avião pesam mais no orçamento dos mais ricos. Quando as tarifas têm alívio, tendem a levar a inflação desse grupo para baixo.

Já a alimentação, proporcionalmente, consome uma fatia maior dos gastos dos brasileiros com renda inferior. “O alimento bate muito na inflação dos mais pobres: 25% do orçamento dessas famílias é gasto com a compra de alimentos”, diz Lameiras.

“Quando tem uma alta acentuada dos preços, há uma pressão inflacionária maior para o segmento de renda mais baixa”, acrescenta.

De acordo com o Ipea, as famílias com renda considerada baixa (entre R$ 2.105,99 e R$ 3.158,99) acumularam a segunda maior inflação nos 12 meses até outubro: 4,96%.

Os consumidores com renda média-baixa (4,72%), média (4,68%) e média-alta (4,63%) vieram na sequência.

Para calcular as variações, o Ipea leva em consideração dados do IPCA, o índice oficial de inflação do Brasil, divulgado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Os pesos dos produtos e serviços são adaptados de acordo com o perfil da cesta de consumo das famílias nas diferentes faixas de renda.

O dólar alto é outro fator que tende a influenciar parte dos alimentos, especialmente importados, aponta a pesquisadora.

A inflação da energia elétrica, por outro lado, deve mostrar alívio. Isso tende a ocorrer porque, com a melhora nas chuvas, a bandeira tarifária passou para a cor amarela em novembro, após dois meses no nível vermelho. A medida reduz a cobrança adicional nas contas de luz.

A pesquisadora acrescenta que o final do ano é marcado por mais dinheiro circulando na economia graças a fatores como o 13º salário. Segundo ela, o quadro pode impulsionar a demanda por bens industrializados e serviços e, consequentemente, pressionar os preços.

No caso dos serviços, Lameiras lembra que dezembro costuma mostrar uma procura por passagens aéreas e outros itens de lazer. São componentes que pesam mais na inflação das famílias mais ricas.

“Vamos ter uma inflação pressionando ainda todas as faixas de renda nos últimos meses do ano”, prevê.

  • Muito baixa: abaixo de R$ 2.105,99
  • Baixa: entre R$ 2.105,99 e R$ 3.158,99
  • Média-baixa: entre R$ 3.158,99 e R$ 5.264,98
  • Média: entre R$ 5.264,98 e R$ 10.529,96
  • Média-alta: entre R$ 10.529,96 e R$ 21.059,92
  • Alta: acima de R$ 21.059,92

Folhapress

Opinião dos leitores

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Segurança

Brasil tem 10 mil procurados pela Justiça há mais de 10 anos

Foto: Divulgação/Polícia Civil

O Brasil tem 10 mil procurados pela Justiça há mais de 10 anos, mostra um levantamento feito pelo portal g1 no Banco Nacional de Mandados de Prisão (BNMP), que reúne ordens de prisão de todos os tribunais do país.

O número equivale a 3% dos 368 mil mandados de prisão que estavam vigentes no início de outubro, quando o g1 extraiu os dados do portal, mantido pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

Entre os mandados mais antigos, quatro foram expedidos há mais de 30 anos. Dois dos alvos desses processos foram localizados após o g1 questionar a polícia sobre o não cumprimento das ordens.

Segundo o CNJ, do total de mandados em vigor até o dia 19 de novembro, 77% são de natureza penal. A maioria desses mandados (58%) refere-se a cumprimento provisório. Ao todo, o país possui 108.593 pessoas procuradas para cumprir condenações definitivas e 149.728 para cumprir mandados provisórios.

O Ministério da Justiça foi procurado, mas não se manifestou.

O delegado-geral do Maranhão, Almeida Neto atribui a demora no cumprimento de mandados judiciais a falta de estrutura das polícias.

“Atualmente, temos 300 mil mandados de prisão para cumprir no Brasil e, quando alguém está foragido, o dever da prisão não é só da polícia, mas de todo o sistema de Justiça. Mas a estrutura disponível pela polícia [para cumprir os mandados] também pode contribuir”, afirmou.

Presidente da Associação dos Delegados de Polícia do Brasil (Adepol), Rodolfo Laterza, explica que, sem um banco de dados integrado, quando a Justiça de um estado expede um mandado de prisão contra alguém que reside em outro, a ordem não é enviada diretamente para todas as delegacias. Em vez disso, ela segue para um departamento específico dentro das polícias civis, conhecido como Polinter.

Com informações de g1

Opinião dos leitores

  1. É fácil resolver isso. É só coloca nomes e dados de todos eles para que tenhamos conhecimento. 190 e 181 vão congestionar.

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Geral

Vaquejada em Vera Cruz é marcada por assassinato a tiros; autores do crime fugiram

Foto: reprodução

Uma transmissão ao vivo de uma vaquejada no município de Vera Cruz, no Agreste potiguar, foi interrompida por disparos de arma de fogo na manhã deste domingo (24). O alvo foi um vaqueiro, ainda não identificado, que foi assassinado enquanto deixava a pista do evento.

Testemunhas relataram que ao menos três homens participaram do crime e fugiram em um carro modelo Fiat Uno Vivace, de cor prata, em direção ao município de Lagoa Salgada. A Polícia Militar foi acionada e, ao chegar ao local, confirmou o óbito.

A área foi isolada pela equipe da 8ª Companhia Independente de Polícia Militar (CIPM) enquanto aguardava as equipes da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) e do Instituto Técnico-Científico de Perícia (ITEP) para os procedimentos de investigação e remoção do corpo. O caso segue em apuração, e os suspeitos estão sendo procurados.

Ponta Negra News

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Geral

VÍDEO: Moradores controlam incêndio em terreno na zona sul de Natal pela terceira vez na semana

Um incêndio em uma área de vegetação foi registrado na noite de ontem (23) em um terreno localizado no conjunto Serrambi, entre os bairros de Ponta Negra e Neópolis, em Natal. De acordo com os moradores, esta foi a terceira ocorrência de fogo na mesma área em uma semana.

Os próprios moradores utilizaram mangueiras de incêndio do condomínio para controlar as chamas antes da chegada do Corpo de Bombeiros, que foi acionado, mas não compareceu ao local, segundo os moradores.

Segundo relatos, a fumaça gerada pelas chamas tem causado incômodo nas residências próximas nos últimos dias. Os moradores da região suspeitam que o incêndio tenha sido provocado intencionalmente.

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Geral

Tropas armadas do ditador Maduro fazem novo cerco à embaixada da Argentina; energia elétrica do local foi cortada

Foto: reprodução/X

Opositores venezuelanos que estão refugiados na embaixada da Argentina em Caracas denunciaram que as forças da ditadura de Nicolás Maduro cercam o local e bloqueiam a rua de acesso à sede.

A embaixada ainda está sob custódia do Brasil, apesar de Maduro ter revogado a medida.

O dissidente Pedro Urruchurtu Noselli, chefe da campanha de María Corina Machado, que está asilado na embaixada desde 20 de março, afirmou na noite de sábado, 23, que funcionários encapuzados da Diretoria de Ações Estratégicas e Táticas do Corpo de Polícia Nacional Bolivariano (DAET) e do Serviço Nacional Bolivariano de Inteligência (SEBIN) cercam a sede diplomática portando armas.

O Ministério de Relações Exteriores da Argentina condenou o que chamou de “atos de assédio e intimidação contra os requerentes de asilo”.

“O envio de tropas armadas, o fechamento das ruas ao redor da nossa Embaixada e outras manobras constituem uma perturbação da segurança que deve ser garantida às sedes diplomáticas de acordo com o direito internacional, bem como àqueles que solicitaram asilo diplomático”, afirmou o ministério do governo Javier Milei.

Também fez um apelo à comunidade internacional para condenar o cerco, agradeceu ao Brasil pelos esforços para proteger seus interesses no país e reafirmar seu compromisso com a “defesa dos direitos humanos, o respeito aos padrões internacionais e a segurança daqueles em situação de asilo”.

O líder da oposição Edmundo González Urrutia, exilado na Espanha, alertou “o mundo sobre o que poderia acontecer aos colegas refugiados na Embaixada da Argentina em Caracas”, que “estão sendo sitiados por pessoas encapuzadas”.

Além de Urruchurtu, também estão na embaixada: Magalli Meda, Omar González, Claudia Macero, Humberto Villalobos e Fernando Martínez Mottola.

Em publicação na manhã deste domingo, 24, Magalli Meda, gestora de campanha de María Corina Machado, escreveu nas redes: “6h30. Na Embaixada da Argentina na Venezuela, vigiada pelo Brasil, a energia elétrica foi cortada e o acesso à sede foi bloqueado”.

Cerco à embaixada protegida pelo Brasil

Em 7 de setembro, a Venezuela revogou a custódia brasileira à embaixada da Argentina em Caracas. Um dia antes, a polícia venezuelana cercou o local e cortou a energia para forçar a saída de opositores de Maduro.

O Itamaraty assumiu a representação da sede diplomática argentina após a ditadura venezuelana determinar a expulsão do corpo diplomático argentino e de outras seis nações da América Latina.

O cerco à embaixada argentina foi suspenso no domingo, 8, após o opositor Edmundo González Urrutia deixar a Venezuela rumo ao exílio forçado na Espanha.

O Antagonista

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Economia

Carne encarece em todo o país em outubro com mudanças climáticas e inflação, mostra estudo

Foto: Freepik

O preço da carne bovina apresentou uma das altas mais expressivas de outubro, tendo encarecido em todas as regiões do país no mês, de acordo com estudo da Horus divulgado com exclusividade à CNN.

Entre setembro e outubro, a proteína animal passou de um preço médio de R$ 33,38 para R$ 35,24, variação de 5,6%. Segundo o relatório, a alta foi impulsionada pelas mudanças climáticas e pela alta da inflação.

A região Norte foi a mais impactada pelo aumento no preço do alimento, apresentando uma variação de 10,5%, seguida da região Sudeste (8%) e Centro-Oeste (6,2%).

A pesquisa destaca que o aumento do preço dos bovinos reflete a elevação dos custos da criação do gado.

“O consumidor busca fontes alternativas de proteína, desta forma, há um aumento na procura de frango, suíno e ovos ocasionando um aumento de preço”, explica.

Os ovos tiveram a maior variação do período, de 7,7%, enquanto a carne suína subiu 5,3% e o frango 3,3%.

A inflação foi um dos fatores que fez com que o preço da carne bovina pesasse no bolso do consumidor. Em outubro, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) acelerou e registrou alta de 0,56%.

Além disso, a Horus pontua ainda que essa elevação está também relacionada a mudanças climáticas.

“Menor número de animais para abate e um aumento das exportações, que reduziram a oferta no mercado interno, a dinâmica de preço das proteínas vai depender principalmente de fatores climáticos”, avalia.

CNN Brasil

Opinião dos leitores

  1. Eu prefiro pagar mais caro pela carne com um presidente que defende a nossa democracia. A carne mais barata é fruto de um governo golpista e fascista.

  2. O povo tem que entender que o nosso presidente Lula quer botar picanha na nossa mesa, mas os eventos climáticos são devastadores. Além disso o preço é alto por conta dos resquícios do fascismo. A partir de 2026 com o novo mandato do grande líder as coisas vão melhorar.

  3. O kg de carne de sol (patinho) no governo bolsonaro era 49,90. Hoje custa 42,90. Sendo que o salário está maior. Ainda está melhor que o governo bolsonaro, mas, está ruim pq a carne era mais barata no ano passado.

    1. No governo Lula, a pandemia é ele mesmo. Imagina essa desgraça pegando uma pandemia!!!😭😭😭😭

  4. É o fator corruPTor inflacionário canhoto , Gastão de nove dedos tá nem aí , e os idiotas amestrados aplaudem !

  5. 👺👺👺Lula no JN: O povo tem que voltar a comer churrasquinho e picanha.
    💩💩💩Ao falar sobre temas relacionados à economia, Lula reiterou a frase que é um dos lemas de sua campanha, e comprometeu-se a trabalhar para a recuperação econômica.
    LULA É O MAIOR ESTELIONATO ELEITORAL DO PLANETA TERRA, ISSO É CRIME!

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Geral

ELEIÇÕES OAB-RN: Pesquisa PERFIL indica vitória de Carlos Kelsen com maioria de 500 votos

Segundo os números da última pesquisa Perfil/ Justiça Potiguar sobre as eleições da OAB-RN que acontece nessa segunda-feira, 25, o candidato Carlos Kelsen, da chapa 10 deverá ser vitorioso no pleito.

Segundo os últimos números, Kelsen tem vantagem de 7% o que corresponde uma maioria de 500 votos em média, caso os advogados aptos a votar exerçam o seu direito.

A pesquisa foi realizada de 18 a 21 de novembro, com 500 advogados entrevistados por telefone de diversas regiões do estado. A margem de erro é de 4,33% e a confiabilidade de 95%

O pleito acontece amanhã das 8h às 17h com votação online.

Justiça Potiguar

Opinião dos leitores

  1. Gil, você viu a chapa 20?
    Lá estão Augusto Maranhão que desde 2015 fez parte das gestões; Milena Gama que tem o mesmo tempo, não venha falar em alternância de poderes… se ambas a chapas possuem pessoas seculares em sua composição.

  2. Por alternância de poder, redução das nossas anuidades , transparência nos nossos recursos e melhoria de atendimento aos advogados que está péssima, vote 2️⃣0️⃣

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Geral

PAPO DE FOGÃO: Confira as receitas de Salmão Alla Mama; e beiju cartola

SALMÃO ALLA MAMA

Ingredientes:
1k de Salmão fresco
2 maços de Espinafre
1/2 maço de Manjericão
400g de Tomate pelado
200ml de Azeite extra virgem
15g de Alho roxo
130g Cebola branca
½k de Nata
2cxs de Creme de leite caixa
120g Tomate cereja vermelho
Sal e Pimenta do reino preta a gosto
50g de Castanha de caju (Xerém)
120g de Parmesão

MODO DE PREPARO:
Corte o salmão em pedaços de aproximadamente 4 dedos, tempere com sal e pimenta do reino e sele em uma panela quente, que possa ir ao forno, com azeite extra virgem.
Após selar as peças de salmão, reserve.
Na mesma panela refogue, com azeite, a cebola branca, o alho picado e, em seguida, acrescente o tomate pelado, até levantar fervura em fogo médio.

Acrescente a nata, um pouco de creme de leite e misture bem.
Bata no liquidificador e volte pra panela.
Tempere o molho com sal e pimenta a gosto.
Corte o espinafre, o manjericão, já branqueados, o tomate cereja e acrescente ao molho.
Em seguida, coloque o molho no recipiente onde estão as peças do salmão. Deixar o molho até a metade do peixe, importante não cobri-los.
Acrescente o espinafre, o manjericão e os tomates cerejas cortados e leve ao forno pré-aquecido a 190º por 10 min.
Toste as castanhas e reserve.
Finalize com a castanha, o queijo parmesão ralado e sirva em seguida.

Tempo de preparo: 25 min
Tempo de cozimento: 20 min

DICA RÁPIDA

BEIJU CARTOLA
Ingredientes:
3 colheres de sopa de goma de tapioca
1 banana
2 fatias de mussarela
Fio de azeite
Canela em pó a gosto

Modo de Preparo:
Corte a banana em rodelas.
Em uma frigideira coloque um fio de azeite ou manteiga de garrafa, as bananas para dourar dos dois lados.
Em outra frigideira coloque a goma de tapioca peneirada como fosse fazer uma tapioca.
Coloque as bananas sobre a goma.
Na panela que dourou as bananas, coloque as fatias de mussarela para derreter, coloque sobre as bananas e feche a tapioca.
Retire da panela, polvilhe um pouco de canela em pó e sirva em seguida.

Tempo de preparo: 4 min
Tempo de cozimento: 15 min

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