O Potiguar de Mossoró inicia o segundo turno do Campeonato Estadual com uma vitória surpreendente sobre o ABC. O time mossoroense goleou o alvinegro por 3 a 0 em pleno Estádio Frasqueirão, em Natal, na noite desta quarta-feira. Os gols foram marcados por Cleiton Recife, Kattê e Ítalo.
Com o triunfo, o Potiguar lidera o turno ao lado de Santa Cruz-RN, América-RN e Assu, que também venceram na rodada de abertura, mas leva vantagem no saldo de gols.
Pela segunda rodada, o ABC joga fora de casa contra o Santa Cruz-RN. Já o Potiguar receberá o Alecrim no Estádio Nogueirão, em Mossoró. As duas partidas estão marcadas para domingo, às 17h.
Um homem de 33 anos foi preso em flagrante na noite desta segunda-feira (27) por importunação sexual contra sua enteada, uma adolescente, em Natal. O crime ocorreu dentro da casa da família, no bairro Planalto, na Zona Oeste da capital potiguar, e foi investigado por policiais da Delegacia de Plantão de Atendimento a Grupos Vulneráveis (DPAGV).
As investigações começaram depois que o pai da vítima procurou a polícia relatando que a filha havia pedido ajuda por mensagens, afirmando que o padrasto a espionava durante o banho. Ao ser resgatada, a adolescente contou que já desconfiava do comportamento do suspeito e havia posicionado um celular para registrar as cenas.
De acordo com a Polícia Civil, o vídeo mostrou que o homem observou a enteada quatro vezes seguidas. Ele chegou a apagar as imagens, mas o conteúdo foi recuperado pelos agentes. Com base nas provas, uma equipe da DPAGV e da Delegacia de Plantão da Zona Norte foi até o endereço e realizou a prisão em flagrante.
O suspeito foi autuado pelo crime de importunação sexual, previsto no artigo 215-A do Código Penal, e encaminhado ao sistema prisional, onde ficará à disposição da Justiça. A Polícia Civil reforçou o pedido para que denúncias de crimes semelhantes sejam feitas de forma anônima pelo Disque 181.
Quase 30 organizações de direitos humanos e coletivos civis divulgaram, nesta terça-feira (28), uma nota conjunta em que classificam a Operação Contenção, realizada nos complexos do Alemão e da Penha, como uma “matança produzida pelo Estado brasileiro”. A ação, considerada a mais letal da história do Rio de Janeiro, deixou ao menos 64 mortos e foi conduzida pelas polícias Civil e Militar sob comando do governo estadual.
O documento afirma que a operação “expõe o fracasso e a violência estrutural da política de segurança pública” e responsabiliza diretamente o governador Cláudio Castro (PL), a quem atribui “quatro das cinco operações mais letais da história fluminense”. Segundo as entidades, o estado “colocou a cidade em um verdadeiro estado de terror”, ao adotar estratégias que priorizam o confronto armado em vez da proteção de vidas.
Entre as signatárias estão Anistia Internacional Brasil, Justiça Global, Conectas Direitos Humanos, CESeC, Redes da Maré, Instituto Sou da Paz, Observatório de Favelas e outras instituições. O texto também critica a nova Lei Orgânica da Polícia Civil, que mantém gratificações por bravura — prática que, segundo o grupo, “premia a morte e transforma as comunidades em campos de batalha”.
As organizações ainda apontam tentativas do governo de enfraquecer mecanismos de controle policial, como a ADPF das Favelas e a ADPF 976, e lembram alertas da ONU e da Comissão Interamericana de Direitos Humanos sobre o caráter racista da política de “guerra às drogas”. “A segurança pública deve garantir direitos, não violá-los. As moradoras e os moradores das favelas têm direito à vida, à integridade física e à paz — e isso não é negociável”, conclui a nota.
Foto: GBERTO RAS/Agencia Enquadrar/Agencia O Globo
A Polícia Civil do Rio de Janeiro divulgou, na noite desta terça-feira (28), uma nota oficial em tom de retaliação após a morte de quatro agentes durante a megaoperação contra o Comando Vermelho (CV) nos complexos do Alemão e da Penha, na Zona Norte da capital. No comunicado, a corporação lamentou as perdas, se solidarizou com familiares e amigos das vítimas e classificou como “covardes” os ataques sofridos. A informação é da coluna da Mirelle Pinheiro, do Metrópoles.
“A resposta está vindo, e à altura”, diz um trecho da nota publicada nas redes sociais da instituição. A mensagem faz referência à Megaoperação Contenção, que mobilizou cerca de 2,5 mil policiais civis e militares com o objetivo de prender lideranças do CV e conter o avanço territorial da facção em áreas estratégicas do estado.
Entre os mortos estão os policiais civis Marcos Vinicius Cardoso Carvalho, de 51 anos, conhecido como Máskara, e Rodrigo Velloso Cabral, de 34. Também perderam a vida dois agentes do Bope: Cleiton Serafim Gonçalves, de 42 anos, e Herbert Carvalho da Fonseca, de 39. Eles foram atingidos em diferentes pontos dos complexos durante intensos confrontos com criminosos.
A operação, que se estendeu da madrugada até o fim da manhã, é considerada a mais letal da história do estado. Moradores relataram tiroteios contínuos, barricadas em chamas e ataques com drones que lançaram explosivos contra equipes da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core). Até o último balanço, 81 pessoas haviam sido presas, e o material apreendido deve auxiliar nas investigações sobre as ações do Comando Vermelho.
O rapper Oruam se pronunciou nesta terça-feira (28) sobre a operação policial que deixou ao menos 64 mortos nos complexos do Alemão e da Penha, no Rio de Janeiro — a mais letal da história do estado. Em uma publicação no Instagram, o artista, que tem mais de 10 milhões de seguidores, lamentou o cenário de violência e escreveu: “Minha alma sangra quando a favela chora porque a favela também tem família. Se tirar o fuzil da mão, existe o ser humano”.
Nascido e criado no Complexo da Penha, uma das regiões atingidas pela ação, Oruam costuma exaltar a comunidade em suas músicas e entrevistas. O cantor deixou a prisão em setembro, após 69 dias detido em Bangu 3A, na zona oeste do Rio. Ele responde por tentativa de homicídio contra dois policiais civis e foi solto por decisão do Superior Tribunal de Justiça, com uso de tornozeleira eletrônica.
A operação, segundo o governo Cláudio Castro (PL), busca cumprir 69 mandados de prisão e reúne as polícias Civil e Militar para conter a expansão do Comando Vermelho. Entre as vítimas, estão dois policiais civis e dois militares, além de dezenas de suspeitos, conforme informou a Secretaria de Segurança.
Antes dessa ação, o episódio mais letal da história fluminense havia sido o massacre do Jacarezinho, em maio de 2021, que deixou 28 mortos. Três das quatro operações mais violentas do Rio ocorreram durante a gestão de Cláudio Castro, evidenciando a escalada da letalidade policial no estado.
Documentos oficiais confirmam que o Governo do Rio de Janeiro solicitou apoio das Forças Armadas em janeiro de 2025, pedindo veículos blindados e suporte técnico da Marinha para operações policiais em áreas de risco. Os ofícios foram encaminhados ao Ministério da Defesa, com o objetivo de reforçar a atuação das forças estaduais em comunidades dominadas por facções criminosas.
Após a operação mais letal da história do estado, que deixou ao menos 60 mortos nos complexos do Alemão e da Penha, o governador Cláudio Castro (PL) afirmou que o governo federal recusou três pedidos de ajuda. Segundo ele, as negativas indicam uma decisão política de não colaborar com o Rio em ações de segurança pública.
Um dos documentos, datado de 29 de janeiro, pedia o envio de blindados, operadores e mecânicos da Marinha, que ficariam de prontidão na Cidade da Polícia. O Ministério da Defesa confirmou o recebimento da solicitação e explicou que, por orientação da Advocacia-Geral da União, o apoio só seria possível com a decretação de Garantia da Lei e da Ordem (GLO), que depende de autorização do presidente da República.
Durante coletiva, Castro afirmou que o estado está “sozinho” no combate ao crime e defendeu a necessidade de reforço federal. O governador destacou que as forças de segurança enfrentam facções com drones, explosivos e armamento pesado, o que, segundo ele, torna o apoio da União indispensável para conter a violência nas comunidades.
O Alto Comissariado da ONU para Direitos Humanos afirmou estar “horrorizado” com a megaoperação policial desta terça-feira (28) no Rio de Janeiro, que deixou 64 mortos — incluindo quatro policiais. A entidade exigiu que as autoridades realizem investigações rápidas e eficazes, lembrando suas obrigações perante o direito internacional.
A ação, chamada Operação Contenção, superou o número de mortos registrado no Jacarezinho, em 2021, e ocorreu nas favelas da Zona Norte. Em nota, a ONU alertou para o “impacto letal extremo de operações policiais em comunidades marginalizadas do Brasil”.
A Human Rights Watch também se pronunciou. O diretor César Muñoz afirmou que o Ministério Público deve investigar cada morte, além de analisar o planejamento e as decisões do comando da polícia e do governo do Rio que levaram à operação.
O governo brasileiro respondeu que, desde o Jacarezinho, vem adotando treinamentos com foco em direitos humanos e promoção da cultura da paz, mesmo no combate ao crime. A megaoperação reforça o debate sobre segurança pública versus fiscalização internacional em ações policiais de alto risco.
O Senado dos Estados Unidos aprovou a anulação das tarifas extras de 40% sobre produtos brasileiros, impostas durante o governo Donald Trump. A medida, aprovada por 52 senadores, agora segue para votação na Câmara dos Representantes, onde enfrenta resistência da maioria republicana.
A resolução revoga as taxas aplicadas com base na Lei de Poderes de Emergência Econômica Internacional (IEEPA). A justificativa usada por Trump, de emergência econômica envolvendo o Brasil, é considerada infundada pelos autores da nova medida, que apontam que a balança comercial é superavitária para os EUA.
Entre os produtos mais afetados pelas tarifas estavam café, petróleo e suco de laranja. O senador Tim Kaine, democrata da Virgínia e um dos autores do projeto, afirmou que a medida deve reduzir o impacto econômico sobre consumidores americanos e restaurar “racionalidade” à política comercial dos EUA. Apenas alguns republicanos, como Rand Paul, apoiaram a proposta.
Apesar da vitória simbólica no Senado, analistas alertam que a resolução pode travar na Câmara, controlada pelos republicanos, que têm mecanismos para barrar propostas contrárias às diretrizes partidárias. Se aprovada, a medida representará uma reversão histórica na política tarifária americana contra o Brasil, encerrando anos de atrito comercial iniciado na era Trump.
O Rio de Janeiro viveu um dia de caos nesta terça-feira (28). Durante a megaoperação policial nos complexos da Penha e do Alemão, o Comando Vermelho reagiu com violência. 64 pessoas morreram — incluindo quatro policiais — e 81 foram presas, enquanto moradores corriam, se escondiam e tentavam escapar de tiroteios, barricadas e ônibus sequestrados nas ruas da Zona Norte. Vídeos, como o divulgado pela Record News, mostram o medo e o desespero da população em plena capital fluminense.
A cidade entrou em estágio 2 de atenção. A Polícia Militar reforçou patrulhamento, e a Polícia Rodoviária Federal aumentou o efetivo nas rodovias federais. Mais de 100 linhas de ônibus tiveram itinerários alterados, e trens e metrôs ficaram lotados, evidenciando o impacto direto da guerra do tráfico sobre a população.
Durante a operação, 2,5 mil agentes da Polícia Civil e Militar, com apoio do Ministério Público, apreenderam 93 fuzis, número que ainda pode crescer. Criminosos reagiram lançando bombas e drones contra as forças de segurança, enquanto a polícia ainda busca capturar o chefe do CV, Edgard Alves Andrade, conhecido como Doca.
O governador Cláudio Castro (PL) anunciou medidas para reforçar a segurança, incluindo a transferência imediata de 10 líderes do crime que continuavam comandando ações de dentro das cadeias estaduais.
A Polícia Civil do Rio de Janeiro destruiu um verdadeiro “oásis do crime” no Complexo do Alemão. O Comando Vermelho mantinha no alto da comunidade um imóvel digno de resort: piscina de azulejos importados, área gourmet com churrasqueira embutida, suítes climatizadas com porcelanato e iluminação sofisticada. Um luxo em meio aos barracos, usado como refúgio e ponto de encontro de chefes do tráfico.
A ofensiva mobilizou 2,5 mil agentes da Polícia Civil, Polícia Militar e unidades especiais. Helicópteros sobrevoaram a comunidade e blindados avançaram por becos e vielas, enquanto moradores relataram horas de tiroteio e explosões. A operação é considerada a maior desde 2010, quando traficantes fugiram em massa da Vila Cruzeiro para o Alemão.
No confronto, 64 pessoas morreram e 81 foram presas, incluindo 20 suspeitos ligados diretamente ao tráfico e dois policiais civis que teriam repassado informações aos criminosos. Apesar do cerco, parte do grupo conseguiu escapar por túneis e passagens camufladas entre casas e muros, lembrando antigas manobras do crime organizado na região.
Investigadores destacam que o “Oásis do CV” era mais que luxo: funcionava como base logística estratégica do Comando Vermelho, controlando operações e mantendo chefes protegidos, enquanto impunha medo na Zona Norte do Rio. A ação deixa claro: mesmo no luxo, o crime não está imune à lei.
O STF encerrou a ação penal contra o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, no chamado Núcleo 1 do inquérito do golpe. A medida foi tomada depois que o prazo para defesa de Cid, Bolsonaro e outros condenados terminar, na segunda-feira (27).
Cid foi condenado a 2 anos de prisão em regime aberto, pena já cumprida durante o período em que esteve detido nas investigações. Mesmo assim, segue monitorado por tornozeleira eletrônica, com passaportes e bens bloqueados. Os advogados do militar não recorreram e pediram ao ministro Alexandre de Moraes, relator do caso, que declare o fim do processo e retire as medidas restritivas.
Agora, Moraes decidirá se a punibilidade de Cid será extinta com base em delação premiada. Enquanto isso, os recursos de Bolsonaro e dos demais acusados do Núcleo 1 serão julgados pela Primeira Turma do STF a partir do dia 7 de novembro.
Em setembro, a Corte condenou Cid, Bolsonaro e seis outros réus por crimes graves: organização criminosa armada, tentativa de derrubar o Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado e grave ameaça. A decisão de encerrar o processo de Cid reforça que nem todos os réus do mesmo caso seguirão os mesmos caminhos legais.
O problema do abc, alecrim, vasco da gama e flamengo é o mesmo: time ruim, não adianta mudar o técnico…,o time é ruim e ponto final.
É FUMO GRAAAAAANNNNDE!!! QUE DÓ!! QUE DÓOOO!!!! AHHH KKKKKKKK