Por volta da 1h desta segunda-feira, um ônibus da empresa TransBrasil foi assaltado na BR-304, próximo ao posto Zé da Volta, entre Assu e Mossoró.
A guarnição da Força Tática foi acionada, e as informações seriam de que uma quadrilha teria interceptado o ônibus e anunciado o assalto, levando vários pertences dos passageiros.
A polícia realizou diligências mas ainda não prendeu os suspeitos.
A CPI do Crime Organizado vai começar em alto nível e clima tenso. Os primeiros a prestar depoimento serão o diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, e o diretor de Inteligência da PF, Leandro Almada da Costa. A oitiva está marcada para o dia 18 de novembro, logo na primeira reunião de trabalho da comissão.
As convocações foram feitas pelo relator, senador Alessandro Vieira, e aprovadas no mesmo dia da instalação do colegiado, em 4 de novembro. A CPI foi criada por determinação do presidente do Senado, Davi Alcolumbre, uma semana depois da megaoperação policial no Rio de Janeiro que deixou 121 mortos — o maior massacre em ações policiais já registrado no país.
Depois da PF, a comissão vai ouvir o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, 11 governadores e o diretor da Abin, Luiz Fernando Corrêa. O objetivo é fazer um “raio-X” do poder do crime organizado e da estrutura estatal que tenta (ou finge) combatê-lo.
O plano de trabalho prevê investigações sobre lavagem de dinheiro com criptomoedas e fintechs, corrupção, controle territorial de facções e fragilidades no sistema prisional. A CPI terá 120 dias para expor o mapa real das organizações criminosas no Brasil — e mostrar quem está disposto a enfrentá-las de verdade.
A Petrobras anunciou um lucro líquido de 6,03 bilhões de dólares – o equivalente a 32,7 bilhões de reais – no terceiro trimestre de 2025, um aumento de 2,7% em relação ao mesmo período do ano passado. O resultado veio mesmo com a queda de 13,9% no preço do petróleo, mostrando que a estatal seguiu lucrando alto com o recorde de exportações e avanço da produção no pré-sal.
Na comparação com o trimestre anterior, o lucro disparou 27,3%, segundo balanço divulgado nesta quinta-feira (6). O preço médio do barril do Brent, referência internacional, ficou em US$ 69,07 entre julho e setembro — um valor menor que o de 2024, mas compensado por maior eficiência e produção, informou a CNN.
“Mesmo com o Brent caindo, elevamos a produção para mais de 2,5 milhões de barris por dia e batemos recordes operacionais”, destacou o diretor financeiro Fernando Melgarejo. Ele afirmou que a estatal reduziu paradas de produção e atingiu o topo da capacidade do FPSO Almirante Tamandaré, uma das maiores plataformas do país.
O Ebitda ajustado (lucro operacional) somou US$ 11,73 bilhões, alta de 2,2% na comparação anual. Já a receita de vendas chegou a US$ 23,48 bilhões, crescendo 0,5% em um ano e 11,6% frente ao segundo trimestre. O desempenho reforça a força do pré-sal e o peso das exportações recordes no caixa da petroleira — que segue dando show, mesmo com o petróleo em baixa.
A seleção brasileira feminina de handebol foi convocada nesta quinta-feira (6) para disputar o Campeonato Mundial, que começa em 26 de novembro, na Alemanha e nos Países Baixos. O técnico Cristiano Rocha apostou em uma mistura de experiência e juventude, com 18 jogadoras confirmadas. A grande surpresa é o retorno da ponta-direita Alexandra Nascimento, de 43 anos, eleita melhor jogadora do mundo em 2012 e campeã mundial em 2013. Hoje, a veterana atua no Handball Erice, da Itália.
A nova geração da Amarelinha também chega com força. Estão entre as estreantes Jamily Nascimento, Maria Grasielly Brasil, Micaela da Silva, Milena Menezes e Sabryne Souza. O Brasil estreia contra Cuba, no dia 26 de novembro, pelo Grupo G, que ainda tem Suécia e República Tcheca. Todos os jogos da primeira fase acontecem em Stuttgart, na Alemanha.
“O grupo é forte e equilibrado. A estreia é fundamental para ganharmos confiança. Já mostramos que podemos vencer a República Tcheca, e a Suécia exigirá o nosso melhor”, afirmou o treinador, que vai para o terceiro Mundial consecutivo no comando da seleção.
As convocadas iniciam os treinos no dia 17 de novembro, na Holanda, com amistoso internacional marcado contra as holandesas — uma das favoritas ao título — em 22 de dezembro. O Brasil busca repetir o feito histórico de 2013 e voltar ao topo do handebol feminino mundial.
Governadores do Nordeste desembarcaram em Brasília nesta quinta-feira (6) para mostrar que estão alinhados com o governo federal na guerra contra o crime. Representantes dos nove estados se encontraram com o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, e declararam apoio à PEC da Segurança Pública e ao Projeto de Lei Antifacção, enviados pelo presidente Lula.
O governador do Piauí, Rafael Fonteles, presidente do Consórcio Nordeste, foi direto: integração e inteligência são a chave para enfrentar a criminalidade. Segundo ele, unificar dados e informações das polícias estaduais vai sufocar o poder financeiro das organizações criminosas, que não vivem só do tráfico de drogas, mas também de negócios legais, como postos de combustíveis suspeitos de lavagem de dinheiro na Operação Carbono Oculto 86.
Ao todo, os governadores apoiaram 11 projetos de lei que, na visão deles, fortalecem o combate às facções e ao crime organizado. Fonteles, no entanto, bateu de frente com colegas do chamado Consórcio da Paz sobre classificar facções como terroristas. Para ele, a rotulagem é problemática e ameaça o Estado Democrático de Direito, enquanto o PL Antifacção é visto como mais eficaz e seguro juridicamente.
O ministro Lewandowski reforçou a necessidade de cooperação entre estados e federalismo ativo. “Sem troca de informações, não há combate efetivo à criminalidade organizada, que não respeita fronteiras”, afirmou. O governo federal se disse aberto a sugestões e quer ouvir os estados para ter uma visão completa do problema, prometendo ações coordenadas e estratégicas contra o crime que movimenta bilhões escondidos sob aparência de legalidade.
O Brasil segue afundando na balança comercial com os Estados Unidos pelo décimo mês consecutivo. Em outubro, as exportações caíram 38%, somando apenas US$ 2,21 bilhões, enquanto as importações de produtos americanos subiram quase 10%, para US$ 3,97 bilhões, segundo o Ministério do Desenvolvimento. O último superávit havia sido registrado em dezembro de 2024, com saldo de US$ 468 milhões.
O “tarifaço” de 50% imposto pelos EUA continua pesando no bolso do país. Lula prometeu ligar pessoalmente para Donald Trump e até viajar a Washington, se necessário, para tentar negociar as taxas, conforme informações de O Antagonista.
“Se não tiver marcado a reunião, não terei nenhum problema de ligar para o presidente Trump… não terei nenhum problema de ir a Washington e espero que ele não tenha nenhum problema de vir ao Brasil”, disse.
Segundo Lula, agora não há intermediários nas negociações. “Agora é o presidente Lula com o presidente Trump. Gostemos ou não gostemos um do outro, nós dois temos que assumir a responsabilidade como chefe de Estado”, afirmou, mostrando otimismo sobre o desfecho e a possibilidade de reunião em Washington na próxima semana.
Em Natal, manifestantes saíram às ruas nesta quinta-feira (6) para apoiar as forças de segurança que participaram da megaoperação no Rio de Janeiro. O ato aconteceu em frente ao Midway Mall, e foi convocado pelo vereador Subtenente Eliabe. Deputados Sargento Gonçalves, Coronel Azevedo e o vereador Matheus Faustino também marcaram presença, segundo informações da 98 FM.
Com cartazes dizendo “Quem não gosta de polícia é bandido” e palavras de ordem dirigidas aos motoristas, os participantes pediam buzinas de apoio. “Essa mobilização é a resposta da sociedade à tentativa de desqualificar a operação”, afirmou Eliabe, lembrando que, na semana passada, houve protestos pedindo o fim da Polícia Militar.
A megaoperação no Rio, realizada em 28 de outubro, prendeu 113 criminosos e apreendeu 120 armas, sendo 93 fuzis. O prejuízo estimado ao crime organizado chegou a R$ 12,8 milhões. Mais de 2.500 policiais militares e civis participaram da ação, mostrando que o Estado não vai recuar diante do crime.
“Estamos aqui para reconhecer e agradecer quem arrisca a vida todos os dias para proteger a população”, reforçou Eliabe. Em Natal, a mensagem é clara: a sociedade apoia a polícia e não vai permitir que sua função seja questionada.
O Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC) saiu a público nesta quinta-feira (6) para negar que o governo federal vá pagar qualquer tipo de ajuda financeira a familiares de mortos nas operações policiais no Rio de Janeiro. A informação circulou em sites e redes sociais, mas foi classificada como “fake news” pela própria pasta.
Segundo o ministério, não existe proposta, plano ou discussão sobre repasse de dinheiro e o órgão “nem sequer foi consultado sobre o assunto”.
A equipe do governo, chefiada pela ministra Macaé Evaristo, esteve no Rio apenas para “acolher comunidades afetadas” e garantir a retomada dos serviços públicos — como escolas, hospitais e assistência social — interrompidos pelas ações policiais.
Entre as medidas tomadas, o MDHC citou a articulação com órgãos locais para o funcionamento de equipamentos essenciais e o mapeamento das necessidades das comunidades, seguindo protocolos internacionais de apoio humanitário. E criou um canal no Disque 100 para receber denúncias e relatos de moradores.
A prefeita de Pendências, Dra. Lays (MDB), anunciou apoio à pré-candidatura de Sancler de Garibaldi (MDB) a deputado estadual. O encontro que selou o apoio contou com a presença do vice-prefeito Gilberto Fonseca e do vereador Xandal.
Atual coordenador-geral da Vice-Governadoria do RN, Sancler tem uma trajetória de mais de 30 anos de trabalho ao lado de Garibaldi e Walter Alves. O nome dele vem ganhando força na pré-eleição e tem sido lembrado de forma espontânea em levantamentos de intenção de voto realizados em várias regiões do estado.
Sancler agradeceu o gesto da prefeita e reforçou o compromisso com o município. “Fico muito honrado em receber o apoio da prefeita Dra. Lays. Tenho grande respeito por Pendências e quero, com muito trabalho e diálogo, contribuir ainda mais para o desenvolvimento da cidade e da região”.
Um homem de 45 anos foi preso em flagrante nesta quinta-feira (6) em São Gonçalo do Amarante, durante uma operação da Polícia Civil contra o tráfico de drogas e o comércio ilegal de armas. Na casa dele, os policiais encontraram um verdadeiro arsenal: 146 munições de calibres 9mm, .40 e .380, além de R$ 5.137 em dinheiro e vários celulares.
O material foi apreendido durante o cumprimento de quatro mandados de busca e apreensão no bairro Serrada. A investigação aponta que o suspeito integrava uma organização criminosa responsável por abastecer o crime com armas, drogas e munições na região metropolitana.
Após ser autuado por porte ilegal de arma de fogo de uso restrito, o homem foi levado para o sistema prisional, onde permanece à disposição da Justiça.
A ação contou com o apoio da DEFUR, das divisões de Homicídios de São Gonçalo e Macaíba, e do 16º Batalhão da PM. A Polícia Civil segue nas ruas para localizar os outros integrantes da quadrilha. Denúncias anônimas podem ser feitas pelo Disque 181.
O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, nesta quinta-feira (6), que o Congresso Nacional está em omissão por não criar até hoje o Imposto sobre Grandes Fortunas (IGF) — um tributo previsto na Constituição desde 1988 e nunca colocado em prática. A decisão, puxada pelo voto do ex-ministro Marco Aurélio e seguida por Cristiano Zanin, reconhece a falta de ação do Legislativo, mas não impõe prazo para resolver o impasse.
O PSOL foi o autor da ação, alegando que a Constituição virou “letra morta” quando se trata de taxar os mais ricos. O partido queria obrigar o Congresso a aprovar uma lei complementar para o imposto, que incidiria sobre patrimônios milionários.
Durante o julgamento, Zanin destacou que o Brasil discute o tema até no G20, grupo das maiores economias do mundo, e que o governo busca o “modelo mais adequado” de cobrança.
O ministro Flávio Dino quis apertar o cerco: propôs um prazo de 24 meses para o Congresso agir, dizendo que a omissão é “gritante e insuportável”. Ele defendeu que o país tem um sistema tributário injusto, que pesa mais sobre os pobres e alivia os ricos.
Já o ministro Luiz Fux foi o único a votar contra. Para ele, não existe omissão — o tema está em debate político e deve continuar sendo decidido pelos eleitos, não pelo STF.
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