O teólogo Leonardo Boff divulgou na sexta-feira (21) em seu blog um artigo assinado pela editora-executiva do jornal espanhol “El País” no Brasil, Carla Jiménez, que traz críticas a políticos citados nas delações de executivos e ex-executivos da Odebrecht, entre eles o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Após começarem a circular nas redes sociais publicações dizendo que Boff havia feito críticas a Lula, o teólogo publicou outro post, nesta segunda (24), esclarecendo que as afirmações não eram dele, mas da jornalista espanhola e que “pessoas mal intencionadas tomaram aquele tópico critico a Lula e o atribuiram a mim como se eu tivesse escrito tal coisa”.
Antes de reproduzir no blog o texto de Carla Jiménez na íntegra, Boff escreveu uma introdução. “Enganam-se aqueles que eu, pelo fato de defender as políticas sociais que beneficiaram milhões de excluidos, realizadas pelos dois governos anteriores, do PT e de seus aliados, tenha defendido o partido”, diz um dos trechos.
“A mim não interessa o partido, mas a causa dos empobrecidos que constituem o eixo fundamental da Teologia da Libertação, a opção pelos pobres contra a pobreza e pela justiça social, causa essa tão decididamente assumida pelo Papa Francisco. É isso que conta e por tal casusa lutarei a vida inteira como cristão e cidadão”, prossegue o teólogo, afirmando que foi preciso “vir alguém de fora para nos dizer as verdades que precisamos ouvir”.
Num dos trechos do artigo, publicado no “El País” na passada segunda-feira (17), Carla Jiménez diz que Lula “mais do que os crimes a que responde, feriu de golpe a esquerda no Brasil”.
“Ajudou a segregá-la, a estigmatizar suas bandeiras sociais e contribuiu diretamente para o crescimento do que há de pior na direita brasileira. Se embebedou com o poder. Arvorou-se da defesa dos pobres como álibi para deixar tudo correr solto e deixou-se cegar. Martelou o discurso de ricos contra pobres, mas tinha seu bilionário de estimação. Nada contra essa amizade. Mas com que moral vai falar com seus eleitores?”, escreveu.
Em outro trecho, diz que o PT fazia parte da “propinocracia” do país. “As diretorias da Petrobras era do PT, PP e PMDB. A Câmara, da turma do Temer e do Eduardo Cunha. O Senado, de Eunício Oliveira e Renan Calheiros, segundo delação de Delcídio do Amaral. As hidrelétricas de Furnas, do PSDB de Aécio, segundo Marcelo Odebrecht. O metrô de São Paulo, do PSDB paulista, segundo as investigações. E assim por diante. Está tudo ali, para quem quiser ver. Definitivamente, a propinocracia brasileira tem muitos reis.”
G1
Não acredito que o frei Boff se tenha libertado do Santo Lula, como ele quer fazer crer aos mais incautos. Ninguém muda em essência, sobretudo no estágio outonal da vida.
Hummmmm esse quer trocar de sombra
O PT não tá dando mais $$$$$ só pão com mortadela suco camiseta vermelha boné vermelho e 50,00 por dia
Kkkkkkkkkk
Vai trabalhar isso sim
Acabou a mamata
Nenhum dos também bandidos citados por vc, foi Presidente, eram coadjuvantes, não tinham a chave do cofre, portanto não têm a mesma importância do chefe, por isso que quando existe uma quadrilha, é importante que se chegue no chefe.
Ja deu pra trás. O dinheiro do PT falou mais alto.
Teólogo do PT .
Vou concordar, discordando. A propinocracia tem muitos súditos, mas rei, só um. Quantos delataram Aécio? Quantos delataram Alkimin? Quantos delataram Cunha? Quantos delataram Renan?
Talvez a soma desses todos chegue ao total de citações e situações dos delatores com LULA. Além dos príncipes Palocci, Vaccari, José Dirceu, Mantega e tantos outros do Reino petista.