
Cansados das condições precárias da cadeia e das constantes fugas de presos, os moradores de Orizona, a 130 km de Goiânia, se uniram ao Poder Judiciário para resolver o problema. Alheios à administração pública, eles formalizaram uma parceria e arrecadaram quase R$ 1 milhão para a construção de uma nova unidade prisional, inaugurada nesta sexta-feira (27).
O local, erguido em 8 meses, tem capacidade para 76 detentos. Bem mais do que o atual presídio, com lugar apenas para 16, mas que, devido à superlotação tem atualmente 30. Isso porque, em dezembro, 12 reeducandos fugiram.
Diante da situação, o juiz Ricardo de Guimarães Souza resolveu dar aos suspeitos de crimes com menor potencial ofensivo, como queixas de som alto, a possibilidade de pagamento de multa. Em caso de negação, o processo seguia tramitando.
A iniciativa começou a dar resultado e todo o valor obtido era repassado para uma conta do Conselho da Comunidade. Alguns integrantes foram ainda para as ruas em busca de mais doações.
“A comunidade tem mostrado o velho jargão: a união faz a força. E é realmente isso que aconteceu aqui na comarca de Orizona. É andando de mãos dadas, autoridades, comunidades, os diversos segmentos sociais que nós conseguimos algo”, comemora o magistrado.
Parte das doações foi feita por 32 fazendeiros.
O gado repassado foi leiloado. “Quando a sociedade participa a coisa fica mais transparente, mais honesta e também quando a gente doa pode cobrar porque a gente participou do processo”, disse o fazendeiro Arnaldo Paganello, um dos doadores.
Em nota, a A Secretaria de Segurança Pública e Administração Penitenciária de Goiás (SSPAP) disse que vai enviar para a cidade, imediatamente, dez servidores, viatura, armas, telefone, internet, computadores, impressoras, detectores de metal, algemas, cadeados e chaves.
G1
Eu fico imaginando cá com meus botões,
se esse presídio fosse construído pelo governo,
no mínimo custaria 3x mais….
O problema é que a grande maioria dos políticos que assumem o executivo não têm o perfil de um bom administrador.
É tudo que os políticos querem, para roubarem mais ainda o dinheiro arrecadado dos impostos.
Sou contra. A população deveria era cobrar mais de seus Políticos, isso sim.
Caso parecido temos aqui mesmo no RN.
O presídio de Apodi.
Os governos sempre colocam dificuldade em tudo.
Empresas querem ganhar dinheiro cobram caro.
Seria muito interessante se no Brasil tivéssemos mais mutirões .
Muitas praças e calçadas em Natal estão deterioradas.
Se for contratar uma empresa cobra caro.
Por que a comunidade não se une?
Os estudantes universitários deveriam ser estimulados a participar desses projetos de mutirão.
No Brasil, todo mundo se queixa de falta de verbas.
Muitas coisas podem ser resolvidas sem gastar quase nada.
Bancos de praça quebrados? Nada que um marceneiro ou pedreiro não possa resolver.
Alguém doa madeira ou cimento.
Um lugar já de material de construção pode doar tinta e prestes a vencer.
João Doria está fazendo muito isso em São Paulo.
Uma escola? Um hospital?
Por que a comunidade não se une em um mutirão para fazer limpeza, consertar o que está quebrado?
O presídio de Apodi foi construído a custo zero para o governo do estado.
Sugiro que sejam construídos prédios estilo pousada com segurança mínima.
Nesses locais sejam abrigadas pessoas sem periculosidade, tipo homicídio culposo de trânsito, o pai que não pagou pensão, o prefeito condenado por crime formal.
Taís "pousadas" poderiam abrigar de 50 a 100 detentos.
Quartos normais de hotel, mas simples.
Vagas para dois ou três detentos por quarto.
Direito a uma cama. Talvez um rádio e ventilador.
Poderiam em parte do dia ir assistir TV ou ler na biblioteca.
Ficaria apenas um porteiro na recepção.
Segurança mínima. Se o cara saísse ou fugisse ia para um presídio comum.
Câmeras em todos os lugares, corredores.
Nada poderia entrar.
Visitas só separados por uma grade.
Poderiam ser realizados eventos religiosos.
Talvez algum tipo de trabalho.
Quem sabe os presos que pudessem pagariam pela estadia, dependendo de sua situação financeira.
Talvez até mesmo o direito a trazer as refeições.
Esse tipo de "presídio" separaria presos perigosos daqueles sem maior envolvimento com o mundo do crime.
Construindo um em Natal, outro em Mossoró e outro em Caicó já seriam umas 300 vagas, com certeza de efetivo cumprimento dá pena (câmeras e talvez tornozeleira, com visitas relâmpagos do judiciário e MP), a baixo custo e sem risco de detentos de pequeno potencial se tornarem profissionais do crime.
Perfeito. Acho também que os detentos, alguns, deveriam trabalhar e produzir nesses projetos.
O CDP Apodi foi possível, graças a determinação do seu diretor Agente Penitenciário Márcio Morais q não mediu esforço. Teve apoio do MP local , comerciantes, Juiz da Comarca e da população em geral (contribuição em dinheiro e material) … Presos com bom comportamento, trabalharam na obra diminuindo assim suas penas…
Não acham que já pagamos impostos demais?
Concordo Mas se for feito não haverá desculpas para o poder público fazer suas intervenções milionárias e a população vai dar mais valor ao que ele fez. Seja positivo. Só pagar imposto e esperar que esse povo faça algo que preste não vai dar certo.