Tecnologia

Perfil do dono do Facebook é invadido por hacker

Agência Estado

Após descobrir uma falha na segurança do Facebook, o programador desempregado palestino Khalil Shreateh disse que queria apenas receber a tradicional recompensa de US$ 500 oferecida pela gigante da internet aos que voluntariamente apresentam seu talento na área. Mas quando o Facebook ignorou seus dois primeiros contatos, Shreateh enviou sua mensagem para o endereço pessoal do diretor da empresa, Mark Zuckerberg, para provar sua capacidade.

“Desculpe invadir sua privacidade”, escreveu ele ao fundador do Facebook, “Não tive outra escolha após ter enviado mensagem para a equipe do Facebook… Como você pode ver não estou na sua lista de amigos e ainda posso postar na sua linha do tempo.”

A invasão custou ao palestino a recompensa, mas o fez ganhar elogios e numerosas ofertas de trabalho por ter sido capaz de acessar o chefe da rede social mais onipresente no mundo.

Shreateh, que vive na Cisjordânia na cidade de Hebron e não conseguia encontrar trabalho desde que se graduou na universidade há dois anos em tecnologia da informação, disse ao Facebook que havia encontrado uma forma de permitir a qualquer um postar comentários na página de qualquer pessoa. “Avisei que estavam vulneráveis e que precisavam resolver o problema”, afirmou ele à Associated Press. “Não estava em busca de fama. Queria apenas provar para o Mark (Zuckerberg) minha descoberta.”

Em mensagem postada no Hacker News, um endereço na internet que noticia problemas com segurança, o engenheiro de software do Facebook, Matthew Jones, escreveu que os contatos iniciais foram mal expressados, embora ele tenha reconhecido que a empresa deveria ter pressionado por mais informação.

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Geral

Lula gasta 15% a mais por ano do que Bolsonaro com propaganda

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) gastou 15% a mais anualmente, em média, que seu antecessor Jair Bolsonaro (PL) com publicidade estatal. Sob a gestão petista, segundo levantamento do Poder360, foram investidos ao menos R$ 4,1 bilhões em 2 anos pelo governo e principais estatais.

Em média, Lula 3 gastou R$ 2 bilhões por ano com propaganda. Bolsonaro teve um gasto anual de R$ 1,8 bilhão na mesma base de comparação.

Arte: Poder 360

Nos 2 primeiros anos de governo, foram 31% a mais que Bolsonaro gastou de 2019 a 2020 –cerca de R$ 3,1 bilhões. O ex-presidente desembolsou R$ 7,1 bilhões no mandato completo. Os valores foram corrigidos pela inflação até dezembro de 2024.

Entram na conta campanhas idealizadas pelos ministérios, pela Secom (Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República) e pelas estatais, como o Banco do Brasil, a Caixa e o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), por exemplo.

Em 2 anos do petista, já foram gastos pelos órgãos analisados 58% de toda a gestão Bolsonaro na publicidade estatal.

PERDA DE TRANSPARÊNCIA

A reportagem apurou os dados no Sicom (Sistema de Comunicação de Governo do Poder Executivo Federal), disponíveis em plataforma da Secom e também nos sites de cada uma das estatais citadas, que divulgam os dados periodicamente.

Havia um nível de transparência maior de 1999 e 2016. Só que em 2017, deixaram de ser mostrados os dados das estatais, num retrocesso de transparência durante o governo de Michel Temer. Foi quando deixou de funcionar o IAP (Instituto para Acompanhamento da Publicidade), responsável por coletar e organizar os dados sobre a publicidade da União.

O IAP era um órgão paraestatal sediado em São Paulo e financiado por um percentual extraído do faturamento das agências de publicidade com contratos junto ao governo federal e empresas públicas. Custava R$ 1,4 milhão por ano, à época.

Em março de 2017, as agências decidiram interromper o financiamento e o governo Temer não quis reagir.

Antes, o IAP fornecia ao governo e, por meio da Lei de Acesso à Informação, a qualquer cidadão, dados detalhados sobre cada gasto do governo, fundações, empresas e órgãos públicos federais com publicidade. Cada pagamento feito a empresas de mídia era registrado em detalhes, como o órgão contratante e a agência responsável pela peça publicitária.

Foi com base nas informações providas pelo IAP que o Poder360 realizou anualmente séries de reportagens escrutinando os gastos federais com propaganda. É incerto se dados tão completos sobre as despesas voltarão a ser divulgados.

Para se ter uma noção de ordem de grandeza sobre o que representam as estatais no bolo das verbas de publicidade do governo, basta olhar os dados de 2016, quando tudo ainda era público. Naquele ano, o bolo de publicidade estatal federal foi de R$ 1,5 bilhão. Desse total, R$ 1,07 bilhão (ou 71% do total) foi de gastos de estatais.

É uma tradição dos governos federais usar estatais e bancos públicos para irrigar veículos de comunicação com verbas publicitárias.

Poder 360

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Geral

Contra anistia, Gilmar diz que projeto quer beneficiar ‘mentores’ de ‘trama golpista’

Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), criticou a proposta de anistia para os envolvidos nos atos de 8 de janeiro durante entrevista ao jornal O Globo, publicada nesta quinta-feira, 17.

O ministro declarou que o projeto busca, na verdade, proteger os “mentores” de uma “trama golpista” e alertou para a gravidade do episódio. “As pessoas estão minimizando aquilo que ocorreu”, disse. “Se viu nessa investigação que havia ameaças muito sérias, inclusive de matar pessoas. Então, não estamos falando de um passeio no parque. É algo grave.”

Para ele, ainda que algumas das pessoas tenham sido instrumentalizadas, “elas se deixaram instrumentalizar”. No entanto, ressaltou que há espaço para analisar individualmente os casos que envolvem progressão de pena ou prisão domiciliar.

“Certamente muitos já são beneficiados ou serão beneficiados pela progressão”, disse o ministro. “Já houve decisões em vários casos sobre prisão domiciliar e imagino que esse trabalho vai ter continuidade.”

Ele lembra que mais de 500 pessoas já firmaram acordos de não persecução penal e citou um caso concreto. “Recebi, há algum tempo, um apelo do bispo da minha cidade para olhar um caso de uma pessoa do Paraná que eu reconhecia”, contou. “E ele é visto, filmado, com algum tipo de instrumento quebrando coisas dentro do espaço do Supremo.”

Perguntado sobre a declaração do ministro Luiz Fux, que afirmou que o STF teria julgado os primeiros casos sob “forte emoção”, Gilmar discordou. “Não acho que nós sejamos pessoas submetidas a fortes emoções”, considerou. “Normalmente, não é o nosso caso.”

Para ele, o julgamento exigia rigor. “Não é todos os dias que você tem esse tipo de ensaio”, afirmou, ao ressaltar a omissão das forças de segurança e o conluio que indicava a existência de uma “trama”. “A turba agiu esperando que houvesse outras ações dentro de uma sequência, dentro de um processo.”

Sobre a proposta de anistia, o ministro destacou que ela pode ser inconstitucional ao anular decisões tomadas dentro de uma normalidade institucional. “É uma questão grave quando nulifica, dentro de um quadro de absurda normalidade institucional, decisões dos tribunais, e isso acaba sendo um estímulo para novas práticas desse mesmo jaez.”

Ele também questionou a origem da proposta. “A minha experiência política, nesses anos todos, revela que esse projeto só tem impulso com o objetivo de beneficiar os mentores”, avaliou. Segundo ele, a própria apresentação do projeto coincide com “a conclusão das investigações e ao oferecimento da denúncia nesse processo”.

Para Gilmar, o argumento de que se busca anistia por causa de eventuais excessos do STF não se sustenta. “Ainda que o melhor invólucro seja a Débora do Batom, para supostas justificativas de exageros do Supremo, o projeto tem outra mira.”

Ele sublinhou a gravidade dos planos atribuídos a parte dos envolvidos: “Não podemos minimizar se pensamos em matar o presidente da República, o ministro do Supremo, o vice-presidente da República, eliminar a cúpula do Poder Executivo.”

O ministro também afirmou que, embora a política permita interlocuções, isso não significa conivência com iniciativas dessa natureza. Ao ser perguntado sobre a articulação de Gleisi Hoffmann em torno da anistia, respondeu: “Obviamente que ela é articuladora política do governo e pode estar conversando com o Congresso Nacional”, disse.

Gilmar não acredita na anistia

“São temas sensíveis, e essa questão também é muito sensível na nossa perspectiva”, declarou o ministro. No entanto, pontuou que o ambiente entre os Poderes tem sido institucionalmente tranquilo. “Tem muita espuma, mas nós estamos num momento de bom diálogo dos Poderes, do Supremo com o Congresso.”

Quanto à possibilidade de revisão das penas pelo STF, Gilmar afirmou que “não espera que isso se dê”, mas reconhece a possibilidade de haver uma “análise de situações individualizadas” em casos específicos.

Já sobre o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro ainda em 2025, o ministro foi breve: “Sim, mas vamos aguardar”. Ao comentar a avaliação de Moraes de que a reversão da inelegibilidade de Bolsonaro é improvável, também limitou-se a poucas palavras: “Se olharmos os casos de discussão e decisões do TSE, são raros os casos de reversão, mas vamos aguardar”.

Revista Oeste

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Geral

TCU chama equipe econômica para apontar risco em medidas parafiscais

Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

O Tribunal de Contas da União (TCU) vê um risco de que medidas “parafiscais” na gestão orçamentária do governo levem à perda de credibilidade nas contas públicas, com efeitos adversos sobre indicadores macroeconômicos já no curto prazo, como desvalorização do real e maiores expectativas de inflação.

A CNN teve acesso a quatro achados preliminares de uma auditoria do tribunal, ainda em curso, para identificar e analisar o financiamento e a execução de gastos públicos com recursos extraorçamentários.

O ministro Bruno Dantas, relator do processo no TCU, convidou integrantes da equipe econômica e parlamentares diretamente envolvidos na elaboração do orçamento de 2026 para uma audiência pública na próxima quarta-feira (23). As conclusões preliminares já foram compartilhadas com os convidados.

O objetivo do ministro é apresentar os principais achados da auditoria, que tem término previsto para maio, e discuti-los com as autoridades. São quatro pontos:

  • Não recolhimento de receitas públicas à Conta Única do Tesouro. Dois exemplos foram identificados:
    * O PL 3.335/2024, que propõe o repasse direto à Caixa Econômica Federal de recursos oriundos da exploração de petróleo e gás, no valor estimado de R$ 13,6 bilhões, para custeio do Novo Auxílio Gás, sem passar pelo Orçamento Geral da União (OGU).
    * Honorários advocatícios de advogados públicos: desde 2017, esses valores vêm sendo tratados de forma extraorçamentária, totalizando aproximadamente R$ 14,9 bilhões até o momento, conforme dados do Portal da Transparência.
  • Utilização de fundos privados ou entidades para execução de políticas públicas. Exemplos identificados:
    * Programa Pé-de-Meia: financiamento com recursos de fundo privado, sem dotação autorizada na Lei Orçamentária Anual (LOA).
    * Fundo Rio Doce: acordo para repasse de R$ 29,75 bilhões à União, com destinação direta ao BNDES para implementação de políticas públicas, sem trânsito pelo OGU.
  • Utilização de fundos públicos em políticas de concessão de crédito. Exemplos:
    * Repasses de recursos de fundos públicos ao BNDES: repasse de mais de R$ 30 bilhões ao banco, em 2024, para políticas de crédito subsidiado.
    * Faixa 4 do Programa Minha Casa, Minha Vida: recursos transferidos como receitas financeiras, sem impacto direto no resultado primário, mas com potencial repercussão na dívida líquida do setor público.
  • Falta de transparência na gestão de fundos públicos e privados. Exemplos: inexistência de uma plataforma centralizada e acessível ao público, com informações completas e atualizadas sobre os fundos utilizados para financiar políticas públicas.

A apuração preliminar do TCU indica que essas “práticas heterodoxas” comprometem a integridade, a transparência e a sustentabilidade do regime fiscal.

Os riscos, segundo a auditoria, são de “conflitos” entre as políticas fiscal e monetária.

Para o tribunal de contas, a perda de credibilidade tem uma série de “consequências adversas”: elevação das expectativas de inflação, aumento das taxas de juros básicas, desvalorização cambial, descontrole da dívida pública, encarecimento do crédito para o consumidor.

Entre as autoridades convidadas pelo TCU para a audiência pública de quarta-feira estão os ministros Fernando Haddad (Fazenda) e Simone Tebet (Planejamento), o presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, os presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, e da Caixa Econômica Federal, Carlos Vieira.

Também foram chamados o presidente da Comissão Mista de Orçamento (CMO), senador Efraim Filho (União-PB), e os deputados Carlos Zaratini (PT-SP) e Isnaldo Bulhões (MDB-AL), respectivamente relatores da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e da Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2026.

A investigação do TCU é conduzida Conduzida pela Unidade de Auditoria Especializada em Orçamento, Tributação e Gestão Fiscal (AudFiscal). Ela teve início em novembro de 2024 e estava sob a relatoria do ministro Vital do Rêgo.

Como Vital assumiu a presidência do órgão de controle, a relatoria passou para Dantas.

CNN

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Geral

Diretor da Abin presta depoimento à Polícia Federal por 5 horas

Foto: Leonor Calasans/IEA-USP

O diretor-geral da Abin (Agência Brasileira de Inteligência), Luiz Fernando Corrêa, prestou depoimento à PF (Polícia Federal) por cerca de 5 horas nesta 5ª feira (17.abr.2025). Ele chegou em um Honda Civic preto pela garagem do edifício, na Asa Norte, no Plano Piloto de Brasília, às 14h49. Saiu só às 19h46.

Corrêa foi intimado pela corporação para prestar depoimento em 2 inquéritos. Um investiga se a sua gestão, durante o governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT), atrapalhou a investigação que apura a existência da “Abin Paralela”. A convocação pretende esclarecer as atividades do órgão durante e depois da gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (2018-2022).

Outro assunto discutido foi o conhecimento e a possível autorização da gestão atual da Abin de atividades de monitoramento de autoridades do Paraguai. O Ministério Público do país vizinho abriu um processo criminal em abril deste ano para investigar uma suspeita de espionagem digital realizada pelo órgão brasileiro.

Os depoimentos à PF encerraram às 22h30. Depois da saída de Corrêa, o ex-diretor adjunto da Abin Alessandro Moretti, que foi demitido do cargo em janeiro de 2024, continuou na sede da corporação.

Procurada pelo Poder360, a Polícia Federal não se manifestou sobre os depoimentos. Também disse que não divulgará nenhum detalhe do encontro.

“ABIN PARALELA”

Relatório da PF divulgado em julho de 2024 mostrou que a “Abin paralela”, grupo suspeito de usar estrutura da agência para espionar adversários políticos durante o governo Bolsonaro, monitorou ministros da cúpula do STF (Supremo Tribunal Federal), congressistas como o deputado federal Arthur Lira (PP-AL), ex-presidente da Câmara, além de jornalistas.

Segundo investigações da Polícia Federal, o grupo teria sido coordenado pelo então diretor-geral da Abin, deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ). O grupo teria usado o software espião “First Mile”, capaz de monitorar a geolocalização de celulares sem autorização judicial.

Eis alguns dos monitorados pela “Abin paralela”, segundo a PF:

Judiciário:

  • Alexandre de Moraes, ministro do STF;
  • Dias Toffoli, ministro do STF;
  • Luiz Fux, ministro do STF;
  • Luis Roberto Barroso, ministro do STF.

Legislativo:

  • Arthur Lira (PP-AL), deputado federal;
  • Rodrigo Maia (PSDB-RJ), deputado federal e ex-presidente da Caixa Baixa;
  • Kim Kataguiri (União Brasil-SP), deputado federal;
  • Joice Hasselmann (Podemos-SP), ex-deputada federal;
  • Alessandro Vieira (MDB-SE), senador, participou da CPI da pandemia, que investigou o governo federal;
  • Omar Aziz (PSD-AM), senador, participou da CPI da pandemia;
  • Renan Calheiros (MDB-AL), senador, participou da CPI da pandemia;
  • Randolfe Rodrigues (PT-AP), senador, participou da CPI da pandemia.

Outros alvos:

  • João Doria, ex-governador de São Paulo;
  • Hugo Ferreira Netto Loss e Roberto Cabral Borges, funcionários do Ibama;
  • Christiano José Paes Leme Botelho, Cleber Homen da Silva e José Pereira de Barros Neto, auditores da Receita Federal;
  • Monica Bergamo, Vera Magalhães, Luiza Alves Bandeira e Pedro Cesar Batista, jornalistas.

Poder 360

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Brasil

Mourão leva presente a Braga Netto na prisão

Foto: Isac Nóbrega/PR

O senador Hamilton Mourão (Republicanos) visitou nesta quinta-feira, 17, o general Walter Braga Netto na prisão, após o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF) autorizar a ida de 24 parlamentes.

O ex-vice-presidente presenteou Braga Netto com livro “The generals – American Military Command from World War II to Today” (“Os Generais: O comando militar americano da Segunda Guerra Mundial até hoje”, em tradução) sobre a Segunda Guerra Mundial.

Foi um encontro de dois amigos. Apenas isso. A questão é que ele já está preso há mais de quatro meses, o que, na minha visão, é irregular em termos de prisão preventiva”, disse Mourão.

Além dele, os senadores Rogério Marinho (PL) e Damares Alves também fizeram visitas ao general.

Autorização

Na última quinta, 10, Moraes autorizou que 24 parlamentares visitem o general Braga Netto, preso desde dezembro do ano passado.

“Em virtude do consentimento do custodiado Walter Souza Braga Netto, defiro os pedidos formulados e autorizo a realização de um dia de visita ao deputado federal Sóstenes Cavalcante e aos seguintes senadores da república, decidiu Moraes.

No despacho, o ministro limitou a um dia de visita para cada parlamentar, com o máximo de três visitas individuais por dia, e proibiu a entrada com celulares ou aparelhos eletrônicos.

“As visitas deverão respeitar as normas 1ª Divisão do Exército, Vila Militar do Rio de Janeiro, bem como as seguintes determinações: (a) Limite máximo de 3 visitas individuais por dia, cujas datas serão definidas pelas normas regulamentares do batalhão onde o preso encontra-se recolhido, vedado, inclusive, o ingresso de assessores, seguranças, membros da imprensa; (b) proibição de ingresso portando aparelhos celulares, equipamentos fotográficos ou qualquer outro dispositivo eletrônico, bem como do registro de imagens no interior da unidade prisional, sob pena de responsabilização“, diz trecho.

O Antagonista 

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Política

VÍDEO: MAIS UMA INVERTIDA: alguém socorra Samanda Alves


A vereadora Samanda Alves, nesse início de mandato na Câmara Municipal, tem se caracterizado em levar invertidas. Hoje, no programa Repórter 98, na 98 FM, ancorado por Felipe Filho, a vereadora quis transferir a responsabilidade das falhas de regulação e quis dizer que o vereador Léo Sousa lacrava.

Mais uma vez ela levou uma invertida gigante.  O vereador Léo Sousa deu uma resposta a altura e disse “Eu quero deixar claro que a senhora me convidou era quase meio dia, eu estava no final da sessão; eu tenho uma agenda eu não tô à sua disposição, a reunião tava marcada a quinze dias eu não sabia porque eu não faço parte da comissão e eu nem sabia que ia ter essa reunião com o secretário de saúde que a senhora me chamou momentos antes e eu não consegui mover minha agenda”.

Ainda durante a invertida, o parlamentar continuou expondo que Samanda queria apenas viralizar com o tema em questão.

“O seu gabinete é vizinho ao meu, eu bato na porta e falo com a senhora, como eu fiz outras vezes, e a senhora tinha a oportunidade de ter esse diálogo comigo, pra gente encontrar a solução, mas a senhora preferiu dar uma resposta no plenário pra aí sim viralizar”.

O tema ocorre após a vereadora Samanda Alves (PT) afirmar na quarta-feira (16) que Hospital Varela Santiago mentiu sobre a subutilização do tomógrafo conveniado com o Governo do RN. Segundo ela, o assunto foi tratado e negado em reunião com o secretário de saúde do Estado, Alexandre Motta. A declaração deu origem a uma discussão ríspida e, logo em seguida, um desmentido das declarações da vereadora petista.

Blog do BG 

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Polícia

Foragido condenado por assassinato ocorrido há 23 anos é preso pela PF no RN

Foto: Divulgação/PF

A Polícia Federal prendeu um homem de 59 anos, natural de Pernambuco, que foi condenado a 18 anos de reclusão pelo homicídio de um desafeto ocorrido em 2002, na cidade de Recife/PE. A prisão foi efetuada no final da tarde dessa quarta-feira (16), na cidade de Vera Cruz, na Região Metropolitana de Natal.

Segundo a sentença, datada de 2005, após ser pronunciado pela Justiça, o homem fugiu da capital pernambucana. Vinte e três anos após o crime, ele foi localizado no interior do Rio Grande do Norte, onde havia fixado residência. A prisão foi possível graças a minuciosas investigações conduzidas pela Polícia Federal.

O mandado de prisão foi expedido pela 2ª Vara do Tribunal Justiça do estado de Pernambuco. Contra ele, além do mandado de prisão por condenação, havia outro de prisão preventiva, daquele mesmo estado, expedido pela 3ª Vara do Tribunal do Júri, também relacionado a crime de homicídio.

O preso foi submetido a exame de corpo de delito no Instituto Técnico-Científico de Perícia/ITEP e se encontra custodiado na sede da Polícia Federal à disposição da Justiça.

Tribuna do Norte 

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Futebol

Punição é revertida e ABC x CSA não terá restrição de torcedores no Frasqueirão

 

Foto: Rennê Carvalho

A partida entre ABC e CSA, pela 2ª rodada da Série C do Campeonato Brasileiro, não terá restrição para entrada de torcedores. A informação foi divulgada pelo clube potiguar na tarde desta quinta-feira (17) após conseguir reverter uma decisão do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), que só permitia a presença de mulheres, crianças, idosos e pessoas com deficiência. O ABC também anunciou que a venda de ingressos será iniciada ainda hoje.

A partida será disputada na próxima segunda-feira (21), às 19h30, e marca a estreia do ABC jogando em casa na competição. Único time potiguar na Série C, o ABC vem de empate em 1 a 1 na primeira rodada, contra o São Bernardo-SP, fora de casa.

A punição, antes imposta ao clube potiguar, era decorrente de uma invasão de torcedores no Frasqueirão, na partida contra o Remo-PA, também na Série C, mas do ano passado. Na ocasião, no dia 24 de junho, um torcedor do clube paraense invadiu o campo, roubou e rasgou uma faixa da torcida alvinegra, o que gerou uma reação e consequente paralisação da partida por 12 minutos.

Tribuna do Norte

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Brasil

Texto final de anistia será decidido pela Câmara e Senado, diz Sóstenes

Foto:Vinicius Loures/Câmara dos Deputados

O líder do PL na Câmara, Sóstenes Cavalcante (RJ), disse, nesta quinta-feira (17), que o texto final do projeto da anistia será decidido soberanamente pelos plenários da Câmara e do Senado e não terá “última palavra” do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

“O texto final da Anistia será decidido soberanamente pelos plenários da Câmara e do Senado. Circula na imprensa a ideia de que a “última palavra” será do presidente Bolsonaro. Essa informação não procede”, publicou Sóstenes no X (antigo Twitter).

“O presidente Bolsonaro tem, sim, dialogado com o Partido Liberal e demais parlamentares, ouvindo sugestões, propondo melhorias e apresentando contribuições para o relator — com o objetivo de fortalecer o texto e ampliar os apoios. Mas, como determina a Constituição: A última palavra sempre será do Parlamento”, prosseguiu.

Mais cedo, Sóstenes havia afirmado à CNN que Bolsonaro, que lidera o movimento que visa perdoas os condenados pelos atos antidemocráticos de 8 de janeiro de 2023, irá apenas avaliar o novo texto do projeto da anistia, mesmo que ainda esteja no hospital.

“A anistia virou pauta popular e nacional. Lógico que ele [Bolsonaro] vai dar o aval sobre o substitutivo que deverá ser apresentado pelo relator; e ele sempre fez questão de falar, que anistia não é pra ele, até porque ele não tem condenação”, disse o deputado.

Requerimento de urgência

Na última segunda-feira (14), Sóstenes protocolou o requerimento de urgência ao projeto. Se aprovado, o pedido permite que a proposta seja analisada direto em plenário.

O líder do PL espera se reunir com o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), para discutir a pauta no dia 22 de abril.

A expectativa é de que o assunto seja levado ao colégio de líderes da Casa no dia 24 de abril e seja pautado na última semana do mês.

CNN

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Brasil

Glauber Braga anuncia que vai encerrar greve de fome

Foto: TV Câmara

O deputado Glauber Braga (PSOL-RJ) afirmou nesta quinta-feira (17) que vai encerrar a greve de fome. Ele está há oito dias ingerindo apenas soro, isotônico e água, em protesto contra a cassação de seu mandato, aprovado na última semana pelo Conselho de Ética da Câmara.

A decisão ocorre após acordo firmado em reunião com o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos- PB). O acordo foi feito pela deputada Sâmia Bomfim (PSOL-SP) e pelo deputado Lindbergh Farias (PT-RJ). Segundo a assessoria do PSOL, ao longo da greve, o deputado perdeu quase cinco quilos.

Além de Glauber, estiveram presentes na reunião a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, e líderes do PT e do PSOL na Câmara, Lindbergh Farias (RJ) e Talíria Petrone (RJ).

Acordo

Nesta quinta, Hugo Motta disse que, após a deliberação do recurso contra a cassação na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa, dará um prazo de 60 dias até que o caso seja pautado no plenário.

“Após este período, as deputadas e os deputados poderão soberanamente decidir sobre o processo”, afirmou Hugo em publicação no X (ex-Twitter).

Talíria Petrone disse que o acordo foi firmado após “pressão dos movimentos sociais e de quem luta pela democracia”. “Que consigamos ter uma saída definitiva que não rompa com o princípio da proporcionalidade e que garanta o óbvio: que o nosso deputado Galuber siga representando o povo que o elegeu”, escreveu.

Greve de fome

O deputado protesta contra a decisão do Conselho de Ética da Câmara dos Deputados de aprovar um parecer que pede a cassação de seu mandato.

Glauber é acusado de empurrar e expulsar um integrante do Movimento Brasil Livre (MBL) do Congresso Nacional durante uma confusão em 2024. Na ocasião, o parlamentar chegou a chutar o homem.

CNN

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