Se as eleições fossem hoje, o candidato da situação Paulinho da Habitação seria o novo prefeito de São Gonçalo do Amarante. Essa não é nenhuma novidade. Nas últimas pesquisas do Blog do BG, Paulinho tem registrado ampla vantagem para o segundo colocado Poti Neto.
De acordo com a pesquisa espontânea, que é aquela em que o eleitor responde o primeiro nome que lhe vem à cabeça, sem acesso a qualquer lista com nomes, Paulinho seria prefeito com 47% das intenções de voto. Em segundo estaria Poti Neto com 27,2%. Uma vantagem de praticamente 20 pontos. Se considerado que o universo de indecisos é de 12,7%, mesmo que todos votassem em Poti, a vitória ainda seria de Paulinho. Os demais números estão logo mais abaixo.
A pesquisa do Blog do BG em parceria com o instituto Seta foi registrada no Tribunal Regional Eleitoral sob o protocolo RN-00012/2016. A coleta de dados aconteceu nos dias 24 e 25 de setembro com 600 entrevistados, o que permitiu que ela fosse calculada com margem de erro de 3% para mais ou para menos e com grau de confiança de 95%.
O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), e o presidente do Senado Federal, Davi Alcolumbre (União-AP), se manifestaram sobre a decisão dos Estados Unidos de impor taxações de ao menos 50% sobre setores da economia brasileira. Em nota divulgada, nesta quinta-feira (10/7), os parlamentares afirmam: “Estaremos prontos para agir com equilíbrio e firmeza em defesa da nossa economia”.
Motta e Alcolumbre disseram que a medida dos EUA deve ser respondida com diálogo nos campos diplomático e comercial. “O Congresso Nacional acompanhará de perto os desdobramentos. Com muita responsabilidade, este Parlamento aprovou a Lei da Reciprocidade Econômica”, indicam.
Os presidentes da Câmara e do Senado ainda apontam que o texto legal é um mecanismo que dá condições ao nosso país, ao nosso povo, de proteger a nossa soberania. Motta e Alcolumbre se reuniram nesta quinta-feira (10/7) para discutir declaração conjunta contra as tarifas impostas.
Antes disso, na noite de quarta-feira (9/7), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) já havia afirmado que a resposta brasileira à taxação de Donald Trump será feita por meio da lei da reciprocidade.
A legislação visa dar suporte ao governo brasileiro para que haja reação a pressões externas que possam influenciar políticas internas ou criar desvantagens comerciais consideradas injustas, como forma de proteger a economia nacional.
Lula defende soberania nacional
Na tarde de quarta-feira (9/7), o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, enviou uma carta ao petista, na qual comunica a sobretaxa de 50%, a partir de 1º de agosto, aos produtos brasileiros.
O líder norte-americano argumenta que a taxação é uma resposta à suposta perseguição contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), devido aos processos enfrentados por ele no Supremo Tribunal Federal (STF).
A Casa de Apostas Arena das Dunas conquistou o selo Great Place to Work (GPTW), que atesta sua excelência como uma boa empresa para se trabalhar. O GPTW é a principal certificação global que atesta a qualidade da empresa na gestão de pessoas e na cultura organizacional. Sua aquisição é o reconhecimento de um trabalho voltado a valorização do colaborador, o desenvolvimento humano e o respeito.
A Certificação GPTW é conquistada após um diagnóstico do clima organizacional da empresa, baseado na percepção dos colaboradores que fazem parte dela. O processo se deu por meio de um trabalho minucioso de escuta de todos os funcionários, de forma individual, anônima e sigilosa, e teve a duração de cerca de 30 dias. Para a obtenção do selo, era necessário que no mínimo 7 de cada 10 colaboradores avaliassem a empresa de maneira favorável. A Arena obteve uma nota de 9,6 pontos em uma escala de 0 a 10.
A obtenção do selo GPTW permite não só identificar pontos fortes e oportunidades de melhoria na organização, mas também ser uma forma de atrair os melhores talentos e fortalecer os serviços. O questionário abordou vários aspectos do relacionamento do funcionário no ambiente de trabalho, entre eles desenvolvimento, liderança, comunicação, reconhecimento, benefícios, dentre outros, e, a partir de sua percepção, a empresa recebe uma nota.
As questões jurídicas envolvendo o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), réu por tentativa de golpe de Estado, não entrarão na mesa de negociação do governo brasileiro para tentar reverter a sobretaxa de 50% aplicada pelo presidente americano Donald Trump.
Aceitar negociar nesses termos seria, na avaliação de fontes do governo, uma rendição, uma “capitulação inaceitável”, o que significaria o governo “descer a rampa do Planalto”.
A avaliação feita por integrantes do governo Lula, neste momento, é que a carta do presidente americano evidencia que não há nada que se posssa fazer na esfera comercial e econômica para suspender a medida.
Porém, o governo brasileiro é firme em dizer que não haverá um “trade-off” em relação aos processos de judiciais de Bolsonaro e à trama golpista. Ou seja, não há espaço para que temas do Judiciário brasileiro sejam negociados.
Além disso, cita que desde abril há uma negociação aberta entre os dois países na área comercial para tratar justamente da tarifa extra de 10% aplicada naquela ocasião pelos Estados Unidos ao Brasil.
O governo brasileiro descarta dar uma resposta econômica e comercial à sobretaxa de 50% anunciada por presidente Donald Trump antes de a medida começar a valer, em 1° de agosto, data citada pelo próprio presidente americano. A avaliação é que a gestão Lula deverá usar os próximos dias para calibrar um posicionamento que não escale a crise.
Até agora o Brasil respondeu apenas politicamente ao tarifaço de Trump sem entrar nas questões econômica e comercial.
Em publicação nas redes sociais, o presidente Lula afirmou na quarta-feira (9) que as tarifas anunciadas pelo presidente dos Estados Unidos serão respondidas “à luz da Lei brasileira de Reciprocidade Econômica”, mas sem detalhar.
“O Brasil é um país soberano com instituições independentes que não aceitará ser tutelado por ninguém”, afirma o presidente em publicação nas redes sociais.
Lula disse ainda que o processo judicial sobre suposto plano de golpe de Estado é de competência “apenas da Justiça Brasileira” e, portanto, “não está sujeito a nenhum tipo de ingerência ou ameaça que fira a independência das instituições nacionais”.
O senador Rogério Marinho (PL), líder da oposição no Senado, destacou o baixo desempenho do Rio Grande do Norte em diferentes áreas da administração e do setor público. Para o senador, o “Governo do PT é uma âncora que puxa o RN para baixo”.
Segundo levantamentos do Centro de Liderança Pública, o Rio Grande do Norte foi em 2024 o 27º do país em competitividade – era o 16º em 2018. No Nordeste, era o 4º, hoje está na última posição. O RN também é o 27º do Brasil em solidez fiscal, Ideb (qualidade do ensino), sustentabilidade ambiental e taxa de investimento público.
Além disso, o RN ainda acumula maus resultados em eficiência da máquina pública e potencial de mercado, ambos na 22ª posição. Os dados foram revelados pelo senador durante entrevista ao programa Meio Dia RN, na 96 FM, nesta quinta-feira (10).
“São dados muito ruins e continuamos esperando que o melhor aconteça. Mas já se vão seis anos e a administração do PT levou o Estado para baixo. É uma âncora que puxou o RN para baixo”, disse o senador.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), e o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), trocaram farpas nesta quinta (10) com o pano de fundo das sobretaxas anunciadas pelo governo Donald Trump contra o Brasil.
“O governador [Tarcísio] errou muito, porque, ou bem uma pessoa é candidata à Presidência, ou é candidata a vassalo, e não há espaço no Brasil para vassalagem. Desde 1822, isso acabou”, disse Haddad nesta quinta-feira (10) em entrevista a portais de esquerda.
Na quarta-feira (9), Tarcísio havia criticado o governo Lula e eximido Bolsonaro ao comentar a tarifa de Trump.
“O que está se fazendo aqui? Se ajoelhar diante de uma agressão unilateral, sem nenhum fundamento econômico, sem nenhum fundamento político?”, questionou o ministro.
O ministro disse que o alinhamento de aliados de Bolsonaro a Trump traz um custo caro à economia paulista. “Até a extrema-direita vai ter que reconhecer, mais cedo ou mais tarde, que deu um enorme tiro no pé, porque está prejudicando o principal estado do país. É o suco de laranja de São Paulo, são os aviões produzidos pela Embraer”, disse Haddad.
Tarcísio rebate Haddad: ‘cabe a ele falar menos e trabalhar mais’
Ainda pela manhã desta quinta (10), Tarcísio rebateu a fala de Haddad em entrevista a jornalistas durante a entrega de uma obra do metrô na Brasilândia, zona norte de São Paulo. “Acho que ele tem que cuidar da economia. O Brasil não está indo bem, o Brasil tem um problema fiscal relevante, então acho que cabe a ele falar menos e trabalhar mais”, disse.
Tarcísio reconheceu o impacto negativo das tarifas para a economia de São Paulo e responsabiliza o governo Lula e o Supremo Tribunal Federal pelas ações do governo Trump.
“Há uma série de posturas que não condizem com a nossa tradição democrática e eu espero que o Brasil sente na mesa e resolva o problema das tarifas”, disse.
O governador, que é cotado como candidato à Presidência em 2026 caso o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) não consiga reverter o impedimento à sua candidatura, disse que o Brasil tem dado demonstrações de afastamento dos Estados Unidos, evidenciado durante a reunião dos Brics. “Precisamos estabelecer o consenso e lembrar o seguinte: os americanos sempre foram aliados de primeira hora do Brasil. É o maior investidor estrangeiro direto do Brasil. Então, a gente tem muito a perder.”
Na sabatina, Haddad disse não acreditar que as sobretaxas de 50% devem ser mantidas por muito tempo.
O ministro também abordou a polêmica em torno da judicialização do IOF no Supremo Tribunal Federal após a derrubada do reajuste do imposto na Câmara dos Deputados, e a dificuldade de transmitir pautas do governo à sociedade.
“O maior antídoto contra a desinformação é a ocupação do espaço, nos valendo de formas novas de comunicação, que nos permitam mais proximidade, mais autenticidade, mais verdade.”
Praticamente 100% das exportações de pescado potiguar são para os EUA (Arquivo) — Foto: Pedro Trindade/Inter TV Cabugi
Aumento da inflação, com alta no preço dos produtos, e aumento do desemprego são os principais impactos diretos temidos pelo setor industrial do Rio Grande do Norte após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciar uma tarifa de 50% sobre produtos exportados pelo Brasil a partir de agosto.
Segundo o presidente da Federação das Indústrias do Rio Grande do Norte (Fiern), Roberto Serquiz, a taxa deverá afetar principalmente indústrias ligadas ao petróleo, à pesca, ao sal, fruticultura potiguar, que são as que mais vendem para o mercado norte-americano.
O anúncio de Trump quebrou expectativas positivas da indústria local sobre o avanço dos produtos locais no mercado americano.
O governo do Rio Grande do Norte informou que monitora a situação dos produtos importados pelo Brasil desde março, quando houve o anúncio das primeiras elevações. O aumento, segundo o governo, “exige um acompanhamento ainda mais rigoroso e uma atuação articulada com o Governo Federal e os setores produtivos, para preservar a competitividade dos setores exportadores do RN”.
Relações comerciais
Em 2024, 8% das exportações potiguares foram para os Estados Unidos, o quarto maior parceiro comercial do estado. Mas a relação estava em crescimento.
Somente no primeiro semestre de 2025, as exportações potiguares para os EUA aumentaram cerca de 120% – foram 67,1 milhões de dólares, contra 30,5 milhões no mesmo período do ano passado.
O setor do petróleo foi responsável pela exportação de 24,3 milhões de dólares aos Estados Unidos, de janeiro a junho. No mercado de pescados, como o Atum e outros peixes costeiros, 100% das exportações potiguares foram para os EUA, segundo a Fiern – cerca de 11,5 milhões de dólares no semestre.
Segundo o governo do RN, embora o estado possua uma pauta diversificada no comércio exterior, as exportações e importações para o mercado norte-americano “têm participação expressiva”.
Entre janeiro e março deste ano, o RN exportou US$ 26,2 milhões para os Estados Unidos, enquanto as importações somaram US$ 9,8 milhões, resultando em um superávit de US$ 16,4 milhões na balança comercial bilateral, informou.
Responsável pela produção de aproximadamente 95% da produção nacional de sal, a indústria potiguar também teme a perda de espaço do produto nos Estados Unidos para outros países com taxas menores.
“Quando a gente olha para o nosso atum, o nosso pescado da costa, cujo único mercado externo é exatamente o mercado americano, esse mercado fica completamente inviabilizado”, disse o presidente da Fiern.
“Nossa preocupação se estende por esses dois campos: aumento de inflação e empregabilidade. Você imagine que o dólar já deu um aumento de 2%. Então veja que isso pode levar à inflação e pode, evidentemente, levar a esse cenário. Nós estamos falando aqui daquilo que sustenta o Rio Grande do Norte do ponto de vista de arrecadação, que são exatamente nossos ativos naturais”, considerou.
Por outro lado, o presidente da Fiern defendeu “diálogo inteligente” e atuação diplomática “racional” para que a taxação seja revertida antes da data de início, que é 1º de agosto.
“Essa a grande esperança que nós temos”, declarou.
Produtos exportados e importados
Em 2024, as exportações do Rio Grande do Norte para os Estados Unidos totalizaram US$ 67,1 milhões, segundo o governo do RN.
Os dez principais produtos exportados nesse período incluíram produtos de origem animal impróprios para alimentação humana, caramelos e confeitos, albacoras-bandolim frescos, outros açúcares de cana, sal marinho a granel, querosenes de aviação, granitos, albacoras/atuns frescos, mangas frescas e castanha de caju fresca ou seca.
As importações, por sua vez, totalizaram US$ 76,2 milhões em 2024.
Entre os produtos oriundos dos Estados Unidos, destacam-se o óleo diesel, outras gasolinas, coque de petróleo, copolímeros de etileno e alfa-olefina, trigo e misturas de trigo com centeio, copolímeros de etileno e ácido acrílico, medicamentos com compostos heterocíclicos, caldeiras aquatubulares, poli (cloreto de vinila) não misturado com outras substâncias e medicamentos contendo produtos para fins terapêuticos.
Veja o que diz o governo do RN
O governo do RN se manifestou em nota. Veja abaixo:
“As implicações dos aumentos de tarifas, por parte dos Estados Unidos, para produtos importados do Brasil têm sido monitoradas com atenção pelo Governo do Estado, por intermédio da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico, da Ciência, da Tecnologia e da Inovação, desde março, quando ocorreu o anúncio das primeiras elevações. Essa monitorização visa orientar iniciativas que mitigam as consequências na economia do Rio Grande do Norte.
O anúncio do aumento da tarifa para 50%, a partir de agosto deste ano, exige um acompanhamento ainda mais rigoroso e uma atuação articulada com o Governo Federal e os setores produtivos, para preservar a competitividade dos setores exportadores do RN.
Diante da atual guerra tarifária imposta pelo governo Trump, o Estado do Rio Grande do Norte, por meio de seus órgãos de planejamento e desenvolvimento econômico, monitora atentamente os desdobramentos do cenário internacional.
Embora o Rio Grande do Norte possua uma pauta diversificada no comércio exterior, as exportações e importações para o mercado norte-americano têm participação expressiva. Entre janeiro e março deste ano, o RN exportou US$ 26,2 milhões para os Estados Unidos, enquanto as importações somaram US$ 9,8 milhões, resultando em um superávit de US$ 16,4 milhões na balança comercial bilateral.
Em 2024, as exportações do Rio Grande do Norte para os Estados Unidos totalizaram US$ 67,1 milhões. Os dez principais produtos exportados nesse período incluíram produtos de origem animal impróprios para alimentação humana, caramelos e confeitos, albacoras-bandolim frescos, outros açúcares de cana, sal marinho a granel, querosenes de aviação, granitos, albacoras/atuns frescos, mangas frescas e castanha de caju fresca ou seca.
As importações, por sua vez, totalizaram US$ 76,2 milhões em 2024. Entre os produtos oriundos dos Estados Unidos, destacam-se o óleo diesel, outras gasolinas, coque de petróleo, copolímeros de etileno e alfa-olefina, trigo e misturas de trigo com centeio, copolímeros de etileno e ácido acrílico, medicamentos com compostos heterocíclicos, caldeiras aquatubulares, poli(cloreto de vinila) não misturado com outras substâncias e medicamentos contendo produtos para fins terapêuticos.
É importante notar que, somente nos seis primeiros meses de 2025, o volume exportado para os Estados Unidos já se iguala ao montante exportado ao país durante todo o ano de 2024.
Diante dessas circunstâncias, é relevante fortalecer as políticas públicas adotadas pelo Governo do Rio Grande do Norte para o desenvolvimento sustentável, no que diz respeito à competitividade de nossos produtos no mercado externo.
As ações recomendadas incluem: mapear com precisão as barreiras tarifárias e não tarifárias em vigor para cada produto nos EUA; investir na capacitação técnica de exportadores locais sobre exigências sanitárias e padrões internacionais; fomentar acordos comerciais e protocolos fitossanitários bilaterais, inclusive por meio de articulação federativa; incentivar o reposicionamento de produtos nas cadeias de valor globalizadas, com foco em diferenciação e sustentabilidade; e apoiar a busca por novos mercados-alvo, especialmente na Ásia e América Latina.
Simultaneamente, há firme convicção de que as iniciativas adotadas pela Presidência da República em defesa da soberania brasileira e preservação da competitividade dos produtos nacionais no mercado externo — com assessoramento e respaldo dos Ministérios da Fazenda; do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços; e das Relações Exteriores — assegurarão a continuidade do crescimento e da prosperidade.”
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta quinta-feira que criará um comitê com empresários para repensar a política comercial com os Estados Unidos e reforçou que medidas de retaliação ao tarifaço de Donald Trump já estão em estudo. A principal delas, segundo ele, é o uso da Lei da Reciprocidade, aprovada pelo Congresso, que permite ao Brasil adotar sanções equivalentes às impostas por outros países.
— Se ele cobrar 50% da gente, a gente vai cobrar 50% dele. Temos vários caminhos. Podemos recorrer à OMC (Organização Mundial do Comércio), propor investigações internacionais, cobrar explicações. Mas o principal é mostrar que o Brasil se respeita — disse à TV Record.
O presidente criticou a forma e o conteúdo do anúncio feito por Trump, que anunciou uma tarifa de 50% sobre produtos brasileiros a partir de 1º de agosto.
Para Lula, além de desrespeitosa, a medida revela desconhecimento sobre a relação histórica entre os dois países e será respondida com firmeza pelo Brasil. O petista disse que não é aceitável a diplomacia ser substituída por vídeos em redes sociais.
— A primeira coisa que precisa ficar clara para o povo brasileiro é que quem tem que respeitar o Brasil e gostar do Brasil são os brasileiros, mas eu achei aquela carta fosse um material apócrifo porque não é costume manda correspondente pelo site do presidente — afirmou.
Durante a entrevista, o presidente brasileiro acusou ainda o ex-presidente americano de propagar dados falsos e ignorar os laços históricos com o Brasil. Disse ainda que, ao contrário do que Trump afirmou em sua carta, os EUA não enfrentam prejuízo comercial na balança bilateral.
— Ele alega que os Estados Unidos têm déficit com o Brasil, mas isso não é verdade. Em 2023, exportamos US$ 40 bilhões e importamos US$ 47 bilhões. Tivemos um déficit de US$ 7 bilhões. E se somarmos os últimos 15 anos, o Brasil acumulou um déficit de US$ 410 bilhões com os americanos. Será que ninguém do Tesouro explicou isso pra ele antes de escrever aquela carta absurda? — questionou.
Lula também saiu em defesa do Judiciário brasileiro, citado de forma indireta por Trump ao mencionar decisões que, segundo ele, atentariam contra a liberdade de expressão de empresas americanas. O presidente rebateu, dizendo que o Brasil tem instituições sólidas, que devem ser respeitadas por qualquer país estrangeiro. Trump citou processos envolvendo Jair Bolsonaro na carta.
— Eles têm que respeitar o nosso Judiciário como eu respeito o deles. Se o que Trump fez no Capitólio tivesse acontecido aqui, ele estaria sendo processado como o Bolsonaro e poderia até estar preso. Aqui, o Judiciário é autônomo, sobretudo o STF — disse Lula.
As declarações sobre as big techs também foram alvo de Lula, que rejeitou a tese de que o Brasil busca censurar plataformas digitais. Segundo o presidente, a legislação brasileira é clara e deve ser respeitada por todas as empresas que atuam no país, inclusive as americanas.
— Quem estabelece as regras no Brasil é o Congresso Nacional e o Judiciário. Nenhuma empresa estrangeira pode vir aqui e ignorar nossas leis. Trump precisa entender isso. Aqui não é território sem lei.
Lula ainda atribuiu parte da ofensiva americana à influência de aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro. Segundo ele, o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) teria atuado diretamente para convencer Trump a adotar medidas contra o Brasil, num gesto de retaliação ao avanço das investigações judiciais que envolvem seu pai.
— O ex-presidente deveria assumir sua responsabilidade. Foi o filho dele quem foi lá influenciar Trump, que agora tenta interferir em um processo que está na Suprema Corte brasileira. E aqui, decisão judicial se cumpre.
Lula classificou o episódio como uma tentativa de uso eleitoral da relação bilateral. Disse que é “inadmissível” que interesses externos se sobreponham à soberania brasileira e reforçou que o país saberá responder com firmeza e equilíbrio. Ele encerrou a entrevista anunciando que as tratativas diplomáticas já estão em curso e que eventuais sanções ou ações comerciais dependerão da condução do Itamaraty.
A deputada estadual Cristiane Dantas (Solidariedade) utilizou a tribuna da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte (ALRN), nesta quinta-feira (10), para expressar preocupação com os desafios enfrentados pela rede estadual de saúde. No pronunciamento, a parlamentar fez um balanço dos últimos seis meses e destacou a necessidade de ações mais efetivas para garantir o funcionamento pleno dos serviços e a segurança de usuários e profissionais da área.
“A situação da saúde pública exige atenção e planejamento contínuos. Os episódios que acompanhamos desde o início do ano evidenciam pontos que precisam de maior resolutividade e diálogo com a sociedade”, afirmou Cristiane.
De acordo com a deputada, desde janeiro de 2025 têm sido registrados casos como o desabastecimento de medicamentos na Unicat, atingindo fórmulas infantis, insulinas e outros remédios de uso contínuo. Profissionais da saúde também relataram, em fevereiro e março, atrasos nos repasses a fornecedores e prestadores de serviços. Em abril, médicos do Hospital Regional Tarcísio Maia, em Mossoró, anunciaram paralisação motivada por questões salariais.
Segundo Cristiane, em maio surgiram relatos de atrasos nos pagamentos da equipe médica da UTI do Hospital Walfredo Gurgel. Em junho, as cirurgias vasculares eletivas foram suspensas, afetando pacientes que aguardavam por procedimentos. Em julho, voltou a ser registrado um quadro de superlotação no Walfredo Gurgel, conforme relatório do Conselho Regional de Medicina, que também apontou carência de insumos em algumas unidades.
A parlamentar relatou ainda que, como presidente da Comissão de Saúde da ALRN, tem encaminhado ofícios à Secretaria Estadual de Saúde solicitando providências e promovido audiências públicas para debater questões como filas para exames e cirurgias, além da situação dos hospitais regionais. Um dos casos mencionados foi o do Hospital Regional de Caicó, onde, segundo denúncias recebidas, houve períodos sem cobertura médica em plantões.
“Nosso papel é acompanhar de perto e cobrar soluções que melhorem o atendimento à população. É fundamental que haja diálogo com o Legislativo e transparência na condução da política pública de saúde. A população potiguar espera e merece um sistema mais resolutivo e humanizado”, concluiu a deputada.
Um morador de Pilões, conhecido como Wylker do Videos Musicais, gravou um vídeo no qual mostra as condições precárias da RN-075 e cobra promessa da governadora Fátima Bezerra de asfaltar a rodovia de 13 Km de extensão. O trecho liga a cidade de Pilões à BR-226.
“Pilões, cidade que apoiou a governadora, vive no esquecimento”, diz Wylker no vídeo, mostrando a via totalmente de barro.
A insatisfação é ainda maior porque, segundo Wylker “vão quebrar o asfalto da estrada de Serrinha dos Pintos até Martins, que não é ruim, para fazer um novo, enquanto em Pilões são 13km de estrada de barro que fica no esquecimento”.
Na última sexta-feira, 4 de julho, a cidade de Parnamirim celebrou um novo capítulo na área da saúde com a inauguração da unidade Atend Já – Clínica Médica, localizada na Av. Prof. Clementino Câmara, no Centro. O evento, que reuniu autoridades municipais, empresários, profissionais da saúde, familiares e amigos, marcou o início das atividades da clínica com um coquetel prestigiado e repleto de boas expectativas.
A Atend Já da cidade de Parnamirim é fruto da visão empreendedora dos irmãos Wagner e Wagson Pereira, fundadores da W2 Solutions — empresa com sede nos Estados Unidos e filial no Rio Grande do Norte. Para os empresários, abrir uma clínica em solo potiguar é mais do que um investimento: é um compromisso com o cuidado e o bem-estar da população.
“Acreditamos em um modelo de saúde acessível, com atendimento ágil, humanizado e de qualidade. Parnamirim merece um serviço que respeite o tempo e as necessidades dos pacientes”, afirmou Wagson Pereira.
“É um sonho antigo que se concretiza. A estrutura foi pensada em cada detalhe para oferecer conforto, segurança e resolutividade. Nosso objetivo é fazer a diferença na vida das pessoas”, completou Wagner Pereira.
Com 15 especialidades médicas, estética, exames, ambientes modernos, acolhedores e equipados para atendimento multidisciplinar, a clínica começa a operar no mês de agosto.
Endereço: Av. Prof. Clementino Câmara, 301 – Centro, Parnamirim – RN
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