Cidades

RN é destaque no Jornal Nacional

JN

O Jornal Nacional está exibindo esta semana uma série sobre os manguezais brasileiros. Neste sábado (30), na última reportagem, Vladimir Netto e Hélio Gonçalves mostram o difícil equilíbrio entre preservação e produção de alimentos. A criação de camarões é considerada uma das maiores ameaças a esse ecossistema.

José Canuto é pescador há mais de 30 anos, e viu a paisagem mudar. “Desse viveiro para lá era tudo mangue. Hoje em dia está tudo cortado”, diz ele.

Uma área de proteção ambiental foi criada em 1999 para preservar a natureza em 422 quilômetros quadrados no litoral sul do Rio Grande do Norte. Mas, nos últimos anos, na região, as fazendas de camarão se multiplicaram, e a maior parte dos manguezais desapareceu.

Muitos produtores não têm nem licença. O gestor da área diz que não consegue fiscalizar toda a região. “É uma unidade muito grande, e são poucos funcionários para monitorar e fiscalizar esses locais. Então a gente tenta monitorar vários locais. Tem locais que ficam desguarnecidos”, explica Fábio Vasconcelos Silva, gestor da APA Bomfim-Guaraíras.

São 1,2 mil hectares de viveiros que ocuparam até o Apicum, área que fica na beira do mangue. Na água, são jogadas toneladas de ração, além de produtos químicos. Depois, tudo acaba no meio ambiente.

“Quando a maré baixa é que os viveiros secam e jogam a água ruim para fora. Aí toda essa água chega numa lagoa vazia. É um impacto imenso”, conta o criador de camarão Alexandre Wainberg.

Em alguns pontos, o manguezal está sem vida. O peixe sumiu. Agora, José Canuto pedala quilômetros para contornar as fazendas e chegar até a canoa. Depois de um dia inteiro de trabalho, ele não consegue reunir nem um quilo de peixe. “Antigamente a pessoa saía daqui com as redes todas cheias”, lembra.

Os produtores dizem que geram mais de 30 mil empregos no estado.

“São famílias que têm ali o seu sustento, a sua renda numa região com pouca oportunidade de emprego e renda”, diz Orígenes Monte Neto, presidente da Associação de Criadores de Camarão do Rio Grande do Norte.

Para Alexandre, produtor orgânico que não usa nem ração, é possível produzir e conviver bem com o manguezal. “Acho que está na hora de a gente parar um pouquinho de olhar para o passado e olhar para o futuro. Temos que definir de uma vez por todas o que pode, onde pode, onde não pode. É a falta de fazer o que já se sabe que tem que ser feito.”

O governo do Rio Grande do Norte declarou em nota que o Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente do estado abriu, no fim do ano passado, um processo para realização de concurso público, que prevê a contratação de 50 novos fiscais ambientais, entre outros cargos. A nota afirma também que a função é indelegável e só pode ser exercida por funcionários públicos de carreira.

Globo

Opinião dos leitores

  1. A fiscalização é acima de tudo social! Os instrumentos é que são públicos e todos devem estar fiscalizando qualquer atividade econômica que cause devastação ambiental! No caso em tela existe grupo de políticos e ditos empresários que querem a todo custo pior suas decisões ridículas que atentam contra a função social da propriedade! Manipulam tudo inclusive dentro dos conselhos que regulamentam as atividades! Basta ver o Conema onde está cheio de lobistas contratados por empresários para impor seus interesses em nome de tal empreendedorismo, que explora mão de obra e recursos naturais criminosamente! Chega de hipocrisia! Campanha eleitoral ta por aí!

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Política

Divisão antiterrorismo vai investigar ameaças feitas a deputados distritais

Reprodução 

A recém-criada Dicac (Divisão de Combate a Atentados Criminosos e Antiterrorismo) do GDF (Governo do Distrito Federal) deve investigar ameaças feitas pela internet a deputados distritais na última semana.

A PF (Polícia Federal) acompanha a apuração do caso de perto, para avaliar se há uma eventual conexão entre as ameaças e o inquérito que identifica os envolvidos na suposta conspiração para assassinar o presidente Lula, o vice-presidente Geraldo Alckmin e o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes.

Segundo o comentarista político Vladimir Porfírio, diante das ameaças dirigidas aos parlamentares que tiveram atuação de destaque na CPI do 8 de Janeiro, o presidente da Câmara Legislativa, Wellington Luiz (MDB), determinou a imediata investigação da Polícia Legislativa.

Porfírio conta que as ameaças, assinadas por um internauta identificado como Marco Antônio, reagia aos discursos de deputados sobre a operação que resultou na prisão de militares que teriam montado campana para eliminar Moraes em sua volta para casa, segundo dados de geolocalização dos celulares.

R7

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Economia

Governo prometeu cortes, mas só quer mais impostos

Foto: Marcelo Camargo-ABr

O ministro Fernando Haddad (Fazenda) deixou a imprensa amiga saber que sua proposta de corte de gastos públicos será sobretudo em torno dos “gastos tributários” do governo Lula.

Ou seja, serão cortadas principalmente as isenções tributárias a algumas empresa ou setores da economia.

Na prática, o tal “corte” do ministro já conhecido como “Malddad” será outra forma de o petista cobrar ainda mais impostos. A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder.

Os tais “gastos tributários” representam mais de R$150 bilhões segundo estimativas avaliadas no Ministério da Fazenda.

Haddad diz, há semanas, que vai revisar benefícios de militares, do Congresso, supersalários e também contas da Previdência.

Apesar das manchetes e intenções anunciadas, o plano oficial de cortes de Haddad foi adiado duas vezes e ainda não foi apresentado.

Diário do Poder

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Política

STF obriga Câmara a alterar número de deputados e gera crise política

Foto: Fellipe Sampaio/SCO/STF

Ganhando quatro vagas, Santa Catarina é dos Estados beneficiados pelo projeto que altera as bancadas de deputados federais. A Câmara vê com desconfiança o fato de serem catarinenses o autor do proposta, Rafael Pezenti (MDB), e Caroline de Toni (PL), presidente da Comissão de Constituição e Justiça, que pautou o texto para esta terça (26). Mas foi o STF que fixou prazo para o Congresso se “adequar” ao último censo, sob pena de o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) legislar de novo.

Time ganhador

Além de Santa Catarina, Pará ganharia 4 vagas, Amazonas 2, enquanto ganhariam uma vaga Ceará, Goiás, Minas Gerais e Mato Grosso.

Campo minado

O projeto retira duas vagas da bancada da Paraíba e duas da Bahia, de onde sairá o futuro presidente, e uma de Alagoas, de Arthur Lira (PP).

Toque de caixa

Também perdem deputados Estados grandes como o Rio de Janeiro (4), Rio Grande do Sul (2), Piauí (2) e Pernambuco (1).

Rearrumação

O total de 513 deputados continua, mas Estados ganham, outros perdem e outros ficam com as mesma vagas, como os 70 deputados paulistas.

Diário do Poder

 

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Brasil

Evangélicos jogam menos na Mega-Sena, e adesão a bets é igual, mostra Datafolha

Allison Sales- 3.out.2024/Folhapress

Evangélicos são historicamente avessos aos chamados jogos de azar. Quando falamos das versões mais contemporâneas da jogatina, contudo, eles não destoam do resto da sociedade.

Pesquisa Datafolha mostra que crentes aderem a bets, jogo do tigrinho e afins numa proporção similar à da população em geral.

A postura é outra com modalidades mais tradicionais de jogo. Aqui a taxa de evangélicos que aposta em loterias ou no jogo do bicho é menor.

Entre os fiéis do evangelicalismo: 19% têm o costume de jogar na Mega-Sena e outras loterias da Caixa, 9% tenta a Loteria Federal e há 4% de entusiastas da bolsa de apostas ilegal com figuras de animais. Entre católicos, o outro grande bloco religioso do país, os números ficam em 36%, 15% e 10%, respectivamente.

As diferenças entre os dois grupos encolhem quando falamos de apostas esportivas online (as bets) e cassinos digitais (tigrinho e companhia): 19% dos adeptos do catolicismo dizem que já se engajaram em ao menos um dos dois, contra 23% dos evangélicos.

Não dá para dizer que o segundo contingente cristão é mais receptivo às novas formas de jogo porque esses números estão dentro da margem de erro da pesquisa.

Católicos são 51% dos 1.935 entrevistados pelo instituto. A margem de erro para esse recorte religioso é de três pontos percentuais, para mais ou para menos. Já evangélicos respondem por 24% do total, com uma margem mais ampla, de cinco pontos percentuais, por conta da amostra menor. O restante se divide entre quem tem outras religiões ou os 13% que relatam não ter nenhuma.

A sondagem foi feita nos dias 5 e 6 de novembro, em 113 municípios brasileiros.

Reportagem da Folha revelou que bets e caças-níqueis virtuais vêm preocupando pastores, que observam um aumento nos fiéis adictos em jogos. “Profetizou, jogou, sacou”, mote popular em empresas de aposta, é tido como particularmente cativante nas igrejas.

Trata-se, afinal, de um público “acostumado que é a ouvir o verbo profetizar no sentido de ‘manifestar positivamente’ que algo aconteça no mundo espiritual”, diz Marília de Camargo Cesar, autora de “Feridos em Nome de Deus” e de um artigo sobre o tema. “É uma bela jogada de marketing. Nem todos captam a mensagem dessa maneira, claro, mas os crentes se identificam.”

Segundo o Datafolha, entre os que fazem bets, 20% dos evangélicos apostam todos os dias, contra 14% dos católicos. Os primeiros desembolsam em média R$ 186 por mês para isso. Os segundos, R$ 290.

A maioria, nos dois estratos cristãos, acha que essa forma de jogar deveria ser proibida: 66% dos crentes e 63% dos seguidores do Vaticano.

O instituto diferencia bets (apostar no placar de uma partida de futebol, por exemplo) de cassinos digitais, sendo o jogo do tigrinho o mais famoso deles. Estes aí são ainda mais rejeitados: oito em cada dez entrevistados, sejam eles evangélicos ou católicos, concordam com o banimento deles. Admitem já tê-los praticado 16% dos crentes e 11% dos católicos.

O gasto médio mensal dos evangélicos que o fazem é de R$ 337. No segundo grupo, são R$ 517.

Evangélicos são mais suscetíveis a propaganda em redes sociais: é por elas que 36% têm mais contato com jogos online, ante 26% dos católicos. Entre crentes, só 17% acham que saem ganhando quando jogam, impressão que sobe para 28% no outro nicho cristão.

O pastor e teólogo Victor Fontana, da presbiteriana Comunidade da Vila, aponta algumas hipóteses para fiéis não rejeitarem bets e cassinos virtuais mais do que a média da população.

Tratar jogos de azar como pecado é praxe na maioria das denominações evangélicas, daí vermos menos gente do segmento nas loterias oficiais do Estado ou em atividades clandestinas como o jogo do bicho —que ainda por cima remete a “algum tipo de malandragem que a igreja vê mal”.

O formato digital é uma categoria nova e bem mais acessível —não é preciso, por exemplo, ir fisicamente até a lotérica nem sair de lá com a “prova do crime”, o tíquete físico. Isso, segundo Fontana, pode tornar a modalidade mais palatável para brios evangélicos —que ainda a repelem em massa, mas não mais do que a sociedade como um todo.

A “facilidade do celular”, para o cientista político Vinicius do Valle, do Observatório Evangélico, também é uma mão na roda, o que pode dar mais chances ao evangélico de, digamos, cair em tentação.

“Não é tão simples jogar nas loterias via celular”, ele exemplifica. “Isso significa que você tem que entrar numa lotérica, pegar um papelzinho, preencher, enfrentar uma fila do caixa com pessoas que vão estar te olhando. São vários passos que você tem que dar numa coisa que é considerada pecado.”

Outro componente que Valle considera é a Teologia da Prosperidade e “essa coisa de Jesus dar uma bênção imediata na sua vida”.

Sobretudo “isso do ‘profetiza’, do ‘vai que agora é sua chance’, pode dialogar com a fé da pessoa”, diz. “Se a gente for pegar o milagre de Jesus em que ele fala para o pescador jogar de novo a rede que virá o peixe”, o recurso pode ser sedutor para o fiel.

“A arquitetura das bets consegue trazer uma dissociação entre o jogo e o ambiente do pecado”, afirma o cientista político. Como se entrar num cassino, numa lotérica, fosse um desvio moral mais escancarado. Melhor não.

Folha de São Paulo

 

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Brasil

CEO do Carrefour sinaliza retratação a produtores brasileiros após veto a carne do Mercosul

Allison Sales/Folhapress

O Ministério da Agricultura foi avisado por representantes da Embaixada da França no Brasil de que o CEO mundial do Carrefour, Alexandre Bompard, fará uma retratação pública sobre a carne brasileira. A redação da carta já estaria pronta, segundo o que foi informado à pasta e apurado pela Folha.

Na última quarta-feira (20), Bompard publicou um comunicado nas redes sociais em que anunciava que as lojas francesas da empresa não comprariam mais carne vinda do Mercosul, diante do “risco de inundar o mercado francês com uma produção de carne que não respeita suas exigências e normas”.

O texto, que tem como pano de fundo as negociações do acordo de livre-comércio entre a União Europeia e o Mercosul, alvo de protestos de agricultores franceses, continua nos perfis do executivo nas redes sociais.

A declaração desencadeou um boicote de produtores brasileiros, que deixaram de entregar carne para unidades do Carrefour no Brasil. O movimento recebeu apoio do ministro da Agricultura, Carlos Fávaro (PSD). O embaixador francês, Emmanuel Lenain, foi à sede da pasta interceder na situação nesta segunda-feira (25).

O Carrefour Brasil afirmou não ter informações sobre a carta de desculpas do executivo.

A Embaixada do Brasil em Paris também criticou o comunicado do CEO global do Carrefour. “Tal posição não pode justificar uma campanha pública baseada na disseminação generalizada de desinformação sobre os produtos brasileiros.”

Até o momento, 23 frigoríficos brasileiros aderiram à suspensão do fornecimento, incluindo gigantes como JBS, Marfrig e Masterboi. Segundo fontes do setor, o desabastecimento já afeta mais de 150 lojas do Carrefour no Brasil.

Consumidores do Carrefour em São Paulo relatam os primeiros reflexos do boicote promovido por frigoríficos brasileiros contra a varejista. Entre 60 clientes entrevistados pela Folha em três unidades da rede nesta segunda-feira (25), 34 afirmaram já sentir falta de produtos específicos nas prateleiras.

Em nota, o Carrefour Brasil lamentou a situação e reafirmou sua relação com o agronegócio nacional. “Infelizmente, a decisão pela suspensão do fornecimento de carne impacta nossos clientes, especialmente aqueles que confiam em nós para abastecer suas casas com produtos de qualidade e responsabilidade”, afirmou a empresa.

O Carrefour Brasil é líder no varejo alimentar no país. A filial brasileira é a segunda maior operação do grupo francês no mundo, só perdendo para a França. A Folha apurou que a diretoria do Carrefour no Brasil entrou em contato com o Ministério da Agricultura e disse que foi “surpreendida” com as declarações feitas por Alexandre Bompard.

Os acionistas do Carrefour no Brasil demonstraram preocupação com os reflexos da crise entre a rede varejista e o governo brasileiro e, segundo uma fonte do alto escalão do governo, se comprometeram a cobrar algum posicionamento diferente de sua matriz na França.

A União Europeia foi destino de 3% das exportações de carnes brasileiras de janeiro a outubro deste ano, segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Mdic (Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços). O bloco europeu comprou 67 mil toneladas de carne bovina.

A França respondeu por 0,02% das vendas externas brasileiras até outubro. Nos primeiros dez meses de 2024, o país europeu comprou 314 toneladas de carnes brasileiras.

A China, principal destino das carnes bovinas produzidas no Brasil, comprou 1 milhão de toneladas –o país responde, sozinho, por quase 50% das carnes brasileiras vendidas ao exterior.

Folha de São Paulo

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Brasil

Bolsonaro diz que estudou medidas “dentro das 4 linhas” e nega golpe

Foto: Tânia Rêgo / Agência Brasil

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou, nesta segunda-feira (25/11), que sempre jogou “dentro das quatro linhas” da Constituição e negou envolvimento em trama para dar golpe de Estado após perder a eleição de 2022 para o petista Luiz Inácio Lula da Silva.

Bolsonaro foi indiciado pela Polícia Federal, junto a 36 pessoas ligadas a ele, sob a acusação de ter tramado para impedir a posse de Lula em 2023, numa investigação que incluiu ações de autoridades do antigo governo e a mobilização em frente a quarteis que culminou nas depredações de 8 de Janeiro de 2023.

“Ninguém vai dar golpe com general da reserva e mais meia dúzia de oficiais. É um absurdo o que está falando. Da minha parte, nunca houve discussão de golpe. Se alguém viesse discutir golpe comigo, eu ia falar, ‘tá, tudo bem, e o after day? E o dia seguinte, como é que fica? Como é que fica o mundo perante a nós?”, defendeu-se o ex-presidente. “Agora, todas as medidas possíveis dentro das quatro linhas, dentro da Constituição, eu estudei”, completou Bolsonaro.

O ex-presidente desembarcou em Brasília nesta segunda e conversou com a imprensa e apoiadores cercado por parlamentares do PL, como o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e o deputado Coronel Zucco (PL-RS).

A PF indiciou o ex-presidente e mais 36 pessoas pelos crimes de abolição violenta do Estado democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa. A corporação ainda investiga a trama de militares com cargos no governo para assassinar o então presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o vice-presidente, Geraldo Alckmin, e o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

Bolsonaro saiu de Alagoas, capital de Maceió, com destino a Brasília na tarde desta segunda. Durante a passagem pelo Nordeste, o ex-presidente se encontrou com Gilson Machado, ex-ministro do Turismo.

A PF encaminhou o inquérito para o STF, que agora deverá enviar o documento para o Procurador-Geral da República (PGR).

Nesta segunda, o advogado de defesa de Bolsonaro, Paulo Bueno, disse que espera que Paulo Gonet tenha uma postura isenta ao analisar o caso. “Esperamos que o MP [Ministério Público] tenha uma participação que não pode ter ao longo do tempo desta investigação. Inclusive, na gestão anterior, por diversas vezes, houve pedido de arquivamento de inquéritos, que foi simplesmente ignorado.”

Não há um prazo para manifestação da PGR sobre o inquérito da Polícia Federal. Há possibilidade da apresentação de uma denúncia, quando há uma acusação formal de crimes na Justiça.

Fonte: Metrópoles

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Brasil

Líder supremo do Irã pede pena de morte para Netanyahu

Sobhan Farajvan/Pacific Press/LightRocket via Getty Images

O líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, pediu que o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu seja condenado a pena de morte por conta de crimes de guerra cometidos na Faixa de Gaza e no Líbano. A declaração aconteceu nesta segunda-feira (25/11), durante um evento em Teerã.

“O mandado de prisão emitido para Netanyahu não é suficiente, e uma sentença de morte deve ser emitida para ele e os líderes criminosos do regime sionista”, disse o mandatário iraniano.

Há quatro dias, o Tribunal de Haia emitiu mandados de prisão contra Netanyahu e seu ex-ministro da Defesa, Yoav Gallant. O líder do Hamas que Israel diz ter assassinado, Mohammed Deif, também entrou na mira da Corte.

Os três são acusados de cometer diversos crimes de guerra e contra a humanidade, no contexto da guerra entre Israel e Hamas na Faixa de Gaza, que se estende por mais de um ano e já deixou mais de 40 mil palestinos mortos.

O pedido extremo do líder iraniano surge em meio à tensão envolvendo Israel e Irã, que se atacaram de forma inédita neste ano. A última ofensiva aconteceu em 25 de outubro, quando forças israelenses bombardearam o país persa.

Sob o comando de Ali Khamenei, o Irã prometeu vingança contra o ato, mas até agora nenhuma ação concreta foi tomada contra o território israelense.

Fonte: Metrópoles

Opinião dos leitores

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Brasil

“Nada foi iniciado”, diz Bolsonaro sobre plano para matar Lula

Foto: Agência Brasil

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) disse, nesta segunda-feira (25/11), que nenhum plano “foi iniciado” com o intuito de matar o então presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), seu vice, Geraldo Alckmin (PSB), e o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Bolsonaro conversou com a imprensa após desembarcar no Aeroporto Internacional de Brasília.

“No meu entender, nada foi iniciado. Não podemos começar agora a querer punir o crime de opinião, ou o crime de pensamento”, avaliou Bolsonaro.

Na terça-feira (19/11) a Operação Contragolpe, da Polícia Federal (PF), prendeu quatro militares e um agente da corporação por suspeita de planejar a execução de Lula, Alexandre de Moraes e do vice-presidente, Geraldo Alckmin.

Um dos presos é o general da reserva Mário Fernandes, que foi secretário-executivo da Secretaria-Geral da Presidência no governo Bolsonaro e trabalhou como assessor de gabinete do deputado federal Eduardo Pazuello (PL-RJ), ex-ministro da Saúde.

O grupo intitulou o plano como “Punhal Verde e Amarelo”. Eles iniciaram as articulações em novembro de 2022, após Bolsonaro perder as eleições daquele ano para Lula, e avançou até dezembro. Os militares dominaram a ação que terminaria no golpe de Estado de “Copa 2022”.

Fonte: Metrópoles

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Brasil

Haddad diz que medidas de corte de gastos estão definidas, mas não crava data de anúncio

Foto: Agência Brasil

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que as medidas de revisão de gastos já foram definidas pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), mas não informou a data de anúncio do pacote.

“O mais importante é que a reunião de hoje foi definitiva, fechamos um entendimento no governo, o presidente já decidiu as últimas pendências”, afirmou.

Segundo Haddad, os presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco; e da Câmara dos Deputados, Arthur Lira; ainda serão comunicados.

“Tá dependendo agora do Planalto entrar em contato com Senado e Câmara. Está tudo redigido”, disse Haddad.

O ministro reforça que as medidas serão anunciadas essa semana, mas o “dia e a hora” dependerão do Congresso.

Para medidas de matéria constitucional, o ministro afirmou que a ideia do governo é aproveitar Projetos de Emenda à Constituição (PEC) que já tramitam no Congresso.

Haddad afirmou ter “esperança” de uma aprovação das medidas no Congresso ainda neste ano, mesmo com o calendário apertado.

Questionado por jornalistas se poderia adiantar alguma medida, o chefe da Fazenda negou, afirmando que Lula não quer que os presidentes das casas legislativas saibam das medidas pela imprensa.

Na última semana, Haddad havia afirmado que o pacote seria anunciado nesta terça-feira (26). As negociações e expectativas por um anúncio já acontecem há cerca de um mês.

Fonte: CNN

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Mundo

ONU: 140 mulheres são vítimas de feminicídio por dia no mundo

Foto: Agência Brasil

Em 2023, 85 mil mulheres e meninas foram mortas intencionalmente em todo o mundo, sendo que 60% desses homicídios foram cometidos por um parceiro íntimo ou outro membro da família. O índice equivale a 140 mulheres e meninas mortas todos os dias ou uma a cada dez minutos.

Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (25), Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra as Mulheres, pela ONU Mulheres e pelo Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (Unodc).

De acordo com o relatório Feminicídios em 2023: Estimativas Globais de Feminicídios por Parceiro Íntimo ou Membro da Família, o continente africano registrou as maiores taxas de feminicídios relacionados a parceiros íntimos e familiares, seguido pelas Américas e pela Oceania.

Na Europa e nas Américas, a maioria das mulheres assassinadas em ambiente doméstico (64% e 58%, respectivamente) foram vítimas de parceiros íntimos, enquanto, em outras regiões, os principais agressores foram membros da família.

“Mulheres e meninas em todo o mundo continuam a ser afetadas por essa forma extrema de violência baseada no gênero e nenhuma região está excluída”, destacou o relatório.

“Além do assassinato de mulheres e meninas por parceiros íntimos ou outros membros da família, existem outras formas de feminicídio”, alertou a publicação, ao citar que essas demais formas representaram mais 5% de todos os homicídios cometidos contra mulheres em 2023.

“Apesar dos esforços feitos por diversos países para prevenir os feminicídios, eles continuam a registar níveis alarmantemente elevados. São, frequentemente, o culminar de episódios repetidos de violência baseada no gênero, o que significa que são evitáveis por meio de intervenções oportunas e eficazes”, concluiu o documento.

Fonte: Agência Brasil

Opinião dos leitores

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