Os servidores da saúde do estado permaneceram todo o dia acampados na Governadoria. Pela manhã, eles tiveram a notícia de que o governador os receberia para uma audiência, às 13h. Ao saber que Robinson não estaria presente, os servidores insistiram em um encontro com o governador, que será realizado às 10h desta quarta-feira (8), na Governadoria. Os servidores montarão acampamento a partir das 09h.
Em greve desde o dia 11 de junho, os servidores da saúde do estado reivindicam reajuste salarial de 27% e a isonomia para os aposentados e em especial os municipalizados, que têm perdas de até 61%. Os servidores também cobram uma previsão para um novo concurso público, diante do déficit de cerca de 3.500 servidores na saúde estadual; a revisão no plano de cargos e a eleição direta para diretores, entre outros pontos.
O governo se comprometeu com parte da pauta negociada nas audiências com o Sindsaúde, como a implantação das mudanças de nível atrasadas e a revogação do decreto que impede as licenças-prêmio, mas afirma estar impedido de dar reajustes ou tomar medidas que aumentem a folha de pessoal, devido à Lei de Responsabilidade Fiscal.
O salário de um plantonista de um hospital do estado,de nível superior e com mais de trinta anos de serviço,chega ,no máximo, a cinco mil reais, quase igual a um auxilio moradia recebido por membros do poder judiciário,TC e MPE.É justo?!
O ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, informou na manhã desta terça-feira (4) que não irá à Comissão de Relações Exteriores da Câmara dos Deputados.
Ele havia sido convocado para esclarecer o asilo que o Brasil concedeu à ex-primeira-dama do Peru Nadine Heredia, condenada no país vizinho.
Na condição de convocado, o ministro é obrigado a comparecer ao colegiado, a menos que apresente uma justificativa. A sessão estava marcada para às 14h30 desta terça.
Em ofício enviado à comissão, o Ministério da Justiça diz: “Lamentamos que não será possível o seu comparecimento à referida Comissão, no dia 04 de novembro de 2025, às 14h30, em razão do prazo exíguo e dos compromissos assumidos anteriormente”.
O Ministério da Justiça também informou no ofício que uma semana antes da apresentação e aprovação do requerimento de convocação, Lewandowski compareceu à Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado da Câmara, e respondeu sobre o tema.
“O asilo foi concedido por questões humanitárias, segundo o chanceler Mauro Vieira, porque ela porta um câncer, que está evoluindo, passou por uma operação na coluna, tem seu marido preso, e, se fosse presa, deixaria um filho menor sem quaisquer cuidados”, começou o ministro.
“Então, numa decisão soberana, que leva em conta razões humanitárias e razões de Estado, foi concedido asilo diplomático a essa senhora, e quem tem obrigação de cuidar de que, eventualmente, aqueles que sejam perseguidos pela polícia não se evadam do território nacional é o Poder Executivo, e o Poder Executivo peruano concedeu um salvo-conduto para que ela viesse ao Brasil”, continuou.
Segundo Lewandowski, ao ingressar no Brasil, “ela se dirigiu ao representante da imigração que se encontrava em Guarulhos, e, como mais de 20 mil pessoas no ano passado, 2024, e mais de 70 mil pessoas em 1973, ela apresentou um formulário solicitando o refúgio”.
O documento é assinado por Marivaldo Pereira, secretário nacional de Assuntos Legislativos do MJ, que também declara que a pasta está à disposição para prestar outros esclarecimentos e para receber os deputados que integram a comissão “para tratar dos temas relacionados ao Ministério da Justiça e Segurança Pública”.
Quem é Nadine
A ex-primeira-dama peruana Nadine Heredia chegou a Brasília em 16 de abril deste ano em um avião da FAB (Força Aérea Brasileira) após ter asilo diplomático concedido pelo governo brasileiro.
A CNN Brasil apurou que a defesa de Heredia alegou perseguição política na solicitação ao Brasil. Também foi levado em consideração um câncer que ela enfrenta.
A ex-primeira-dama e seu marido, o ex-presidente Ollanta Humala, foram condenados a 15 anos de prisão pela Justiça peruana, acusados de recebimento ilícito de verba da empreiteira brasileira Odebrecht (hoje Novonor) para campanhas eleitorais. A defesa pretende contestar a decisão em instância superior.
O governo Lula analisa se prestará auxílio às famílias dos 117 suspeitos mortos na megaoperação policial realizada pela administração de Cláudio Castro no Rio de Janeiro.
A ministra dos Direitos Humanos, Macaé Evaristo, tem se manifestado pelo apoio formal da União aos familiares.
O Palácio do Planalto, no entanto, vê com cautela um maior envolvimento do governo federal nessa questão. Há o receio de que a iniciativa faça a opinião pública associar a administração Lula ao tráfico e ao crime organizado.
Diante do impasse, o mais provável, hoje, é que a União não forneça assistência às famílias. Há também a avaliação de que tal iniciativa teria de ser oferecida pelo governo estadual, responsável pela incursão nas favelas.
Macaé Evaristo visitou na manhã da última quinta-feira (30/10) o Complexo da Penha, na zona norte da cidade, para ouvir moradores sobre as ações relacionadas à megaoperação.
A titular da pasta classificou a operação como “um fracasso”. A ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, também participou da agenda.
A Polícia Civil deflagrou uma operação nesta terça-feira, 4, para desarticular o núcleo de um grupo armado e financeiro do Comando Vermelho que atua na Bahia e no Ceará. A operação é realizada nos dois estados ao mesmo tempo e já conseguiu prender 31 pessoas e cumprir 46 mandados de busca e apreensão. Não há notificações de mortos ou feridos até o momento.
Intitulada Operação Freedom, a ação ocorre em Salvador, nos bairros da Liberdade, Uruguai, Pernambués, Narandiba e Areia Branca, nos municípios de Aratuípe e Ilhéus, e também na cidade de Eusébio, no Ceará. Ao todo, mais de 90 ordens judiciais foram expedidas e estão sendo cumpridas ao longo do dia.
Além das ações de prisão e busca, a Justiça determinou o bloqueio de 51 contas bancárias ligadas ao grupo investigado. As autoridades ainda não informaram o montante bloqueado e nem quais itens foram apreendidos até o momento.
Os alvos são suspeitos de envolvimento em homicídios e na expansão do tráfico de drogas em Salvador e outras cidades da Bahia. De acordo com o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), os resultados da operação devem contribuir para a elucidação de cerca de 30 assassinatos ocorridos na capital baiana.
“A Freedom tem como foco enfraquecer a estrutura criminosa, apreender armas e bens, prender lideranças e interromper o fluxo de recursos ilícitos usados para sustentar o domínio territorial e a prática de homicídios”, descreveu a Secretaria de Segurança Pública da Bahia.
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Mais de 400 policiais civis e militares participam da operação.
Estão agindo em conjunto equipes dos Departamentos de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), de Inteligência Policial (DIP), de Repressão e Combate à Corrupção, ao Crime Organizado e à Lavagem de Dinheiro (Draco), Especializado de Investigação e Repressão ao Narcotráfico (Denarc), Especializado de Investigações Criminais (Deic), de Polícia Metropolitana (Depom), de Polícia do Interior (Depin), de Proteção à Mulher, Cidadania e Pessoas Vulneráveis (DPMCV), além da Coordenação de Polícia Interestadual (Polinter) e da Coordenação de Operações e Recursos Especiais (Core).
A Freedom também conta com o apoio do Denarc da Polícia Civil do Ceará e da Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (FICCO-BA).
A Polícia Militar atua com efetivos do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope), Batalhões de Patrulhamento Tático Móvel (BPatamo), Batalhão de Polícia de Choque (BPChoque), Batalhão Gêmeos, Apolo, Tático Ostensivo Rodoviário (TOR), Esquadrão Águia, Companhia Independente de Policiamento Especializado (Cipe/Polo) e das Rondesp Central, Atlântico e BTS.
Pesquisa Datafolha divulgada nesta 3ª feira (4.nov.2025) mostra que 43% dos entrevistados não guardam dinheiro para imprevistos, embora 59% se considerem razoavelmente, muito ou extremamente planejados financeiramente.
O levantamento ouviu 2.000 pessoas das classes A, B e C, com 18 anos ou mais e acesso à internet, em todas as regiões brasileiras, de 16 a 29 de julho de 2025. A margem de erro é de 2 p.p (pontos percentuais).
A ausência de reserva financeira atinge principalmente os brasileiros da classe C, que representam 78% dos entrevistados sem dinheiro guardado para emergências.
A pesquisa também indica que 84% dos participantes enfrentaram situações emergenciais nos últimos 12 meses, como atraso no pagamento de contas, empréstimos, uso de crédito ou negativação do nome.
Além disso, metade dos entrevistados (52%) afirma ter boa noção das despesas, mas não sabe exatamente quanto gasta por mês.
No último ano, 39% dos brasileiros gastaram mais do que receberam. A taxa sobe para 54% entre aqueles que não se consideram planejados e para 53% entre os insatisfeitos com a própria condição financeira.
O estudo também aponta dificuldades no planejamento de longo prazo: 56% dos entrevistados já pensaram em distribuir seus bens, mas só 7% têm testamento ou plano formal.
A pesquisa revela ainda que 57% dos brasileiros não contam com auxílio para organizar suas finanças. Apenas 2% já contrataram um planejador financeiro, embora quase metade (49%) considere essa possibilidade.
ATUAL CONDIÇÃO FINANCEIRA
Entre os entrevistados pelo Datafolha, 46% manifestaram insatisfação com sua condição financeira atual, enquanto 38% se declararam neutros e 16% satisfeitos.
O planejamento dos gastos mensais é prática recorrente para 64% dos brasileiros, segundo a pesquisa. No entanto, 39% dos entrevistados disseram conseguir pagar as despesas sem sobra de dinheiro, e 19% relatam que nem sempre conseguem quitar todas as contas.
O acompanhamento das despesas é prática de 82% dos satisfeitos com sua situação financeira, percentual que diminui para 55% entre os insatisfeitos.
Com o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) se aproximando — as provas acontecem nos dois próximos domingos, dias 9 e 16 de novembro —, a tensão entre os estudantes cresce, e o papel da família se torna ainda mais importante. Na reta final da preparação, o apoio emocional e a postura dos pais podem fazer toda a diferença no desempenho dos filhos. Pensando nisso, o Colégio Porto reuniu orientações práticas de duas especialistas da instituição: a orientadora pedagógica Kennia Ísis e a psicóloga Assucena Guedes, que dão dicas sobre como transformar ansiedade em tranquilidade e cuidado.
Além da visão profissional, Kennia também fala com a experiência de mãe de um estudante do pré-vestibular, o que torna suas recomendações ainda mais humanas e próximas da realidade das famílias que vivem este momento decisivo. “Estou passando por isso em casa e vejo o quanto é essencial equilibrar o apoio e o respeito ao tempo do meu filho. É um momento de confiança mútua: dos pais nos filhos e deles em si mesmos.”
Com serenidade, empatia e cuidado, os pais podem ser grandes aliados nessa caminhada, ajudando os filhos a transformar a pressão do Enem em uma experiência de crescimento e autoconfiança.
DICAS DA ORIENTADORA PEDAGÓGICA KENNIA ÍSIS
1. Valorize o descanso e o equilíbrio emocional
“Agora não é hora de sobrecarregar o estudante. O descanso e o sono de qualidade são fundamentais para que o cérebro assimile o que foi estudado ao longo do ano. Estimule momentos de lazer e pausas na rotina. Eles ajudam a reduzir a ansiedade e melhoram o foco”, explica Kennia.
2. Evite cobranças de última hora
Segundo a orientadora, o excesso de expectativa pode gerar mais pressão do que incentivo. “Os pais devem transmitir confiança e serenidade. Cobranças de desempenho ou comparações com outros estudantes não ajudam, pelo contrário, aumentam a tensão.”
3. Cuide da alimentação e da rotina familiar
Kennia orienta que, nos dias que antecedem as provas, a família ajude a manter uma rotina leve, com alimentação equilibrada e horários regulares. “Comidas pesadas ou muita cafeína devem ser evitadas. Uma rotina estável passa segurança e conforto emocional.”
4. Esteja presente como apoio, não como gestor da prova
“Mais do que revisar conteúdo, o papel dos pais agora é acolher. Um simples ‘estamos com você’ tem um poder enorme. É um momento de confiança, não de controle”, completa Kennia, que reforça a importância de um ambiente afetivo e de incentivo.
DICAS DA PSICÓLOGA ASSUCENA GUEDES
1. Escute sem julgar
Assucena destaca que muitos jovens sentem medo de decepcionar os pais. “A escuta acolhedora é essencial. Deixe o estudante expressar suas inseguranças sem interrupção ou crítica. Isso alivia o peso emocional e fortalece a autoconfiança.”
2. Reforce o valor do esforço, não apenas do resultado
A psicóloga lembra que o Enem é importante, mas não define o futuro. “Valorize o percurso, o empenho, a dedicação e a superação ao longo do ano. Quando o foco sai do resultado e vai para o aprendizado, o estudante se sente mais seguro e tranquilo.”
3. Evite transmitir ansiedade
“O nervosismo dos pais pode ser facilmente percebido pelos filhos”, alerta Assucena. “Procure demonstrar calma e confiança. Um ambiente sereno em casa ajuda o estudante a manter o equilíbrio emocional.”
4. Esteja presente no dia da prova com afeto e leveza
No dia do exame, a recomendação é simples: apoio prático e emocional. “Acompanhar o filho até o local, garantir uma boa alimentação e oferecer palavras de encorajamento são gestos que fazem diferença. O importante é que ele sinta que não está sozinho.”
O Senado dá início, nesta terça-feira (4), a uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) para investigar o crime organizado no Brasil. Parlamentares de oposição terão espaço de destaque dentro do colegiado.
A CPI será voltada para investigar facções criminosas como PCC (Primeiro Comando da Capital) e CV (Comando Vermelho), sobretudo para buscar entender o crescimento de grupos criminosos e milícias no país, ao longo de 120 dias.
Onze senadores farão parte da CPI, mas até segunda-feira (3), dez deles haviam sido indicados. A relatoria da comissão deve ficar com o senador Alessandro Vieira (MDB-SE).
Entre os parlamentares escolhidos para a CPI estão nomes críticos ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, como os senadores Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e Sergio Moro (União-PR).
Do lado governista, foram chamados o líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), e o líder do PT na Casa, Rogério Carvalho (SE).
Haverá uma disputa direta pelo comando do colegiado. Tanto a base do governo quanto a oposição têm interesse no cargo. A presidência da CPI vai ser determinante para trilhar os caminhos da investigação, seja contra ou a favor do governo.
A comissão avança após a megaoperação policial que deixou 121 mortos nos complexos do Alemão e da Penha, no Rio de Janeiro. Esse tema também tem dividido os discursos dos parlamentares no Congresso.
A oposição defende ações comandadas por governos estaduais, enquanto governistas são a favor de uma atuação mais estratégica e feita em parceria com a União.
Uma semana depois da megaoperação que deixou mais de 120 mortos nos complexos do Alemão e da Penha, o principal alvo da ação, Edgar Alves de Andrade — conhecido como “Doca” ou “Urso” — continua foragido. Apontado como uma das principais lideranças do Comando Vermelho (CV), o criminoso teria fugido com apoio de cerca de 70 integrantes da facção, que formaram um cerco armado para garantir sua saída da região, segundo apuração do analista Leandro Stoliar, da CNN Brasil.
O Disque Denúncia oferece recompensa de R$ 100 mil por informações que levem à captura de Doca, valor equivalente ao pago quando Fernandinho Beira-Mar fugiu para a Colômbia. Natural da Paraíba, ele é apontado pelo Ministério Público como um dos chefes do tráfico do CV e responsável por ordenar atos de tortura no Complexo da Penha. Atualmente, lideraria o comércio de drogas no Morro do São Simão, em Queimados, na Baixada Fluminense.
Durante a operação do dia 28 de outubro, 121 pessoas morreram — 117 suspeitos e quatro policiais — e 113 foram presas. A ação, que envolveu 2.500 agentes, é considerada a mais letal da história do estado. Ao todo, 120 armas foram apreendidas, incluindo 93 fuzis, com prejuízo estimado em R$ 12,8 milhões ao crime organizado.
Apesar disso, a Polícia Civil confirmou que nenhum dos 115 mortos na operação estava entre os 58 réus com prisão preventiva decretada pela Justiça, entre eles “Doca” e “Pedro Bala”, outros dois líderes do CV. Ainda assim, 97 dos mortos tinham antecedentes criminais, e 59 possuíam mandados de prisão em aberto.
A Câmara dos Deputados aprovou nesta segunda-feira (3) um projeto que autoriza o governo federal a realizar gastos de até R$ 5 bilhões anuais com projetos estratégicos de defesa nacional sem que esses valores entrem no cálculo da meta de resultado primário e do teto de gastos. A medida vale entre 2025 e 2030 e já havia sido aprovada pelo Senado, seguindo agora para sanção presidencial.
O texto recebeu 360 votos favoráveis e 23 contrários — apenas o partido Novo se posicionou contra. Para 2025, o limite será de R$ 3 bilhões. Em 2026, o governo poderá utilizar o valor integral de R$ 5 bilhões, descontando os R$ 3 bilhões do ano anterior. Segundo o relator, deputado General Eduardo Pazuello (PL-RJ), a proposta fortalece a Base Industrial de Defesa, que reúne mais de 1.100 empresas e representa quase 5% do PIB brasileiro.
Pazuello afirmou que o projeto garante recursos “sem prejudicar o ajuste fiscal”, assegurando continuidade a programas estratégicos das Forças Armadas. Já a deputada Adriana Ventura (Novo-SP) criticou a medida, afirmando que o governo “fura o arcabouço fiscal” e busca “populismo a qualquer preço”.
O líder do PT, Lindbergh Farias (RJ), defendeu a aprovação e propôs destinar parte da verba à segurança pública, mas a emenda foi rejeitada por falta de compatibilidade orçamentária. “Ser pacífico não significa ser vulnerável”, declarou Pazuello ao defender a autonomia tecnológica da defesa nacional.
O ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Guilherme Boulos (PSOL), criticou, na noite de segunda-feira (3), a recente operação policial no Rio de Janeiro que deixou mais de 100 mortos. Segundo ele, a ação representou uma forma de “demagogia com a vida das pessoas”.
A informação é da coluna do Igor Gadelha, do Metrópoles. A declaração foi feita durante um jantar em sua homenagem promovido pela Casa Parlamento, do grupo Esfera. Boulos defendeu o investimento em ações de inteligência e operações coordenadas pela Polícia Federal como alternativas mais eficazes e menos letais no combate ao crime organizado.
“Operações de inteligência coordenadas pela Polícia Federal, sem disparar um único tiro. É muito melhor. É nisso que precisamos investir: no combate ao crime organizado, de maneira firme e inteligente, mas sem fazer demagogia com a vida das pessoas, que foi o que essa operação acabou demonstrando”, afirmou o ministro.
As críticas de Boulos contrastam com levantamentos recentes, incluindo pesquisas internas do Palácio do Planalto, que indicam que a maioria da população apoia a operação realizada pelas forças de segurança no estado.
Dois jornalistas estrangeiros — uma argentina e um chileno — foram assaltados no tradicional Mercado Ver-o-Peso, em Belém (PA), no último domingo (2). Os profissionais estão na capital paraense para acompanhar a COP30, que será realizada em novembro de 2025.
De acordo com a Polícia Civil, os criminosos, armados com uma faca e um terçado, abordaram os repórteres quando eles seguiam em direção à Estação das Docas. As vítimas tiveram um colar, um relógio e uma carteira com documentos levados. Ninguém ficou ferido.
O crime foi presenciado por dois policiais rodoviários federais à paisana, que perseguiram os suspeitos. Um dos assaltantes tentou escapar pulando no rio, mas foi capturado e preso. O outro conseguiu fugir e segue sendo procurado. Os objetos roubados foram recuperados e devolvidos aos jornalistas.
Em nota, a Secretaria de Segurança Pública do Pará informou que o policiamento foi reforçado em toda a região metropolitana de Belém, com mais de 19 mil agentes atuando de forma integrada entre forças estaduais, federais e municipais, para garantir a segurança e o monitoramento das vias antes da conferência climática.
O salário de um plantonista de um hospital do estado,de nível superior e com mais de trinta anos de serviço,chega ,no máximo, a cinco mil reais, quase igual a um auxilio moradia recebido por membros do poder judiciário,TC e MPE.É justo?!