Política

Veja na íntegra o discurso de posse do governador do RN Robinson Faria

Por Interino

 

Discurso de posse Robinson Faria

 

“Brasileiros do Rio Grande do Norte,

​Neste momento, a minha vida se confunde com a força de todas as minhas emoções. E lanço ao passado um olhar na busca do que aprendi na escola da vida, “onde não há férias”. Com a humildade de perceber que o maior aprendizado ainda está por vir, pedindo matrícula ao futuro. O presente é o desafio, numa hora em que a coragem e a obstinação são companheiras indispensáveis.

 

​Nunca houve na história política do Rio Grande do Norte um candidato a governador tão abastecido de solidão.

 

​Dos líderes consolidados, o conselho à desistência. De alguns, aliados de outras lutas, a observação deselegante de que a melhor decisão seria a fuga.

 

Ou então, na melhor das hipóteses, a composição servil, compondo chapa na arrumação de um acordo conveniente à manutenção dos mesmos mandatários, historicamente estabelecidos na comodidade e força do poder.

 

​Amparado no afeto da minha família, na memória do meu pai, na colaboração dos meus fiéis aliados, a motivação que me sustenta é ser um instrumento da melhoria de vida do povo potiguar. O generoso sofrido povo, que se revestiu de esperança e me delegou a maravilhosa missão de conduzir seu destino nos próximos anos.

 

Ao dizer na campanha que ser o melhor governador da história do Rio Grande do Norte era minha motivação, não havia nem há nessa afirmativa qualquer sentido de presunção ou vaidade pessoal.

 

É a motivação que me obriga a colocar-me a serviço do povo. A ele como objeto mais que principal, pois único, a justificar essa motivação.

Mais do que o líder escolhido livremente pela vontade soberana dos potiguares, invisto-me da condição de servo do meu povo.

 

E é em nome dele, por ele e para ele que governarei o Rio Grande do Norte. Condição que me leva às fontes onde colhemos os conceitos de Democracia.

 

Venho de oito embates eleitorais, ainda não conheci, graças a Deus, o amargor da derrota.

 

Mesmo tendo sido preterido em várias tentativas de me expor à apreciação popular. ​

 

Não posso considerar derrotas as decisões de cúpula ou de interesse que me excluíram das disputas a que sempre me dispus, e em todas elas sempre movido pelo interesse público.

 

Porém, essa vitória que me trouxe à beleza e a magia deste momento não tem comparação. Ela é Ímpar em todos os ângulos. Única, na grandiosidade dos números e especialíssima nas circunstâncias que formam os conflitos políticos a sinalizar uma era nova.

 

Há uma explícita perplexidade a tentar entender o que houve. Ocorre que o povo de tão facilmente enganado, guarda seus segredos indecifráveis.

 

A resposta popular, neste pleito, que criou este momento, é uma prova desse esconderijo onde o povo surpreende os que se julgavam proprietários da sua vontade. Descobriram que possuir o destino não é o mesmo que possuir a vontade, eternamente.

 

O momento de reconstrução clama por decisões e atos tão urgentes que descartam ambições pessoais, mágoas ou paixões.

 

De tão óbvios os clamores, escancarados em todos os recantos da sociedade, que dispensam até a seletiva escolha de prioridades. Vez que cada um dos setores da vida pública acaba por ser parte da prioridade geral. E a prioridade geral é o bem estar do povo.

 

Não pode haver educação sem saúde, nem saúde sem segurança, nem segurança sem educação.

 

De tão ligados, nessa tecedura umbilical, e de tão urgentes no clamar por soluções imediatas, confundem-se em utilidade e misturam-se nas fronteiras. São anteriores ao próprio conceito de prioridade. Urdidura do organismo coletivo.

 

Cada um desses órgãos, componentes do organismo social, tratado especificamente com sucesso, ajudará na solução dos problemas que afligem os outros. O tratamento específico observa o órgão, o cuidado geral visa o organismo.

 

Na Educação; a implantação efetiva do Plano Nacional de Educação, já previsto e definido em Lei. Convocar as Universidades, públicas e privadas, mediante convênios ou outras formas legais, para compor parcerias permanentes com a gestão estadual.

 

Elaborar um programa de erradicação definitiva do analfabetismo. Consolidar a municipalização da educação infantil, apoiando os Municípios e fiscalizando os resultados.

 

Implantar no estado o programa “Brasil Profissionalizado”. Lançar e efetivar o Pronatec estadual. Convocar pais e familiares dos alunos para participarem das decisões escolares. Dignificar a atividade professoral, com salários dignos, respeito profissional e preparação acadêmica.

 

A situação de sucateamento das escolas não é muito diferente do quadro semelhante, na saúde. Falta de equipamentos, prédios abandonados ou caindo, professores desestimulados, alunos sem aulas.

 

É uma paisagem de estarrecer, exatamente onde se edifica a promoção humana. O compromisso que assumo, nesta hora, é enfrentar com coragem e inteligência o desafio de mudar esse cenário.

 

Na saúde; a recuperação dos hospitais regionais, vinte e cinco unidades que se encontram hoje entregues ao abandono, completamente sucateados. Recuperá-los e redefinir os seus perfis.

 

Criação dos “centros de diagnóstico”, inicialmente em Natal e Mossoró, com vistas a expandi-los, com o fim de desafogar as outras unidades hospitalares.

 

A Construção do tão sonhado Hospital de Traumas, deixando no Walfredo Gurgel apenas as urgências neurológicas e cardiológicas e o atendimento de cirurgias eletivas.

 

É urgente retirar dos corredores a condição degradante de enfermarias da vergonha. Valorizar e apoiar os servidores da saúde, em todos os seus níveis.

 

Estimular e reforçar todas as campanhas preventivas de epidemias, com recursos e convocação das comunidades, dando o exemplo para colher credibilidade.

 

Estabelecimento de metas que evitem as doenças, antes de sua instalação. Numa ação que integrará um conjunto obreiro, que vai do saneamento, tratamento de águas e campanhas educativas.

 

Atender a demanda dos carentes no caso de medicamentos caros, devidamente comprovada a carência e a prescrição médica. Não esperar pela judicialização, como ocorre hoje, com bloqueio de recursos e ocupando a justiça, já bastante ocupada e demandada.

 

Estimular, com a participação universitária, as pesquisas e as providências profiláticas.

 

Na Segurança; a implantação da Ronda Cidadã, já testada e confirmada em vários lugares do mundo. Onde não deu certo, exceção, o insucesso foi resultado de causas alheias ao espírito do programa. Humanização do servidor da segurança.

 

No caso dos militares, corrigir o absurdo de dez anos sem promoção. Revisão do Estatuto da Polícia Militar. Aparelhamento técnico e humano da Polícia Civil. Cobrar das polícias, após cuidar dos seus direitos legítimos, o retorno do seu trabalho e entusiasmo na proteção à sociedade.

 

Essa proteção é um direito inarredável do cidadão comum. Haverá, por parte do governo, uma cobrança diária e exigência hierárquica desse trabalho, que é dever do poder público.

 

Estabelecidas as prioridades de emergência, não descuidarei dos outros núcleos da vida em sociedade. Pois ao lado delas, não menos importantes, existem as atividades que formam, harmonizam e promovem a convivência social.

 

Não há sociedade livre sem cultura, turismo, lazer, esporte, vida empresarial, atividade comercial, criatividade artística. Tudo tão intrinsicamente irmanado que se configura impossível estabelecer graus de importância. São atividades vitais, que terão do meu governo a presença constante e o apoio permanente.

 

Declarei, na campanha, que faria um governo eminentemente técnico. Já cumpri a minha primeira palavra com o povo do Rio Grande do Norte. Porém, isso não significa desmerecer ou excluir decisões políticas. Pelo contrário, a técnica só será bem sucedida se alicerçada em decisões políticas consistentes.

 

A decisão política diz o que deve ser feito. A ação técnica realiza o que o tino político decidiu. O povo me delegou o poder-dever da decisão política e a responsabilidade pelo resultado técnico. É assim que será.

 

O turismo é fonte de renda em Natal e no interior. A natureza nos deu de presente o privilégio da paisagem que encanta e o clima que agasalha. Do mar às serras.

 

Os dois lados da atividade turística merecem atenção. O turista quer ser recebido com segurança, afago, acolhimento digno. O comerciante, o artista, o promotor cultural, são elos indispensáveis, na parceria com a natureza, para dar ao turista a vontade de voltar.

 

A Cultura na terra de Cascudo, não pode ficar na dependência da mendicância eterna. O poder estatal não faz cultura, que é obra do povo, pelo talento de sua gente, mas pode colaborar dando a essa atividade do espírito as condições de florescimento.

 

E aí se incluem o lazer e a diversão. Atividades da natureza artística do homem.

 

O esporte é o suporte da dignidade física, componente inseparável da saúde psicossocial. Corpo e mente, a contemplar a dignificação coletiva.

 

A atividade empresarial, numa terra pobre, precisa de apoios e incentivos. O governo estará atento às suas legítimas reivindicações no campo do exercício da vida produtiva e comercial, para que todos colham os frutos dessa convivência.

 

Há um velho adágio do Direito Comercial que professa: “Onde existe harmonia, há comércio. Onde há comércio, existe harmonia”.

 

Darei especial atenção ao estado de penúria em que vive o interior do Estado. Nas suas diversas regiões, com vocações diferentes e problemas assemelhados.

 

O Nordeste não pode mais ser exportador humano para o sudeste. Lá, não há mais abrigo suficiente nem para os de lá. Até a seca, companheira dos nossos atropelos, acabou de armar tenda no antigo eldorado.

 

Havemos, pois, que nos virar com nossos recursos, nossa criatividade e nossa força humana. Ou como diria o fabulário popular, “nos costurarmos com nossas próprias linhas”.

 

Urge convocar interessados e estudiosos para elaborar e executar um programa eficiente e duradouro de recuperação na vida no campo.

 

Sem alternativas de sobrevivência, os nascidos nas pequenas comunidades migram para a periferia da capital, das cidades médias e das cidades-polos. Num processo de inchaço que cria um ciclo vicioso que vai do desemprego à marginalidade e daí à violência.

 

Não há outra saída que não seja dar aos nossos irmãos do campo condições de vida digna na sua terra de nascimento, e que o resto do mundo seja apenas objeto de visita e não de fuga.

 

Ao reverter essa realidade perversa, as consequências do benefício serão sentidas principalmente nas cidades.

 

Há um sem números de pequenas e localizadas providências que poderão iniciar a reversão desse problema. Tudo dependerá da vontade política e do apoio da coletividade. Essa é uma providência com carência de ontem.

 

Não há desenvolvimento nem progresso econômico sem o fortalecimento das cadeias produtivas. Apoiar os investidores, garantir segurança jurídica aos investimentos realizados no estado. Promover e ampliar a geração de empregos, criando oportunidades concretas de trabalho para os potiguares. Permitir que eles possam ter um futuro digno para suas famílias.

 

Esse é um compromisso que perseguirei com muita coragem e determinação. Precisamos, dentro de uma grande pactuação e uma corrente de fraternidade, tirar o Rio Grande do Norte desse estado letárgico em que se encontra.

 

Empresários e investidores terão no governador, um parceiro permanente na busca por um estado economicamente mais forte e socialmente mais justo.

 

Com determinação e vontade política, vamos trabalhar de mãos dadas com os setores produtivos para tornar o nosso Rio Grande do Norte, um estado realmente competitivo.

 

Esse governo que ora se inicia terá como marca absoluta a eficiência, a transparência, a solidariedade e o respeito às pessoas.

 

Um governo humanitário, meu grande sonho, preocupado com os últimos. Comprometido em atender bem e com qualidade os que mais necessitam do apoio do Estado.

 

Ao percorrer o Estado durante a campanha, me deparei com situações perversas. Como o sofrimento de mães enfrentando com seus filhos nos braços longas filas por uma lata d`água. Crianças fora da escola, obrigadas a mendigar para garantir o mínimo de sobrevivência. Ou como a situação de famílias destroçadas por causa das drogas, abandonadas em sua própria sorte e sem ter a quem recorrer.

 

Tudo isso tocou profundamente o meu coração. E me fez, mais uma vez, jurar a Deus, que eleito Governador, lutarei todos os dias da administração para devolver a essas pessoas, a dignidade e a perspectiva de futuro.

 

Vamos cuidar dos mais necessitados. Cuidar daqueles que por algum infortúnio, caíram na desgraça das drogas. O crack hoje domina as cidades e o campo. É preciso combater com firmeza essa situação degradante.

 

Buscarei as parcerias necessárias para dotar o estado de centros de recuperação dos dependentes químicos e de apoio ás suas famílias. Vamos criar condições para que as empresas possam participar do processo de reinserção social daquelas pessoas que caíram nas drogas e conseguiram se livrar desse terrível mal.

 

Tenho plena consciência de que não resolveremos tudo de uma hora para outra. Mas, com certeza, vamos estruturar e consolidar os caminhos para garantir aos nossos irmãos mais carentes e desassistidos, oportunidades para que possam sonhar com uma vida saudável e, reconstruir com dignidade as suas famílias.

 

Faremos grandes obras, não tenho dúvidas. Mas, a obra mais importante, aquela que me trará satisfação pessoal, será cuidar bem dos potiguares que clamam pela presença do estado de forma eficiente e digna.

 

Santo Agostinho certa vez afirmou que, “Mesmo que já tenha feito uma longa caminhada, sempre haverá mais um caminho a percorrer”. Essa mensagem sintetiza o longo trabalho que teremos pela frente na busca por um estado melhor e mais solidário para com o seu povo.

 

Uma palavra ao servidor público. Não pode haver boa administração sem respeito aos que prestam serviços nas atividades meio ou fim da administração pública. Vamos convoca-los ao diálogo, encontrar saídas, buscar soluções. Ao tempo em que cobraremos resultados, com vistas ao atendimento das necessidades dos companheiros do nosso trabalho.

 

Pretendo realizar um governo no mais rigoroso controle da legalidade. Não confundo legalidade com burocracia. Os entraves burocráticos podem e devem ser vencidos dentro da legalidade.

 

A burocracia não pode ser desculpa para a ineficiência. Ela é o condão da preguiça.

 

Exigir de um aluno que pede matrícula numa escola o seu currículo escolar é formalidade legal, não é burocracia.

 

Exigir de um doente, que chega às pressas para ser socorrido num hospital, os seus documentos antes de socorrê-lo, é burocracia, não é formalidade legal.

 

A convivência do meu governo com a Lei será tão natural quanto a legitimidade da investidura do meu mandato.

 

Aqui mando aos outros poderes, Legislativo e Judiciário, minha saudação de irmandade. Manteremos relações de independência, harmonia e tratamento respeitoso.

 

O Legislativo foi até hoje minha única morada política. Não tenho dificuldade em afirmar que minha gestão à frente da Assembleia Legislativa revolucionou as relações daquela casa com a população. Tanto nas obras de edificação do Poder Legislativo quanto na inovação das relações do Poder com o povo.

 

Fiz a Assembleia descer as escadas do Palácio José Augusto em busca do encontro com o povo. Sem que a Assembleia deixasse de ser a “casa do povo”, fiz com que as ruas das cidades virassem a moradia da Assembleia.

 

Este momento é a prova mais cabal de que o sonho é o preparador da realidade. Tivesse eu desistido do sonho, do encanto da sua beleza, pela face crua da realidade que me mostravam, este momento não estaria se consumando.

 

Sonhei sozinho. Agora, o sonho é da multidão.

 

Precisei agregar coragem ao sonho. Juntei a essas virtudes, a determinação, a humildade, a sinceridade, a lealdade, a ousadia que promovem a superação.

 

Só um sonhador incurável chegaria onde agora me ponho. Ao lado do povo e ao abrigo do sonho.

 

Mas tudo isso seria inútil se me faltasse a fé. Sou eminentemente um homem de fé. Primeiro, em Deus. Depois, no povo do Rio Grande do Norte. Só assim teci as fibras do sonho e o fiz vestimenta da luta.

 

Resgatei, na passagem pelos caminhos da campanha, bandeiras abandonadas. Passei a recolhê-las, lavá-las e devolvê-las ao tremular dos ventos. Sem distinção dos ranços do passado, recolhi momentos, cores e virtudes.

 

Banhei de vermelho a esperança abandonada; pois a paciência do povo, incansável no esperar, não distingue cores.

 

Prometo um governo austero, transparente, que honre a grandeza da vitória inquestionável.

 

A nossa decisão é fazer um governo inovador. Não apenas nas medidas administrativas. Mas nas atitudes do próprio Governador. Renunciarei a casa do governo. Numa demonstração de que o governador pode morar na sua própria casa e abrir mão das mordomias.

 

Vitória tão grandiosa que ainda não mereceu uma explicação sucinta do seu desfecho. Deixando perplexos cientistas políticos e analistas da mídia.

 

Não poderia, num momento como este, deixar de agradecer a quem sempre esteve comigo e acreditou no meu sonho. E mais do que isso, incentivou, apoiou e nunca me deixou desistir.

 

Agradeço em especial a minha esposa Julianne, que com sua determinação, seu carinho e seu amor, esteve sempre ao meu lado. Principalmente naqueles momentos de indefinições e angústias.

 

Agradeço também, ao meu filho Fábio Faria. Incansável nessa batalha, abdicou, em muitos momentos da sua campanha à Deputado Federal para cuidar da campanha do seu pai.

 

Ás minhas filhas Natália e Janine que se desdobraram de forma incansável na campanha, apresentando o meu nome e levando as minhas propostas ao povo em reuniões e encontros políticos.

 

Aos meus filhos pequenos, Maria Fernanda, Maria Luiza e Gabriel, que ainda na sua inocência compreenderam, em muitas ocasiões, a ausência do pai.

 

Á minha família, o verdadeiro esteio da minha vida, o meu agradecimento, o meu carinho e o meu amor.

 

Agradeço também aos meus companheiros de jornada. Ao meu vice-governador, Fábio Dantas, corajoso, articulador, peça fundamental em nossa vitória, ao PC do B, ao PT, uma palavra que sai do coração. O PT que deu de presente ao Rio Grande do Norte e ao Brasil a Senadora Fátima Bezerra. Meu amigo, Fernando Mineiro que engrandece o Legislativo.

 

Não posso deixar de agradecer também aos outros partidos que compuseram a nossa aliança: ao PP, PEN, PRTB, PTdoB e PTC. Mas quero aqui agradecer o meu partido, o PSD, que criamos com muita dificuldade. Vejo aqui o deputado José Dias, o deputado Galeno, o deputado Disson e a deputada Cristiane Dantas do PCdoB. Ao meu amigo, prefeito de Mossoró, Francisco José Júnior. Obrigado a você e o povo de Mossoró. Se não fosse essa parceria eu não seria o Governador do Rio Grande do Norte. Juntos, levamos a nossa mensagem a todos os recantos do Estado. Juntos, construímos essa histórica vitória.

 

Mas eu quero agradecer o partido das pessoas anônimas, as responsáveis para que eu me tornasse Governador do Rio Grande do Norte que levantaram comigo as bandeiras da coragem, da persistência e da superação.

 

Mas esse momento é também uma jornada de festa. Implantemos na alma o realismo da lição cristã. A serenidade, paciência, compreensão. Tudo no estuário da fé.

 

O sonho me trouxe aqui. A fé me levará ao encontro do destino. Ao me ajoelhar, num gesto simbólico de uma aliança íntima da minha relação com Deus, eu me pus ao amparo dos seus desígnios e ao nível de igualdade com o povo.

 

Serei incansável na luta pela promoção do desenvolvimento econômico, social e na construção de uma gestão que traga de volta aos norte-rio-grandenses, a honra de serem filhos desta terra tão amada.

 

Me inspiro no ensinamento de São Francisco de Assis quando diz que, “devemos aceitar com serenidade as coisas que não podemos modificar, ter coragem para modificar as que podemos e sabedoria para perceber a diferença”. Afinal, tudo aquilo que se compartilha se multiplica.

 

Que Deus guarde o governo do povo, a mim confiado por ele, e que essa confiança confirme a beleza do sonho edificado.

 

Com Deus no coração, fé na alma e muita vontade de acertar, vamos em frente!

 

Vamos à luta e vamos trabalhar pelo Rio Grande do Norte. Muito obrigado!

Opinião dos leitores

  1. Será que o governador levou consigo a varinha mágica pra tomar posse tambem, pois o mesmo dizia em seus discursos que iria resolver todos os problemas do estado rapidamente..

    1. Você não leu direito o discurso. O governador falou: "Tenho plena consciência de que não resolveremos tudo de uma hora para outra."

  2. Falta, agora, pôr à prova de prática tudo o que disse em seu discurso de posse. Consubstanciar palavras a atitudes e ação coerente ao que foi dito. Do calcanhar de Aquiles de todo empossado, eis o tendão mais vulnerável.

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Geral

Decisão do STF para driblar arcabouço fiscal surte efeito contrário e reduz limite de gasto

Foto: Fábio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

A decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) de retirar do arcabouço fiscal os gastos do Judiciário financiados com receitas próprias surtiu efeito contrário ao esperado e reduziu o limite que os órgãos têm para suas despesas em 2025.

A atualização dos números foi feita pelo Ministério do Planejamento e Orçamento em relatório publicado em 22 de maio. Por enquanto, o diagnóstico é que a decisão já tirou um espaço de R$ 87,3 milhões do Judiciário.

O corte pode ser ainda maior, de quase R$ 1,5 bilhão, caso as custas judiciais também sejam consideradas receitas próprias e, com isso, os gastos bancados por elas fiquem igualmente excluídos.

Esse ponto específico é alvo de um novo julgamento, iniciado em 27 de junho e que ainda está em curso.

A União entrou com uma espécie de recurso para esclarecer uma dúvida sobre a classificação das custas. O relator, ministro Alexandre de Moraes, rejeitou o pedido, disse que não há controvérsia e reafirmou que elas são receitas próprias —portanto, devem ficar fora do arcabouço.

Os demais ministros têm até 5 de agosto para votar na ação, analisada no plenário virtual da Corte. Se eles seguirem o voto do relator, o Judiciário precisará reduzir suas despesas em R$ 1,465 bilhão neste ano, segundo os cálculos do Planejamento.

O efeito colateral inesperado decorre da interpretação do Executivo sobre a decisão do STF. A Corte atendeu a um pedido da AMB (Associação de Magistrados Brasileiros) para que o Judiciário tivesse o mesmo tratamento de universidades, institutos federais e instituições de ciência e tecnologia, que podem usar receitas próprias para financiar gastos fora do arcabouço desde a origem da regra, aprovada em 2023.

No caso do Judiciário, porém, essas despesas entraram na base de cálculo do limite, que é corrigido ano a ano pela inflação mais um ganho real de até 2,5%. Por isso, a simples exclusão dos valores geraria um benefício duplo: o teto ficaria inflado, e ainda haveria espaço extra para gastar fora do limite.

A equipe econômica adotou o entendimento de que, dada a decisão do STF, é preciso recalcular o espaço do Judiciário pelas regras do arcabouço. A lógica é: sempre que uma despesa é incluída ou excluída da norma, é preciso voltar à origem (neste caso, o ano de 2023), rever a base de cálculo e então atualizar os valores dos anos seguintes.

O mesmo procedimento foi empregado em outras ocasiões, tanto sob o teto de gastos criado no governo Michel Temer (MDB) quanto sob o arcabouço fiscal do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Em um desses casos, o próprio Judiciário foi beneficiado: reclamou da exclusão indevida de uma despesa e conseguiu não só um limite maior, mas também a restituição do dinheiro não gasto nos anos anteriores.

Ao aplicar a mesma lógica agora, há uma redução dos limites porque o montante das despesas excepcionalizadas era maior em 2023 do que o valor previsto no Orçamento de 2025.

Há dois anos, as receitas próprias do Judiciário somaram R$ 52,5 milhões. Hoje, são estimadas em R$ 30,5 milhões. O mesmo ocorre quanto à inclusão das custas: a arrecadação ficou em R$ 1,12 bilhão em 2023, e agora deve ficar em R$ 1,04 bilhão.

O governo considera ter justificativas técnicas e jurídicas para recalcular os limites do Judiciário, mas, diante do resultado negativo, o temor agora é que o Supremo resolva propor alguma solução alternativa para afastar o prejuízo. Esse seria o pior cenário sob o ponto de vista da equipe econômica, pois ampliaria as despesas totais do governo num momento de aperto nas contas e elevação da dívida pública.

No mérito, a equipe econômica nunca foi a favor da exclusão das despesas, pois a medida abre brecha para outras decisões semelhantes. Além disso, apesar do desfecho atual ser desfavorável ao Judiciário, eventual aumento das receitas próprias pode minimizar o corte ou até mesmo permitir maior volume de gastos.

Segundo os cálculos do Planejamento, no cenário de menor perda, as mais afetadas serão Justiça do Distrito Federal e Territórios (R$ 51,8 milhões), Justiça do Trabalho (R$ 25,3 milhões) e Justiça Militar (R$ 10,3 milhões). Os demais ficaram com o mesmo espaço ou terão ganhos marginais.

Ao considerar as custas, os prejuízos mais significativos seriam sentidos por Justiça do Trabalho (R$ 767,2 milhões), Justiça Federal (R$ 325,2 milhões) e Justiça Eleitoral (R$ 176,1 milhões), mas todos ficariam com limites menores, à exceção do CNJ (Conselho Nacional de Justiça).

A Folha procurou todos os órgãos do Judiciário para saber como eles se ajustarão aos novos limites

O TST (Tribunal Superior do Trabalho) disse que os valores ainda não são definitivos e podem mudar, dado o julgamento ainda pendente no STF. “Até lá, serão mantidas as despesas dentro dos limites atuais, acompanhando o processo para futuras revisões”, afirmou.

O STJ (Superior Tribunal de Justiça) afirmou que não poderia se posicionar “diante de um cenário de probabilidades” e que é necessário aguardar o julgamento definitivo da ação. Na mesma linha, o CJF (Conselho da Justiça Federal) disse que, no momento, eventuais ações dependem do julgamento dos embargos de declaração.

O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) afirmou que a ação ainda está em curso e que o órgão “não se pronuncia sobre questões hipotéticas”.

A direção geral do STM (Superior Tribunal Militar) informou que, caso haja recálculo de seu limite, “possivelmente serão reavaliadas as despesas discricionárias relativas à ação Processamento de Causas e Gestão Administrativa, em especial referentes a serviços de engenharia e novas contratações que estavam previstas no Plano de Contratações Anual”.

O TJDFT (Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios) afirmou que, caso a ação seja julgada procedente em definitivo e o órgão receba seus recursos próprios, os valores serão usados em questões estruturais, como aperfeiçoamento do parque tecnológico e despesas do plano de transformação digital. “Se o tribunal não receber o novo limite, a equipe técnica irá fazer o ajuste orçamentário com previsão até o final do ano.”

O STF não respondeu. O CNJ não quis se manifestar.

Folhapress

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Geral

[VÍDEO] CASO BRUNA: Veja detalhes do local onde crime aconteceu na RN-064, em Riachão, Ceará-Mirim

O crime que tirou a vida da jovem Bruna aconteceu na madrugada deste domingo (06) entre 00h30 e 1h, na RN-064, no distrito de Riachão, em Ceará-Mirim.

Moradores da região relataram à nossa equipe que ouviram disparos durante a madrugada, mas acreditaram que fossem fogos de artifício. Com medo, muitos permaneceram em casa e só souberam da gravidade do ocorrido nas primeiras horas da manhã.

Segundo informações, Bruna foi vítima de uma tentativa de assalto. Ela chegou a ser socorrida e levada ao hospital municipal, mas infelizmente não resistiu aos ferimentos.

A Polícia segue investigando o caso. Até o momento, não há informações sobre suspeitos ou prisões.

Todas as informações foram repassadas pela Policia Militar de Ceará-Mirim e moradores da comunidade Riachão.

PORTAL RN NEWS

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Geral

SÉRIE D: América fica no 0 a 0 com o Santa Cruz na Arena das Dunas

Foto: Gabriel Leite

O América empatou em 0 a 0 com a equipe do Santa Cruz-PE na tarde deste domingo (6), na Arena das Dunas, em Natal. A partida era válida pela décima primeira rodada do Campeonato Brasileiro da Série D. Com o resultado, o alvirrubro potiguar fica na terceira colocação, com 20 pontos. Atrás de Central-PE e Santa Cruz-PE.

Apesar do empate sem gols, o jogo foi bastante movimentado e dominado por parte do América. No entanto, os jogadores americanos pararam no goleiro Felipe Alves, que salvou o time pernambucano de uma derrota.

O América perdeu várias oportunidades de marcar. Aruá, Giva e Dudu perderam as chances claras para o lado americano. Já o Santa Cruz ficou esperando os vacilos defensivos do time potiguar para marcar, mas não conseguiu.

O próximo compromisso do dragão será no domingo (13), às 16h30, novamente na Arena das Dunas, contra o Central/PE.

Opinião dos leitores

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Geral

Caicoense conquista formação internacional na Europa e se torna referência em Visagismo Masculino no Brasil

O barbeiro e visagista Jackson Smith, natural de Caicó (RN) e atualmente residente em Natal, acaba de alcançar um marco histórico para o Nordeste. Ele se tornou o primeiro barbeiro nordestino a concluir a formação internacional em Visagismo Master pelo método Claude Juillard — um dos mais respeitados do mundo na área da imagem pessoal.

A formação ocorreu em duas etapas: Lisboa, Portugal, e Paris, França, durante um tour pela Europa dedicado exclusivamente à conclusão desse treinamento de alto nível. Com isso, Jackson passa a integrar um seleto grupo de apenas quatro barbeiros em todo o Brasil com essa certificação internacional, ao lado de nomes como Ronan Mendes e Juarez Leite, referências consagradas no segmento de visagismo masculino.

Reconhecido por transformar a aparência de seus clientes com base em análise de personalidade, estilo de vida e comunicação não verbal, Jackson Smith hoje é considerado uma das maiores referências em Visagismo Masculino do país, levando o nome do Rio Grande do Norte a um novo patamar no cenário internacional da beleza e da estética masculina.

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Geral

Janja repete G20 e ocupa lugar de destaque em cúpula do Brics no Rio

Foto: Isabela Castilho/Brics Brasil

A primeira-dama Janja da Silva voltou a ficar em lugar de destaque em uma cúpula internacional. Assim como no G20, realizado no Rio em novembro de 2024, ela se sentou atrás do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na cúpula do Brics, realizada no mesmo local, neste domingo (6).

Compare abaixo onde Janja ficou no G20 e no Brics:

Enquanto Lula discursava na abertura da cúpula, Janja também gravou vídeos com o celular.

A declaração final da cúpula de líderes do Brics, divulgada neste domingo (6), faz um gesto ao Irã ao condenar os ataques recentes ao país persa, mas não faz menção aos Estados Unidos e a Israel, autores dos bombardeios. Preserva também a Rússia, integrante do bloco, ao mencionar o conflito na Ucrânia.

O documento cita Israel 7 vezes, mas em trechos relacionados aos conflitos na Faixa de Gaza, na Síria e no Líbano. Durante as negociações entre os países integrantes do bloco na última semana, os iranianos cobraram um posicionamento mais duro, com apoio de China e Rússia. O país persa passou a integrar o bloco em 2023. Teerã não reconhece o Estado de Israel e normalmente usa expressões como “regime sionista” para se referir ao país judeu.

Na declaração final, os países do Brics dizem expressar “profunda preocupação” com a escalada da situação de segurança no Oriente Médio, especialmente em relação à questão nuclear.

A cúpula do Brics, realizada em 6 e 7 de julho no Rio, está esvaziada. O evento tem ausências importantes, que tendem a reduzir a repercussão política da declaração final, que é parte da estratégia de protagonismo internacional de Lula.

Quatro chefes de Estado não vieram ao Brasil:

  • China – presidente Xi Jinping;
  • Rússia – presidente Vladimir Putin;
  • Irã – presidente Masoud Pezeshkian;
  • Egito – Abdel Fattah el-Sisi.

Poder 360

 

Opinião dos leitores

  1. Pense que o Brasil está bem representado, antes o bisonho estivesse com a ex, justiça a ela que mesmo sendo de origem humilde, nunca se metia nessas papagaiadas e exibições ridículas. Como dizia a minha sabia mãe “quem nasce para pataca, nunca chega a ser vintem”, wuem melhor definiu essa alma penada foi o filho do presidente.

  2. Qual é o cargo que Janja ocupa no governo?? Ela não poderia está ali. Atencao órgãos competentes, só pq ela é esquerdista pode tudo?

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Geral

Compra de armas cai 91% sob Lula, mas número de fuzis volta a crescer em 2025

Foto: Reuters/Pilar Olivares

O freio imposto pelo governo Lula (PT) na flexibilização à compra de armas promovida pela gestão Jair Bolsonaro (PL) reduziu fortemente a aquisição de armamentos por CACs (caçadores, atiradores e colecionadores).

Os registros oficiais mostram queda de 91% no número de novas armas na comparação de 2022 com 2024. Foram compradas 39.914 armas no ano passado, contra 448.319 no último ano do governo Bolsonaro, quando os controles eram menores e houve recorde em aquisições.

Houve queda relacionada a todos os tipos de arma. No entanto, somente nos primeiros quatro meses de 2025 o número de novos fuzis já supera o total registrado em todo o ano de 2024 —passou de 1.063 para 1.248 (alta de 17,4%).

Os dados inéditos foram obtidos pela Folha por meio da LAI (Lei de Acesso à Informação) e analisados em parceria com o Instituto Sou da Paz. As informações são do Exército, que passou a atribuição da fiscalização dos CACs para a Polícia Federal em 1° de julho deste ano.

A queda já havia sido vista em 2023, quando a gestão Lula endureceu as regras. Naquele ano, foram adquiridas 176.870 armas. Na comparação dos dados consolidados de 2023 e do ano passado, a queda foi de 77%.

Já nos quatro primeiros meses de 2025, foram registradas 18.065 novas aquisições.

As armas mais procuradas durante o governo Lula seguem na mesma tendência observada na gestão anterior. Pistolas lideram as compras, seguidas por carabinas, espingardas, revólveres e fuzis.

O país convive atualmente com cerca de 1,5 milhão de armas nas mãos de 980 mil CACs.

A maioria delas foi adquirida durante o governo Bolsonaro: 932.551 novas armas foram registradas nos quatros anos do governo anterior. Sob Lula, o número é de 234.849 (considerando compras feitas até abril).

Enquanto 48.517 fuzis haviam sido comprados durante o governo Bolsonaro, outros 3.626 armamentos desse tipo foram registrados sob Lula (também até abril).

O presidente Lula assinou em 2023 um decreto que previa um novo programa de recompra de armamentos para reduzir a circulação. O plano ainda não saiu do papel e, segundo o Ministério da Justiça e Segurança Pública, segue em avaliação.

Bolsonaro havia retirado a classificação de atiradores por níveis e passou a permitir a aquisição de até 60 armas, sendo 30 de uso restrito (como fuzis). A partir de 2023 a divisão por níveis foi retomada e, só na mais alta categoria, de atiradores de alto rendimento, é permitida a compra de até 16 armas, sendo até oito de uso restrito.

Folhapress

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Senadora Tereza Cristina diz que novo imposto de Lula deixará comida mais cara

Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado

A senadora Tereza Cristina (Progressistas-MS) comentou sobre a proposta do governo Lula de taxar as Letras de Crédito do Agronegócio (LCA) e Letra de Crédito Imobiliário (LCI). Ela considera a medida como um ataque ao produtor rural.

“Agora querem taxar LCA e LCI do agro e do imobiliário. Mas quem faz essas aplicações não são ‘os ricos do andar de cima’”, afirmou a parlamentar.

Ela argumentou que os investimentos que fomentam o agro e o setor de imóveis são feitos por professoras, jornalistas, engenheiros agrônomos, donos de padaria ”que fazem uma poupança”.

Caso o imposto de 5% atinja as ”LCs”, haverá, na avaliação da senadora, ”menos recursos para o Plano Safra e casa própria no ano que vem”. Segundo ela, o efeito será alimentos mais caros na mesa do brasileiro.

Metrópoles

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    1. Nobre ANALFABETO FUNCIONAL, com sempre, os seguidores da SEITA BOLSONARISTA falam, falam, falam, falam, mais não traz nem um DADO comprovando o que falam, são Palavras ao ventos, FONTES? vozes da mente deles.

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Brasileiros nunca estiveram tão céticos com título da Copa do Mundo, diz Datafolha; Apenas 33% acreditam no hexa

Foto: Robbie Jay Barratt / Getty Images

A seleção brasileira chega ao ciclo final da preparação para a Copa do Mundo de 2026 cercada por desconfiança. Pesquisa do Instituto Datafolha revela que apenas 33% dos brasileiros apostam na conquista do hexacampeonato, o menor índice desde o início da série histórica, em 1994.

O levantamento, publicado originalmente na “Folha de S. Paulo” e feito nos dias 10 e 11 de junho com 2.004 pessoas em 136 cidades, mostra um país dividido.

Um terço dos entrevistados não soube opinar sobre o possível campeão do torneio, enquanto o restante distribuiu suas apostas entre outras seleções, como Argentina (9%), Espanha (8%) e França (6%). A margem de erro é de dois pontos percentuais.

O ceticismo atual supera até o registrado antes da Copa de 2018, quando o Brasil ainda digeria o trauma do 7 a 1. Naquele ano, 48% acreditavam no título. Em 2022, a confiança chegou a 54%.

Agora, com Carlo Ancelotti recém-assumido no comando técnico e a equipe classificada sob pressão nas Eliminatórias, o país vive seu ponto mais baixo de otimismo.

A confiança é maior entre os jovens de 16 a 24 anos (39%) e menor entre os que têm 60 anos ou mais (28%). Entre os gêneros, 43% das mulheres não souberam responder, ante 23% dos homens.

A polarização política também reflete no futebol. Entre os que pretendem votar em Lula (PT), 42% acreditam no título. Já entre eleitores de Jair Bolsonaro (PL), a confiança cai para 29%. No grupo que pretende anular ou votar em branco, apenas 26% citam o Brasil como favorito, e 47% não souberam opinar.

O histórico recente contribui para o desânimo. Desde o título em 2002, o Brasil caiu quatro vezes nas quartas de final e amargou um quarto lugar em 2014, com a derrota histórica para a Alemanha. Apesar da tradição e do currículo, a seleção tem lutado para convencer a torcida e reconquistar a fé do país.

A estreia na Copa de 2026 está prevista para junho, com jogos nos Estados Unidos, no Canadá e no México. Até lá, Ancelotti terá pouco tempo para ajustar uma equipe que já não é mais unanimidade e que, segundo a pesquisa, perdeu seu maior patrimônio: a confiança do povo.

CNN Brasil

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Professor da UFRJ que sugeriu “guilhotina” contra família de Roberto Justus foi secretário do MEC em governo Lula

Imagem: reprodução/X

O professor titular da Escola de Comunicação da Universidade Federal do Rio de Janeiro (ECO-UFRJ) Marcos Dantas que sugeriu “Só guilhotina…” contra a família de Roberto Justus nas redes sociais já foi secretário do MEC no primeiro mandato de Lula.  A guilhotina, sugerida pelo professor, é uma máquina de execução usada durante o período de Terror da Revolução Francesa, entre 1793 e 1794, para cortar cabeças.

Marcos também se apresenta no X como “Líder do ComMarx-Grupo Marxiano de Pesquisa em Informação, Comunicação e Cultura”, baseado na obra do socialista alemão Karl Marx (1818-1883).

Conforme verificação do site O Antagonista, a página pessoal de Marcos Dantas, onde ele apresenta seu currículo, remete à mesma conta no X e informa que ele participou do governo Lula, no primeiro mandato do presidente: “Já exerceu os cargos de Secretário de Educação a Distância do MEC (2004-2005), Secretário de Planejamento e Orçamento do Ministério das Comunicações (2003) e integrou o Conselho Consultivo da ANATEL, entre outras funções públicas.”

Outro site, de esquerda, resumiu em 14 de fevereiro de 2011 a trajetória de Marcos Dantas, mostrando que a relação com o governo Lula incluiu ajuda na elaboração de seus programas e participação na equipe de transição.

Eis um trecho:

“Desde então, tem participado do debate sobre políticas de comunicações, inclusive ajudando, nesse aspecto, a elaborar os programas de Governo do então candidato Lula. Participou na transição, quando redigiu os tópicos sobre TV digital que, depois, orientariam as decisões do ministro Miro Teixeira, do qual foi secretário de Planejamento, no Ministério das Comunicações.

Em 2004, esteve à frente da Secretaria de Educação a Distância do MEC e, depois de retornar às salas de aula do Departamento de Comunicação Social da PUC, onde estava desde 1998, passou por concurso e leciona, desde 2009, na Graduação e Pós-Graduação da Escola de Comunicação da UFRJ.”

O Antagonista confirmou as informações em documentos oficiais dos ministérios, nos quais constatou também que o nome completo do atual professor é Marcos Dantas Loureiro.

Com informações de O Antagonista

Opinião dos leitores

  1. Nobres ANALFABETOS FUNCIONAIS, “VAMOS METRALHAR A PTZADA AQUI DO ACRE” não vi ninguém REVOLTADO, nem matéria nos Blogs ou Jornais!

  2. Esse aí pode, sendo petista pode tudo, até condenar uma família a morte, e eu acho que no Brasil nem podia.

  3. Será q esse petista foi pra rua protestar contra o corte de dinheiro para as universidades??

  4. Quando apertarem na polícia vai apresentar um atestado de que é doido para tentar se safar. É só colocar no manicômio.

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Família de Roberto Justus é alvo de ataques de esquerdistas nas redes sociais; professor da UFRJ sugere “guilhotina” contra

Foto: reprodução/X

A família de Roberto Justus virou alvo de esquerdistas na rede social X, na sexta-feira, 4, após o perfil Poponze, que se diz “parada obrigatória para as últimas notícias” sobre “celebridades”, ter publicado uma foto postada no perfil do próprio Justus no Instagram que mostra o empresário com sua esposa, a modelo e advogada Ana Paula Siebert, e a filha do casal, Vicky. O motivo? Uma bolsa que custa cerca de R$ 14 mil que a menina segurava ao posar para as fotos.

“Só guilhotina…”, sugeriu o professor titular da Escola de Comunicação da Universidade Federal do Rio de Janeiro (ECO-UFRJ) Marcos Dantas, referindo-se à máquina de execução usada durante o período de Terror da Revolução Francesa, entre 1793 e 1794, para cortar cabeças. Ele também se apresenta no X como “Líder do ComMarx-Grupo Marxiano de Pesquisa em Informação, Comunicação e Cultura”, baseado na obra do socialista alemão Karl Marx (1818-1883).

Mais ataques

“Os bolcheviques estavam certos”, comentou um homem identificado no X como “Gui Jong Un” (em possível referência ao ditador da Coreia do Norte, Kim Jong-Un), mas apresentado em sua conta associada do Instagram como Guilherme Rodrigues, onde se descreve como “Comunista”, “Psicólogo e Mestre em Psicologia”, morador da Rússia e defensor dos slogans “Por um Governo Popular” e “Free Palestine” (Palestina livre).

O apelido no X aparece entre duas bandeiras da Palestina e dois símbolos do comunismo com foice e martelo cada um.

Os bolcheviques eram uma facção do Partido Operário Social-Democrata Russo que, liderados por Lenin, defendiam uma revolução socialista armada e a ditadura do proletariado. Eles chegaram ao poder com a Revolução de Outubro de 1917 e deram início à repressão em massa conhecida como Terror Vermelho, com prisões e execuções por motivos políticos.

Ainda no X, complementando o comentário de “Gui Jong Un” sobre a família Justus, Aline Alves de Lima, que se descreve como “esquerdista e psicanalista”, e cujo nome aparece ao lado do símbolo do comunismo e de uma estrela, escreveu: “Tem que mtr mesmo! PQP!!!!!!”

Detalhe: hipocrisia da esquerda

Em meio aos ataques dos esquerdistas, usuários de direita observaram no X que a bolsa de Vicky Justus é mais barata que a da deputada federal Erika Hilton (PSOL-SP), um modelo avaliado no site da grife em 27.420 reais.

Providências

Alertada por outro usuário de rede social sobre os ataques de Marcos Dantas e Aline Alves de Lima à sua família, a esposa de Roberto Justus, Ana Paula Siebert respondeu:

“Já estamos tomando as providências pelo crime cometido. Por favor denunciem ele o máximo possível, incabível uma pessoa fazer isso… Os prints já estão com nosso jurídico.”

Super-ricos na mira do lulismo

Os ataques contra a família Justus ocorreram ao fim de uma semana marcada pela campanha do governo Lula nas redes sociais pela aprovação do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), sob a alegação falseada de que o imposto atinge apenas “super-ricos”.

O resgate do “nós contra eles”, discurso populista do PT que joga brasileiros contra brasileiros, incluiu vídeos produzidos por Inteligência Artificial onde pessoas pretas e pobres reclamam de brancos ricos e engomados que não querem pagar a conta.

No começo da semana, o governo reuniu 270 influenciadores para pautar suas narrativas. O Congresso Nacional também foi tratado por lulistas como “inimigo do povo”, por ter derrubado o aumento de impostos.

Com informações de O Antagonista

Opinião dos leitores

  1. A bolsa da deputada esquerdista, Érika Hilton, de 27 mil pode, né? Não fez nenhum comentário, né? Afinal ela é de esquerda. Comentário seletivo o desse Professor.

  2. Esse pessoal de extrema esquerda.
    Vai ver faturam uma nota, vivem viajando para o exterior, frequentam restaurantes caros, têm altos salários nas universidades depois posam de comunistas…

  3. Vou analisar esse psicanalista. Socialismo é um discurso racionalizador do ego para ter que lidar com a inveja.

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