A manutenção e ampliação da aliança entre PMDB parece mesmo estar decidida. O DEM, que já apoiou a candidatura do senador Garibaldi Filho ao Governo em 2006 e teve o apoio dele em 2010, agora terá o apoio da outra banda, comandada pelo deputado Henrique Alves.
Como isso aconteceu tão rápido, menos de um ano depois de Garibaldi ter apoiado a candidatura de Rosalba e o primo Henrique ter ficado no palanque de Iberê Ferreira? Simples, muito simples.
Henrique quer ser candidato ao Senado em 2014. E o DEM precisa do apoio do PMDB para se consolidar no poder, ter livre acesso no Planalto e poder eleger o maior número de prefeitos próprios e aliados nas eleições de 2012. Em troca, garante apoio a Henrique em 2014.
O fechamento dessa aliança revista e ampliada passa pelas eleições municipais. O DEM precisa do apoio do PMDB em Mossoró. Em Natal, juntos, PMDB e DEM, somando-se ao PSD do vice-governador Robinson Faria e ao PSDB de Rogério Marinho, fecharão um bloco forte.
Considerando-se que o ex-prefeito Carlos Eduardo Alves, líder nas pesquisas, será, mesmo, candidato à sucessão natalense, o bloco DEM-PMDB-PSD-PSDB terá pelo menos dois candidatos. Do outro lado, estarão as candidaturas do PSB de Wilma de Faria e o PT de Fátima Bezerra e Fernando Mineiro, não podemos esquecer de Micarla que dificilmente não será candidata.
É segundo turno na certa. Resta saber com que candidatos.
Como em toda a aliança política, há problemas à vista. Sempre fica alguém de fora. A renovação das juras de amor eterno entre PMDB e DEM deixa o vice-governador, que deseja ser candidato ao Senado em 2014, na posição de escanteio.
Ou será que vão oferecer a Robinson Faria uma posição diferenciada na sucessão natalense? Ou sobrará o lugar de candidato à reeleição, na mesma posição de vice, em 2014?
Robinson Faria, que já se colocava como candidato em 2014 antes mesmo de tomar posse em 1 de janeiro, vai aceitar o papel de coadjuvante? Ou vai querer ser o protagonista?
É o PR com o Deputado João Maia?
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