Ricardo Stuckert/PR/Divulgação
A entrevista coletiva que o presidente Lula deu nesta quinta-feira, 30, a jornalistas no Palácio do Planalto parece ter agradado integrantes da Esplanada que viram, além da oportunidade de reforçar melhor as ações do governo, a chance de mostrar uma imagem positiva em relação a saúde do petista. Lula ficou por mais de uma hora, em pé, respondendo a perguntas de forma bem humorada.
A ideia da nova equipe de comunicação, liderada pelo ministro da secretaria de Comunicação, Sidônio Palmeira, era desmistificar a imagem de que o presidente está fragilizado, aos 79 anos, depois de uma cirurgia de emergência a qual foi submetido para tratar uma hemorragia intracraniana. O problema aconteceu em decorrência de um acidente doméstico.
“O presidente está muito bem, teve um acidente, não foi algo decorrente de uma doença, se recuperou muito bem. Muita gente tinha uma imagem diferente dessa situação de vitalidade do presidente Lula”, destacou o ministro de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, em entrevista ao programa Os Três Poderes, de VEJA.
Outra missão, da equipe de comunicação, foi fazer com que o presidente volte a falar de uma forma mais direta com a população para, quem sabe, conseguir reverter pelo menos uma parte da desaprovação constatada por recentes pesquisas. “Acho que a gente vai ter um salto importante”, aposta Padilha.
Talvez, o novo erro do governo seja acreditar que tudo se resolverá com a comunicação. Além de ações positivas, existe a necessidade de um projeto de governo, políticas que realmente impactem a população, que chega ao mercado e ainda vê os preços nas alturas, por exemplo.
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Ninguém acredita mais nas “narrativas” de Lula.