Comportamento

A geração de mulheres que põe o orgasmo em primeiro lugar

(Elisa Riemer/CLAUDIA)

Em 1949, a filósofa Simone de Beauvoir escreveu em Segundo Sexo, obra que se tornaria referência para os movimentos feministas: “Na cama, a mulher aguarda o desejo do homem, espera, por vezes ansiosamente, seu próprio prazer”. Naquele momento, as mulheres lutavam pelo direito de trabalhar e, nas décadas seguintes, com a pílula anticoncepcional, ganharam mais autonomia para planejar a gravidez.

Hoje, não esperam mais pelo próprio prazer e guiam, elas mesmas, essa busca. Com a reinvenção do feminismo, na última década, estimulado pela discussão de ideias nas mídias sociais, uma nova geração de mulheres adentra a vida adulta com outras perspectivas sobre a sexualidade – mais centradas nelas e menos preocupadas em atender a convenções ultrapassadas.

Concentradas na faixa dos 20 aos 40 anos, se insurgem contra a violência nas relações, o descaso e a ignorância sobre o que lhes dá prazer. Além de poder decidir, elas querem gozar. Há um deslocamento sobre a percepção da sexualidade, que passa a incluir as mulheres no papel de protagonistas e tem o consenso como base na hora do sexo. Assim, não seria exagero afirmar que elas abrem frente para uma nova revolução sexual.

“Ainda que nas décadas passadas tenha se iniciado uma revisão comportamental, a grande mudança aconteceu nos últimos anos. A mulher não se expressava. Agora se permite fazer escolhas sem tanta culpa nem estereótipos”, afirma Heloísa Buarque de Hollanda, professora aposentada de sociologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e autora do livro Explosão Feminista: Arte, Cultura, Política e Universidade (Companhia das Letras).

Se antes as conversas sobre sexualidade feminina ficavam confinadas a grupos de amigas, com o que a socióloga chama de a “explosão” elas passaram a compartilhar experiências via redes sociais. Essa ampliação permite que o debate vá, pouco a pouco, atingindo diferentes perfis e gerações de mulheres.

“Hoje, até a mãe de família mais recatada tem acesso à internet, e sua cabeça já começa a mudar ao ter contato com as filhas, que vivem este momento”, explica Heloísa. Nesse espaço recente, por vezes, elas percebem que não são as únicas a enfrentar certas situações e a estar insatisfeitas com suas experiências sexuais. Ao mesmo tempo, trocam vivências positivas.

Após um relacionamento que não lhe trazia nenhum prazer e a deixava insegura para explorar o próprio corpo, a carioca Roberta publicou um pedido de ajuda em um grupo de Facebook que reúne mulheres de todo o Brasil. Conforme descrevia no post de 2016, Roberta não conseguia ter orgasmos e cada relação sexual era um fiasco.

“Na época, eu tinha um namorado que rechaçava masturbação feminina, sentia nojo de sexo oral feminino e não se importava com meu prazer”, conta a jovem de 24 anos, estudante de pedagogia.

No entanto, suas questões eram ainda mais complicadas, remontando à infância – aos 8 anos, havia sido estuprada por um primo; aos 14, a relação que entendia como a do fim de sua virgindade também acontecera à força. Dali em diante, todas as suas experiências sexuais a lembravam das violências.

O contato com outras mulheres, ao vivo e virtualmente, fez com que despertasse para o impacto dessas vivências em sua sexualidade e a repensar a forma como a conduzia. “Passei a me masturbar, encontrei prazer no sexo ao me relacionar com homens com pensamentos mais abertos e me assumi bissexual. Agora, sou muito mais plena”, afirma. O nome dela e o de outras mulheres que compartilharam suas experiências com a reportagem foram trocados para preservar a privacidade delas.

A geração de Roberta admite a possibilidade de experimentar diferentes práticas sexuais e de não se limitar a identidades de gênero e orientação sexual predefinidas. “Surge a noção de sexualidade fluida, mais aberta à diversidade e mais livre de tantos estereótipos sobre o que é sexo”, aponta Carolina Ambrogini, coordenadora do Projeto Afrodite, que orienta mulheres sobre sexualidade e está instalado no Departamento de Ginecologia da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

Romper com os estereótipos implica novas formatações para relações sexuais – isto é, foge ao protocolo que entende sexo apenas sob o ponto de vista das relações heterossexuais e da penetração – e para os papéis de gênero desempenhados. Em busca de parceiros que façam sentido, os nativos digitais usam ainda a tecnologia, o que inclui tanto os aplicativos de relacionamento quanto o envio e recebimento de sexts (termo em inglês para as mensagens e fotos de cunho sexual, mais populares entre os jovens).

E, embora a qualidade das parcerias seja preponderante para definir quando e se terão satisfação, o prazer passa a ser entendido como algo a ser conquistado também por si mesmos. “Antes, eu acreditava que os outros me fariam ter experiências e que, se conseguisse namorados legais, isso se resolveria por si só”, conta Roberta.

Quando adolescente, Stella, curiosa com os mistérios do próprio corpo, obtinha informações de programas de TV para jovens, dada a quase inexistência de diálogo sobre sexo com a família. Foi o bastante para depreender que, antes de ter prazer com um parceiro, precisaria buscá-lo por si própria.

A percepção foi potencializada quando a advogada, hoje com 25 anos, ficou solteira após o fim de um relacionamento iniciado ainda na adolescência. “Comecei a me masturbar quando adulta, mas era muito mais difícil do que diziam. Eu não sentia absolutamente nada”, comenta sobre a situação, que se arrastou por anos.

Imaginava que o problema devia estar no seu corpo – se não se julgava capaz de ter orgasmos no sexo, quanto mais se tocando. Até que resolveu investir em vibradores. “Passei a conseguir guiar o meu parceiro com muita naturalidade”, diz Stella. Antes disso, durante o período de maior frustração, iniciou diversos testes na tentativa de sentir algum prazer. Deixou até a pílula de lado para entender como o ciclo menstrual, livre de interferências, poderia afetar sua libido.

Há dúvidas no meio científico sobre os efeitos da pílula anticoncepcional no desejo sexual feminino de modo generalizado, mas pode-se afirmar que as mulheres respondem de diferentes formas à sua ação – basicamente, a pílula injeta hormônios que acabam por impedir a ovulação.

Durante a fase de testes, em 1956, com cerca de 1,5 mil mulheres em Porto Rico, foram ouvidas queixas sobre náuseas, tontura e dores de cabeça, mas a eficácia do procedimento era muito mais sedutora do que os malefícios apresentados por uma minoria. Reconhecida como um dos fatores mais importantes da revolução sexual vivenciada pelas mulheres na década seguinte, a adoção da pílula como método anticoncepcional universal é revisada agora pela nova geração.

“Muito pelo modo como a ginecologia se organiza, o corpo feminino é visto como algo a ser controlado. O oposto disso é o que tem acontecido, com as mulheres requisitando saber mais sobre si mesmas”, explica a ginecologista Halana Faria, do Coletivo Feminista Sexualidade e Saúde, em São Paulo.

Nesse sentido, há o resgate de métodos não hormonais considerados obsoletos na prevenção de gravidez indesejada, como o diafragma (88% de eficácia) e o DIU de cobre (99% de eficácia), que, combinados ao uso da camisinha, têm êxito ampliado. Também entra nessa conta a adoção de métodos de percepção de fertilidade, como a análise do muco basal – sim, aquele que aparece na calcinha em diferentes consistências ao longo do mês – e da temperatura corporal.

Essa revisão é também reflexo de preocupações com uma vida mais saudável e sustentável e inclui outras opções, como a substituição dos absorventes descartáveis por coletores menstruais e calcinhas absorventes. Por fim, os homens passam a ser mais requisitados a se responsabilizar por contracepção também.

Sexualidade controlada

Na prática, apesar de essas mudanças estarem atingindo parcelas maiores da população, muitas transformações de paradigma estão longe de se enraizarem na sociedade brasileira, que pouco discute uma educação para o livre exercício da sexualidade.

A iniciação sexual de jovens se dá muito mais com base na pornografia e na ideia de sexo penetrativo, com a mulher assumindo posição submissa. Ao mesmo tempo, há a educação pautada pelo medo de DSTs e gravidez. “Isso precisa ser transformado com um papo sobre o direito da mulher ao prazer, com espaço para que as pessoas possam viver sua sexualidade de maneira livre e não formatada”, indica Halana Faria.

Na falta de um debate que atinja a todos, a importância do prazer feminino e da liberdade para a mulher é especialmente negligenciada. “Sinto que mesmo entre amigas da mesma idade, mulheres que considero bem resolvidas, falar sobre essa busca por prazer sexual é tabu”, conta Maria Luísa, 24 anos, estudante de arquitetura, de São Paulo.

A percepção veio dias após mais uma relação casual, quando ela, que já estava iniciada na masturbação e no uso de vibradores, decidiu ir à uma sessão de terapia que se propõe a ajudar mulheres a encontrar seu potencial para orgasmos mais intensos (veja nossa seleção de iniciativas com esse objetivo em “Sob Medida para Elas”, a seguir). Abriu as janelas digitais de conversas com diferentes amigas e, de boa parte delas, recebeu feedbacks desinteressados.

“Foi completamente diferente de usar sozinha, fiquei muito entregue e surpresa ao notar que era capaz de mais”, revela. A jovem, que afirma ter dificuldade para se sentir à vontade no sexo, considera que a experiência repercutiu positivamente não só na sua sexualidade mas, sobretudo, em outras áreas da vida. Ao perceber que poderia ter mais plenitude sexual, quis maximizar outros resultados.

“Coincidentemente ou não, me senti mais disposta e ativa. Fui atrás de outro estágio, com foco no que eu queria para minha carreira. Esse tipo de ação é muito diferente do meu comportamento habitual”, conta Maria Luísa. Como mulher solteira, ela está tranquila e não pensa em encontrar imediatamente um parceiro ideal, capaz de satisfazer todos os seus desejos – nem mesmo em se jogar em uma busca desenfreada pelo sexo perfeito.

Embora as mulheres tenham conquistado mais espaço, a livre manifestação de suas vontades no sexo enfrenta reações adversas – aqui incluídas múltiplas alternativas, desde violência física até pornografia de vingança. As agressões, frequentemente, giram em torno de estereótipos que determinam o comportamento das mulheres. As tentativas de exercer a própria sexualidade são condenadas.

“A mulher pode sofrer muitos reveses quando inverte a lógica do sexo pelo prazer masculino ou para a reprodução”, afirma a jornalista e escritora manauara Nadia Lapa, respaldada pela própria experiência. Em 2012, aos 31 anos, sofreu o que hoje seria chamado de linchamento virtual após criar um blog no qual relatava as aventuras sexuais do início dos seus 30 anos. “O que seria diversão se tornou um problema. Muitos comentários eram bastante cruéis, chegavam a detalhar como eu deveria morrer”, conta sobre as mensagens que recebia.

A motivação para as ofensas em grande medida estava no fato de ela ter resolvido transar com quem bem entendesse e narrar isso. As agressões se intensificaram quando veio a público que a autora dos relatos era gorda – e porque supunham que fosse do Nordeste.

“Eu pensava que experimentava minha sexualidade de maneira livre, mas tinha dificuldade em recusar a atender pedidos que não me agradavam”, lembra Nadia. Resolveu então relatar situações que a deixavam desconfortável nas relações e, a partir daí, houve uma virada no tipo de comentários em suas publicações. “Passei a receber também e-mails, por vezes de pessoas que eu conhecia na vida real, revelando que já haviam sofrido violências e abusos.”

Com a experiência, buscou referências para entender por que era alvo de tamanho ódio – e por que tantas outras mulheres eram submetidas a cenas degradantes durante o sexo. Encontrou na literatura feminista algumas respostas, logo no início da reinvenção do movimento.

“Não imagino que meus relatos teriam recepção diferente se fossem publicados hoje, mas acredito que teria maior proteção por parte das mulheres”, conclui Nadia. Sem que a repressão tenha se esgotado, elas criam novos escudos e formas alternativas de apoiarem umas às outras.

Cláudia

 

Opinião dos leitores

  1. Ninfomaníaca, é isto que as mulheres precisam ser, igual aos homens, que buscam o seu prazer sexual a qualquer custo, não importa como, com quem ou com o que, o importante é sentir prazer. Essa coisa de que não pode isso não pode aquilo é passado, na visão destas feministas.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Geral

Trump critica Putin por ataques a áreas civis da Ucrânia: ‘Talvez ele não queira parar a guerra’


Foto: SERVIÇO DE IMPRENSA PRESIDENCIAL DA UCRANIA / AFP

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, criticou o presidente russo Vladimir Putin por ataques a áreas civis da Ucrânia.

A declaração foi feita neste sábado (26), após o encontro do americano com o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky, no Vaticano. A ida ao funeral do papa Francisco foi a primeira viagem oficial de Trump ao exterior em seu segundo mandato.

“Não havia motivo para Putin disparar mísseis contra áreas civis, cidades e vilas nos últimos dias”, escreveu Trump em sua rede social.

“Isso me faz pensar que talvez ele não queira parar a guerra, que esteja apenas me enrolando e que precise ser tratado de maneira diferente, por meio de bancos ou sanções secundárias. Muita gente está morrendo”, concluiu.

Na última quinta-feira (24), um ataque russo com mísseis e drones atingiu ao menos quatro bairros de Kiev, capital da Ucrânia. Segundo autoridades locais, 12 pessoas morreram, mais de 60 ficaram feridas e incêndios foram registrados em vários edifícios residenciais.

Trump também responsabilizou seus dois antecessores, Barack Obama e Joe Biden, pela guerra entre Ucrânia e Rússia. E disse que está apenas “tentando limpar a bagunça” que eles deixaram.

Na publicação, o presidente americano não comentou sobre o encontro com Zelensky na Basílica de São Pedro, o primeiro desde a troca de farpas na Casa Branca em fevereiro. O presidente da Ucrânia disse que a reunião foi “muito simbólica”.

g1

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Geral

À revelia do TCU, governo Lula tenta emplacar mais um fundo privado para gastar fora do Orçamento

Foto: Rafa Neddermeyer/ Agência Brasil

À revelia do TCU (Tribunal de Contas da União), o governo tenta emplacar a criação de forma permanente de mais um fundo privado que pode fazer gastos fora do Orçamento. Um projeto de lei que autoriza a participação da União no fundo privado de Apoio à Infraestrutura para Recuperação e Adaptação a Eventos Climáticos Extremos está na pauta de votação da próxima segunda-feira (28) na Câmara dos Deputados.

A proposta é relatada pelo petista Nilto Tatto (SP), que juntou num projeto de lei do líder do governo na Câmara, deputado José Guimarães (PT-CE), o conteúdo de duas medidas provisórias do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), editadas no ano passado.

Uma das MPs permitiu a criação do fundo de natureza privada com aporte de R$ 6,5 bilhões para a reconstrução do Rio Grande do Sul após as enchentes que atingiram o estado. Com a votação do projeto, o fundo, que é administrado pela Caixa Econômica Federal, passa a ser permanente, podendo receber outros aportes da União.

O presidente do TCU em entrevista à Folha recomenda que a tramitação legislativa do novo fundo privado espere resultado da auditoria sobre fundos privados. “Se o Congresso esperasse um pouco mais, ele poderia agir, deliberar essa nova lei com mais elementos”, disse Vital do Rêgo. Ele vai levar o tema aos presidentes da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), e do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), em reunião marcada para a próxima semana.

O uso de fundos privados, que ficam fora do Orçamento da União, para bancar políticas públicas foi condenado pela área técnica do TCU, que considera que a União tem recorrido a eles para driblar o Orçamento e fugir dos limites do arcabouço fiscal, que impõe um teto de gastos. Eles veem risco para as contas públicas.

O TCU indicou no julgamento do Pé-de-Meia, em fevereiro, que não vai aceitar que o governo use dinheiro dos fundos privados, em que a União é cotista, para financiar despesas para o pagamento de políticas públicas fora do Orçamento.

Acórdão do julgamento destaca que qualificar como despesa pública os dispêndios de fundos privados “que reputa serem tipicamente de Estado, além de carecer de fundamentação jurídica, colocaria em risco de funcionamento de outros programas essenciais, além do Pé-de-Meia”. O programa de bolsas tem sido financiado com recursos de fundos privados.

Para o TCU, o uso de fundos privados passa a percepção de que há um cumprimento meramente formal do arcabouço fiscal. O julgamento do Pé-de-Meia tem sido apontado como um freio de arrumação para o crescimento do uso de fundos privados pelo governo Lula.

Após o julgamento, Vital do Rêgo designou o ministro Bruno Dantas para relatar a auditoria que está mapeando todas as despesas e políticas públicas financiadas por meio de recursos que não transitam diretamente pelo Orçamento, o que incluiu os fundos privados.

No relatório preliminar, apresentado nesta semana, o TCU alertou que o uso de fundos privados em políticas públicas, como o Pé-de-Meia, gera antagonismo entre as políticas fiscal e monetária, cenário para aumento de juros, alteração no câmbio e impacto na inflação.

“Tem que passar pelo orçamento. Isso já ficou claro no Pé-de-Meia. Ele tem que ser orçamentado em 120 dias”, disse o Vital do Rêgo numa referência ao prazo que o TCU deu ao governo, em fevereiro para incluir as despesas do programa no Orçamento de 2025.

O projeto relatado por Tatto já começou a ser discutido em plenário, no noite da última quarta-feira, quando a liderança do governo deixou claro que não abre mão de manter a palavra “privado” na designação do fundo.

O deputado da oposição Sóstenes Cavalcante (PL-RJ) apresentou um destaque para retirar a palavra “privado”. Para a líder da minoria, deputada Caroline de Toni (PL-SC), os fundos privados permitem um orçamento paralelo, que esconde a realidade das contas públicas.

“Essa é uma das maiores distorções apresentadas pelo governo. Se, de fato, todos os aportes aos chamados fundos privados estivessem no Orçamento da União como despesas primárias, por que então tanta resistência em nomear esses fundos como públicos, como é natural e transparente? Por que o esforço do governo em manter a palavra “privado” na redação do projeto?”, diz.

A líder da minoria destaca que o esse não é um caso isolado. Ela citou o fundo previsto na Lei do Mover, voltada à política industrial.

Procurado pela reportagem, o relator disse que não poderia falar porque estava em trânsito de uma viagem da Índia para o Brasil. O deputado Carlos Zarattini (PT-SP), que leu o parecer de Tatto no plenário, defendeu o projeto e rechaçou a ideia de que se trata de um orçamento paralelo.

“O gasto desse fundo de natureza privada é executado pelo conselho gestor, que tem uma determinada programação, ele vai executando. A execução é que não está no orçamento, mas o aporte de dinheiro é um aporte público orçamentário”, disse.

Segundo ele, a crítica ao uso de fundos privados é uma visão que o mercado financeiro quer emplacar. Ele disse que o fundo do projeto tem recursos para obras que atravessam dois, três anos. “A melhor forma de você agilizar é criar o fundo de natureza privada.”

Na sua avaliação, como o fundo já existe, se o projeto for votado retirando a palavra privado ficará um vazio jurídico. E admitiu que, se houver sobra do dinheiro do fundo, poderá ser usada para outros fundos.

Folhapress

Opinião dos leitores

  1. Esses larápios sabem que entrar no órgão STF (não podemos chamar de tribunal) que conseguem uma liminar. Quando não tiver mais onde tirar dinheiro, vão atrás da poupança do povo. E ainda vão terceirizar a culpa na maior cara de pau. Deviam ir pegar dinheiro dos fundos de pensão (Caixa, BB, petrobras).

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Geral

Prefeita Jussara entrega importante obra de calçamento em Extremoz na comunidade de Araçá

Nesta sexta-feira (25), a Prefeita de Extremoz, Jussara e sua equipe entregaram a tão sonhada obra de calçamento que liga Araçá à Vila de Fátima. A obra contou com investimento de mais de R$ 700 mil para calçar mais de 2 km de estrada. A obra vai transformar a realidade da comunidade e adjacências.

Esta obra vai facilitar o deslocamento e trazer mais conforto e segurança para quem vive e também circula na região. A obra vai impactar de modo positivo várias comunidades que usam a rua como ponto de passagem.

“Esta obra foi sonhada pela nossa Zona Rural e agora chegou a hora de entregar este sonho. Esta não é apenas uma obra de mobilidade urbana, um simples calçamento, esta obra significa mais dignidade e qualidade de vida para os moradores da nossa querida Extremoz.” afirmou a prefeita Jussara.

A prefeitura de Extremoz segue transformando a cidade e realizando entregas que mudam a realidade da cidade.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Geral

Bolsonaro faz tratamento para controlar alterações no fígado; Ex-presidente ainda não apresentou movimentos intestinais espontâneos

Foto: Reprodução

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) continua “estável clinicamente, sem febre ou alterações da pressão arterial”, segundo informou o boletim médico divulgado neste sábado (26).

Bolsonaro está internado na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) do Hospital DF Star, em Brasília, desde que passou por uma cirurgia em 13 de abril, para corrigir complicações no intestino.

Segue o tratamento para controle das alterações dos exames laboratoriais do fígado, que encontra-se em recuperação. Persistem os sinais de gastroparesia (retardo do esvaziamento do estômago) e ainda não apresentou movimentos intestinais espontâneos, o que impede momentaneamente a alimentação por via oral ou pela sonda gástrica”, diz o documento.

O ex-presidente segue com a orientação de não receber visitas, além dos familiares, e ainda não tem previsão de alta.

No entanto, políticos e religiosos têm visitado o ex-presidente no hospital, caso do pastor Silas Malafaia e do presidente do PL, Valdemar Costa Neto.

O procedimento cirúrgico em Bolsonaro foi realizado para tratamento de uma “suboclusão intestinal” – uma obstrução parcial do intestino causada por aderências formadas após múltiplas cirurgias anteriores, em decorrência da facada que levou em 2018.

g1

Opinião dos leitores

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Geral

Gilmar Mendes cancela pedido para julgamento presencial de decisão que levou à prisão de Collor

Foto: Luccas Zappalá/STF

O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), cancelou seu pedido de destaque no julgamento virtual da decisão que determinou a prisão do ex-presidente Fernando Collor. O destaque levaria o caso ao plenário físico. Agora, a análise virtual continua, e já há maioria para manter a prisão de Collor.

Na quinta-feira, o ministro Alexandre de Moraes rejeitou um recurso da defesa de Collor e determinou sua prisão. A decisão de Moraes começou a ser julgada pelos demais ministros na sexta-feira, mesmo dia em que o ex-presidente foi detido pela Polícia Federal (PF).

O Globo

Opinião dos leitores

    1. Tem que prender o resto da quadrilha todos soltos, a começar do 09-dedos.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Geral

Após Débora Rodrigues, Moraes concedeu prisão domiciliar a 11 presos do 8/1

Foto: Rosinei Coutinho/STF

Depois de autorizar que Débora Rodrigues cumpra prisão preventiva em casa, no fim de março, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes concedeu o mesmo benefício a pelo menos outros 11 envolvidos no 8 de Janeiro.

O caso de Débora passou a repercutir nacionalmente por causa da pena fixada por Moraes, que impôs a condenação de 14 anos de prisão. Apesar da divergência apresentada pelo ministro Luiz Fux, o STF formou maioria para condená-la com base na pena imposta por Moraes.

A polêmica se deu em meio a uma forte pressão do Congresso para a aprovação de projeto que pode anistiar os condenados pelo 8 de Janeiro e, dias depois de o julgamento ser iniciado, Moraes permitiu que Débora cumprisse a pena na residência dela.

O mesmo foi concedido a pelo menos outros 11 alvos do STF pelo 8/1. Em todos os casos, a prisão domiciliar vem acompanhada de uma série de medidas cautelares, como uso de tornozeleira eletrônica, proibição do uso de redes sociais e recebimento de visitas.

Veja os envolvidos no 8/1 autorizados a cumprir prisão domiciliar

  • Aildo Francisco Lima
  • Claudio Mendes dos Santos
  • Eliene Amorim de Jesus
  • Fabrízio Cisneros Colombo
  • Gilberto da Silva Ferreira
  • Marco Alexandre Machado de Araújo
  • Marlucia Ramiro
  • Nelson Ribeiro Fonseca Junior
  • Ramiro Alves da Rocha Cruz Júnior
  • Sérgio Amaral Resende
  • Jorge Luiz dos Santos

Em parte dos casos, os réus ainda não foram julgados e continuam aguardando a análise do processo pelo STF.

É a situação de Aildo Francisco Lima, que responde por abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado pela violência e grave ameaça, com emprego de substância inflamável, contra o patrimônio da União e com considerável prejuízo para a vítima e deterioração de patrimônio tombado.

Ele é o homem que fez uma live sentado na cadeira de Moraes durante os atos do 8 de Janeiro e estava preso desde setembro de 2023.

Segundo o ministro, levando em conta a situação processual, com a apresentação, pela Procuradoria-Geral da República (PGR), de suas alegações finais, seria necessária a análise da situação de privação de liberdade de Aildo.

Moraes afirmou que, no caso de uma eventual condenação, Aildo já teria a possibilidade de pleitear o direito à remição, uma vez que já ficou preso preventivamente por cerca de 1 ano e 6 meses.

A situação da ação e o tempo em prisão preventivas foram justificativas aplicadas aos outros casos também.

A saúde de alguns dos réus também foi citada em decisões de Moraes. Segundo o ministro, por exemplo, Fabrízio Cisneros Colombo informou, em seu interrogatório, sofrer hipertensão arterial.

Ele estava preso desde outubro de 2023 e teve a prisão preventiva convertida em domiciliar por decisão do ministro em 11 de abril.

Já na decisão que concedeu prisão domiciliar a Ramiro Alves da Rocha Cruz Junior, Moraes pontua que ele relatou sofrer de transtorno de síndrome do pânico.

O caso mais recente, de 18 de abril, diz respeito a Sérgio Amaral Resende. Ele já está na fase de execução da pena, ou seja, sua ação já foi analisada pelo STF. Ele foi condenado à pena de 16 anos e seis meses.

A concessão de domiciliar a Resende foi permitida por causa de sua saúde. Segundo a decisão, foi informado nos autos que ele possui uma delicada situação de saúde, com diagnósticos de sepse abdominal, colecistite aguda e pancreatite aguda biliar.

Da mesma forma, outro condenado pelo atos antidemocráticos que já está cumprindo pena, Jorge Luiz dos Santos, também alegou que sofre de condições complicadas de saúde, como uma condição cardíaca que requer monitoramento e intervenção cirúrgica.

Metrópoles – Fábio Serapião

Opinião dos leitores

  1. Ninguém do 08/01 deveria ser julgado pelo STF. Rasgaram a Constituição e a OAB ficou em silêncio.

    1. Omissão e conivência. Uma vergonha está a Nação com os poderes ineptos. Vai ser preciso uma intervenção Internacional.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Geral

Litoral da Grande Natal tem cinco pontos impróprios para o banho

Foto: Anadelly Fernandes

Cinco trechos de praias e rio estão impróprios para o banho na Grande Natal, segundo o novo boletim de balneabilidade emitido nesta sexta-feira (25) pelo Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente (Idema).

O levantamento é realizado pelo programa Água Azul através da análise da quantidade de coliformes em amostras de água colhidas. O estudo segue resoluções do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama).

De acordo com o documento, estão impróprios para o banho os seguintes locais:

Foz do Rio Pirangi, em Nísia Floresta;
Rio Pirangi (Ponte Nova), em Parnamirim;
Rio Pirangi-Pium (Balneário Pium), em Parnamirim;
Praia de Areia Preta (Escadaria de Mãe Luíza), em Natal;
Praia de Pitangui (Avenida Pitangui), em Extremoz.

O restante dos pontos monitorados no estado, incluindo as praias de Ponta Negra, Via Costeira e Redinha (em Natal), Búzios e Pirambúzios (em Nísia Floresta), entre outros, está classificado como próprio para banho.

Coliformes

Locais considerados impróprios são aqueles que apresentam níveis elevados de coliformes fecais, indicando risco à saúde dos banhistas.

Os pesquisadores usam os resultados de cinco semanas consecutivas, para avaliar se a água está imprópria ou não.

Se dois ou mais desses resultados possuírem mais de mil coliformes fecais por 100 ml de água, a praia é classificada como imprópria. E se na análise mais recente houver mais de 2.500 coliformes fecais, com apenas esse resultado ela já passa a ser considerada imprópria.

g1-RN

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Geral

DF: Veja ameaças enviadas pela máfia da anestesia a médicos dissidentes

prints cartel dos anestesistasImagem: material cedido

Desvincular-se da máfia que comandava o setor de anestesia do Distrito Federal não era uma tarefa fácil para os médicos que desejavam fugir da organização que agia em desacordo com as normas de compliance. Os profissionais que tentavam estabelecer relações trabalhistas com hospitais desvinculados à Cooperativa dos Médicos Anestesiologistas do DF (Coopanest-DF) eram alvo de ligações e mensagens intimidadoras.

Relatos de testemunhas denunciam que ouvir a proposta de uma unidade de saúde que não cooperava com o cartel significava declarar guerra ao esquema. Uma das vítimas foi denunciada na Polícia Civil do DF (PCDF) e no Hospital da Criança, onde trabalhava, após fazer plantão em um hospital com o qual um grupo filiado à Coopanest-DF havia desfeito contrato pouco tempo antes.

Prints de mensagens trocadas por meio de um aplicativo ilustram o cenário repleto de retaliações. A vítima ouviu de um colega que havia faltado com ética e seria denunciada aos órgãos competentes.

“Infelizmente, corre na cidade que você, deliberadamente, associou-se a essas pessoas, por espontânea vontade, incorrendo em falta ética pelo Código de Ética Médica do CFM; estão sendo feitas as devidas denúncias em todas as instâncias do Conselho Regional de Medicina, do Conselho Federal de Medicina, da Sociedade Brasileira de Anestesiologia, do Sindicato dos Médicos… Lamento, estão falando agora do caráter das pessoas que fazem essas escolhas.”

Em outra mensagem, o mesmo remetente, que não fez questão de esconder o rosto ao intimidar a profissional, informou que ela seria expulsa da cooperativa.

“Você está, neste momento, suspensa da Coopanest. Será iniciado processo de sua expulsão, caso se junte ao movimento da categoria contra os que querem tomar honorários médicos, que são valorizados, fruto do trabalho da cooperativa nos últimos 40 anos, simplesmente não dando mais plantão com o grupo fura-olho, de lá não se procede a expulsão.”

“Ainda dá tempo, deixem eles desesperados procurando gente, é pra não ter mesmo, é pra vir conversar com a gente, pra gente trabalhar sem ter que pagar nada… pra ser bom pra todo mundo… tá faltando anestesistas em Brasília, muitas oportunidades existem… (sic)”.

Em face da retaliação, os anestesistas pararam de atender no hospital boicotado e, por falta de anestesistas, as 40 cirurgias que comumente eram realizadas diariamente foram reduzidas para 10.

Imagens: material cedido

Perseguição

À época das ameaças, o esquema tinha como alvo um hospital particular da capital federal que rompeu com o grupo que monopolizava os serviços de anestesiologia na instituição. Por isso, ocorreram as ameaças veladas aos médicos que ousassem manter qualquer vínculo com a unidade.

Uma outra vítima foi alertada de que teria o seu imediato descredenciamento da Coopanest-DF, caso voltasse a dar plantões no hospital particular. Ela recebeu notificação de “abertura de processo de eliminação de cooperado”, o qual também era destinado aos outros três anestesistas que continuavam trabalhando no local.

Segundo o relato de um profissional, a notificação apresentava assinaturas que não permitiam identificar os signatários. Além do documento, o médico também recebeu mensagens em tom intimidador.

“Como ficou a negociação com o dono do hospital? Ele ofereceu algo? Ainda quer tirar dinheiro dos anestesistas. Nossa causa é legítima, você não está sendo honesto. Qual legado você está deixando para eles?”, disse, enviando uma foto dos filhos do anestesista.

Os prints apresentados na investigação policial revelam que as mensagens tinham sempre o mesmo emissor.

Em uma das conversas, um dos anestesistas ligados à cooperativa enviou mensagem ao filho do dono da unidade de saúde, afirmando que era melhor ele “convencer o velho, porque nós vamos fechar o hospital dele”. A frase sintetiza a ofensiva da chamada “máfia da anestesia” contra a autonomia do hospital e os médicos dissidentes.

Alguns relataram pressões envolvendo familiares e até insinuações de perseguição em outros vínculos empregatícios. Em um dos episódios, uma médica foi alertada de que seu filho recém-formado “não arrumaria emprego em Brasília”.

Operação Toque de Midaz

O caso se soma às apurações da Operação Toque de Midaz, deflagrada em abril pela Polícia Civil do DF e pelo Ministério Público. A ação teve como alvo os principais nomes da Coopanest-DF, suspeitos de integrar uma organização criminosa voltada ao cartel da anestesiologia na capital.

Segundo as investigações, o grupo impõe restrições a médicos independentes, fecha acordos exclusivos com operadoras de saúde e usa intimidação para manter domínio sobre os serviços em hospitais públicos e privados.

A cooperativa nega as acusações. Em nota, declarou que jamais praticou cartel ou qualquer ilegalidade e pontuou que atua com ética há mais de 40 anos. A defesa afirma ainda que irá comprovar a legalidade da atuação de seus diretores.

Metrópoles – Mirelle Pinheiro

Opinião dos leitores

    1. Mas nesse caso só deve ter “cidadãos de bem, conservadores, cristãos e patriotas “

    2. Parece que o imparcial é alienado do momento Brasil só pode !

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Geral

”Governo do PT é incompetente e o RN está abandonado”, diz Rogério Marinho em Seminário do Rota 22

Foto: divulgação

Durante o seminário que marcou o encerramento das oficinas do projeto Rota 22 nas regiões Alto e Médio Oeste do Rio Grande do Norte, o senador Rogério Marinho (PL) criticou duramente a situação do Estado sob a gestão petista, da governadora Fátima Bezerra, e denunciou o que chamou de “perseguição política” sofrida pelo ex-presidente Jair Bolsonaro. Marinho também apresentou um projeto de integração para fortalecer o partido nos municípios.

O evento ocorreu durante a manhã deste sábado (26), no município de Pau dos Ferros. Em seu discurso, o senador afirmou que Bolsonaro foi vítima de uma campanha para afastá-lo da política. “Estamos diante da maior perseguição já feita a um líder popular no Brasil. Bolsonaro venceu o sistema em 2018 e, por isso, nunca foi perdoado pela velha política, pela grande mídia e por setores do Judiciário,” disparou.

Segundo Marinho, o ex-presidente representou o “sentimento de indignação” da população, rompendo com os esquemas tradicionais sem ter o apoio da imprensa ou de grandes empresários. “Apareceu um improvável, que falou a língua do povo e mudou o rumo do país,” resumiu.

Marinho também voltou suas críticas para a realidade do Rio Grande do Norte, citando a precariedade das estradas, da saúde pública e da educação. A situação mostra, para o senador, que Fátima não tem preparo para ser governadora. “Com todo respeito, a governadora não é mal-intencionada. Ela é apenas incompetente e equivocada. Nosso Estado está abandonado.”

O senador lamentou que, mesmo sendo professora, Fátima Bezerra deixe o Estado com a pior educação do país. “Estamos no último lugar em educação depois de sete anos de governo petista. Isso é inadmissível.”

Comparando o RN com estados vizinhos, Marinho apontou que a precariedade nas estradas é um marco negativo do estado. “Basta cruzar a divisa para a Paraíba ou para o Ceará para perceber a diferença. Aqui temos estradas destruídas, hospitais abandonados e uma administração sem rumo,” criticou.

O senador também condenou as ações econômicas do atual governo federal, apontando falta de responsabilidade fiscal e aumento do custo de vida.”Não se valoriza o salário mínimo na canetada, se valoriza preservando o poder de compra. O pobre não come em dólar, mas os alimentos são taxados em dólar,” afirmou, ironizando as políticas do presidente Lula.

No encerramento, Rogério Marinho lançou oficialmente um novo projeto de aproximação do PL com os municípios, utilizando um aplicativo para mapear ações e divulgar dados reais: “A melhor arma contra a mentira é a verdade e a informação”, declarou.

O evento contou com a presença do deputado estadual Carmelo Neto (PL-CE), o mais votado do Ceará nas eleições de 2022, com 118.603 votos. Ele enalteceu as ações do secretário-geral do PL, Rogério Marinho, para fazer o partido impactar vidas de brasileiros nos próximos anos.

Mais informações sobre o Projeto Rota 22 podem ser acessadas no site plrota22.com.br, no canal de WhatsApp do Rota 22 e nas redes sociais @pl22rn e @plnacional22.

Realizado pelo PL em parceria com o Instituto Álvaro Valle, sob liderança do ex-presidente Jair Bolsonaro e do senador Rogério Marinho, o Rota 22 promove oficinas e seminários em todas as regiões do Rio Grande do Norte com o objetivo de identificar demandas locais e fortalecer o compromisso do partido com a melhoria da qualidade de vida dos brasileiros.

Opinião dos leitores

  1. O RN é um caso sem solução, Rosália Ciarlini não resolveu os problemas do Rio Grande do Norte, Robinson Faria idem e, Fátima Bezerra tá acabando de destruir o que sobrou. Caso Rogério Marinho seja eleito, nada vai mudar, todos são muito parecidos um com o outro, ou seja, são tudo farinha azeda do mesmo saco.

    1. Petista posando de isentao.
      Para a esquerda comunista o objetivo é dizer que todos os políticos são iguais.
      Depois de 20 anos do PT transformando o Brasil numa Venezuela, o sujeito vem com papo que os outros não vão mudar nada.
      Fora Lula!
      Fora Fátima!
      Rogério Marinho Governador e Coronel Helio senador!!!
      O RN está um caos.

    2. Quem é Rosália? O RN já teve essa governadora? Por aí já se nota o seu grande conhecimento sobre política. 🫏🫏🫏

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Polícia

VÍDEO: Motorista tenta fugir de blitz da Lei Seca em Ponta Negra após ser flagrado usando droga

Uma blitz da Operação Lei Seca realizada na noite desta sexta-feira (25) no bairro de Ponta Negra, em Natal, terminou em confusão após um motorista tentar fugir da abordagem policial. Um vídeo que circula nas redes sociais mostra o momento em que o condutor é parado pelos agentes.

Nas imagens, o motorista inicialmente obedece ao comando de parada. No entanto, ao baixar o vidro, o agente percebe sinais de uso de entorpecente e questiona: “Fumando uma maconha de leve? Encoste aqui no cantinho”. Logo após, o condutor acelera o carro e tenta escapar da fiscalização.

A fuga, porém, durou pouco. Os policiais conseguiram parar o veículo e deter o motorista. De acordo com informações preliminares, ele foi conduzido à delegacia para os procedimentos cabíveis.

A Operação Lei Seca tem intensificado as fiscalizações em Natal, especialmente nos bairros com grande movimentação noturna, como parte dos esforços para coibir o consumo de álcool e drogas ao volante e garantir a segurança no trânsito.

Portal da Tropical

Opinião dos leitores

    1. ➡️DEU RUIM? FICA FRIO!!! ESSA É A CARTILHA QUE O PT TÁ QUERENDO PASSAR PARA OS NÓIAS.

    1. Que massa intelectual, esse cara de fato é ótimo, pintou sujeira corre para cartilha, a noia é um parangole muito doido.

  1. Será que esse não recebeu a cartilha de Luli? Deu ruim? Fica tranquilo que papai Luli, Tio Lewandowisk e Tio Xandão vão te ajudar! Afinal eles trabalharam duro para liberar as drogas pra sua turminha… Não é uma blitz, que irá impedir os meninos de curtirem, né? Se os policiais prenderem, Xandão irá entrar em cena para condenar os policiar por 18 anos com a justificativa que estão atrapalhando os seus amigos de lucrarem… Brasil está pelo avesso! Faz o L….

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *