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A história secreta do descobrimento do Brasil: entenda o papel da Ordem dos Templários na política que deu a Portugal a posse do país

(johncopland/Getty Images)

Domingo, 8 de março de 1500, Lisboa. Terminada a missa campal, o rei d. Manuel I sobe ao altar, montado no cais da Torre de Belém, toma a bandeira da Ordem de Cristo e a entrega a Pedro Álvares Cabral. O capitão vai içá-la na principal nave da frota que partirá daí a pouco para a Índia. Era uma esquadra respeitável, a maior já montada em Portugal, com treze navios e 1 500 homens. Além do tamanho, tinha outro detalhe incomum. O comandante não possuía a menor experiência como navegador. Cabral só estava no comando da esquadra porque era cavaleiro da Ordem de Cristo e, como tal, tinha duas missões: criar uma feitoria na Índia e, no caminho, tomar posse de uma terra já conhecida, o Brasil.

A presença de Cabral à frente do empreendimento era indispensável, porque só a Ordem de Cristo, uma companhia religiosa-militar autônoma do Estado e herdeira da misteriosa Ordem dos Templários, tinha autorização papal para ocupar – tal como nas cruzadas – os territórios tomados dos infiéis (no caso brasileiro, os nativos destas terras).

No dia 26 de abril de 1500, quatro dias depois de avistar a costa brasileira, o cavaleiro Pedro Álvares Cabral cumpriu a primeira parte da sua tarefa. Levantou onde hoje é Porto Seguro a bandeira da Ordem e mandou rezar a primeira missa no novo território. O futuro país estava sendo formalmente incorporado às propriedades da organização.

O escrivão Pero Vaz de Caminha, que reparava em tudo, escreveu para o rei sobre a solenidade: “Ali estava com o capitão a bandeira da Ordem de Cristo, com a qual saíra de Belém, e que sempre esteve alta.” Para o monarca português, a primazia da Ordem era conveniente. É que atrás das descobertas dos novos cruzados vinham as riquezas que faziam a grandeza e a glória do reino de Portugal.

Uma ideia delirante leva os portugueses ao mar

No começo do século 15, Portugal era um reino pobre. A riqueza estava na Itália, na Alemanha e em Flandres (hoje parte da Bélgica e da Holanda). Então como foi que os lusitanos encabeçaram a expansão européia? A rica Ordem de Cristo foi o seu trunfo decisivo. Fundada por franceses em Jerusalém em 1119, com o nome de Ordem dos Templários, acabou transferindo-se para Portugal em 1307, época em que o rei da França desencadeou contra ela uma das mais sanguinárias perseguições da História (veja na página 40). Quando o infante d. Henrique, terceiro filho do rei d. João I, tornou-se grão-mestre da Ordem, em 1416, a organização encontrou o respaldo para colocar em prática um antigo e ousado projeto: circunavegar a África e chegar à Índia, ligando o Ocidente ao Oriente sem a intermediação dos muçulmanos, que então controlavam os caminhos por terra entre os dois cantos do mundo.

No momento em que d. Henrique, à frente da Ordem de Cristo, resolveu dar a volta no continente africano, a idéia parecia uma doidice. Havia pouca tecnologia para navegar em oceano aberto (o Meditarrâneo é um mar fechado) e nenhum conhecimento sobre como se orientar no Hemisfério Sul, porque só o céu do norte estava mapeado. Mais ainda: acreditava-se que, ao sul, os mares estavam cheios de monstros terríveis (veja na página ao lado). De onde teria vindo então a informação de que era possível encontrar um novo caminho para o Oriente? Possivelmente dos templários, que durante as cruzadas, além de se especializarem no transporte marítimo de peregrinos para a Terra Santa, mantiveram intenso contato com viajantes de toda a Ásia.

A proposta visionária recebeu o aval do papa Martinho V, em 1418, na bula Sane Charissimus, que deu caráter de cruzada ao empreendimento. As terras tomadas dos infiéis passariam à Ordem de Cristo, que teria sobre elas tanto o poder temporal, de administração civil, quanto o espiritual, isto é, o controle religioso e a cobrança de impostos eclesiásticos.

Entre o lançamento oficial da empreitada e a conquista do objetivo último decorreria um longo tempo, precisamente oitenta anos. Apenas em 1498, o cavaleiro Vasco da Gama conseguiria chegar à Índia. Morto em 1460, d. Henrique não assistiu ao triunfo da sua cruzada. Mas chegou a ver como, no rastro dela, Portugal ia se tornando a maior potência marítima da Terra.

Um porto aberto na encruzilhada do mundo

D. Henrique sagrou-se cavaleiro em 1415, na batalha de Ceuta, no Marrocos, em que os portugueses expulsaram os muçulmanos da cidade. No ano seguinte, o príncipe virou comandante da Ordem. Como a sucessão do trono português caberia a seu irmão mais velho, d. Duarte, Henrique assumiu o cargo de governador do Algarve. Solteiro e casto, dividia o seu tempo entre o castelo de Tomar, sede da Ordem, e a vila de Lagos, no Algarve. Em Tomar, cuidava das finanças, da diplomacia e da carreira dos pilotos iniciados nos segredos do empreendimento cruzado.

O castelo era um cofre de recursos e informações secretas. Lagos era a base naval e uma corte aberta. Vinham viajantes de todo o mundo, de “desvairadas nações de gentes tão afastadas de nosso uso”, escreveu o cronista Gomes Eanes de Zurara, na Crônica da Tomada de Guiné. Os personagens desse livro revelam um pouco do cosmopolitanismo do porto de Lagos: havia gente das Ilhas Canárias, caravaneiros do Saara, mercadores do Timbuctu (hoje Mali), monges de Jerusalém, navegadores venezianos, alemães e dinamarqueses, cartógrafos italianos e astrônomos judeus.

Uma das regras de ouro da diplomacia era presentear. Assim, o príncipe juntou uma biblioteca preciosa. Entre mapas, plantas e tabelas havia um exemplar manuscrito das Viagens de Marco Polo. Não por acaso a primeira edição impressa dessa obra foi feita não em latim ou em italiano, mas em português, em 1534.

A Ordem combatente dos padres-soldados

Conquistada pelos cristãos na Primeira Cruzada, em 1098, Jerusalém estava de novo cercada pelos árabes em 1116. Foi quando os nobres franceses Hugo de Poiens e Geoffroi de Saint-Omer juraram, na Igreja do Santo Sepulcro (o templo dos cristãos), viver em perpétua pobreza e defender os peregrinos que vinham à Terra Santa. Nascia a Ordem dos Cavaleiros Pobres de Cristo, renomeada, em 1119, como Ordem dos Cavaleiros do Templo – a Ordem dos Templários.

Na época, várias organizações católicas congregavam devotos sob regimento próprio. A dos Templários, entretanto, era diferente: seus membros eram monges-guerreiros. As normas da Ordem eram secretas e só conhecidas, na totalidade, pelo comandante- em-chefe (o grão-mestre) e pelo papa. Desde o início, os templários foram desobrigados de obedecer aos reis. Podiam, assim, ter interesses próprios. Ao entrar na companhia, o novato conhecia só uma parte das regras que a guiavam e, à medida em que era promovido, sempre em batalha, tinha acesso a mais conhecimentos, reservados aos graus hierárquicos superiores. Ritos de iniciação marcavam as promoções. Foi essa estrutura que permitiu, mais tarde, à Ordem de Cristo manter secreto os conhecimentos de navegação no Atlântico.

Enquanto as cruzadas empolgaram a Europa, os templários receberam milhares de propriedades por doação ou herança e desenvolveram intensa atividade econômica. Nos seus feudos, introduziram métodos racionais de produção e foram os primeiros a criar linhagens de cavalos em estábulos limpos. Uma rede de postos bancários logo se espalhou por vários países. Peregrinos a caminho da Terra Santa depositavam seus bens no ponto de partida e ganhavam uma carta de crédito com o direito de retirar o equivalente em moeda local em qualquer estabelecimento templário. Daí para gerirem as finanças de reis como o da França foi um passo.

Mas a sua exuberância gerou inveja. Enquanto houve cruzadas, os templários exibiram orgulhosamente o manto branco com a cruz vermelha – a mesma que depois as naus portuguesas usariam. Com a queda da Cidade Santa, em 1244, e a expulsão das tropas cristãs da Palestina, em 1291, a mística se dissipou e a oposição monárquica tornou-se explícita. Nas décadas seguintes, a confraria seria extinta em toda a Europa. Com a exceção de Portugal.

Calúnia e difamação

O rei da França, Felipe IV, o Belo, devia dinheiro à Ordem dos Templários. Os templários franceses eram os mais poderosos da Europa. Controlavam feudos e construções no interior e em Paris. Entre eles, o Templo, um conjunto de igrejas e oficinas que, reformado em 1319, virou o presídio da Bastilha, mais tarde destruído durante a Revolução Francesa.

As derrotas no Oriente Médio alimentaram uma onda de calúnias segundo as quais os cavaleiros teriam feito acordos com os muçulmanos, fugido de campos de batalha e traído os cristãos. Aproveitando o clima, em 13 de outubro de 1307, Felipe invadiu, de surpresa, as sedes templárias em toda a França. Só em Paris foram detidos 500 cavaleiros, muitos sendo degolados.

Dois processos foram abertos: um dirigido pelo rei contra os presos e o outro conduzido pelo papa Clemente V contra a Ordem. O papa era francês, morava em Avignon e era aliado do rei. Torturas brutais e confissões arrancadas pela Inquisição viraram peças difamatórias escandalosas. O sigilo da Ordem foi usado contra ela e as etapas dos rituais de iniciação foram convertidas em monstruosidades. Os santos guerreiros foram acusados de cuspir na cruz, adorar o diabo, cultuar Maomé, manter práticas homossexuais e queimar crianças. Todos os seus bens foram confiscados. Esperava-se uma fortuna, mas, como pouco foi efetivamente recolhido, criou-se a lenda de que tesouros teriam sido transferidos em segurança para outro país.

Santuário de fugitivos

Para muitos, esse país teria sido Portugal. O rei d. Diniz (1261-1325) decidiu garantir a permanência da Ordem em terras portuguesas: sugeriu uma doação formal dos seus bens à Coroa, mas nomeou um administrador templário para cuidar deles. Nem o processo papal nem a execução do grão-mestre Jacques de Molay, em 1314, o intimidaram. Em 1317, reiterando que os templários não haviam cometido crime em Portugal, d. Diniz transferiu todo o patrimônio dos cruzados para uma nova organização recém-fundada: a Ordem de Cristo.

Assim, Portugal virou refúgio para perseguidos em toda a Europa. De vários países chegavam fugitivos, carregando o que podiam. O castelo de Tomar virou a caixa-forte dos segredos que a Inquisição não conseguiu arrancar. Dois anos depois, em 1319, um novo papa, João XXII, reconheceu a Ordem de Cristo. Começava para os cavaleiros uma nova era, com uma nova missão.

De cavaleiros a funcionários do Estado

Nas primeiras décadas de existência da Ordem de Cristo, os ex-templários estabeleceram estaleiros em Lisboa, fizeram contratos de manutenção de navios e dedicaram-se à tecnologia náutica, aproveitando o conhecimento adquirido no transporte marítimo de peregrinos entre a Europa e o Oriente Médio durante as cruzadas. Ao mesmo tempo, preparavam planos para voltar à ação, contornando a África por mar e, aliando-se a cristãos orientais, expulsar os mouros do comércio de especiarias.

Em 1416, quando assumiu o cargo de grão-mestre, d. Henrique lançou-se à diplomacia. Passaram-se cem anos desde que os templários haviam sido condenado nos processos de Paris e o Vaticano estava preocupado com a pressão muçulmana sobre a Europa, que crescera muito no século 14.

Com isso, em 1418, o Infante consegue do papa um aval ao projeto expansionista. Daí em diante, cada avanço para o sul e para o oeste será seguido da negociação de novos direitos. Em um século, os papas emitiram onze bulas privilegiando a Ordem com monopólios da navegação na África, posse de terras, isenção de impostos eclesiásticos e autonomia para organizar a ação da Igreja nos locais descobertos.

Até a metade do século 15, os cavaleiros saíram na frente, sem esperar pelo Estado português. Uma vez iniciada a colonização, eventualmente doavam à família real o domínio material dos territórios, mantendo o controle espiritual. À corte, interessada em promover o desenvolvimento da produção de riquezas e do comércio, cabia então consolidar a posse do que havia sido descoberto.

Pilhando mouros

No Marrocos, os novos cruzados atacaram Tânger, em 1437, e Alcácer-Ceguer, em 1458. O ímpeto guerreiro preponderou sobre o mercantilismo real até 1461, quando o cavaleiro Pedro Sintra encontrou ouro na Guiné. Aí, a pressão comercial da monarquia começou a ficar maior. Mesmo assim, ainda houve expedições contra os mouros marroquinos em Asilah e Tânger, outra vez, em 1471.

Mas à medida que foi sendo consolidado o comércio na rota das Índias, a partir da sua descoberta em 1498, a coroa foi absorvendo gradualmente os poderes da Ordem. Até que em 1550 o rei d. João III fez o papa Júlio III fundir as duas instituições. Com isso, o grão-mestre passa a ser sempre o rei de Portugal, e o seu filho tem o direito de sucedê-lo também no comando dos cruzados.

Outros parceiros entram no jogo

A Ordem de Cristo controlou o conhecimento das rotas e o acesso às tecnologias de navegação enquanto pôde. Mas com o ouro descoberto na Guiné, em 1461, o monopólio da pilotagem passa a ser cada vez mais desafiado. A partir de então, multiplicaram-se os contratos com comerciantes e as cessões de domínio ao rei para exploração das regiões descobertas. Aos poucos, a sabedoria secreta guardada em Tomar foi sendo passada para mercadores de Lisboa, Flandres e Espanha. Portugal naquela época fervilhava de espiões, especialmente espanhóis e italianos, que procuravam os preciosos mapas ocultados pelos cruzados.

Enquanto o tesouro de dados marítimos esteve sob a sua guarda, a estrutura secreta da Ordem garantiu a exclusividade para os portugueses. Em Tomar e em Lagos, os navegadores progrediam na hierarquia apenas depois que a sua lealdade era comprovada, se possível em batalha.

Só então eles podiam ler os relatórios reservados de pilotos que já haviam percorrido regiões desconhecidas e ver preciosidades como as tábuas de declinação magnética, que permitiam calcular a diferença entre o pólo norte verdadeiro e o pólo norte magnético que aparecia nas bússolas. E, à medida que as conquistas avançavam no Atlântico, eram feitos novos mapas de navegação astronômica, que forneciam orientação pelas estrelas do Hemisfério Sul, a que também unicamente os iniciados tinham acesso.

Mas o sucesso atraía a competição. A Espanha, tradicional adversária, também fazia política no Vaticano para minar os monopólios da Ordem, em ação combinada com seu crescente poderio militar. Em 1480, depois de vencer Portugal numa guerra de dois anos na fronteira, os reis Fernando, de Leão, e Isabel, de Castela, começaram a se interessar pelas terras d’além- mar.

Com a viagem vitoriosa de Colombo à América, em 1492, o papa Alexandre VI, um espanhol de Valencia, reconheceu em duas bulas, as Inter Caetera, o direito de posse dos espanhóis sobre o que o navegante genovês havia descoberto. E rejeitou as reclamações de d. João II de que as novas terras pertenceriam a Portugal. O rei não se conformou e ameaçou com outra guerra. A controvérsia induziu os dois países a negociarem, frente a frente, na Espanha, em 1494, um tratado para dividir o vasto novo mundo que todos pressentiam: o Tratado de Tordesilhas.

Vitória da experiência em Tordesilhas

Na volta da viagem à América, em 1493, Cristóvão Colombo fez uma escala em Lisboa para visitar o rei de Portugal, d. João II. Um gesto corajoso. O soberano estava dividido entre dois conselhos: prender o genovês ou reclamar do papa direitos sobre as terras descobertas.

Para sorte de Colombo, decidiu pela segunda alternativa. Como a reivindicação não foi atendida, acabou sendo obrigado a enviar os melhores cartógrafos e navegadores da Ordem de Cristo, liderados pelo experiente Duarte Pacheco Pereira, a Tordesilhas, na Espanha, para tentar um tratado definitivo, mediado pelo Vaticano, com os espanhóis. Apesar de toda a contestação a seus atos, a Santa Sé ainda era o único poder transnacional na Europa do século 15. Só ela podia mediar e legitimar negociações entre países.

O cronista espanhol das negociações, frei Bartolomeu de las Casas, invejou a competência da missão portuguesa. No livro História de las Indias, escreveu: “Ao que julguei, tinham os portugueses mais perícia e mais experiência daquelas artes, ao menos das coisas do mar, que as nossas gentes”. Sem a menor dúvida. Era a vantagem dada pela estrutura secreta da Ordem.

Não deu outra. Portugal saiu-se bem no acordo. Pelas bulas Inter Caetera, os espanhóis tinham direito às terras situadas mais de 100 léguas a oeste e sul da ilha dos Açores e Cabo Verde. Pelo acordo de Tordesilhas, a linha divisória imaginária, que ia do pólo norte ao pólo sul, foi esticada para 370 léguas, reservando tudo que estivesse a leste desse limite para os portugueses – o Brasil inclusive.

Graças aos conhecimentos amealhados pela Ordem, e à sua política de sigilo, os portugueses sabiam da existência das terras na parte do globo onde hoje está o Brasil sete anos antes da viagem de Cabral, e garantiram a posse bem antes da Descoberta. O resto é história.

Super Interessante

 

Opinião dos leitores

  1. Muito boa matéria.
    Faça sempre relatos históricos.
    Servem para nos instruir e mostrar aos filhos.

  2. História fantástica de homens guerreiros! Viva a igreja católica, viva Portugal e viva a terra de Santa Cruz, o Brasil!!

    1. Viva o interesse em explorar nossas riquezas e escravizar os indios…

  3. Brasil foi descoberto pela Ordem de Cristo, nossa história é rica, heróica e gloriosa. Narrativas falaciosas foram disseminadas para implementar a luta de classes o conto do opressor e o oprimido.

  4. Parabéns a todos que descobriram o maior blog de Dodo a só mundo. Aqui o dono blog não escreve uma linha, só réplica, principalmente do site do Uol , kkkkkk famoso control C control V

    Parabéns BG o Maior Fofoqueiro do RN!!!!!!!!!!!!!

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Saúde

VÍDEO: Flávio pede orações para Bolsonaro: “Continuem orando pela saúde dele e por nossa família”

Imagens: Reprodução/Arquivo pessoal

O senador Flávio Bolsonaro pediu, nesta terça-feira (23), que apoiadores continuem orando pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que cancelou uma entrevista marcada para hoje por questões de saúde. Segundo o senador, Bolsonaro está prestes a ser internado para uma cirurgia e tem dias em que acorda melhor ou mais indisposto.

“Hoje pode ter sido um dia que ele acordou mais indisposto. A saúde dele vem em primeiro lugar. Peço que continuem orando pela saúde dele, pela nossa família e pelo nosso Brasil”, disse Flávio em vídeo publicado em seu perfil no Instagram.

O ministro do STF Alexandre de Moraes autorizou a saída temporária do ex-presidente da Superintendência da PF, em Brasília, para realização de exames preparatórios no Hospital DF Star nesta quarta-feira (24). A cirurgia para correção de duas hérnias inguinais está marcada para quinta-feira (25).

Bolsonaro cumpre pena de 27 anos e 3 meses por tentativa de golpe de Estado. A autorização de Moraes permitirá que ele seja acompanhado por equipe médica fora da prisão para os procedimentos de saúde.

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Política

Damares pede impeachment de Moraes por suposta pressão em favor do Banco Master

Foto: Saulo Cruz/Agência Senado

A senadora Damares Alves protocolou nesta terça-feira (23) três representações contra o ministro Alexandre de Moraes, do STF, por suspeita de advocacia administrativa. Os pedidos surgem após reportagem do jornal O Globo afirmar que Moraes teria pressionado o presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, em favor do Banco Master.

Os documentos incluem uma queixa-crime à PGR, um pedido de impeachment ao presidente do Senado, Davi Alcolumbre, e um requerimento para que Moraes preste esclarecimentos à CAE do Senado. Damares ainda afirmou que uma quarta iniciativa está em discussão na CPMI do INSS.

Segundo a reportagem de Malu Gaspar, Moraes buscou informações sobre a venda do Banco Master para o BRB. Em 18 de novembro, a Polícia Federal prendeu Daniel Vorcaro e executivos da instituição, e o Banco Central decretou a liquidação extrajudicial do banco.

“Não se trata de um episódio isolado ou de um ato administrativo banal, mas de uma conduta supostamente praticada por um ministro do STF, capaz de influenciar decisões estratégicas da Administração Pública”, afirmou Damares.

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Política

VÍDEO: Lula recebe oração de ex-aliado de Bolsonaro após transformar gospel em patrimônio nacional

Imagens: Reprodução/Arquivo pessoal

O presidente Lula publicou, nesta terça-feira (23), um vídeo em que aparece recebendo uma oração do deputado federal e pastor Otoni de Paula, ex-aliado de Jair Bolsonaro. A postagem ocorre no mesmo dia em que Lula assinou um decreto que reconhece a cultura gospel como manifestação cultural nacional.

No vídeo, Otoni de Paula ora pelo presidente e afirma que a bênção se estende a todo o país. “Presidente, eu não tenho ouro e não tenho prata, disse o apóstolo Pedro, mas o que eu tenho eu dou. Quero, em nome de Jesus, abençoar o senhor e pedir que Deus lhe ilumine, lhe guarde e lhe proteja”, declarou.

Durante a oração, o parlamentar enfatizou que a igreja não deve se alinhar à polarização política: “A igreja não é de direita, a igreja não é de esquerda. A igreja pertence ao Senhor Jesus”.

O decreto que motivou a oração foi assinado durante cerimônia no Planalto, com a presença do vice-presidente Geraldo Alckmin; do presidente da Câmara, Hugo Motta; da primeira-dama Janja e de ministros e parlamentares evangélicos, incluindo Marina Silva, Jorge Messias e Benedita da Silva.

Lula disse que a iniciativa, proposta pela senadora Eliziane Gama, é um gesto de “justiça e reconhecimento” à comunidade evangélica e à música gospel. Em suas redes sociais, o presidente reforçou a ideia de valorização da fé: “A fé, o respeito e o amor não têm partido político. Reconhecer a cultura é um ato democrático. Valorizar a fé é um gesto de amor”.

Opinião dos leitores

  1. Muito bonito o gesto do pastor em relação ao nosso presidente não votei nele mas desejo que governe o nosso Brasil da melhor maneira e que ele aceite Jesus Cristo pq depois da morte segue o juízo a todos seres humano.

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Judiciário

Chile afasta magistrado da Suprema Corte por corrupção; Gilmar Mendes blinda STF no Brasil

Foto: Claudio Cavalieri/Senado do Chile

O Senado do Chile aprovou a “acusação constitucional” contra o ministro da Suprema Corte Diego Simpertigue por grave negligência no cargo. A Câmara já havia aprovado o mesmo pedido por unanimidade na semana passada. Este é o terceiro impeachment de juiz da Suprema Corte chilena em 2025, segundo informações da Crusoé.

Simpertigue foi acusado de receber benefícios ilícitos de advogados do consórcio chileno-bielorrusso Belaz Movitec. A empresa ganhou mais de 17 bilhões de dólares da mineradora estatal Codelco e o juiz votou a favor da companhia em julgamentos realizados em 28 de setembro de 2023 e 14 de março de 2024.

Em seguida, ele fez um cruzeiro de dez dias pela Europa com um dos advogados do consórcio; a esposa do juiz também participou da viagem. Em abril de 2023, outro cruzeiro foi feito com advogados após decisão no caso imobiliário Fundamenta.

Outros ministros destituídos este ano foram Ángela Vivanco e Sergio Muñoz. No Brasil, ao contrário do Chile, nenhum ministro do STF jamais passou por impeachment.

Prevendo críticas e possível maioria de oposição no Senado, Gilmar Mendes aumentou o quórum necessário para depor um ministro de maioria simples para dois terços e passou a exigir que pedidos de impeachment sejam analisados pela Procuradoria-Geral da República.

 

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Saúde

Bolsonaro passará por procedimento “padronizado, com menor risco”, afirma cirurgião

Foto: Reprodução

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) será internado nesta quarta-feira (24) no hospital DF Star, em Brasília, para realizar uma cirurgia de hérnia inguinal bilateral. O procedimento, chamado herniorrafia, deve durar de três a quatro horas e, segundo o cirurgião-geral Claudio Birolini, é “padronizado, com menor risco de complicações”.

Birolini destacou que, apesar de toda cirurgia ter riscos, este procedimento é muito mais simples que a operação de abril passado, que levou cerca de 12 horas.

“É muito mais simples por se tratar de um procedimento padronizado e realizado de forma eletiva. A outra foi uma cirurgia não regrada, em emergência, em um ‘abdome hostil’”, explicou o cirurgião.

A autorização para a internação e cirurgia foi concedida pelo ministro do STF, Alexandre de Moraes. Bolsonaro será acompanhado apenas pela ex-primeira-dama Michelle; a presença de outros familiares, como Carlos e Flávio Bolsonaro, depende de autorização judicial.

O procedimento foi definido após exames clínicos e de imagem detectarem projeção de parte do intestino para fora da parede abdominal durante manobra de Valsalva, indicando a hérnia inguinal bilateral.

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Geral

CGU vê fragilidades contábeis e recomenda ajuste no balanço dos Correios que pode elevar prejuízo em R$ 1 bilhão

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Uma auditoria da Controladoria-Geral da União (CGU) identificou falhas relevantes nos controles internos dos Correios e recomendou ajustes no balanço de 2023 que podem ampliar o prejuízo da estatal em cerca de R$ 1 bilhão.

O principal problema envolve a redução de uma provisão para ações trabalhistas, que caiu de R$ 1,032 bilhão para apenas R$ 18 após a empresa compensar possíveis perdas com ganhos ainda não confirmados em outros processos. Para a CGU, a compensação não atende às normas contábeis e compromete a transparência das demonstrações financeiras.

A auditoria também apontou fragilidades no acompanhamento de ações judiciais, como falhas no sistema de registros, estimativas incorretas de perdas e falta de integração entre as áreas jurídica e contábil. A estatal enfrenta a pior crise financeira de sua história, com prejuízo acumulado de cerca de R$ 6 bilhões até setembro.

A CGU recomendou a reavaliação dos registros contábeis, a reapresentação do balanço e melhorias na gestão do contencioso judicial. Os Correios não se manifestaram em relação à reportagem do jornal O Globo.

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Geral

88% dos municípios do RN são afetados pela seca, diz Emparn

Foto: Emanuel Amaral

O Rio Grande do Norte registrou piora no cenário de estiagem em novembro, segundo dados do Monitor de Secas. Levantamento da Agência Nacional de Águas (ANA), divulgado pela Emparn, aponta que 88,02% dos municípios do estado apresentaram algum nível de seca.

A condição mais frequente foi a seca grave, que atingiu 32,93% dos municípios. A seca moderada alcançou 23,35%, enquanto a seca fraca foi registrada em 16,17% das cidades. Já a seca extrema atingiu 15,57%, com avanço principalmente no Centro-Sul do estado, incluindo a região do Seridó.

O levantamento também indica expansão da seca grave no Norte e da seca moderada no Leste potiguar. Apenas 11,98% dos municípios foram classificados como sem seca relativa, reforçando o cenário de alerta em todo o estado.

Veja a situação da seca em cada município:

Seca extrema:

  • Acari
  • Campo Grande
  • Caicó
  • Carnaúba dos Dantas
  • Cruzeta
  • Equador
  • Florânia
  • Ipueira
  • Janduís
  • Jardim de Piranhas
  • Jardim do Seridó
  • Jucurutu
  • Messias Targino
  • Ouro Branco
  • Paraú
  • Parelhas
  • Santana do Seridó
  • São Fernando
  • São João do Sabugi
  • São José do Seridó
  • São Rafael
  • São Vicente
  • Serra Negra do Norte
  • Tenente Laurentino Cruz
  • Timbaúba dos Batistas
  • Triunfo Potiguar

Seca grave:

  • Assu
  • Afonso Bezerra
  • Água Nova
  • Alexandria
  • Almino Afonso
  • Alto do Rodrigues
  • Angicos
  • Antônio Martins
  • Apodi
  • Bodó
  • Caraúbas
  • Coronel Ezequiel
  • Coronel João Pessoa
  • Currais Novos
  • Doutor Severiano
  • Encanto
  • Felipe Guerra
  • Fernando Pedroza
  • Francisco Dantas
  • Frutuoso Gomes
  • Ipanguaçu
  • Itajá
  • Itaú
  • Jaçanã
  • João Dias
  • José da Penha
  • Lagoa Nova
  • Lucrécia
  • Luís Gomes
  • Major Sales
  • Marcelino Vieira
  • Martins
  • Olho d’Água do Borges
  • Paraná
  • Patu
  • Pau dos Ferros
  • Pendências
  • Pilões
  • Portalegre
  • Rafael Fernandes
  • Rafael Godeiro
  • Riacho da Cruz
  • Riacho de Santana
  • Rodolfo Fernandes
  • Santana do Matos
  • São Francisco do Oeste
  • São Miguel
  • Serrinha dos Pintos
  • Severiano Melo
  • Taboleiro Grande
  • Tenente Ananias
  • Umarizal
  • Upanema
  • Venha-Ver
  • Viçosa

Seca moderada:

  • Areia Branca
  • Baraúna
  • Barcelona
  • Bento Fernandes
  • Caiçara do Rio do Vento
  • Campo Redondo
  • Carnaubais
  • Cerro Corá
  • Governador Dix-Sept Rosado
  • Grossos
  • Guamaré
  • Ielmo Marinho
  • Jandaíra
  • Japi
  • Jardim de Angicos
  • João Câmara
  • Lagoa de Velhos
  • Lajes
  • Lajes Pintadas
  • Macau
  • Monte das Gameleiras
  • Mossoró
  • Santa Maria
  • Pedra Preta
  • Pedro Avelino
  • Poço Branco
  • Porto do Mangue
  • Pureza
  • Riachuelo
  • Tibau
  • Ruy Barbosa
  • Santa Cruz
  • São Bento do Trairi
  • São Paulo do Potengi
  • São Pedro
  • São Tomé
  • Serra do Mel
  • Sítio Novo
  • Taipu

Seca fraca:

  • Bom Jesus
  • Caiçara do Norte
  • Ceará-Mirim
  • Extremoz
  • Galinhos
  • Januário Cicco
  • Lagoa d’Anta
  • Lagoa de Pedras
  • Lagoa Salgada
  • Macaíba
  • Maxaranguape
  • Parazinho
  • Rio do Fogo
  • Passa e Fica
  • Pedra Grande
  • Serra Caiada
  • Santo Antônio
  • São Bento do Norte
  • São Gonçalo do Amarante
  • São José do Campestre
  • São Miguel do Gostoso
  • Senador Elói de Souza
  • Serra de São Bento
  • Serrinha
  • Tangará
  • Touros
  • Vera Cruz

Seca relativa:

  • Arês
  • Baía Formosa
  • Brejinho
  • Canguaretama
  • Espírito Santo
  • Goianinha
  • Jundiá
  • Montanhas
  • Monte Alegre
  • Natal
  • Nísia Floresta
  • Nova Cruz
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Transporte de Bolsonaro para hospital deve ser discreto e PF deve ficar na porta do quarto 24h, determina Moraes ao autorizar cirurgia

Foto: Fellipe Sampaio/STF | Ton Molina/STF

O ministro Alexandre de Moraes, do STF, definiu as regras de segurança para a internação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), autorizada para a realização de cirurgias em Brasília.

Bolsonaro será transferido da Superintendência da Polícia Federal para o Hospital DF Star de forma discreta, com desembarque pelas garagens da unidade. A PF deverá garantir segurança e vigilância 24 horas, com no mínimo dois agentes na porta do quarto, além de equipes internas e externas.

A decisão proíbe a entrada de celulares e computadores no quarto, exceto equipamentos médicos.

“A Polícia Federal deverá providenciar a completa vigilância e segurança do custodiado durante sua estadia, bem como do hospital, mantendo equipes de prontidão. A Polícia Federal deverá garantir, ainda, a segurança e fiscalização 24 horas por dia, mantendo, no mínimo, dois policiais federais na porta do quarto do hospital, bem como as equipes que entender necessárias dentro e fora do hospital“, determinou o ministro.

O ex-presidente será internado nesta quarta-feira (24) e passará por dois procedimentos cirúrgicos na quinta-feira (25): correção de hérnias inguinais e bloqueio anestésico do nervo frênico, indicado para crises de soluço. A necessidade dos procedimentos foi confirmada por perícia da PF, com aval da PGR.

Moraes autorizou a presença da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro como acompanhante durante toda a internação. Outras visitas, incluindo as dos filhos, só poderão ocorrer com autorização judicial prévia.

Opinião dos leitores

  1. Enquanto isso André do Rapp sumiu… ninguém fala mais nele. Está livre, leve e solto.

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Moraes atende pedido da defesa e autoriza cirurgia de Bolsonaro no dia de Natal

Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil

O ministro Alexandre de Moraes, do STF, autorizou a transferência do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) da Superintendência da Polícia Federal para o hospital DF Star, em Brasília, onde passará por cirurgia de hérnia inguinal bilateral.

Bolsonaro será internado nesta quarta-feira (24) para exames preparatórios, e o procedimento cirúrgico está marcado para quinta-feira (25), dia de Natal. Segundo perícia da Polícia Federal, a cirurgia é necessária, mas não tem caráter emergencial.

A decisão determina que o transporte e a segurança sejam feitos pela Polícia Federal, de forma discreta, com acesso pelas garagens do hospital. A PF deverá manter vigilância 24 horas, com ao menos dois agentes na porta do quarto, além de equipes internas e externas.

Ficou proibida a entrada de celulares, computadores ou outros dispositivos eletrônicos no quarto, exceto equipamentos médicos. A PF será responsável pela fiscalização.

Moraes autorizou a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro como acompanhante durante toda a internação. Outras visitas, incluindo as dos filhos, só poderão ocorrer com autorização judicial prévia.

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Após nota de Moraes, Banco Central confirma reunião com Galípolo sobre Lei Magnitsky

Foto: Reuters/Adriano Machado

O Banco Central confirmou nesta terça-feira (23) que manteve reuniões com o ministro do STF, Alexandre de Moraes, para tratar dos efeitos da aplicação da Lei Magnitsky contra o magistrado.

A confirmação veio após Moraes divulgar nota afirmando que se reuniu com o presidente do BC, Gabriel Galípolo, além de dirigentes do Banco do Brasil, Itaú, Febraban, BTG, Santander e da Confederação Nacional das Instituições Financeiras. Segundo o ministro, os encontros discutiram apenas as consequências da lei, especialmente a manutenção de contas bancárias, cartões e movimentações financeiras.

As manifestações ocorreram após reportagem de O Globo revelar que Moraes teria procurado Galípolo ao menos quatro vezes para interceder em favor do Banco Master, informação confirmada pela CNN Brasil. O ministro não citou o banco em sua nota.

O caso ganhou repercussão porque o escritório da esposa de Moraes, Viviane Barci de Moraes, tinha contrato de R$ 129 milhões com o Banco Master. Em setembro, o BC vetou a venda do banco ao BRB e, em novembro, decretou sua liquidação extrajudicial por crise de liquidez e violações às normas financeiras. O controlador do banco, Daniel Vorcaro, chegou a ser preso e depois solto com tornozeleira eletrônica.

Opinião dos leitores

  1. Só acredito se ele colocar a Malu Gaspar no inquérito das fake news, também conhecido como inquérito do fim do mundo.

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