Foto: Reprodução/Globo News
Nomeado para o Ministério da Justiça, André Mendonça, que até esta segunda-feira (27) ocupava o cargo de advogado-geral da União, tem pós-graduação em direito pela Universidade de Brasília (UnB) e é pastor na Igreja Presbiteriana Esperança, em Brasília.
Ele é doutor em estado de direito e governança global e mestre em estratégias anticorrupção e políticas de integridade pela Universidade de Salamanca, na Espanha. Mendonça também já ganhou o Prêmio Innovare, que premia boas práticas do poder Judiciário.
O novo ministro, que como titular da AGU participou das sessões do Supremo Tribunal Federal (STF) e manifestou as posições da União em processos na Corte, tem interlocução com ministros do tribunal. Ele tinha sido escolhido para o cargo na AGU ainda na transição para o governo de Bolsonaro, logo após a eleição, em novembro de 2018.
Antes de assumir o cargo de ministro da Advocacia-Geral da União (AGU), Mendonça atuou como corregedor-geral do órgão, entre 2016 e 2018. Ele também já tinha sido diretor do Departamento de Patrimônio Público e Probidade Administrativa da Procuradoria-Geral da União.
Em 2016, assumiu o cargo de corregedor-geral da AGU. Ele já coordenou equipes de negociação dos acordos de leniência celebrados pela AGU e pela Controladoria-Geral da União.
Em 2011, Mendonça venceu o Prêmio Innovare na categoria especial. Ele foi vitorioso por idealizar e coordenar um grupo dedicado à recuperação de ativos desviados em casos de corrupção, que recuperou bilhões de reais aos cofres públicos.
Nome foi cotado para STF
O nome de André Mendonça passou a ser mencionado nos bastidores do governo federal desde julho do ano passado. Na época, ele era cotado para virar ministro do STF, e o presidente Bolsonaro chegou a afirmar que indicaria um ministro evangélico para a Corte Suprema.
“Quantos tentam nos deixar de lado nos dizendo que o estado é laico? O estado é laico, mas nós somos cristãos. Por isso meu compromisso: poderei indicar dois ministros para o Supremo Tribunal Federal. Um deles será terrivelmente evangélico”, declarou o presidente em 2019.
PF fez busca por celular em favela
Ano passado, o nome de André Mendonça esteve no centro de uma polêmica envolvendo a Polícia Federal, que é subordinada ao Ministério da Justiça. A PF montou uma operação para recuperar o celular dele numa favela do Rio.
A corporação chegou a dizer, inicialmente, que o celular era de um delegado da PF, mas depois o próprio então advogado-geral da União comunicou ter perdido o celular, que tinha informações de estado.
Nome não era favorito para Justiça
O nome de André Mendonça não era o preferido de Bolsonaro para a pasta da Justiça. O presidente queria no comando do ministério Jorge Oliveira, atual ministro da Secretaria-Geral da Presidência e amigo íntimo da família Bolsonaro. O próprio Jorge Oliveira resistiu a suceder Moro e aconselhou o presidente a procurar outros nomes.
Para a vaga de Mendonça na AGU foi nomeado Jose Levi Mello do Amaral Júnior.
Saída de Moro
André Mendonça assume o Ministério da Justiça após a saída de Sergio Moro, que deixou o cargo na sexta-feira (24) acusando Bolsonaro de tentar interferir politicamente na Polícia Federal, o que o presidente nega. Um inquérito foi aberto no STF para investigar as declarações.
Além de Mendonça, Bolsonaro nomeou o novo diretor-geral da PF – o anterior, Mauricio Valeixo, foi demitido na sexta-feira passada pelo presidente, o que precipitou a saída de Moro.
G1
Previsível a indicação. Assim Bolsonaro faz uma média com Toffolli (tá precisando de uma força do STF), de quem André Mendonça é baba ovo.
Mas o principal atributo é ser amigo dos filhos do Jair. Assim como o novo chefe da PF.
Era assessor de Toffoli no STF.
Bom dia. Estamos em boas mãos. O ministro é gente boa.
Bom dia. Agora que acabou o BBB vamos todos ler um livro chamado Constituição Federal, sobretudo em seu art. 86, que trata dos crimes de responsabilidade do Presidente da República.
De que adianta ler (os que conseguem), se não sabem interpretar?
Pastor? Esse sabe engansr as pesosas .