O volante Alan Bahia, que já iniciou os treinamentos no América, e o meia Jean Carioca, que também já começou os trabalhos no ABC, vão precisar de mais alguns dias de treinamento para estrear. Os atletas estão descartados para as partidas da próxima terça-feira.
Alan Bahia deve ser regularizado até a próxima segunda-feira, mas o jogador ainda vai precisar de mais alguns dias para ganhar a condição física.
A mesma coisa deve acontecer com o meia Jean Carioca. O jogador esteve no América no começo do ano, mas deixou o clube lesionado e sem conseguir estrear. Nesse seu retorno ao ABC, o meia garante que está curado e pronto para jogador. A previsão de estreia para os dois atletas é de pouco mais de uma semana.
Sobre o plano dos kids pretos para assassinar Lula, Geraldo Alckmin e Alexandre de Moraes, há o usual: gritaria da imprensa, veredictos rasos e antecipados de juízes e demonização da direita, como se ela fosse inteiramente golpista e assassina, da parte da esquerda santarrona.
No Direito, aquele sistema de normas que aprendemos a ignorar de uns anos para cá, cogitar um crime, sem passar à execução, não é passível de punição, segundo advogados técnicos e conscenciosos, outra espécie em extinção no país, substituída que foi pelos “juristas”. O que se deveria buscar, portanto, são provas de que os planejadores dos assassinatos saltaram para a fase seguinte.
Ao que mostra a investigação feita pela PF, na noite de 15 de dezembro de 2022, executores do plano chegaram a ir para a rua para sequestrar Alexandre de Moraes, mas a operação foi abortada. A ser confirmado o episódio na sua inteireza, ainda que tenham cancelado o sequestro, a ação teria ultrapassado o ponto do mero planejamento, o que bastaria para configurar o crime.
Dois anos depois, com ausência de fato novo nesse meio tempo, os autores do plano, quatro militares e um policial militar, deveriam ter tido a prisão preventiva decretada? Não. Mas, como uma das vítimas do plano é também o juiz do processo, não se pode esperar que regras comezinhas sejam seguidas.
Já que a Justiça tudo pode, por que o general Walter Braga Netto não foi preso também, uma vez que foi na casa dele que se urdiram os preparativos? Andou-se publicando que o motivo era a necessidade de fechar mais a investigação. Se é assim, por que vale para o general o que não valeu para os que foram engaiolados? Talvez por que a Justiça não possa tudo neste momento.
Os generais Walter Braga Netto e Augusto Heleno Ribeiro seriam beneficiados pelo plano. Com Lula, Alckmin e Moraes mortos, eles comandariam um gabinete de crise e manteriam Jair Bolsonaro na presidência da República. É razoável supor, portanto, que Augusto Heleno estava inteirado de tudo.
Jair Bolsonaro sabia? Pelo jeito, sim. Aspecto folclórico, o plano foi impresso no Palácio do Planalto por um dos seus autores, o general Mário Fernandes, durante o expediente do então presidente. Depois, foi levado para o Palácio do Alvorada, segundo a PF. Na visão dos investigadores, Jair Bolsonaro participou da trama, e a tal “minuta do golpe” estaria conectada a ela.
Quem poderá dar a exata medida do envolvimento do ex-presidente nessa sujeira é o extraordinário personagem chamado Mauro Cid, que voltará a ser inquirido pela Justiça.
O plano e os seus autores foram descobertos porque a PF conseguiu recuperar mensagens que haviam sido apagadas do celular do ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro.
No seu acordo de delação premiada, Mauro Cid omitiu essa coisa de somenos que era o objetivo de assassinar Lula, Alckmin e Alexandre de Moraes e dar um golpe de Estado para manter o seu chefe no poder. Se não quiser ter o acordo cancelado e voltar para a cadeia, dessa vez por um longo e tenebroso verão, ele terá de parar de proteger Jair Bolsonaro e contar a história completa.
Então, os inquéritos sigilosos têm a sua razão de ser e o 8 de janeiro foi uma tentativa de golpe, ao contrário do que você vem dizendo, jornalista?
Não, os inquéritos sigilosos e outros transbordamentos dos tribunais superiores estão na raiz do problema todo, fazem par com o golpismo bolsonarista. Eles se retroalimentam. Em relação ao 8 de janeiro, mantenho a posição: o ato de terrorismo tabajara ocorreu porque não houve e não haveria golpe, graças às Forças Armadas, que se mantiveram surdas a essa meia dúzia de cretinos provenientes das suas hostes e a todas as demais vivandeiras que foram bulir com os granadeiros nos bivaques.
Quanto à repercussão eleitoral do imbróglio, não se iludam. Com Jair Bolsonaro preso ou não, estamos repetindo para 2026 o roteiro americano de 2024: Justiça e imprensa do lado da esquerda; economia e eleitores do lado da direita.
No texto em que autorizou a operação da Polícia Federal realizada nesta terça-feira (19), o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes foi o principal personagem de sua própria decisão, reproduzindo 44 citações a si mesmo.
O magistrado figura nas investigações da Polícia Federal ao lado de Lula (PT) e Geraldo Alckmin (PSB) como alvos de assassinato pela suposta trama golpista que se desenrolou no final do governo de Jair Bolsonaro (PL) —políticos citados na mesma decisão, respectivamente, 16, 12 e 28 vezes.
A operação desta terça é mais uma em que o ministro do STF figura fora da atribuição exclusiva de julgador. Desta vez como personagem central do caso investigado, é citado na decisão em terceira pessoa.
“Ressalta a representação policial que, com o aprofundamento da investigação, a partir da realização da operação Tempus Veritatis e da análise dos dados armazenados nos telefones celulares apreendidos em
poder de Rafael Oliveira [um dos investigados], ‘a investigação logrou êxito em identificar novos elementos de prova que evidenciaram a efetiva realização de atos voltados ao planejamento, organização e execução de ações de monitoramento do ministro Alexandre de Moraes'”, escreveu o ministro em uma das referências a si mesmo, reproduzindo parte de trecho da peça policial.
A Folha procurou Moraes por meio da assessoria do STF, mas não houve manifestação.
Ações fora do rito
Uma série de reportagens da Folha mostrou, com base em conversas de um ex-assessor seu no TSE (Tribunal Superior Eleitoral), que nas investigações do inquérito das fake news Moraes agiu fora do rito, adotando atitudes que em um processo normal são atribuições da Polícia Federal (o órgão que investiga) e da Procuradoria-Geral da República (o órgão que faz a acusação).
Entre outros casos, as conversas indicam que os alvos de investigação eram escolhidos pelo ministro ou por seu juiz assessor, que Moraes utilizou o órgão de combate à desinformação do TSE para levantar informações e produzir relatórios contra manifestantes que xingaram ele e colegas e que ordenou o endurecimento contra o X (antigo Twitter) após Elon Musk se negar a fazer a moderação de conteúdo nos termos defendidos pelo magistrado.
Após a publicação das reportagens, o ministro do STF abriu de ofício (sem provocação externa) inquérito sobre o vazamento das mensagens trocadas entre seus auxiliares. Em mais uma ação que tem ele próprio como personagem.
Meu ídolo, meu Stalin brasileiro. Vamos tomar conta do nosso país, vamos implantar o social comunismo, vc vai ser nosso putin 🙏🙌👏 vamos prender essa classe média e rica e vamos distribuir as riquezas para os necessitados. #forcaxandao
O bolsonarismo lançou nova estratégia de defesa que é ameaçar magistrados e atentar contra as vidas deles para que os tornem parte do processo, nesse caso como vítimas, de modo que sejam impedidos de qualquer forma de seguirem fazendo os trabalhos de julgadores que sdo, seja por mera formalidade processual ou no limite, como no caso do Excelentíssimo Ministro Alexandre de Moraes pela morte. E aceitável? Não creio que quando o ministro mudou entendimento de suas próprias publicações como jurista para manter o golpe e a prisão do presidente lula, pensou que seria a próxima vítima. É isso mesmo? Vão permitir que seja assim daqui pra frente? O bolsonarismo é isso, apenas isso, morte! Senhores Magistrados e Magistradas não ignorem se deêm conta do que aconteceu e que está acontecendo, se unam ao Ministro Alexandre de Moraes. É questão de de vida ou morte de pessoas apenas pelo fato de ser julgador. Acordem! Já passou de todos os limites!
Somente no mundo dos ESQUERDOPATAS é normal alguém ser vítima, investigador e juiz no mesmo processo.
Somente para os ESQUERDOPATAS existe justiça quando a suposta vítima é quem vai impor a pena aos supostos acusados.
Para haver JUSTIÇA, o julgador tem que ser ISENTO no processo, sem qualquer interesse ou sentimento pelas partes.
Mas parece que esperar BOM SENSO daqueles que idolatram ex-presidiário não é possível.
Alexandre de Morais é um homem acima de qualquer suspeita. Ele vai condenar Bolsonaro a morar na papuda por alguns anos. Quero ver a vigília do mito “bom dia , mitooo” kkkkk
Se fosse um juiz imparcial, não seria vítima, acusador e julgador. Mas, como pra vocês, ele é um Deus, tudo pode. Não se preocupa, um dia a casa cai
Infelizmente, tem gente com esse pensamento. Um juiz, acho que nem poderia ser chamado assim, que se diz vítima, se torna acusador, investigador e julgador, está rasgando a lei brasileira. Hoje a lei é ele.
Alimento de burro é milho, e esse é distribuído diariamente pra essa turma ignóbil . PTralhas.
O blog “independente” não satisfeito com o trabalho “independente” nas eleições para Prefeito de Natal, agora toma partido em tudo que seja eleição em Natal (Eleições do ABC FC e OAB). Ainda por cima tenta desqualificar o Ministro Alexandre de Morais pela atuação no caso recente de mais uma tentativa frustrada de golpe pela turma que ele defende ardorosamente todos os dia na 96
Fm.
Engole o choro, petralha! É assim que a população vai ter credibilidade no STF? A constituição prevê ser vítima e juiz ao mesmo tempo? É assim que se busca a paz no Brasil? Até a mídia canhota já tá falando. Manda esse comentário pra folha de São Paulo! Engole o choro que o prefeito é Paulinho e o laranjão vai governar os EUA.
Infelizmente, você tem razão Ari
Para mim o ministro tem lado e não foi imparcial nas eleições de 2022.
A Comissão Eleitoral das Eleições 2024 da OAB-RN reconheceu a veracidade das informações divulgadas em vídeo pela candidata a vice-presidente da Ordem, Bárbara Paloma, sobre a retirada da 6ª Turma do Tribunal de Ética e Disciplina (TED) de Mossoró.
Na decisão, o presidente da Comissão, Flávio Henrique Meira de Medeiros, destacou:
“Após análise do vídeo da Reunião Ordinária do Conselho Seccional da OAB/RN, realizada em 21/07/2022, disponível no endereço https://www.youtube.com/watch?v=Sa2CBWIQNOg, verificou-se que o então secretário-geral adjunto da OAB/RN, Augusto Maranhão, efetivamente propôs a sugestão de que a 6ª Turma do Tribunal de Ética e Disciplina (TED) deixasse de ser instalada em Mossoró, argumentando, entre outras razões, que seria mais viável manter as turmas na capital”.
A decisão ainda pontua: “A análise do conteúdo comprova que a declaração contida no vídeo publicado pela candidata representada não é sabidamente inverídica. Ao contrário, os elementos apresentados no pedido de reconsideração, somados à gravação da referida reunião, demonstram que o posicionamento atribuído ao candidato da Chapa 20 corresponde aos fatos discutidos naquela ocasião”.
Um artefato explosivo foi encontrado no quintal de uma casa no bairro Bela Parnamirim, em Parnamirim, na Grande Natal, e mobilizou o Esquadrão Antibombas da Polícia Militar na noite desta terça-feira (19).
A equipe do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) foi acionada ao local, desmontou o equipamento e fez uma varredura, mas não localizou outros materiais perigosos. Segundo os militares, não foi preciso detonar o artefato.
Policiais teriam chegado ao endereço após o rastreamento de uma moto roubada.
Segundo a PM, o explosivo foi localizado junto com outros materiais com suposta origem ilícita, como um veículo e uma moto, durante patrulhamento.
Após serem acionados, os militares do Bope encontraram três metalões com emulsão explosiva e uma espoleta com estopim no local e desmontaram a estrutura, para evitar explosão.
O material foi apreendido.
Sexto explosivo encontrado no ano
Pelo menos outros cinco artefatos foram encontrados em diferentes áreas da região metropolitana de Natal desde janeiro deste ano. Dois casos foram registrados neste mês de novembro na capital potiguar.
Em janeiro, no dia 15, operários encontraram um artefato explosivo durante a reforma de uma residência no bairro Capim Macio, na Zona Sul de Natal. A bomba estava a cerca de 1,5 metro de profundidade. O artefato foi explodido em segurança.
Em junho, outro artefato foi encontrado enterrado – dessa vez em um terreno do projeto social Balé da Ralé, na comunidade Novo Horizonte, no bairro Quintas, na Zona Oeste de Natal. A Polícia Militar identificou o objeto como uma carga de granada de morteiro. O artefato foi recolhido e implodido com segurança.
Outro caso aconteceu em setembro. O explosivo foi encontrado em uma estrutura de drenagem do calçadão da praia de Ponta Negra, na Zona Sul de Natal, por uma pessoa que usava um detector de metais na praia, à procura de moedas e joias. O Bope isolou a área e denotou o material.
No último dia 9 de novembro, um artefato foi achado em uma região próxima ao Hospital dos Pescadores, no bairro das Rocas, na Zona Leste de Natal. O trânsito nas proximidades foi bloqueado no fim da manhã e a bomba foi detonada pelo esquadrão especializado.
No dia seguinte, outro caso, mais uma vez na praia de Ponta Negra. Um morteiro foi encontrado no calçadão da praia e desativado pelos policiais.
A mídia que presta serviço à candidata Rossana Fonseca, mais uma vez, tenta criar factoides. Parece que virou modus operandi da Chapa 20 recorrer às fake news para tentar ludibriar advogados e advogadas do RN.
Capitaneada pela advogada Rossana Fonseca, a chapa, que tem como vice o atual secretário-geral Augusto Maranhão, nega ter sido dele a propositura de extinção da 6ª Turma do Tribunal de Ética e Disciplina da OAB/RN, antes instalada em Mossoró.
Não é o que mostra a gravação da reunião extraordinária do Conselho Seccional, realizada em 21 de julho de 2022. Augusto Maranhão não só defende a proposta, como se coloca como autor da ideia, o que pode ser conferido aos 48:33 do vídeo, cujo trecho transcrevemos:
“Por isso eu tô querendo propor uma sugestão que a 6ª turma deixe de ser instalada em Mossoró, embora contenha membros de Mossoró. Não há uma necessidade de que a turma esteja instalada em Mossoró, da 1ª à 5ª instaladas em Natal e a 6ª instalada em Mossoró. Todas as turmas seriam instaladas em Natal e eventualmente faria um acréscimo que atos processuais podem ser delegados aos conselhos, subconselhos das subseccionais. Essa é a minha ponderação, sr. Presidente. Obrigado”.
O vídeo completo está disponível no canal da OAB-RN no youtube.
Mais de 120 mulheres advogadas participaram nesta terça-feira (19) do encontro Elas pela Advocacia, um evento em que integrantes da Chapa 10 ‘O Trabalho Segue, A Advocacia Avança’ puderam dialogar e apresentar propostas.
A candidata a vice-presidente Bárbara Paloma ressaltou que “Mais do que um momento de descontração, esta reunião é um momento de conversar e inspirar umas às outras. As mulheres não só fazem parte, somos protagonistas na Chapa 10”, pontuou.
Para candidato a presidente Carlos Kelsen, “Este é um momento de muita alegria, não só por ver a mobilização e articulação das mulheres que estão conosco, mas por ter a certeza que elas estão unidas com a Chapa 10 em prol do avanço da Advocacia potiguar”, declarou.
O presidente da OAB-RN, Aldo Medeiros também reforçou a importância da participação feminina: “As mulheres advogadas têm uma história a cumprir e estão caminhando conosco. Dia 25 vamos eleger Kelsen e Bárbara”, disse em seu discurso.
A Câmara dos Deputados aprovou um projeto que amplia de 20% para 30% a reserva de vagas para pretos e pardos em concursos públicos e inclui indígenas e quilombolas no rol de beneficiados pela cota. Foram 241 votos a favor e 94 contrários. O projeto aprovado pela Câmara na terça-feira (19) volta para análise do Senado.
Atualmente, a lei reserva 20% das vagas a negros para preencher cargos efetivos e empregos públicos no âmbito da administração pública federal, das autarquias, das fundações públicas, das empresas públicas e das sociedades de economia mista controladas pela União. Não há, na lei atual, menção a quilombolas e indígenas.
A relatora, deputada Carol Dartora (PT-PR), afirmou que o projeto busca aprimorar a legislação que está em vigor e que iniciou um processo de “reparação histórica” para a população negra.
O projeto foi aprovado após horas de discussão diante da resistência da oposição em aprovar a pauta. O deputado Hélio Lopes (PL-RJ) comandou a resistência ao projeto, apontando que o benefício deveria ser dado apenas pelo quesito social.
O projeto segue prevendo que diante de “indícios ou denúncias de fraude ou má-fé na autodeclaração”, o órgão ou entidade responsável pelo concurso deve instaurar procedimento administrativo para apurar o caso.
Segundo o projeto, se houver fraude na declaração, reconhecida após procedimento administrativo, o candidato será eliminado do concurso público ou do processo seletivo simplificado ou terá anulada a sua admissão ao cargo ou emprego público.
O projeto também determina que a ordem classificatória obtida a partir da aplicação dos critérios de alternância e proporcionalidade na nomeação dos aprovados deverá ser utilizada durante toda a vida funcional do servidor.
“Este item é relevante para garantir que as pessoas aprovadas pela reserva de vagas tenham condições simétricas de mobilidade e ascensão nas carreiras”, justificou a relatora.
Nem todo mundo cabe nas universidades , até pela questão cognitivas isso é fato , cotas não resolvem e nem diminuem desigualdades . Investir no ensino fundamental é mais racional, simples assim.
Daqui a pouco vai ter cotas também, para brancos, pardos, asiáticos, Árabes, muçulmanos…. é muita frescura. Ofereçam condições iguais e acabem com essa palhaçada. Tenho vários amigos negros, que nunca precisaram de cota pra nada, apenas se dedicaram aos estudos e a profissão que escolheram. Escutei de muitos deles, que tinham era vergonha de quem se utilizavam desses “benefícios”, esses sim manchavam o pluralismo que tanto buscamos.
O Tribunal de Contas da União (TCU) instaurou na segunda-feira, 18, o terceiro procedimento para investigar os gastos do Festival de Cultura Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, que aconteceu em paralelo com a reunião do G-20 no Rio de Janeiro, evento apelidado de “Janjapalooza” por causa do envolvimento da primeira-dama Janja Lula da Silva. O caso desta segunda veio da representação do deputado Sanderson (PL-RS) e se soma a outros dois abertos a pedido de Felipe Francischini (União Brasil-PR), Luiz Phelippe de Orleans e Bragança (PL-SP) e Gustavo Gayer (PL-GO).
As representações levadas ao TCU ao longo da semana passada alegam que houve gastos na ordem dos R$ 33,5 milhões para o festival, que contou com o patrocínio de empresas estatais, como a Petrobras e Itaipu. “Nem sabemos qual é o interesse público desse evento”, disse Sanderson na segunda-feira. Dois casos estão sob relatoria do ministro Jorge Oliveira e um sob relatoria do ministro Walton Alencar Rodrigues. Há um quarto pedido, feito pelo deputado Filipe Barros (PL-PR), que ainda não foi autuado.
A abertura das representações não tem, até o momento, nenhuma análise de mérito. O TCU é uma corte de jurisdição administrativa, o que significa, na prática, que não pode fixar condenações criminais ou arbitrar indenizações. Vai ser analisada a licitude dos gastos e, no final, se o Tribunal decidir que houve irregularidades, pode determinar a devolução do dinheiro aos cofres públicos.
Apelido
O festival aconteceu nos dias 14, 15 e 16 de novembro e teve shows de artistas como Diogo Nogueira, Zeca Pagodinho, Maria Rita, Alceu Valença, Seu Jorge, Ney Matogrosso e Daniela Mercury, na Praça Mauá, centro da capital fluminense, com entrada gratuita. O evento musical de 3 dias contou com 30 atrações com shows de artistas nacionais. O festival foi realizado pelo governo federal e recebeu patrocínio de estatais como a Petrobrás e a Usina de Itaipu.
“Janjapalooza” foi um apelido informal dado ao festival diante do envolvimento da primeira-dama Janja Lula da Silva na organização. O evento carregou o tema da presidência brasileira no G20 e se deu de maneira simultânea à Cúpula do G20 Social, de 14 a 16 de novembro, no Rio.
Como se fosse dar em alguma coisa… Só chamar o Bessias que está tudo resolvido! Se assim ainda não conseguir, aciona o Xandão, que segundo a própria Esbanja, é um parceirão!
Cadê os petistas? Vão silenciar mesmo a matéria. E sobre as falas da MAGDA da presidência, estão bem caladinhos também. É só derrota, gasto do dinheiro público e Brasil descendo a ladeira.
O presidente da Assembleia Legislativa, deputado estadual Ezequiel Ferreira (PSDB), anunciou para 18 de dezembro a votação, no plenário da Casa, do projeto de lei 420/2024, que estima em R$ 23 bilhões a receita e despesa do Estado para o próximo ano, conforme lhe comunicou o relator da matéria na Comissão de Finanças e Fiscalização (CFF), deputado estadual Luiz Eduardo (Solidariedade).
O relator explica que antes da votação da LOA-2025, pretende levar à apreciação do plenário o projeto do governo Fátima Bezerra (PT) propondo o aumento da alíquota modal do ICMS de 18% ara 20%, que já havia sido derrubado em 13 de dezembro do ano passado na Casa.
“Devemos fazer uma reunião conjunta da CFF com a Comissão de Administração dia 4 de dezembro para deliberar sobre o aumento do imposto e outros projetos do governo”, avisou Luiz Eduardo, para em seguida enviar o pacote fiscal do governo à votação em plenário dia 11 de dezembro.
Luiz Eduardo confirmou que a secretaria estadual do Planejamento, Virginia Ferreira, devolveu, na segunda-feira (11), o projeto do orçamento anual, sem atender as demandas da relatoria, mas que não prejudica a sua tramitação até a deliberação pelos deputados. “Nós vamos fazer supressões em alguns artigos, como o da revisão do Plano Plurianual. O plenário é soberano e vota, mas vamos suprimir de acordo com a lei”.
Com relação à deliberação do orçamento anual, Luiz Eduardo disse que, apesar do governo manter a estimativa de receita baseada em uma alíquota de 20% sem ter previsão em lei, “essa questão está resolvida, porque pode andar concomitantemente ao projeto do aumento do ICMS”.
“O que não poderia”, explica o relator, “era o orçamento chegar sem ter um projeto de lei de ICMS tramitando, a gente não pode aprovar o orçamento se não votar antes a questão do ICMS”.
Luiz Eduardo disse, ainda, que “depois de fazer pressão no plenário”, o governo recuou na questão da isenção do IPVA, mantendo em dez anos e não 15 anos o benefício para carros usados e reduzindo de 3% para 1,5% a cobrança de imposto para carro elétrico.
Ezequiel Ferreira informou ao plenário, que em seguida ao encerramento da votação do projeto da LOA-2025, a ocorrer numa quarta-feira, a Casa entra em recesso até 1º de fevereiro, quando é aberto o ano legislativo. Pelo Regimento Interno, os trabalhos legislativos vão até 22 de dezembro, como a data cai num sábado, a apreciação do projeto sobre o Orçamento Geral do Estado (OGE) foi antecipada para o dia 18 do próximo mês.
O presidente da CFF, deputado estadual Tomba Farias (PSDB), também informou, no decorrer da sessão da quarta-feira (19), a data de 6 de dezembro como prazo limite para encaminhamento das chamadas emendas parlamentares, impositivas, por parte de todos os 24 deputados.
Segundo Farias, o restante do calendário de tramitação do projeto da LOA-2025, que foi publicado em 18 de setembro no “Diário Oficial Eletrônico” da Assembleia, prevê para o dia 11 de dezembro a leitura do relatório com parecer do deputado Luiz Eduardo e ainda, no mesmo dia de sua votação, apresentação da redação final do relatório.
Mensagem
Na mensagem enviada em setembro à Assembleia, a governadora Fátima Bezerra admite sobre a necessidade da administração estadual “estabelecer uma rigorosa escala de prioridades para o próximo ano, buscando alcançar o mais alto nível de eficiência e eficácia na prestação de bens e serviços à população do Rio Grande do Norte”.
O texto original do Executivo prevê que as despesas de capital no Orçamento de 2025 somam R$ 2.046.164.000,00, representando 8,87% do total do orçamento. As despesas correntes, por sua vez, correspondem a 43,48%, com uma dotação de R$ 20.749.963.000,00. Desse total, R$ 15.944.563.000,00 são alocados para pagamento de pessoal e Encargos Sociais, R$ 161 milhões para pagamento de juros e encargos da dívida e R$ 4.644.400.000,00 para outras despesas, como programas sociais e o custeio da máquina administrativa.
Todo nordeste é acima de 18%, no RN era 20% baixaram para 18% e não baixou nada, que aprovem mesmo para equilibrar com a realidade que existe em todo nordeste e Brasil em porcentagem, sem essa grana o governo não terá dinheiro para fazer obras no setor da saúde, educação, estradas, segurança e assistência social aos mais pobres
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