Diversos

Além da herança, Gugu deixa seguro de vida milionário para os filhos

Foto: Reprodução

Com mais de 40 anos dedicados à TV, Gugu Liberato acumulou um patrimônio milionário, estimado pela Revista Forbes em R$ 170 milhões.

A apresentador, que morreu no último dia 22, aparecia com frequência no ranking das dez celebridades brasileiras mais ricas, à frente de outros colegas, como Ana Maria Braga (R$ 105 milhões).

Mas além de um largo patrimônio, Gugu também deixou um seguro de vida milionário. Os beneficiários são os três filhos do apresentador: João Augusto, e as gêmeas Sofia e Marina.

Segundo fontes ligadas ao apresentador, o seguro era pago por Gugu há anos e já teria passado da casa dos R$ 15 milhões.

No entanto, o pagamento das indenizações por parte de seguradoras, principalmente em caso de morte por acidente, envolve uma apuração detalhada dos fatos. A morte de Gugu, que morreu após cair do sótão de sua casa nos EUA, deve ser investigada a fundo para que o seguro possa pagar a indenização aos herdeiros.

Por falar neles, os filhos de Gugu já retornaram aos Estados Unidos, onde moram, junto com a mãe Rose Miriam de Matteo. Segundo informou a assessoria, os jovens voltaram às aulas na segunda-feira (2) e o primogênito do apresentador, inclusive, tinha uma prova marcada para esse dia.

A família de Gugu tenta voltar à rotina após a tragédia que vitimou o apresentador.

Keila Jimenez – R7

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Educação

Efeitos do clima em escolas brasileiras demandam mudanças urgentes, alerta Unicef

Gustavo Mansur/Palácio Piratini

As enchentes no Rio Grande do Sul, a seca na região amazônica e outros eventos climáticos no Brasil afetaram ao menos 1,1 milhão de estudantes em 2024, segundo dados da Unicef (Fundo das Nações Unidas para Infância).

Ao R7, o especialista em clima e meio ambiente da organização Danilo Moura entende que o Brasil precisa adaptar as estratégias climáticas para garantir o melhor funcionamento e andamento de serviços públicos essenciais, como escolas, em crises ambientais.

“O clima mudou, e as estratégias para garantir segurança e funcionamento de equipamentos essenciais, como escolas, precisam mudar junto. Mesmo que a gente cumpra todos os compromissos internacionais que o Brasil assumiu e que outros países assumiram, a gente tem décadas pela frente, e eventos extremos vão se tornar mais frequentes e intensos. Você precisa ter políticas climáticas que reconheçam esse cenário e que preparem os serviços públicos essenciais para lidar com esse clima alterado”, disse.

O especialista cita que deve haver uma melhora na infraestrutura das escolas, atualização de protocolos e o desenvolvimento de um sistema educacional flexível o suficiente para manter jovens vinculados ao ensino.

No cenário global, ao menos 242 milhões de estudantes, em 85 países, sofreram impactos na vida escolar por eventos climáticos extremos, incluindo ondas de calor, ciclones tropicais, tempestades, inundações e secas. De acordo com o relatório, o Sul da Ásia foi a região mais prejudicada, com 128 milhões de estudantes afetados, enquanto na Ásia Oriental e no Pacífico o número chegou a 50 milhões.

“Globalmente, os sistemas educativos já estavam falhando com milhões de crianças. A falta de professores qualificados, as salas de aula sobrelotadas e as diferenças na qualidade e no acesso à educação têm criado, há muito tempo, uma crise de aprendizagem que os riscos climáticos estão exacerbando”, diz o Unicef.

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R7

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Geral

Após crise do Pix, governo volta a apanhar nas redes

VINÍCIUS SCHMIDT/METRÓPOLES

Mal a crise do Pix começou a esfriar, o governo Lula (PT) enfrenta nova onda de críticas nas redes sociais – desta vez, por causa da ideia de mudar o formato da data de validade de alimentos. A sugestão nem partiu propriamente do governo, veio do setor de supermercados, mas está sendo explorada pela oposição, que consegue atuar na internet com mais habilidade, alcance e efetividade. Diante das críticas, o governo teve de recuar de uma política que nem chegou a ser anunciada oficialmente.

O governo Lula está buscando formas de combater a inflação dos alimentos, e o ministro da Casa Civil, Rui Costa, deu entrevista dizendo que medidas sugeridas pelo setor de supermercados poderiam ser implementadas ainda no primeiro bimestre do ano.

Rui Costa não detalhou as medidas, mas já era sabido que o setor produtivo tem sugerido a troca nas regras da validade dos alimentos, de uma data-limite definida para a frase “melhor consumir antes de…”, o que já ocorre em países como os Estados Unidos.

A oposição, então, começou a acusar o governo de querer permitir a venda de comida estragada. “A picanha não veio, e se vier, será podre”, provocou o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG).

Diante da nova onda de críticas, o governo se apressou em negar a adoção da medida, que nem chegou a ser anunciada.

Empossado em 14 de janeiro para ajudar o governo a se comunicar melhor, o publicitário Sidônio Palmeira já enfrenta o segundo grande desafio na Secretaria de Comunicação (Secom): o primeiro foi relacionado à fiscalização das transferências via Pix e acabou em recuo e cancelamento de instrução normativa da Receita. Em ambos os casos, o debate foi dominado pelos políticos de direita.

O deputado Nikolas Ferreira (PL-MG), por exemplo, foi responsável por um vídeo que conquistou mais de 320 milhões de visualizações apenas no Instagram. A publicação tratava da normativa da Receita Federal sobre a ampliação da fiscalização das transferências via Pix.

Com o vídeo de Nikolas, o tema ganhou ainda mais amplitude nas redes sociais, e o governo recuou da normativa, o que foi comemorado por opositores e até pela base governista, que parou de apanhar.

Depois do caso, o presidente Lula definiu que todas as portarias de ministérios deverão ter o aval do Palácio do Planalto, por meio da Casa Civil. “Daqui para frente, nenhum ministro vai poder fazer portaria que depois crie confusão para nós”, disse o petista na última segunda-feira (20/1).

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Metrópoles

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Brasil

VÍDEO: Governo colhe inflação que ajudou a plantar


A busca do governo de Lula por baixar os preços dos alimentos ganhou ar de emergência, que tem várias causas envolvidas – como fatores de mercado interno e externos, o custo do Brasil e políticas públicas.

No WW desta quinta-feira (23), o âncora da CNN Brasil William Waack analisou os esforços do governo Lula 3 para tentar entender o que aconteceu e como “consertar, ao menos um pouco, a desagradável situação”.

ANÁLISE WW CNN Politica | Brasil

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Geral

Perfil de Bolsonaro em rede social foi invadido e roubado, diz Carlos

Evaristo Sá – 19.jan.25/AFP

A conta de Jair Bolsonaro (PL) no X (ex-Twitter) foi hackeada na noite desta quinta-feira (23), segundo o vereador Carlos Bolsonaro (PL-RJ), filho do ex-presidente.

O perfil do ex-mandatário na rede exibiu publicações com fotos de Bolsonaro com o presidente americano, Donald Trump, afirmando ter lançado uma criptomoeda brasileira.

Um dos posts dizia que a moeda virtual seria “mais do que apenas um token; é um movimento pela liberdade, prosperidade e união de todos os brasileiros”. Em outro, dizia-se que a criptomoeda seria “a nova moeda oficial do Brazil”, e que representaria orgulho, liberdade e força do povo brasileiro.

Entre as imagens, estavam uma bandeira do Brasil, além de fotos de Bolsonaro e Trump se cumprimentando, e outra, de ambos na Casa Branca, em que o ex-presidente brasileiro entregava uma camisa da seleção ao republicano.

A primeira publicação foi ao ar às 23h08 e ficou quase 40 minutos no ar. Os outros ocorreram por volta das 23h20, e foram posteriormente removidos. Alguns internautas que seguem o ex-presidente já comentavam que a conta tinha sido invadida.

Antes, haviam posts de trecho da entrevista do ex-presidente à CNN, quando ele citou a hipótese de uma candidatura da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro à Presidência, e compartilhamentos de conteúdos de seus filhos, Eduardo e Flávio Bolsonaro.

Carlos Bolsonaro, então, avisou, minutos após os posts envolvendo a criptomoeda, que a conta havia sido “invadida e roubada” e que o processo de “tentativa de recuperação” do perfil já havia sido iniciado.

No último sábado (18), antevéspera da posse nos Estados Unidos, Trump anunciou a criação de uma criptomoeda com seu nome. A chamada “memecoin” atingiu US$ 8,3 bilhões (R$ 50 bilhões) em valor de mercado na segunda-feira.

O visual da memcoin de Trump, por exemplo, é uma foto em que o republicano aparece com o pulso erguido com a palavra “fight” (lute, em português) sobreposta três vezes. A imagem faz referência a momentos após o americano ser alvo de um atentado a tiros na Pensilvânia em julho do ano passado.

Folha de São Paulo

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Brasil

Governo Lula direciona propaganda nas redes para empreendedores e autônomos

Breno Carvalho / Agencia O Globo

O governo federal realiza nas últimas semanas uma ofensiva digital para atingir empreendedores e trabalhadores autônomos com propagandas sobre ações do Executivo. Conquistar esse segmento da população é uma das prioridades de Luiz Inácio Lula da Silva desde o início do terceiro mandato. Com a crise do Pix e a desconfiança de parte da população sobre a gestão, porém, o esforço vem sendo intensificado.

A mobilização ocorre com a chegada do marqueteiro Sidônio Palmeira na comunicação do Palácio do Planalto. Nos últimos sete dias, o governo federal investiu R$ 278 mil com 23 anúncios no Instagram e no Facebook, plataformas da Meta, de acordo com a biblioteca de anúncios da empresa. Parte dessas propagandas é sobre o Programa Acredita, que renegocia dívidas e disponibiliza créditos.

A Meta possibilita que os anunciantes escolham o público que querem atingir, por meio de palavras-chaves e temas que essas pessoas interagem. Na última semana, o governo federal direcionou 17 peças para “trabalhador autônomo” e “freelancer”. Três anúncios também foram impulsionados para os usuários interessados em “pequenas e médias empresas”, “micro-empresária” e “comerciantes”.

Quando são analisados os últimos 30 dias, há 47 anúncios direcionados para o primeiro grupo, e 26 para o segundo. Neste período, foram gastos R$ 1,5 milhão em 63 peças. Quando são considerados os últimos três meses, os números permanecem iguais. Ou seja, o movimento é recente.

Sidônio Palmeira tomou posse no dia 14 na Secretaria da Comunicação Social (Secom), mas já vinha dando orientações para a estratégia de comunicação do governo. No dia 15, o Executivo recuou e revogou a norma da Receita Federal sobre monitoramento das movimentações financeiras, após a repercussão negativa e uma onda de notícias falsas, como a de que haveria cobrança de imposto nas transações com o Pix.

Os anúncios impulsionados dizem, por exemplo, que “o sonho de empreender se tornou realidade” e que “acreditar é o primeiro passo para realizar o sonho de empreender”, enquanto divulgam medidas do governo federal.

Entre as peças patrocinadas, também há conteúdos sobre o ProUni, sobre a geração de empregos e sobre obras realizada pelo governo.

Em paralelo, o PT também tenta reduzir os danos da repercussão negativa da medida da Receita. O partido gastou R$ 10 mil para impulsionar um vídeo em que sua presidente, a deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), defende a revogação da noma, afirmando que as notificas falsas estavam prejudicando a economia, e divulga a medida provisória (MP) editada pelo governo após o episódio, que proíbe taxar ou cobrar valor adicional em pagamentos via Pix.

Desde o início do mandato de Lula, o governo enfrenta dificuldades em dialogar com os trabalhadores informais e autônomos. O desafio foi reconhecido por Lula na segunda-feira, durante a primeira reunião ministerial do ano, quando o presidente afirmou que é preciso “aprender a trabalhar” com essas novas características do mercado de trabalho.

— É importante que a gente compreenda que o povo com que estamos trabalhando hoje não é o povo dos anos 1980, não é povo que queria apenas ter emprego numa fábrica com carteira assinada, é um povo que está virando empreendedor e gosta de ser empreendedor. E nós precisamos aprender a trabalhar com essa nova característica e formação do povo brasileiro — afirmou Lula.

Um dos principais desafios é em relação aos trabalhadores por aplicativo. Em março do ano passado, o Executivo enviou ao Congresso um projeto de lei regulamentando esse tipo de serviço. O texto, contudo, desagradou a categoria e não andou no Legislativo. Além disso, o projeto não incluiu entregadores, por falta de acordo com as empresas.

Uma pesquisa do Ipec divulgada em dezembro mostra que o grupo de pessoas que recebe entre dois e cinco salários mínimos é um dos que mais avaliam negativamente o governo, ficando atrás apenas dos que ganham mais de cinco salários mínimos — a atuação do governo é ruim ou péssima para 40% e 44% dos integrantes desses grupos, respectivamente.

Entre quem ganha um e dois salários mínimos, essa reprovação é de 30% e, entre quem recebe até um, de 25%. No total da população, o número fica em 24%.

O Globo

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Brasil

Sob relatoria de Moraes, ação que trata da morte de Rubens Paiva está no STF

Foto: Divulgação/ Memórias da Ditadura

Está nas mãos do Supremo Tribunal Federal (STF) analisar se a ação contra os acusados pelo assassinato do ex-deputado Rubens Paiva, morto em 1971, deve prosseguir. A decisão se dará no âmbito do recurso extraordinário que trata da aplicação da Lei da Anistia. Três dos militares acusados pelo Ministério Público Federal (MPF) já morreram, restando vivo apenas José Antônio Nogueira Belham e Jacy Ochsendorf e Souza.

O Ministério Público Federal (MPF) apresentou, em maio de 2014, denúncia contra cinco ex-militares, são eles José Antônio Nogueira Belham, Rubens Paim Sampaio, Jurandyr Ochsendorf e Souza, Jacy Ochsendorf e Souza e Raymundo Ronaldo Campos envolvidos nos crimes cometidos contra Rubens Paiva.

Após a denúncia ter sido aceita, a defesa dos militares moveu uma reclamação no STF com os argumentos de que a acusação poderia contrariar a Lei da Anistia. Recentemente, o ministro Alexandre de Moraes pediu um parecer da Procuradoria-Geral da República (PGR) sobre o julgamento dos cinco militares.

Em 21 de novembro, a PGR apontou que seria mais adequado aguardar a decisão do STF no âmbito do recurso extraordinário que trata da aplicação da Lei da Anistia. Em 9 de janeiro, Moraes julgou prejudicada a reclamação da defesa dos militares ante a “perda superveniente do objeto”.

Isso significa que a reclamação foi encerrada e não possui mais objeto ou interesse visto que é necessário aguardar a análise sobre a aplicação da Lei da Anistia pelo STF. Assim, Moraes aguarda manifestação da PGR no âmbito da ARE 1316562.

Denúncia

Em 2014, o Ministério Público Federal (MPF) denunciou cinco militares pelo homicídio e ocultação do cadáver de Rubens Paiva, político cassado pela ditadura militar, que foi morto em janeiro de 1971. No entanto, desde então, o processo não avançou e nem houve desfecho. Um dos acusados é o general José Antônio Nogueira Belham.

Na época do crime, o militar era comandante do Destacamento de Operações e Informações (DOI) do 1º Exército, na zona norte do Rio, onde Rubens Paiva teria morrido. Ele foi levado para unidades militares após ser preso, em casa, no Leblon, zona sul do Rio, por seis agentes do Centro de Informações de Segurança da Aeronáutica (Cisa).

Após a denúncia ter sido aceita, a defesa dos militares moveu uma reclamação ao STF. Em setembro de 2014, o ministro Teori Zavascki concedeu liminar ao pedido e suspendeu o curso da ação penal. Com a morte de Zavascki, a ação passou a ser analisada por Alexandre de Moraes.

Rubens Paiva

O ex-deputado e engenheiro Rubens Paiva tem sua história contada no filme Ainda Estou Aqui, longa-metragem de Walter Salles inspirado no livro homônimo de Marcelo Rubens Paiva, filho do político. Ele nunca mais foi visto após ser levado para prestar depoimento em 1971, período da ditadura militar.

A carreira política de Paiva teve início em 1962, quando foi eleito deputado federal por São Paulo pelo Partido Trabalhista Brasileiro (PTB). Durante a ditadura, Paiva se tornou um símbolo de resistência contra o regime antidemocrático e chegou a confrontar publicamente o então governador paulista, Ademar de Barros, que apoiava o golpe.

Paiva também integrou a CPI destinada a investigar as atividades do IPES-IBAD, instituições acusadas de financiar palestras e artigos que alertavam para a chamada “ameaça vermelha” no Brasil. Essa atuação lhe custou o mandato, que foi cassado em abril de 1964.

Em 20 de janeiro de 1971, seis homens invadiram a casa de Rubens no Rio de Janeiro fortemente armados e levaram o político para prestar depoimento. Eunice, esposa de Paiva, e Eliana, filha do casal, foram presas no dia seguinte.

Rubens foi torturado e morto no Destacamento de Operações Internas (DOI), no quartel da Polícia do Exército. Segundo Amílcar Lobo, médico do DOI, Paiva morreu devido aos ferimentos sofridos em sessões de tortura. Na época, os órgãos oficiais alegaram que Paiva havia fugido durante transferência de prisão e nunca mais fora encontrado.

Fonte: Metrópoles

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Brasil

Haddad diz que Pé-de-Meia não vai ter descontinuidade

Foto: Agência Brasil

O ministro Fernando Haddad, da Fazenda, disse nesta quinta-feira (23/1) que não haverá descontinuidade do programa Pé-de-Meia, apesar de o Tribunal de Contas da União (TCU) ter bloqueado os recursos após considerar que eles não estavam previstos no Orçamento Geral da União.

Questionado sobre o que o governo pode fazer para garantir que sejam pagos os benefícios de fevereiro, Haddad respondeu que conversou nesta quinta com ministros e que todo o encaminhamento dado foi para colocar o Pé-de-Meia dentro do Orçamento federal.

“Eu mesmo conversei hoje com ministros ali e todo encaminhamento que nós demos nas medidas do ano passado foi para orçar o Pé-de-Meia na fórmula que nós entendemos adequada e que é a mesma que o TCU considera a mais adequada.

Então, está pacificada essa situação em relação a como deve ser procedido do ponto de vista da orçamentação do programa. Então, agora é só uma negociação de transição, mas as medidas aprovadas o ano passado já abriam caminho para essa solução”, disse o ministro.

Ele ainda afirmou que o governo encaminhou no ano passado algumas medidas para o Congresso Nacional mexendo com o orçamento da educação para abrir espaço para facilitar a execução do programa de transferência de renda, que tem o objetivo de combater a evasão escolar.

“Não vai haver descontinuidade. Isso eu posso garantir”, disse Haddad. A AGU admite a possibilidade de parar o pagamento do Pé-de-Meia já nesse mês, ao que Haddad rebateu: “O que eu penso é que nós vamos encontrar uma saída para fazer o pagamento”.

Perguntado se a solução vai sair na semana que vem, ele disse: “Eu acredito que sim, mas eu não voto no Tribunal de Contas. O encaminhamento que está sendo dado é para não haver interrupção do programa”.

Fonte: Metrópoles

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Brasil

Nikolas embarca em campanha para reduzir idade mínima ao Senado

 

Foto: Bruno Spada/Câmara dos Deputados

O deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) iniciou uma campanha em busca de apoio para votar uma proposta de emenda à Constituição (PEC) que prevê a redução da idade mínima para concorrer ao Senado Federal e à Presidência de 35 para 30 anos. Para que o texto avance na Câmara dos Deputados, é necessário apoio de um terço dos membros da Casa Legislativa, ou seja, 171 deputados.

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), em diferentes momentos, demonstrou anseio de eleger, em 2026, diversos membros do PL para o Senado Federal. Na próxima eleição, dois terços das cadeiras da Casa serão renovados.

A ideia central do PL é conquistar o maior número de assentos possíveis no Senado, visto que a Casa Legislativa é responsável por apreciar impeachments de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).

Atualmente, membros do partido do ex-presidente tentam avançar com um pedido de impeachment do ministro Alexandre de Moraes, responsável por uma série de inquéritos que têm Jair Bolsonaro como alvo.

A PEC defendida por Nikolas é de autoria do deputado Eros Biondini (PL-MG), que tem como argumento “adequar as condições de elegibilidade à realidade contemporânea” para reduzir a idade mínima para candidatura ao Senado e ao Palácio do Planalto.

Nikolas, com agora 28 anos, terá 30 anos na próxima eleição e já demonstrou interesse em disputar uma vaga no Senado Federal. No entanto, pela legislação atual, ele não terá idade suficiente para concorrer ao cargo.

Nas redes sociais, onde tem um bom engajamento, o deputado cobra dos seguidores que chamem atenção dos deputados para dar apoio à PEC que reduz a idade mínima para concorrer ao Senado.

Na Câmara, o PL, de Nikolas, possui 93 deputados. Caso consiga o apoio integral da bancada, ele ainda precisará convencer outros 78 deputados a apoiarem a proposta.

Caso a matéria consiga o número mínimo de assinaturas, ela ainda precisará ter a admissibilidade aceita na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).

Fonte: Metrópoles

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Brasil

Governo não cogita mudar regras sobre validade de alimentos, diz ministro após polêmica

 

Foto: Antônio Cruz/Agência Brasil

O ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, negou nesta quinta-feira (23) haver qualquer discussão no governo federal sobre mudar as regras de data de validade dos alimentos. Medidas para reduzir o preço da comida, como alterações nessas normas, foram alvo de polêmica nessa quarta-feira (22) (leia mais abaixo).

“Não, isso não está em cogitação”, declarou o ministro, ao ser questionado sobre mudar as regras de validade dos alimentos — a chamada “best before” (expressão em inglês que indica o prazo máximo de consumo de um produto).

Teixeira se reuniu nesta quinta com os ministros Rui Costa (Casa Civil) e Carlos Fávaro (Agricultura e Pecuária). O grupo vai se encontrar novamente nesta sexta (24), desta vez com participação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

“[A reunião] foi ótima, mas amanhã vamos ter outro diálogo com o presidente. Enfim, as coisas estão indo muito bem no Brasil”, acrescentou Teixeira a jornalistas, depois da reunião.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e o presidente da Conab (Companhia Nacional de Abastecimento), Edegar Pretto, também devem participar do encontro de sexta.

Soluções em discussão

“É o presidente Lula que vai anunciar”, completou Teixeira, a respeito de eventuais anúncios sobre o tema. A RECORD apurou, no entanto, que o governo não deve apresentar medidas para conter o preço dos alimentos nesta sexta, porque Lula ainda quer discutir o assunto com os setores envolvidos — principalmente supermercados, frigoríficos e agricultores —, como informou uma fonte do Palácio do Planalto .

Quando houver uma decisão, a tendência é que a apresentação não seja feita na forma de pacote. Em vez disso, devem ser anunciadas medidas pontuais consideradas mais efetivas para o momento. A avaliação é que a “medicação específica” leva em consideração fatores como a sazonalidade das safras — um alimento tido como caro pode baratear em alguns dias.

Segundo fontes, os principais quesitos considerados na discussão das medidas incluem não onerar o governo nem prejudicar os setores envolvidos.

Sobre mudar as regras da validade dos alimentos, pessoas próximas às negociações explicam que o presidente chegou a receber essa proposta de parte dos participantes da discussão, no fim do ano passado.

No entanto, segundo fontes do governo, isso “nunca” foi tratado como uma possibilidade, porque já é rejeitado em outros países e não é da “cultura do brasileiro”.

“Não vai ser o governo que vai vender comida vencida para baratear alimentos. Isso não comunica bem, o governo nunca ia adotar essa medida”, avaliam fontes.

Polêmica

Nessa quarta-feira (22), Rui Costa, chefe da Casa Civil, afirmou que o governo federal buscava um “conjunto de intervenções que sinalizem para um barateamento dos alimentos”.

A declaração do ministro gerou repercussão e questionamentos sobre o tipo de intervenção a ser tomada. Posteriormente, a Casa Civil emitiu uma nota para negar que o governo vá promover uma “intervenção de forma artificial”.

O órgão informou que “não está em discussão intervenção de forma artificial para reduzir preço dos alimentos. O governo irá discutir com os ministérios e produtores de alimentos as medidas que poderão ser implementadas”, destacou, em comunicado, a assessoria da pasta.

Preço dos alimentos

O episódio ocorre em meio à inflação resistente dos alimentos — observada em 2024 e que deve persistir neste ano. Levantamento do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) revelou que alimentos e bebidas foram os itens que mais impactaram a inflação de dezembro, o que afetou mais as famílias de baixa renda. O aumento nos preços de carnes, ovos, óleo de soja e café pressionou o orçamento dos mais pobres.

Além disso, passagens de transporte público, incluindo trem e ônibus, também registraram alta. A análise do IPCA, que mede a inflação oficial do país, destaca como o crescimento dos preços é mais severo para quem ganha até R$ 5.304. Esse cenário força as famílias a revisar os gastos e exige que o governo considere medidas econômicas para controlar os aumentos.

Cobrança de Lula

Na reunião ministerial de segunda-feira (20), Lula cobrou os ministros da Agricultura e do Desenvolvimento Agrário pela redução do preço dos alimentos. Segundo integrantes que participaram do encontro, Paulo Teixeira respondeu à reclamação dizendo que seu ministério tem um grupo com a Fazenda para discutir o tema.

O ministro informou que, até o fim do ano, deve ser feito um parecer sobre o assunto e proposta uma solução. Lula, porém, não se contentou com a resposta e disse que o governo precisa pensar em uma reação imediata e resolver logo a situação.

Opinião dos leitores

  1. Pensem num governo sem governo, acabam de sair de uma reunião onde TODOS levaram um pito de um BEBIM SEM MORAL, dois dias depois ja estao batendo cabeça, inclusive com o ministro por onde tudo deve passar envolvido, NAO TEM JEITO, ja quebraram o brasil uma vez e vão quebrar de novo.

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Geral

Médico neurologista é preso em Mossoró por importunação sexual a paciente

Foto: Reprodução ilustrativa/Internet

Na manhã desta quinta-feira, 23 de janeiro de 2025, um médico neurologista foi abordado, acusado de importunação sexual contra uma paciente. A operação policial ocorreu por volta das 10h, após viaturas do 2º Batalhão de Polícia Militar (BPM) atenderem a uma denúncia de assédio.

As primeiras informações, inicialmente divulgadas pelo Blog do Bronca, indicavam um possível caso de abuso sexual infantil. No entanto, a Polícia Militar esclareceu que a situação se refere a uma importunação sexual envolvendo uma adolescente, e não a um abuso sexual mais grave.

A Assessoria de Comunicação do 2º BPM, em nota oficial, afirmando que, em resposta à denúncia, ambas as partes foram conduzidas à delegacia para os devidos esclarecimentos. A identidade do médico e da vítima ainda não foram divulgadas.

Nota à Imprensa do 2º BPM:

“Na manhã de hoje, a Polícia Militar foi acionada para atender a uma denúncia de importunação sexual envolvendo uma paciente e um médico. A equipe policial se deslocou ao local, onde realizou o atendimento inicial. Para fins de esclarecimento dos fatos, ambas as partes envolvidas foram encaminhadas à delegacia de polícia. A ocorrência segue em andamento.”

A investigação segue sob responsabilidade da Polícia Civil, e o Mossoró News continua acompanhando o caso, reforçando a importância de assegurar a segurança dos pacientes em ambientes hospitalares e a necessidade de denunciar qualquer ato de assédio ou importunação.

Fonte: Mossoró News

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