Economia

Alguns bancos já oferecem conta em dólar no Brasil; veja como funciona

Foto: Reuters/Ricardo Moraes

Enquanto Banco Central (BC) e parlamentares discutem avanços no universo das transações internacionais no Brasil, com a nova lei cambial aprovada na Câmara dos Deputados, alguns bancos se adiantaram ao debate e já oferecem a possibilidade de seus clientes terem conta corrente em outras moedas que não apenas o real.

Hoje, ter conta em moeda estrangeira no Brasil é permitido apenas para um grupo restrito de instituições, que inclui os bancos, casas de câmbio, emissoras de cartão, embaixadas e algumas outras atividades especializadas.

A possibilidade de ampliar as contas internacionais para pessoas e empresas no país foi um dos pontos de debate do projeto de lei que institui o novo marco regulatório do mercado de câmbio. O texto segue agora para ser votado no Senado. As restrições a essas contas, porém, devem continuar ainda por algum tempo mesmo depois de a nova lei entrar em vigor, já que o Banco Central planeja fazer uma flexibilização gradual.

Poder ter uma conta em outra moeda no Brasil é um jeito mais fácil de fazer movimentações no exterior sem precisar levar o dinheiro daqui para lá. Isso pode ser feito por meio de transferências, saques ou pagamentos com cartão de débito realizados fora e descontados diretamente da conta no Brasil. É uma alternativa, por exemplo, aos cartões internacionais pré-pagos, que pagam imposto, o IOF (Imposto sobre Operações Financeiras), mais alto.

Por outro lado, o BC teme que a expansão rápida de contas em outras moedas no país possa estimular os brasileiros a fazerem suas reservas em dólar e criar o risco de uma dolarização da economia, como aconteceu na Argentina. Por isso, a intenção da instituição é rever as regras atuais lentamente.

Menos imposto

Mais comuns, as transações com o cartão pré-pago internacional são consideradas compra no exterior e pagam o IOF de 6,38%, adicionado sobre o valor movimentado. Já no caso das contas internacionais, o IOF é cobrado na hora em que o dinheiro é colocado na conta, quando é convertido do real para a outra moeda, e é de 1,1%.

O depósito deve ser feito em reais na conta normal do banco e, daí, transferido para a conta internacional, com a conversão de uma moeda para a outra sendo feita neste momento e com base na cotação do dia.

É nessa hora que o IOF é aplicado, e por isso cobra os mesmos 1,1% de uma conversão de câmbio normal, como é na troca em dinheiro em uma casa de câmbio. Os saques ou pagamentos com o cartão de débito, depois, não pagam mais o imposto. Quando o saldo da conta em moeda estrangeira é transferido de volta para a conta em reais, há uma nova cobrança de IOF, de 0,38%.

Um cálculo feito pelo banco C6 aponta que a economia por deixar de pagar o IOF mais caro do cartão pré-pago é de R$ 450 para cada 1.000 euros movimentados (o cálculo considerou um euro a R$ 6 com margem de 2% adicionada pelo banco).

Os bancos digitais BS2 e C6 são alguns que já oferecem esse serviço para pessoas físicas. Eles conseguem fazer isso por meio de agências internacionais próprias ou parceiras. As contas em dólar ou em euro são vinculadas à conta corrente que o cliente já tenha em reais no banco. Veja como funciona:

BS2

O BS2 oferece desde o fim de 2019 a opção de conta internacional para pessoas físicas no Brasil. Em novembro, chegou a 100 mil clientes na opção. No fim de janeiro, abriu a modalidade também para pessoas jurídicas. Por enquanto, a única opção disponível é em dólar.

Os correntistas têm um cartão de débito internacional que pode ser usado em lojas e estabelecimentos de outros países, além de compras online (para os sites que aceitam residência no Brasil). A primeira via do cartão é gratuita.

Se o pagamento for em dólar, não há nova conversão, porque o saldo da conta já é em dólares. Se for em outra moeda, como euro ou peso argentino, por exemplo, será feita a conversão do dólar para a moeda da compra, considerando a cotação do momento. O desconto é feito diretamente do saldo disponível na conta.

O depósito deve ser feito em reais na conta digital normal do banco e convertido para dólar com base na taxa de câmbio do dia. Sobre cada conversão incide a cobrança de IOF de 1,1%.

Os clientes também podem fazer saques em vários países, em caixas eletrônicos da rede Cirrus.

A abertura da conta é gratuita e também não há taxas de manutenção. Há, porém, tarifas por algumas operações. Os saques custam US$ 5 (R$ 27) e enviar ou receber uma ordem de pagamento, que são uma espécie de transferência, custa US$ 12 (R$ 65). As transferências feitas para outras contas internacionais do próprio BS2 são gratuitas.

O valor aplicado pelo banco no câmbio é o da cotação do dólar comercial em reais do dia, acrescido de uma margem de 2%.

C6

O banco digital oferece desde o fim de 2019 a opção de conta corrente em dólar e, em dezembro, passou a oferecer a opção também em euro.

Qualquer correntista do banco pode solicitar a conta internacional, que vem acompanhada de um cartão de débito internacional da MasterCard e que pode ser usado em qualquer local onde a bandeira seja aceita. Se o cliente tiver as duas contas – em dólar e em euro – terá um cartão para cada uma delas.

Os saques podem ser feitos com o cartão em qualquer caixa eletrônico da rede Cirrus no mundo. Cada saque custa US$ 5 para a conta em dólar e € 5 na conta em euro.

Abrir a conta custa US$ 30 (R$ 161), o que já inclui a emissão do cartão. Clientes com mais de R$ 20 mil em investimentos no banco são isentos. A manutenção das contas é gratuita a não ser que elas fiquem sem movimentação por 12 meses. Neste caso, é cobrada uma tarifa de US$ 10 (R$ 54).

Da mesma forma que no BS2, o depósito deve ser feito em reais na conta normal e transferido daí para a internacional. Isso pode ser feito a qualquer momento pelo aplicativo, e o saldo fica disponível da hora.

A conversão para o dólar ou o euro é feita sob a taxa de câmbio do momento, e há a cobrança de 1,1% em IOF. De acordo com o banco, é usada a cotação comercial das moedas no dia, acrescidas de margem de 2%, válida para as operações em horário comercial.

CNN Brasil

Opinião dos leitores

  1. Como o Real foi a moeda que mais se desvalorizou nessa crise da pandemia, fica difícil comprar dólar…

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Brasil

Após condenação de Débora, Nikolas diz que solução é “dissolver” STF

Foto:Hugo Barreto/Metrópoles

O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) se manifestou nas redes sociais nesta sexta-feira (25/4) sobre a condenação da cabeleireira Débora Rodrigues dos Santos, envolvida nos atos de 8 de janeiro de 2023.

Em publicação no X, Nikolas afirmou que “a solução é esperar um presidente dissolver essa corte política”, em referência ao Supremo Tribunal Federal (STF).

A fala foi uma reação à decisão da Primeira Turma do STF, que formou maioria para condenar Débora a 14 anos de prisão. Ela ficou conhecida após pichar com batom a frase “perdeu, mané” na estátua “A Justiça”, que fica em frente à sede da Corte, durante os ataques aos Três Poderes, em Brasília.

Na publicação, o deputado criticou a atuação das instituições brasileiras.

“O Brasil é dominado por canalhas. As instituições no Brasil estão corrompidas. Não tem como esperar de nenhuma delas a solução. Isso inclui o Congresso – onde trabalho”, escreveu. Ele encerrou o texto afirmando: “Enquanto isso, é não desistir. ‘Quem durar mais, vence’”.

Condenação da mulher do “perdeu mané”

Débora foi condenada pelos crimes de:

  • Abolição violenta do Estado Democrático de Direito (4 anos e 6 meses);
  • Tentativa de golpe de Estado (5 anos);
  • Associação criminosa armada (1 ano e 6 meses);
  • Dano qualificado (1 ano e 6 meses);
  • Deterioração de patrimônio tombado (1 ano e 6 meses).

Do total da pena, 12 anos e 6 meses deverão ser cumpridos em regime fechado. O restante pode ser cumprido em regime aberto.

Metrópoles

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Brasil

Governo alerta para golpes que prometem ‘agilizar devolução’ de descontos irregulares no INSS

Foto: Rafa Neddermeyer

O Ministério da Previdência Social alertou nesta sexta-feira (25) que golpistas passaram a abordar aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) para prometer suposta “devolução acelerada” dos descontos irregulares nos pagamentos.

O governo alerta: aposentados e pensionistas não devem clicar em nenhum link enviado por e-mail, aplicativo de mensagens ou qualquer outro meio.

Os valores descontados nas folhas de abril ficarão retidos e serão devolvidos automaticamente na folha de maio (de 26 de maio a 6 de junho). Não é preciso fazer nada.

Descontos não autorizados

Ao menos 11 entidades associativas são suspeitas de realizar descontos em benefícios de aposentados e pensionistas, sem autorização. Os desvios ocorreram entre 2019 e 2024 e podem chegar a R$ 6,3 bilhões, segundo as estimativas.

As apreensões ocorreram em diferentes estados, entre eles São Paulo, Paraná e Ceará. Os mandados de busca, apreensão e de prisão foram realizados em 13 estados e no Distrito Federal.

Durante a operação, o presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, foi afastado e, em seguida, demitido do cargo.

Já os valores descontados irregularmente nas folhas anteriores a abril/2025 ainda serão apurados. Não há data prevista para a devolução, e não há como “antecipar” nada.

O ministério diz ter recebido denúncia de segurados que estavam sendo abordados por golpistas. Essa promessa de “acelerar o ressarcimento” é fraudulenta.

G1

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Brasil

“Prisão de Collor foi uma vitória da lei e da Justiça”, diz Moro

Foto: Geraldo Magela/Agência Senado

Um dos principais juízes da Operação Lava Jato, o senador Sérgio Moro (União – PR) classificou como uma “vitória da lei da Justiça” a prisão do ex – presidente Fernando Collor nesta sexta-feira (25).

“Foi uma vitória da lei, da Justiça e um desdobramento da Lava Jato”, disse Moro à CNN.

O senador fez, porém, uma ressalva.

“A prisão suscita diversas questões: por que outros ladrões da Petrobrás estão soltos injustificadamente? Por que omite-se, nas notícias, que foi Lula quem entregou a BR Distribuidora ao Collor?”.

O ex-presidente foi denunciado pela PGR (Procuradoria-Geral da República) em 2015, acusado de receber propina para viabilizar, por meio de indicações políticas, contratos na BR Distribuidora, subsidiária da Petrobras.

A investigação aconteceu no âmbito da Operação Lava Jato.

CNN

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Brasil

Maioria do STF vota para condenar Débora Rodrigues a 14 anos de prisão

Foto: Joedson Alves/Agencia Brasil

A ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF), acompanhou o voto de Alexandre de Moraes na pena para Débora Rodrigues dos Santos, mulher que escreveu “Perdeu, mané” na estátua “A Justiça”. Como Flávio Dino também havia seguido Moraes, há maioria pela condenação proposta por Moraes, que é o relator do caso.

Moraes estipulou para Débora 14 anos de prisão e pagamento de multa de R$ 50 mil por participação nos atos de 8 de janeiro de 2023.

Os demais ministros da Primeira Turma do Supremo, no entanto, haviam divergido sobre a pena. Luiz Fux foi quem sugeriu a menor punição, com reclusão por um ano e seis meses e pagamento de dez dias-multa no valor de 1/30 do salário mínimo.

Já para o ministro Cristiano Zanin, a pena indicada seria de reclusão por 11 anos, com dez anos e seis meses em uma prisão. Além disso, haveria o pagamento de 20 dias-multa no valor de 1/30 do salário mínimo.

Fux votou para Débora ser punida por apenas um crime: o de destruir, inutilizar ou deteriorar bens especialmente protegidos por lei. Nos demais, ela deveria ser absolvida, conforme o voto do magistrado.

Já Moraes e Zanin apontaram que a ré cometeu os crimes de:

  • Abolição violenta do Estado Democrático de Direito;
  • Golpe de Estado;
  • Dano qualificado;
  • Deterioração do patrimônio tombado;
  • Associação criminosa armada.

Em nota, os advogados de Débora Rodrigues afirmam que o voto de Fux representa o reconhecimento de que o caso “carecia de uma sanção mais justa” e sinaliza a “urgência de corrigir excessos praticados contra centenas de réus dos atos de 8 de janeiro”.

Julgamento

O caso é analisado no plenário virtual da Primeira Turma e será concluído em 6 de maio, se não houver mais pedidos de vista ou destaque, o que levaria o tema ao plenário físico.

CNN

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Brasil

Collor é transferido para presídio em AL após audiência de custódia

Foto: reprodução

O ex-presidente Fernando Collor foi transferido, nesta sexta-feira (25/4), para o Presídio Baldomero Cavalcanti de Oliveira, em Maceió (AL), após participar de audiência de custódia por videoconferência na sede da Polícia Federal, na capital alagoana.

Collor ficará em regime fechado e em cela individual de uma ala separada dos demais apenados. Ele foi preso por volta das 4h desta sexta, no aeroporto de Maceió, quando pretendia se deslocar a Brasília para se apresentar à Justiça.

O ex-presidente foi condenado, em 2023, a 8 anos e 10 meses de prisão por corrupção e lavagem de dinheiro, em processo derivado da Operação Lava Jato, e teve recurso negado pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

Pedido de prisão domiciliar

Durante a audiência, a defesa reforçou o pedido de prisão domiciliar e mencionou a petição já protocolada nos autos, com apresentação de um atestado médico assinado por um neurologista, mas a análise ficará a cargo do mini Alexandre de Moraes , relator do caso.

“Em relação a esse pedido, não tenho delegação para decidi-lo. É o ministro relator quem irá decidir. Minha delegação é restrita a essa audiência de custódia”, informou o juiz auxiliar do ministro e que presidiu a audiência, Rafael Henrique Janela Tamai Rocha.

Durante a audiência, Collor foi questionado sobre onde preferia ficar preso, se em Alagoas ou Brasília, e informou a preferência por continuar na capital alagoana.

Metrópoles 

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Geral

Bandeira tarifária nas contas de luz sai de verde para amarela em maio

Foto: Otimar Oliviera

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) definiu que a bandeira tarifária nas contas de luz será amarela em maio.

Isso significa que os consumidores de energia terão um custo adicional de R$ 1,885 a cada 100 kilowatts-hora (kWh).

Desde dezembro de 2024, a bandeira tarifária permanecia verde, refletindo as condições favoráveis de geração de energia no país.

Com o fim do período chuvoso, as condições de geração pioraram, o que demandará maior acionamento de usinas termelétricas, que são mais caras.

As previsões de chuvas e vazões para os próximos meses, nas regiões dos reservatórios de hidrelétricas, estão abaixo da média.

Implementado pela Aneel em 2015, o sistema de bandeiras tarifárias é uma ferramenta essencial de transparência, permitindo que os consumidores acompanhem, mês a mês, as condições de geração de energia no país.

Com o acionamento da bandeira amarela, a ANEEL reforça que é crucial manter bons hábitos de consumo para evitar desperdícios e contribuir para a sustentabilidade do setor elétrico.

São quatro os tipos de bandeiras tarifárias: verde (quando não há nenhuma cobrança adicional), amarela (R$ 1,885 a cada 100 kWh), vermelha 1 (R$ 4,46 a cada 100 kWh) e vermelha 2 (R$ 7,87 a cada 100 kWh).

CNN Brasil

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Geral

Mounjaro chega ao Brasil na primeira quinzena de maio; Veja preços

Foto: Sandy Huffaker for The Washington Post via Getty Images

O Mounjaro, medicamento para diabetes tipo 2, usado de forma off label para a perda de peso, teve o lançamento no Brasil antecipado. A farmacêutica Eli Lilly informou, nesta sexta-feira (25/4), que o remédio começará a chegar às farmácias de todo o Brasil na primeira quinzena de maio.

O tratamento mensal custará a partir de R$ 1.400 reais, podendo chegar a R$ 2.384,34, a depender da dosagem.

O Mounjaro foi aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em setembro de 2023 para o tratamento do diabetes tipo 2. Agora, a farmacêutica aguarda a avaliação da agência para a indicação de controle crônico do peso.

“O pedido foi submetido e está em análise. A gente sabe que a obesidade é uma doença que tem impacto social. O tratamento precisa de acompanhamento médico, multiprofissional”, afirmou o Diretor Médico Sênior da Eli Lilly do Brasil, Luiz André Magno, em coletiva à imprensa.

O medicamento, que usa a tirzepatida como princípio ativo, ficou conhecido como o “King Kong do emagrecimento” por levar à perda de peso rápida e intensa em estudos clínicos.

Doses e preços

O Mounjaro será comercializado em uma caixa com quatro canetas aplicadoras de dose única, equivalente a um mês de tratamento. Elas terão dosagens de 2,5 mg e 5 mg.

A caixa será vendida pelo preço máximo de R$ 1.907,29 (2,5 mg) e R$ 2.384,34 (5 mg), considerando a alíquota de 18% de ICMS.

Clientes cadastrados no programa Lilly Melhor Para Você poderão comprar o medicamento com preço reduzido pelo e-comerce e loja física. Nesse caso, os preços do e-comerce são: R$ 1.406,75 (2,5 mg) e R$ 1.759,64 (5 mg). Para as lojas físicas os valores são de: R$ 1.506,76 (2,5 mg) e R$ 1.859,65 (5 mg).

Controle da diabetes e emagrecimento

O medicamento injetável semanal melhora o controle da taxa de açúcar no sangue e do peso de pacientes adultos com diabetes tipo 2 em combinação com uma dieta adequada e a prática de exercícios físicos.

A tirzepatida simula a ação de dois hormônios intestinais, o GLP-1 e o GIP. Eles atuam melhorando a liberação de insulina após uma refeição, ajudam a suprimir o apetite e a aumentar o gasto energético.

O uso do remédio para a perda de peso ainda é off label, ou seja, não é uma indicação escrita na bula.

Durante os ensaios clínicos, ao ser aliado com mudanças na dieta, o remédio levou voluntários ao emagrecimento de até 20% do peso corporal. Testes comparando doses altas de semaglutida (o príncípio do Ozempic), e a tirzepatida, do Mounjaro, mostraram que o remédio que será lançado traz efeitos de emagrecimento mais intensos que o concorrente.

Em um estudo clínico publicado em dezembro, os participantes que usaram tirzepatida perderam 22,8 kg, enquanto os que receberam semaglutida perderam 15 kg.

Entretanto, o remédio também tem seus efeitos colaterais, especialmente náuseas, vômitos e alterações intestinais, como constipação e diarreia.

Metrópoles

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Geral

Carnaubais registra 20 tremores de terra de baixas magnitudes nas últimas 48 horas

Imagem: divulgação

Uma série de tremores de terra de baixas magnitudes está sendo registrada próximo ao município de Carnaubais, no Rio Grande do Norte, desde a madrugada de quinta-feira, dia 24 de abril.

De acordo com o Laboratório Sismológico da UFRN, que opera as estações da Rede Sismográfica Brasileira (RSBR) localizadas na região Nordeste, já são mais de 20 pequenos sismos registrados na região nas últimas 48 horas.

O maior tremor da série, até agora, ocorreu no dia 24/4, às 19h28, com magnitude preliminar 3.0 mR. O tremor mais recente ocorreu nesta sexta-feira (25), às 04h58, com magnitude 1.6 mR.

Ainda não há relatos de que esses eventos tenham sido sentidos pela população local.

Sobre a RSBR

Coordenada pelo Observatório Nacional (ON/MCTI), com apoio do Serviço Geológico do Brasil (SGB/CPRM), a Rede Sismográfica Brasileira (RSBR) é a organização pública responsável por monitorar a sismicidade do território nacional através de suas quase 100 estações sismográficas espalhadas pelo país, fornecendo dados essenciais para a compreensão da atividade sísmica e da estrutura interna da Terra. As estações são operadas pelo Centro de Sismologia da Universidade de São Paulo (USP), Observatório Sismológico da Universidade de Brasília (Obsis/UnB), Laboratório Sismológico da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (LabSis/UFRN) e Observatório Nacional (ON).

Opinião dos leitores

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Geral

VÍDEO: Secretaria de Meio Ambiente de Pau dos Ferros diz que escoamento de água faz parte do projeto e não representa risco à barragem

A Secretaria de Meio Ambiente de Pau dos Ferros se posicionou a respeito de imagens que circulam na internet que mostram a obra da barragem do município.

 

De acordo com esclarecimentos de técnicos responsáveis pela obra, a água que foi escoada não se trata da represa principal, e sim de um acúmulo formado após a construção de uma ensecadeira no canteiro da comporta.

A ensecadeira, uma estrutura provisória utilizada para isolar áreas alagadas e possibilitar o trabalho no local, acabou retendo uma grande quantidade de água no lado jusante (parte externa à barragem). A empresa iniciou o processo de esvaziamento utilizando bombas, mas diante da lentidão, optou-se por fazer uma abertura controlada para liberar a água retida.

“A água que foi liberada não tem acesso livre da barragem. É uma água que já estava dentro da ensecadeira, acumulada como se fosse um tanque. Essa abertura foi feita apenas para permitir o início dos trabalhos de engenharia no local”, explicou o técnico Carlos Nobre.

A liberação teve caráter técnico e controlado, não representando qualquer risco à estrutura da Barragem de Pau dos Ferros, afirmou o órgão. As autoridades reforçam que a barragem segue segura e operando normalmente.

Com informações de Cidadão 190 e RN Divulgações

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Geral

Prévia da inflação anualizada vai a 5,49% em abril, acima da meta

Imagem: Poder 360

Considerado a prévia da inflação, o IPCA-15 (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15) acumulado em 12 meses acelerou para 5,49% em abril. Havia sido de 5,26% no período anualizado até o mês anterior.

Se o índice oficial vier alinhado ao indicador, significa que a inflação permanecerá acima da meta definida pelo governo –o que trará consequências para os rumos dos juros pelo Banco Central.

A alta do IPCA-15 no mês foi de 0,43%. Representa uma desaceleração em relação à variação de 0,64% em março.

Os índices de inflação são usados para medir a variação dos preços. Ou seja, quanto vale o dinheiro de forma real e o peso no bolso do consumidor.

Em um resumo simplificado, um produto que custava R$ 100 passa a custar R$ 110 se a inflação ampla variou em 10,0% para cima.

Os dados são importantes porque podem indicar como o Banco Central vai alterar ou manter os rumos dos juros no Brasil. A taxa básica (Selic) está em 14,25% ao ano em um processo de alta desde o meio de 2024.

META DE INFLAÇÃO

A inflação do Brasil ficou acima da meta em 2024, quando atingiu 4,83%. O centro do objetivo é 3%, mas o intervalo de tolerância permite que chegue a 4,5%.

O mercado financeiro já espera que o IPCA termine 2025 novamente ultrapassando o objetivo estabelecido. O Boletim Focus publicado em 7 de abril diz que o indicador anual deve ficar em 5,57%.

Poder 360

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