Brasil

Alinhamento da Meta com Donald Trump provoca temor no governo Lula e no TSE

ANDREW CABALLERO-REYNOLDS/AFP

Na última terça-feira, o CEO da Meta, Mark Zuckerberg, anunciou o fim do programa de checagem de fatos, em vigor há oito anos para combater a desinformação. A medida inicialmente valerá para os Estados Unidos, mas já provoca preocupação de ser replicada por aqui.

“O Trump nem assumiu a Casa Branca e já botou as garras de fora”, disse ao blog um integrante do governo que acompanha de perto os desdobramentos da discussão. “O Facebook e o Instagram correm o risco de se tornarem um novo X.”

Por ora, o governo Lula tem reforçado o posicionamento público de defender a regulamentação das big techs, que enfrenta resistência no Congresso, principalmente de aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro. Nos bastidores, integrantes da administração petista já fazem projeções sobre os efeitos práticos da medida anunciada por Zuckerberg, que podem tornar a empresa menos cooperativa com as autoridades brasileiras.

Um das consequências é que. com a mudança na postura da Meta e a eventual implementação da nova política no Brasil, o governo Lula deve acionar mais a Procuradoria Nacional da União de Defesa da Democracia, braço da Advocacia-Geral da União (AGU) voltado ao combate à disseminação de fake news contra políticas públicas ou que prejudiquem a atuação de servidores públicos – como a difusão de desinformação sobre campanhas de vacinação ou o uso de inteligência artificial para criar discursos falsos de autoridades, por exemplo.

Criada no início do atual governo Lula, sob críticas da oposição, que a chama de “Ministério da Verdade”, a PNDD não tem o poder de remover unilateralmente fake news, mas pode intimar as redes sociais para que elas retirem o conteúdo do ar – e até acionar a Justiça para garantir a exclusão de postagens e a responsabilização civil das plataformas.

Diante de uma postura mais permissiva da Meta, nos bastidores a avaliação é a de que o órgão vinculado à AGU precisará atuar mais – e, por tabela, aumentará a judicialização de casos para barrar a disseminação de notícias falsas nas redes de Zuckerberg, o que também levanta preocupação no TSE.

“Essa decisão não auxilia a democracia, o respeito à dignidade humana, às diversidades. É um retrocesso para a humanidade”, diz um ministro do TSE ouvido reservadamente pela equipe da coluna.

Nas eleições municipais de 2024, Facebook, Instagram, Threads e WhatsApp assinaram um memorando de entendimento com o TSE prevendo a adoção de uma série de medidas para combater a disseminação de notícias falsas, como a criação de uma ferramenta para divulgar informações sobre as eleições.

Mas a nova política de Zuckerberg lança dúvidas sobre a disposição da empresa de seguir colaborando com o Judiciário brasileiro, conforme informou o colunista Lauro Jardim. Em vídeo divulgado nas redes sociais, o executivo bilionário afirmou que “os países latino-americanos têm tribunais secretos que podem ordenar que as empresas retirem as coisas (das redes sociais) silenciosamente”, em uma indireta ao Brasil.

Para uma fonte do Judiciário que acompanha de perto as discussões, “estamos entrando numa realidade distópica”. “Os tribunais seguem aplicando a lei. Mas é um retrocesso, sem dúvida, a postura da Meta por substituir uma ação colaborativa por confronto. Vão deixar tudo a depender de ordem judicial.”

Nesta quarta-feira (8), o Ministério Público Federal cobrou explicações do Facebook se a nova política de moderação de conteúdos das plataformas digitais da Meta serão aplicadas também no Brasil. O MPF também quer esclarecimentos sobre eventuais mudanças que eventualmente sejam implantadas no Brasil e a partir de quando elas entrariam em vigor.

No comunicado divulgado na última terça-feira, a Meta afirmou que “começando pelos Estados Unidos, estamos encerrando nosso programa de verificação de fatos via parceiros e migrando para um modelo baseado em notas da comunidade”. É um modelo similar ao adotado pelo X de Elon Musk, em que os próprios usuários elaboram notas ou correções das postagens que possam conter informações falsas ou enganosas.

Para Zuckerberg, o sistema atual de checagem de fatos da empresa “chegou a um ponto em que há muitos erros e censura demais”, mas para as autoridades brasileiras, a avaliação é a de que o novo sistema vai tornar as plataformas da Meta um “faroeste digital”.

Na avaliação do advogado Diogo Rais, professor de direito digital do Mackenzie, a nova postura da Meta representa um retrocesso.

“A pior parte talvez seja o sinal que ele traz com a questão da confiança. Um dos motivos que Zuckerberg alega é que os checadores não construíram a confiança necessária e que, na verdade, destruíram essa confiança devido aos vieses ideológicos. Isso é muito grave e traz nos diversos recados do pronunciamento uma forma de se aliar ao do presidente eleito dos Estados Unidos, mudando toda uma política na qual de alguma maneira favorece o chamado mercado livre de ideias”, critica Rais.

“É como se a própria comunidade tivesse condições de se autorregular, mas o que a gente tem visto é que as experiências nesse sentido têm piorado o ambiente digital.”

O Globo

Opinião dos leitores

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Geral

Lula gastou R$ 1,4 milhão em voos com aeronaves da FAB durante campanha eleitoral de 2024

Os voos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em aeronaves da Força Área Brasileira (FAB) durante a campanha eleitoral de 2024 custaram R$ 1,4 milhão. A informação foi obtida pela coluna via Lei de Acesso à Informação (LAI).

Principal cabo eleitoral da esquerda, Lula realizou 12 voos pela FAB durante as eleições municipais do ano passado.

A Secretaria de Controle Interno da Presidência da República ponderou, no entanto, que “não houve deslocamentos em viagens do presidente da República com agenda exclusivamente eleitoral, ou seja, envolveram compromissos oficiais e eventos de campanha”.

O valor de R$ 1,4 milhão foi cobrado pela FAB e quitado pelo Partido dos Trabalhadores (PT) no início do mês de dezembro, com recursos do fundo partidário da legenda.

O pagamento foi declarado à Justiça Eleitoral, segundo informou o PT, e está documentado na prestação de contas eleitorais do Diretório Nacional do partido.

Fonte: Metrópoles

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Brasil

Corretor de Imóveis no Mato Grosso do Sul declara que não atenderá petistas em 2025

Foto: Reprodução

A polarização política segue evidente em Mato Grosso do Sul, mesmo sem eleições previstas para 2025. Uma publicação feita pelo corretor de imóveis Aurismar Franco, de Maracaju, causou repercussão na cidade e nas redes sociais. Em sua postagem, ele afirmou: “A partir de 2025 não atendemos mais petistas. Favor, não insistir nem para compra ou para venda. Obrigado pela compreensão”.

Em entrevista ao site Campo Grande News nesta quarta-feira (08), Aurismar reafirmou sua posição e disse não se arrepender da declaração, apesar da polêmica gerada. “Acredito na força da direita em Mato Grosso do Sul”, justificou o corretor, acrescentando que nunca havia se exposto publicamente sobre sua ideologia política até então.

Sobre possíveis impactos negativos em seu negócio, Aurismar minimizou os riscos: “Não são meia-dúzia de gato-pingado que vão me prejudicar.” O corretor também afirmou que não deseja mal a ninguém, mas ressaltou que “não quer o mal perto”, se referindo às pessoas que apoiam partidos de esquerda.

Fonte: Jovem Pan News

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Geral

[VÍDEO] Idosa confunde esteira de bagagens com porta de embarque e vai parar no depósito de malas

Uma idosa de 74 anos se confundiu e causou uma situação inusitada no aeroporto de Vladikavkaz, na Rússia. Após fazer o check-in no balcão da companhia aérea, ela caminhou pela esteira que dava acesso ao compartimento de bagagem, bateu a cabeça e sofreu uma queda.
Ela sofreu ferimentos leves. Um outro passageiro percebeu a cena e avisou as funcionárias, que resgataram a senhora.
Com informações O tempo e Ama News*

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Geral

[VÍDEO] Lula dá bronca em assessor e pede que galeria do Planalto mencione ‘mentiras’ de Bolsonaro e ‘golpe’ a Dilma

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva chamou a atenção de um auxiliar ao visitar a galeria de ex-presidentes do Palácio do Planalto, reinaugurada após ser destruída por manifestantes do 8 de janeiro de 2023. Acompanhado da primeira-dama Janja da Silva e do ministro da Casa Civil, Rui Costa, Lula demonstrou insatisfação com a falta de informações sobre os mandatos da República e exigiu a exibição de um contexto, mas de acordo com a visão do PT.

“O que eu quero é que conte a História, a Dilma (Rousseff) foi eleita, foi reeleita, depois sofreu impeachment, que foi um golpe, depois esse aqui (apontando para Michel Temer) não foi eleito. Esse aqui tomou posse em função do impeachment da Dilma, tá? Depois esse aqui (apontando para Jair Bolsonaro) foi eleito em função das mentiras. É isso que tem que contar”, disse.

Lula reclamou que as fotos tinham poucas informações para as pessoas que visitavam o palácio enquanto conversava com o Chefe de Gabinete Adjunto do Gabinete Pessoal da Presidência da República, Valdomiro Luis de Sousa:

“Isso aqui é a data que governou, não a data que nasceu. Se você não explica, ninguém entende. Você tem que explicar, a pessoa que vem aqui ver, tem que saber o que aconteceu. O Collor foi eleito e foi ‘impichado’ em tal data. Esse aqui (apontando para foto de Itamar Franco), assumiu no lugar do Collor, porque se não as pessoas passam aqui e não entendem a História”, afirmou.

Lula continuou:

“Foi presidente do Brasil e nasceu quando (Júlio Prestes)? Você explica quando ele nasceu, mas não explica quando ele governou. E esse aqui (Getulio Vargas)? Essa aqui tem que estar dito publicamente foi eleito em 1930, até 1945, foi cassado, voltou em 1950 eleito pelo povo e ficou até 1954 quando morreu, se matou. Porque aí a pessoa vem aqui e vê e vai saber da História”.

Fonte: O Globo

 

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Geral

Juíza arquiva inquérito sobre Gusttavo Lima e donos da Vaidebet

Foto: reprodução

A juíza Andréa Calado da Cruz, do Tribunal de Justiça de Pernambuco, arquivou nesta quinta-feira (9) o inquérito que envolvia o cantor Gusttavo Lima e os proprietários da Vaidebet.

Essa ação fez parte da Operação Integration, que foi iniciada em setembro de 2024. A decisão foi fundamentada em um parecer do Ministério Público de Pernambuco, que concluiu não haver evidências suficientes para a apresentação de uma denúncia.

Com o arquivamento, a juíza também possibilitou a reabertura do caso, caso novas provas venham à tona. Além disso, todas as medidas cautelares que estavam em vigor contra Gusttavo Lima e o casal José André da Rocha Neto e Aislla Sabrina Truta Henriques Rocha foram revogadas.

A decisão da magistrada também incluiu a devolução de bens que haviam sido apreendidos durante a investigação. Com isso, Gusttavo Lima e o casal Rocha estão livres de qualquer limitação em sua circulação.

Jovem Pan

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Geral

Lula deve vetar medidas do PL da renegociação da dívida dos estados que tiverem impacto primário nas contas do governo, diz Haddad

Foto: Diogo Zacarias/MF

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse nesta quinta-feira (9) que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deve vetar os trechos do projeto de lei da renegociação da dívida dos estados que tenham capacidade de causar impacto no resultado primário.

O chefe da pasta econômica se reuniu com o Lula pela manhã para tratar sobre o tema.

“O que estamos levando a consideração do presidente [Lula] é que tudo que tem impacto primário seja vetado. Há alguns itens que tem impacto primário. Tem também o impacto sobre as finanças estaduais e federais”, afirmou Haddad.

Haddad não detalhou quais medidas serão vetadas nem qual o valor do impacto financeiro das medidas. Disse que Lula irá dar a palavra final sobre os vetos.

“Não vou antecipar porque o presidente vai tomar a decisão no último dia de prazo”, afirmou.

Lula tem até 13 de janeiro para sancionar a proposta, que foi aprovada pelo Congresso Nacional no ano passado.

O projeto de renegociação de dívidas dos estado é de autoria do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco. A proposta cria um programa de pagamento de dívidas estaduais com a União, com juros menores e parcelamento em até 30 anos.

As dívidas dos estados com a União somam mais de R$ 765 bilhões. Cerca de 90% do valor corresponde a dívidas de quatro estados: Goiás, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul.

“É uma repactuação que vai ter implicações. Estamos falando de uma repactuação com estados que passaram anos sem pagar nada por liminar concedida pelo Supremo Tribunal Federal”, afirmou.

O projeto estabelece que os estados terão até 31 de dezembro de 2025 para aderir à iniciativa.

“Tudo que tem impacto no resultado primário vai ser vetado. Porque era um acordo preliminar com o Congresso Nacional”, disse.

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Saúde

VÍDEOS E FOTOS: Primeiro transplante de coração de 2025 no RN é realizado em Natal e estado zera fila de transplantes cardíacos

Imagens: cedidas

O primeiro transplante de coração do ano no Rio Grande do Norte acontece nesta quinta-feira (9). O órgão foi coletado em Mossoró, de uma doadora mulher de 38 anos que não resistiu às complicações de uma cirurgia, e foi transportado para Natal, onde o paciente transplantado, um homem de 67, já aguardava em sala de cirurgia.

A cirurgia ocorre no Hospital Rio Grande, referência no procedimento e possui habilitação do Ministério da Saúde.

A equipe médica responsável pelo transplante acompanha o transporte do órgão em avião da Força Aérea Brasileira (FAB). A aeronave pousará na Base Aérea de Natal, de onde seguirá com batedores até o Hospital Rio Grande, onde o paciente aguarda.

Com informações de Tribuna do Norte

Opinião dos leitores

  1. Tai uma notícia que nos anima e merece ser repassada; Natal fazer implante de coração e zerar a fila de espera…

  2. Isso aqui é uma notícia boa!!
    Juro, chega me arrepiei.
    De ante de tantas notícias ruins no Brasil, em fim uma notícia louvável.
    Que assim seja!!

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Geral

Após convite, governo Lula decide enviar embaixadora para posse de Maduro

O presidente Lula e Glivânia Maria de Oliveira, embaixadora do Brasil na Venezuela — Foto: Ricardo Stuckert/Presidência

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai enviar a embaixadora do Brasil em Caracas, Glivânia Oliveira, para a cerimônia de posse de Nicolás Maduro, nesta sexta-feira. Maduro assumirá mais um mandato como presidente da Venezuela, após uma eleição polêmica, realizada em julho do ano passado, em que não ficou comprovada sua vitória.

A participação na posse será protocolar. Ninguém sairá de Brasília até Caracas. O governo Lula não reconheceu a vitória de Maduro sobre o opositor Edmundo González, porque as atas eleitorais que comprovariam o resultado jamais foram apresentadas.

Na avaliação do governo Lula, Maduro não cumpriu o que prometeu no Acordo de Barbados, quando representantes do governo e da oposição venezuelana se comprometeram, no fim de 2023, com eleições livres, justas, transparentes e aceitas por todos.

Outro motivo de irritação no governo Lula são as ofensas de Nicolás Maduro. O líder chavista não se conforma com a posição do governo brasileiro ante a eleição e não perdoa o Brasil por ter barrado a Venezuela no Brics, bloco formado por nações em desenvolvimento, que inclui países como China, Rússia e Brasil.

Manter os laços com a Venezuela, em uma relação entre dois Estados, e não entre dois governos, é a estratégia do Brasil, que continua cuidando das embaixadas do Peru e da Argentina em Caracas. Um importante interlocutor da área diplomática acredita que, se não fosse a bandeira brasileira na representação argentina naquele país, uma tragédia já poderia ter acontecido, como a invasão do prédio e a prisão de opositores de Maduro, que lá estão asilados desde março de 2024.

A Venezuela tem uma fronteira de mais de dois mil quilômetros com o Brasil, numa região estratégica como a Amazônia. Além disso, é dona da maior reserva de petróleo do mundo e abriga um número significativo de brasileiros. Cuidar dos interesses por lá é essencial, explicam integrantes do governo brasileiro.

Posse esvaziada

Apenas países que reconheceram a vitória de Maduro receberam convite específico para a posse. O Brasil entrou no bolo de convites enviados às embaixadas. Portanto, Lula não foi diretamente convidado, mas poderia ir, se julgasse conveniente, o que não é o caso.

Porém, a expectativa é que a posse seja esvaziada. Países aliados, como Rússia e Bolívia, não devem enviar seus presidentes.

Governos x Estados

A tradição de reconhecer ou não governos remete a uma visão de maior ingerência em outros países. Houve um tempo em que, se os Estados Unidos reconheciam ou não um governo na América Latina, isso era determinante. Mas a atual política externa brasileira está se afastando dessa abordagem.

Nas palavras de um interlocutor do governo Lula, o Brasil não pode ser mais um país que determina qual governo é legítimo ou não. Por isso, o foco é manter relações com os Estados e, consequentemente, com quem de fato exerce o governo.

Um exemplo sempre lembrado na área diplomática foi o período Bolsonaro, quando o Brasil decidiu reconhecer o oposicionista Juan Guaidó como presidente. Não funcionou. O grupo político do Guaidó não tinha controle de nenhuma instituição na Venezuela, e o Brasil ficou sem diálogo para resolver questões do nosso próprio interesse. Seria péssimo cometer o mesmo erro, na avaliação de integrantes do governo.

O chanceler Mauro Vieira vem reforçando que “o Brasil não reconhece governos, reconhecemos Estados”. Ou seja, o Brasil reconhece a Venezuela como um Estado, assim como a China, a França ou a Palestina.

O Globo

Opinião dos leitores

  1. Lula vive da mentira e de enganar os otários, a defesa da democracia é reconhecendo a eleição fraudada da Venezuela, onde os venezuelanos sofrem com a ditadura de Maduro. A esquerda é suja!

  2. Por essas e outras que o Brasil é considerado pária internacional e não tem o decido respeito dos países desenvolvidos. Um país de eleitores analfabetos, que elege um desqualificado, corrupto e condenado para dirigir-lhes a nação, já tá dizendo como funciona. O governo brasileiro nunca enganou ninguém, sempre foi aliado de ditaduras e tiranos como a desse canalha da Venezuela. Como diz o ditado, quem se junta aos porcos, farelo come.

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Geral

Oposição critica governo Lula por ‘uso político’ do ato em memória ao 8 de Janeiro

Lula discursa em ato do 8 de Janeiro, ao lado de Jorge Messias, Alexandre de Moraes e Edson Fachin Foto: WILTON JUNIOR

O ato em memória aos ataques de 8 de janeiro de 2023, realizado nesta quarta-feira, 8, em Brasília, provocou reações da oposição ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Críticas foram dirigidas ao governo, que foi acusado de usar a data como “palanque político”. O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) afirmou que o evento foi “uma ode ao crime impossível de tentativa de golpe”. Já o deputado Rodrigo Valadares (União-SE) descreveu a solenidade como um “teatro” e acusou o governo de usar uma tragédia para se vitimizar.

As ausências da cúpula dos Poderes marcaram o evento. O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, não compareceram.

O senador Eduardo Girão (Novo-CE) classificou o evento realizado pelo governo Lula em Brasília como “midiático” e pediu maior equilíbrio entre os Poderes.

A oposição também questionou o papel do STF. Parlamentares criticaram o que consideram ser um excesso de interferência em prerrogativas legislativas, em especial nos temas relacionados aos ataques do 8 de Janeiro.

Opositores do governo apontaram ainda que atos semelhantes ao vandalismo daquele dia foram minimizados em outros momentos históricos. Para o deputado Sargento Gonçalves (PL-RN), Lula fez “proselitismo político sobre um cadáver”, ao falar da morte de um dos presos no 8 de Janeiro.

A primeira-dama, Rosângela da Silva, a Janja, abriu os discursos com uma declaração que focou na restauração de obras de arte e peças históricas danificadas durante os ataques. Ela classificou os acontecimentos como expressão de “ódio”.

Durante a cerimônia, o presidente Lula destacou a importância de punir os responsáveis pelos atos de vandalismo e mencionou investigações relacionadas à tentativa de golpe em 2022. Lula também reconheceu a presença de militares e elogiou o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo, relator dos processos sobre os ataques. O magistrado foi ovacionado pela plateia, majoritariamente composta por apoiadores do governo.

Moraes aproveitou o momento para reforçar a necessidade de regulação das redes sociais. Ele criticou big techs e afirmou que “as redes sociais não são terra sem lei” no Brasil. A declaração ocorreu no contexto de comentários do CEO da Meta, Mark Zuckerberg, que alegou a existência de “tribunais secretos” na América Latina atuando contra plataformas digitais.

Estadão Conteúdo

Opinião dos leitores

  1. Aí tá tudo dominado pode e nada acontece.
    Quer vêr crime??
    Suba em cima de um carro som no dia sete de setembro, é tão grave que torna o cabôco inelegível.
    Já se vc for impichado, aí não, tá tudo certo.
    Kkkkkk.
    Brasil sil sil sil…

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Geral

Em viagem à Venezuela, MST participa de motociata em apoio à posse de Maduro

Foto: reprodução/Telesur

Em Caracas, na Venezuela, para acompanhar a posse do presidente, Nicolás Maduro, a comitiva de cinco integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra acompanhara uma motociata em apoio ao político. A delegação do MST que conta com a presença de um de seus fundadores, João Pedro Stédile, foi convidada pelo próprio Maduro.

A motociata apelidada de “grande caravana” ocorreu nesta quarta-feira em Caracas. Os motoqueiros seguiram do bairro de Petare, no leste da capital, até o Palácio de Miraflores, sede da Presidência venezuelana. O ato foi articulado por lideranças locais, mas recebeu o apoio do movimento brasileiro.

Nesta semana, movimentos como o próprio MST assinaram uma carta endereçada ao presidente, solicitando que o mesmo reconheça a “legitimidade” da posse de Maduro.

“O reconhecimento dessa eleição não apenas reafirma nosso compromisso com o respeito à soberania venezuelana, mas também fortalece os laços de amizade e cooperação que historicamente unem nossas duas nações”, afirma o documento.

A posição do governo brasileiro ocorre pela falta de transparência no processo eleitoral.

— O respeito pela soberania popular é o que nos move a defender a transparência dos resultados. O compromisso com a paz é que nos leva a conclamar as partes ao dialogo e promover o entendimento entre governo e oposição — afirmou Lula em agosto passado.

O MST, por sua vez, sempre fez elogios ao Maduro. João Pedro Stédile acompanhou as eleições no ano passado, já pedindo a reeleição do presidente venezuelano.

— Tem um discurso de que Maduro é ditador, mas realizaram 30 eleições em 25 anos. Vão ficar nesse discurso de fraude, de que não tem democracia — defendeu Stédile.

Reação bolsonarista

A presença do MST na posse de Nicolás Maduro gerou repúdio por parte dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). O ex-ministro e senador Rogério Marinho (PL-RN) ironizou, chamando o governo venezuelano de “democracia relativa” defendida pelo movimento.

Na mesma toada, o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) fez uma associação direta com os ataques antidemocráticos do 8 de janeiro de 2023, amplamente repudiados pelo MST e que completam dois anos nesta quarta-feira: “Os mesmos que acham que tem moral para acusar os outros de golpistas e antidemocráticos”

O Globo

Opinião dos leitores

  1. Esses deputados de direita ficam só de conversar baboseira e não fazem absolutamente NADA

    Nada mais é que uma briga pelo poder, onde quem está de fora quer entrar e quem está lá, não quer sair. Pensam em tudo, menos no povo. Sejam eles de esquerda ou de direita. Tudo a mesma porcaria. No Brasil nada é sério!!!!

  2. O golpe tá aí, cai quem quer.
    Democracia relativa essa da Venezuela.
    Igualzinho a que está sendo implantada aqui no nosso Brasilsão.
    Tudo pro rei!!
    E pêia no lombo e impostos caros pra pagar.
    O maior imposto do mundo o nosso, pra quem não sabe.

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