Educação

Alunos de escolas de Natal defendem, nas redes sociais, retorno das aulas presenciais

Carolina Barbalho, aluna do Colégio Porto. (Foto: Divulgação)

Estudantes do Colégio Porto e da Maple Bear Natal publicaram vídeos nas redes sociais na manhã desta sexta-feira (23) defendendo o retorno das aulas presenciais para os alunos de todos os níveis de ensino. Entre outros argumentos, os alunos destacaram o ambiente seguro das escolas, o desgaste mental provocado pelo prolongamento das aulas on-line e a garantia constitucional de acesso à educação. Nas postagens, as crianças e adolescentes usaram as hashtags #EscolasAbertasSim e #EducaçãoéEssencial para marcar o movimento.

A presidente do grêmio estudantil do Colégio Porto, Vitória Leal, destacou que o cansaço mental e o baixo rendimento no período de aulas remotas é inevitável, mesmo com todas as medidas tomadas pela escola para garantir o bem-estar dos adolescentes. “São muitas horas em frente ao computador, aliada a uma longa rotina de estudos que a gente tem diariamente. Em casa, nós temos muitas distrações e é muito mais complicado ter foco e dedicação”, detalhou.

O aluno José Morais, da 3ª série do Ensino Médio, enxerga uma inversão de valores em relação ao fechamento das escolas para aulas presenciais. “Qual o sentido em fechar um serviço essencial que, comprovadamente, não possui parcela de culpa no aumento de casos de covid-19? É triste ver que mesmo cumprindo todas as exigências de biossegurança, as escolas têm sido culpadas por razões resultantes da negligência”, apontou.

José Morais, aluno da 3ª série do Colégio Porto. (Foto: Divulgação)

O movimento dos alunos ocorre no contexto em leis municipal e estadual já colocam a educação no patamar de atividade essencial no RN, e projeto semelhante passou pela Câmara dos Deputados em Brasília. O Ministério Público Estadual também já se pronunciou em favor das aulas presenciais. Por outro lado, decretos do Governo do Estado e da Prefeitura do Natal divergem sobre o retorno para todos os níveis de ensino.

Clara Carneiro, aluna da 2ª série do Colégio Porto, entende que a pandemia afeta setores sociais e econômicos, mas argumenta que a educação é um direito garantido por lei e defende o retorno pela qualidade do ensino. “Um país precisa de vertentes educacionais sólidas e fixas para que, no futuro, o país possa continuar crescendo”, completou.

O pensamento de Clara é compartilhado também pela estudante Carolina Barbalho, que vai além e defende o direito de escolha dos alunos e da família em relação às atividades presenciais. “Se eles se sentem seguros e acreditam nas medidas de biossegurança, que eles tenham a opção de retornar”, ponderou. O aluno Newton Huck expõe a necessidade de convívio social no retorno às escolas. “Colégio é lugar de estabelecer relações sociais entre as pessoas e, dentro desse contexto de pandemia, em que as pessoas estão cada vez mais em casa, é necessária uma maior interação social”.

Alunos do fundamental se somam

E não é só os adolescentes do ensino médio que defendem a volta das aulas no ambiente escolar. Entre crianças, estudantes do ensino fundamental, a opinião também prevalece. É o caso de Sofia Barros, aluna do 7º ano da Maple Bear Natal. Segundo ela, há comprovação científica de que as crianças precisam de relações sociais para o seu desenvolvimento. A falta desse convívio está trazendo problemas de saúde. “Por falta de socialização, crianças e adolescentes vêm desenvolvendo grandes problemas como ansiedade, depressão e outros problemas de saúde mental. Por isso eu sou a favor que as aulas presenciais voltem”, defendeu.

Laura Porpino e Carolina Haderman, que são alunas do 6º ano, também falaram sobre a importância de frequentar o ambiente da escola para o ensino. “As aulas presenciais precisam voltar para melhorar o aprendizado e melhorar o desempenho dos alunos”, disse Laura. “É ruim ficar o dia inteiro em frente a uma tela de computador. Aulas presenciais são melhores”, afirmou Carolina.

Carolina Haderman, aluna do 6º ano do Maple Bear Natal. (Foto: Divulgação)

Decretos

As aulas presenciais na rede privada de Natal foram autorizadas nesta sexta-feira (23), depois da publicação de um novo decreto pela prefeitura da capital. De acordo com o documento, o retorno está autorizado para as escolas de ensino infantil, fundamental e médio, atendendo às regras estabelecidas em protocolo. Também ficou assegurado aos pais e responsáveis o direito de escolha entre as modalidades remota ou presencial, recomendando-se que sejam intercaladas as duas modalidades.

O Governo do Estado também publicou novo decreto que permite aulas em formato híbrido nas turmas até o 5º ano do ensino fundamental e na 3ª série do ensino médio, nas escolas da rede pública e privada. Os demais níveis permanecem em formato remoto.

Instagram da Maple Bear Natal: https://instagram.com/maplebearnatal
Instagram do Colégio Porto: https://instagram.com/colegio.porto

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Empresa potiguar é a única no Brasil com +30.000 horas de mentorias individuais para o ENEM

Presente em instituições de renome como Salesiano e Diocesano, a AMentoria é referência em acompanhamento individualizado para o ENEM no estado do RN e também em todo o país.

Com mais de 100 mentores aprovados em Medicina disponíveis, a empresa potiguar é a única a ultrapassar a marca das 30.000 horas de mentorias individuais.

Além de montar o horário de estudos personalizado, o mentor individual acompanha o vestibulando e ajusta a rotina para trazer total segurança de que o aluno está no caminho certo.

Atualmente, além da presença em instituições tradicionais do RN, a AMentoria também recebe alunos espalhados pelo Brasil inteiro, tendo somado mais de 2.000 alunos ao longo de 2024.

No SISU 2024, foram +100 aprovações em Medicina. Em 2025, com aprovações como Medicina na USP e o 1° Lugar em Medicina na UFS, a empresa potiguar que representa todo o estado a nível nacional está prestes a bater a marca mais uma vez.

Interessados podem procurar contato através do perfil: @amentoria.enem

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Governo suspende atuação da fundação IBGE+, centro da crise contra presidente do instituto

Foto: Divulgação/IBGE

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) anunciou que irá suspender as atividades da Fundação de Apoio à Inovação Científica e Tecnológica do órgão, batizada de IBGE+. A iniciativa é considerada o epicentro de uma crise de insatisfação com o presidente do instituto, Marcio Pochmann.

A nova instituição é um braço do IBGE, mas tem autorização para receber dinheiro de empresas privadas, por exemplo, para realizar pesquisas contratadas. Ela foi criada com o objetivo de suprir a falta de dinheiro público para manter a estrutura do órgão federal.

No entanto, servidores demonstram insatisfação e defendem que abrir o órgão federal para investimento privado, a partir de uma iniciativa “controversa”, pode acarretar em perda de autonomia e credibilidade a longo prazo.

Diante das críticas, o IBGE anunciou que a fundação terá as atividades temporariamente interrompidas.

“Frente a esse desafio, estão sendo mapeados modelos alternativos que podem ensejar alterações legislativas, o que requererá um diálogo franco e aberto com o Congresso Nacional. Desta forma, o MPO [Ministério do Planejamento e Orçamento] e o IBGE esclarecem que qualquer decisão que oportunamente for tomada seguirá o debate no IBGE e com o Executivo e o Legislativo”, diz o documento.

O espalhamento da insatisfação com o atual presidente do instituto, Marcio Pochamnn, alcança desde servidores e técnicos a diretores do instituto. Dos 651 servidores que querem sua saída 289 têm cargos de chefia.

A insatisfação já ultrapassou a agitação sindical há muito tempo, e passou a ser uma crise de patamar sério. Um instituto com a credibilidade do IBGE tem uma carta aberta com mais de 600 pessoas expondo seus nomes para acusar Pochmann de autoritarismo.

Em carta aberta contra o presidente do órgão, servidores defendem que “a condução do IBGE com viés autoritário, político e midiático pela gestão Pochmann é a verdadeira causa da crise em que se encontra a instituição”.

Por Camila Bomfim – g1

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Defesa de Mauro Cid pede ao STF investigação sobre vazamento de delação

Foto: Vinícius Schmidt/Metrópoles

A defesa de Mauro Cid pediu ao STF (Supremo Tribunal Federal) nesta quarta-feira (29) a abertura de investigação sobre o vazamento da íntegra do primeiro depoimento prestado pelo tenente-coronel em sua colaboração premiada com a Polícia Federal.

O depoimento, que embasou a primeira parte da delação do militar, foi obtido pelo colunista Elio Gaspari e publicado na íntegra no sábado (25).

O documento mostra que Cid detalhou grupos que faziam pressão para convencer o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) a dar um golpe de Estado —incluindo os nomes de Michelle e Eduardo Bolsonaro entre os mais radicais.

“Tal vazamento ocorreu de forma criminosa, colocando em risco não só o colaborador e sua família, mas também a tranquilidade do andamento processual numa causa tão sensível e de interesse de todo o país”, diz o advogado Cezar Bitencourt na petição enviada ao ministro Alexandre de Moraes.

“Assim, Excelência, medidas devem ser tomadas para se averiguar quem providenciou a quebra do sigilo do mencionado depoimento”, completa.

A defesa diz que o militar “vem cumprindo fielmente os termos do referido acordo” e lembrou que Cid chegou a prestar depoimento à PF sobre um “‘possível’ vazamento, sob pena de rescisão”.

Bitencourt escreveu a Moraes que o próprio ministro assegurou à defesa de Cid o sigilo da delação premiada. Os advogados do tenente-coronel não tiveram acesso às cópias dos depoimentos, por decisão do ministro do Supremo.

“A importância do sigilo da colaboração premiada antes do recebimento da denúncia se faz não só por imposição legal, mas também, evidentemente, para preservar a investigação em curso e o [colaborador], dando-lhe a liberdade necessária para continuar contribuindo para o esclarecimento dos fatos a que se propôs”, diz o advogado.

A delação premiada de Cid com a PF foi homologada pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF, em setembro de 2023. O primeiro depoimento no âmbito da colaboração impulsionou o inquérito do golpe, mas foi complementado nos meses seguintes, avançando inclusive sobre a participação do general Braga Netto.

Mauro Cid prestou ao menos dez depoimentos à Polícia Federal no âmbito de sua colaboração premiada. Ele deu detalhes aos investigadores sobre as discussões de Bolsonaro e aliados por um golpe de Estado no fim de 2022, a venda de joias de Estado para benefício do ex-presidente e a falsificação de carteiras de vacinação.

Só o primeiro depoimento foi tornado público, no fim de semana, em coluna do jornalista Elio Gaspari na Folha. A oitiva ocorreu em agosto de 2023, e Mauro Cid disse na ocasião que após o resultado das eleições três grupos se formaram no entorno de Bolsonaro.

Folhapress

Opinião dos leitores

  1. Será possível que esse povo ainda não entendeu que só é legal vazamentos de investigações contra Lula, Dilma e sua quadrilha? As investigações contra outros grupos criminosos não é legal TÁ OK? O pau que bate em Chico não deve bater em Francisco. Não se preocupem que “conheceremos a verdade e a verdade nos libertará”.

  2. Mas na época da lava jato tinha vazamento diariamente das delações e ninguém reclamava…

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Aumento do diesel incomoda caminhoneiros e acende alerta para governo

Foto: Jorge William

A informação de que o óleo diesel vai ficar mais caro a partir do próximo sábado (1º) já preocupa uma das categorias mais afetadas pelo reajuste: os caminhoneiros.

Diante da mudança, representantes dos trabalhadores autônomos de transporte rodoviário de cargas marcaram reunião para discutir os impactos do aumento no preço dos serviços e, consequentemente, dos produtos transportados.

Lideranças nacionais devem participar do encontro no dia 8 de fevereiro, no Porto de Santos, em São Paulo.

A avaliação, de acordo com entidades ouvidas pela CNN, é que o reajuste sobre o combustível utilizado pelos caminhões será praticado em meio a um cenário de altas.

Para o setor, o impacto inflacionário sobre as cargas — especialmente alimentos — já é dado como certo.

“No governo anterior tivemos muitas dificuldades. No atual, apesar das promessas, não tivermos muitos retornos para o segmento. É preciso abrir diálogo com essa gestão porque os aumentos estão nos deixando muito preocupados”, afirma Wallace Landim, presidente da Associação Brasileira dos Condutores de Veículos Automotores.

Na prática, o preço do litro do óleo diesel será reajustado duas vezes.

Em um primeiro momento, pelo aumento do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), que começa a vigorar neste sábado (1º).

A alta foi aprovada no final de 2024 pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), que reúne os secretários da Fazenda de todas as Unidades Federativas.

O valor também será ampliado em fevereiro por decisão da Petrobras. No início da semana, o presidente Lula foi avisado sobre a necessidade de reajuste diante de defasagem de 15,15% dos preços, que não são alterados desde 2024.

Para integrantes do governo, ainda é difícil prever o tamanho do impacto sobre os alimentos, principal preocupação da gestão petista na largada de 2025.

Ainda assim, o cenário é avaliado como preocupante, já que pode indicar uma trajetória de alta dos juros.

Por Julliana Lopes. CNN Brasil

Opinião dos leitores

  1. PIX, controle de precos dos alimentos????, combustiveis mais caros???? Taxar exportação????? Gastos gabinete Janja????impostos mais altos do mundo?????? Brasil parado????? Caminhoneiros assustados???? Café a R$ 48,00 kg mais barato?????? Picanha a R$ 80,00 ( nacional) tudo isso é verdade?????

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EUA têm quase 1,5 milhão de pessoas sob ordem de deportação; ao menos 38 mil são brasileiros

Foto: Divulgação/ Casa Branca

Quase 1,5 milhão de pessoas têm uma sentença de deportação nos Estados Unidos, das quais 38 mil são brasileiras, segundo dados do Serviço de Imigração país referentes a novembro de 2024 aos quais a Folha teve acesso.

O dado trata apenas de cidadãos não americanos que não estão presos e consta de um documento do ICE (Serviço de Imigração e Controle de Alfândegas). Esse número engloba indivíduos que feriram as leis de imigração dos EUA e que já tiveram o processo analisado por ao menos um juiz americano.

Pesquisa da Pew Research Center divulgada em julho passado aponta que, em 2022, eram cerca de 11 milhões os imigrantes em situação irregular nos EUA. Desse total, 230 mil saíram do Brasil —um salto em relação à década passada. O Itamaraty estima que havia no ano passado por volta de 2 milhões brasileiros nos EUA, sem especificar o status legal desses cidadãos.

No ano passado, 1.859 imigrantes brasileiros foram deportados do território americano. Mesmo que tenham sido expulsos, ainda há formas de eles retornarem depois.

No mesmo documento em que consta o dado dos 38 mil brasileiros sob ordem de deportação, o serviço de imigração americano afirma que não há como listar todas as razões pelas quais não consegue remover do país pessoas com esse status legal.

Folhapress

Opinião dos leitores

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Governo do RN sanciona orçamento para 2025 com receitas estimadas em R$ 23,07 bilhões

Foto: Demis Roussos

O Governo do Rio Grande do Norte sancionou nesta quarta-feira (29) a lei orçamentária para o ano de 2025. O orçamento total previsto é de R$ 23,07 bilhões, abrangendo os orçamentos fiscal e da seguridade social.

O orçamento fiscal, que engloba os Poderes do Estado e suas entidades, foi fixado em R$ 18,69 bilhões. Já a seguridade social, que cobre áreas como saúde e previdência, terá um montante de R$ 4,38 bilhões. Além disso, o orçamento de investimentos das empresas públicas e sociedades de economia mista foi estimado em R$ 271,6 milhões. A informação foi publicada no Diário Oficial do Estado desta quarta-feira (29).

O orçamento do Rio Grande do Norte para o ano de 2025 é 15% maior que o aprovado em 2024, com um valor R$ 20 bilhões. Em 2023, para efeito de comparação, o orçamento estadual foi de R$ 17,9 bilhões.

A lei autoriza o Poder Executivo a abrir créditos suplementares de até 10% do total das despesas fixadas. Para despesas com pessoal e encargos sociais, o limite de suplementação será de 15%. Também está prevista a possibilidade de antecipação de receitas orçamentárias em até 3% da receita corrente líquida.

O orçamento deste ano apresenta crescimento nas despesas com pessoal, que alcançaram R$ 4,7 bilhões, um salto de R$ 43% em relação à LDO desse ano. A alta diz respeito exatamente a expectativa de reajustes salariais, novas contratações e recursos para projetos sociais.

Novo Notícias

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Compras internacionais recuam 11% em 2024; arrecadação sobe 40% com novo imposto e bate recorde

Foto: Joédson Alves/Agência Brasil

A Secretaria da Receita Federal informou nesta quarta-feira (29) que o número de encomendas internacionais feitas pelos brasileiros caiu 11% em 2024 na comparação com 2023.

Foram 187,12 milhões de mercadorias compradas no exterior em 2024, contra 209,58 milhões no ano anterior.

“A importação por meio do Programa Remessa Conforme representou 91,5% do total de importações de 2024, representando 171.323.467 declarações de importações registradas”, acrescentou a Receita Federal.

Apesar da queda no número das remessas internacionais, a arrecadação do imposto de importação cresceu 40,7% em relação a 2023.

O governo recolheu R$ 2,8 bilhões, um recorde histórico. Em 2023, a arrecadação havia somado R$ 1,98 bilhão.

Quando anunciou a taxação de 20% das remessas internacionais, em agosto do último ano, o Fisco projetou um incremento de R$ 700 milhões em arrecadação em 2024.

“O aumento da arrecadação vai ao encontro da criação do Programa Remessa Conforme e o estabelecimento, pelo Congresso Nacional, da tributação sobre todas as remessas, independentemente do valor da importação”, informou a Receita Federal.

Com a disparada de 27% do dólar no ano passado, também subiu o valor das importações por meio das remessas internacionais, atingindo R$ 16,6 bilhões. Em 2023, haviam somado R$ 6,4 bilhões.

Remessa Conforme

O Remessa Conforme é o programa criado pelo governo em 2023 para regularizar a importação de mercadorias. O imposto que incide sobre essas compras ficou conhecido popularmente como a “taxa da blusinha”.

  • No começo, compras até US$ 50 dólares eram isentas do imposto de importação, mas tinham que ser declaradas à Receita. Até então, o índice de mercadorias declaradas era considerado pequeno.
  • Ainda em 2023, no entanto, os estados instituíram um ICMS de 17% para essas compras.
  • Em agosto de 2024, o governo brasileiro, em conjunto com o Congresso Nacional, instituiu uma alíquota de 20% para as compras do exterior de até US$ 50.
  • Ao mesmo tempo, os estados elevaram sua tributação, por meio do ICMS, também para 20%, com validade a partir de abril.
  • Segundo cálculos dos varejistas, a partir de abril deste ano, quando começar a vigorar a nova alíquota do ICMS sobre encomendas de até US$ 50, a taxação subirá para 50%. Importadoras reclamaram, mas o varejo nacional defende a medida.

No fim do ano passado, a Shein calculou que os consumidores já pagam atualmente no Brasil uma carga tributária combinada de 44,5% em compras internacionais de até US$ 50, tributação que subirá para 50% em abril de 2025 com a alta do ICMS estadual.

g1

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Geral

Não há bala de prata para resolver queda na aprovação de Lula, diz Padilha

Foto: Cristiano Mariz/O Globo

O ministro Alexandre Padilha (Relações Institucionais) diz que não há truque ou bala de prata para resolver os problemas que levaram à queda na aprovação de Lula (PT) nas pesquisas.

Segundo ele, o próprio presidente já cobrava da sua equipe soluções para temas como a inflação no preço dos alimentos.

“Quem pensa em truques, quem pensa em bala de prata sobre isso, em geral colhe um resultado negativo. Não é a primeira vez que a gente governa o país”, disse nesta terça (28) à Folha.

Pesquisa Quaest mostrou que a avaliação negativa do governo superou a positiva pela primeira vez no atual mandato.

Padilha afirma esperar a continuação de uma “parceria” com o Congresso Nacional, após a eleição dos novos presidentes da Câmara e do Senado, e apresentou a reforma do Imposto de Renda como uma das prioridades do ano.

A pesquisa Quaest apresentou uma queda na aprovação do governo, sobretudo nas bases do presidente. Como pretendem reverter esse cenário?
A pesquisa traz um tema que o próprio presidente já vinha apontando para o governo. Vai acompanhar muito de perto, como o tema do impacto da inflação dos alimentos na vida das pessoas. Se tem alguém que é mais severo do que qualquer pesquisa a seu governo é o próprio presidente. E essa postura dele me dá a garantia e confiança de que o governo vai enfrentar esses temas que foram apontados [pelas pesquisas].

Mas como? Inflação, por exemplo…
Com as medidas… Não tem truque. Quem pensa em truques sobre isso, quem pensa em bala de prata, em geral colhe um resultado negativo. Não é a primeira vez que a gente governa o país. Não é a primeira vez que a gente vê situações de crescimento, por exemplo, do preço de determinados alimentos.

Então a gente tem experiência suficiente para manter a economia no rumo certo, reafirmando as medidas que criam um ambiente econômico positivo. Além disso, o governo faz um conjunto de medidas desde o primeiro dia de governo, de estímulo à produção, recuperação de estoques reguladores, que contribuem para que possa ter um aumento na segurança alimentar e reduzir qualquer impacto sobre isso. E o fundamental, na liderança do ministro [Fernando] Haddad, é ir conduzindo o ambiente econômico para a equalização da situação do câmbio, para, com serenidade, dissipar qualquer oscilação que teve no final do ano e que impacta, sem dúvida alguma, nos alimentos hoje.

Entrevista completa na Folha de S. Paulo

Opinião dos leitores

  1. O ciclo da prosperidade é trabalho, poupança e gasto inteligente. Qualquer coisa fora desse ciclo ou está criando mais dívida a ser paga depois ou tá jogando riquezas pela janela.

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Geral

Policiais do RN decidem suspender paralisação diante da promessa de reajuste para fevereiro

Foto: Sinpol/RN

Após a sinalização de antecipação do reajuste das forças de segurança, os policiais do Rio Grande do Norte decidiram dar um “voto de confiança” ao Governo Fátima Bezerra e suspenderam a “grande paralisação” que ocorreria na próxima segunda-feira (3), emprotesto. O Executivo anunciou que implantaria só em maio o reajuste, agora, ficou de pagar já em fevereiro.

Diante dessa nova proposta, nesta quarta-feira (29), o Sindicato dos Policiais Civis do RN (SINPOL-RN) reuniu a categoria em Assembleia Geral para discutir e deliberar sobre a proposta do Governo. O Sinpol marcou uma grande mobilização para o dia 24 de fevereiro, caso até esta data o Executivo não tenha implantado a valorização no contracheque e não tenha publicado o decreto do auxílio-alimentação.

O Governo do RN afirmou que irá efetuar o pagamento de fevereiro com as devidas implantações da recomposição salarial, sendo a data prevista de pagamento dia 28. Já o retroativo de janeiro terá a forma de pagamento discutida em junho. “Se até este 24 de fevereiro o Governo não tiver implantado a recomposição no contracheque, iremos deflagrar o movimento de luta”, destaca Nilton Arruda, presidente do SINPOL-RN.

Além disso, a categoria manterá essa mobilização do dia 24 de fevereiro caso o decreto que regulamenta o auxílio-alimentação também não tenha sido publicado até esta data.

“Tanto a recomposição salarial quanto o auxílio-alimentação estão assegurados em lei. São direitos conquistados com muita luta. Então, o Governo precisa honrar com os compromissos assumidos com os Policiais Civis e fazer as devidas implantações, que são justas e urgentes”, completa Nilton Arruda.

96 FM Natal

Opinião dos leitores

  1. No governo do malvadão, não faltou dinheiro para os governadores como também para os prefeitos, as contas estavam todas no azul, mesmo com pandemia e corte de impostos, agora no governo do amor só se ver falar em greves, cortes disso corte daquilo, mesmo com a carga tributária nas alturas

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Política

Lula perde apoio de lulistas e nordestinos, e desaprovação vai a 51%

O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) entrou na 2ª metade do seu mandato com rejeição recorde e perda de apoio em grupos que o ajudaram a se eleger em 2022. Dados da pesquisa PoderData realizada de 25 a 27 de janeiro de 2025 mostram que 51% dos eleitores declaram “desaprovar” a gestão petista, enquanto 42% dizem “aprovar”.

É a 3ª vez desde a posse, em janeiro de 2023, que a taxa de desaprovação supera a de aprovação. Desta vez, entretanto, o cenário é mais crítico. A diferença entre as taxas é de 9 pontos percentuais e está fora da margem de erro do levantamento (de 2 pontos, para mais ou para menos).

O governo enfrenta hoje dificuldades econômicas, políticas e de comunicação. Prometeu na campanha “incluir o pobre no Orçamento”, mas com a alta do dólar (apesar do leve recuo nos últimos dias), que pressiona os preços internamente, em especial dos alimentos, a administração federal tem perdido apoio dos grupos mais vulneráveis. Essa tem sido uma preocupação de Lula, que já deu bronca em ministros em reunião ministerial e estuda possibilidades para baixar os preços.

Na metade de janeiro, o Pixgate, com uma nova medida que alteraria a fiscalização do Pix, derreteu ainda mais a credibilidade da gestão, que revogou a medida depois das críticas recebidas nas redes.

Os recortes demográficos da pesquisa indicam que a queda na popularidade registrada na população geral está relacionada à perda de apoio do petista em grupos considerados esteios para o governo: quem votou no petista em 2022 e, em especial, os eleitores moradores do Nordeste.

  • lulistas – dentre os eleitores que declaram ter votado em Lula (PT) na eleição presidencial, 23% dizem agora desaprovar a gestão. Eram 10% no início do mandato. No período, a taxa dos que afirmam aprovar caiu de 87% para 73%.

  • nordestinos – dentre os moradores da região Nordeste, considerada reduto eleitoral histórico do petista, os percentuais de desaprovação subiram 8 pontos percentuais desde a posse. Foram de 35% para 43%. No período, o grupo que afirma estar satisfeito com a gestão recuou de 55% para 51%. O gap entre os que apoiam e rejeitam o petista, que era de 20 pontos percentuais em 2023, despencou para 8 pontos percentuais agora.

A pesquisa cujos dados são relatados neste post foi realizada pelo PoderData, empresa do grupo Poder360 Jornalismo, com recursos próprios. Os dados foram coletados de 25 a 27 de janeiro de 2025, por meio de ligações para celulares e telefones fixos. Foram 2.500 entrevistas completas em 219 municípios nas 27 unidades da Federação. A margem de erro é de 2 pontos percentuais. O intervalo de confiança é de 95%.

Para chegar a 2.500 entrevistas que preencham proporcionalmente (conforme aparecem na sociedade) os grupos por sexo, idade, renda, escolaridade e localização geográfica, o PoderData faz dezenas de milhares de telefonemas. Muitas vezes, são mais de 100 mil ligações até que sejam encontrados os entrevistados que representem de forma fiel o conjunto da população. Saiba mais sobre a metodologia lendo este texto.

Poder 360

Opinião dos leitores

    1. Quem nasce jumento, morre comendo capim. Parabéns!!! Chapéu de otário sempre foi marreta.👒😵‍💫🔨

    2. De onde saiu esse golpe? Michel Temer é golpista? Pelo menos é o que os petistas falam. Quem nomeou Moraes?

    3. Tadim, daqui a algum tempo ela perece, ai vc vai chorar e mijar.

  1. E continuo dizendo o rato de nove dedos, LULADRAO. está fazendo exatamente o que todos sabiam que ele faria, mentir roubar corromper. É um vagabundo descarado, apoia ele quem é semelhante.

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