A Americanas registrou um prejuízo de R$ 2,27 bilhões em 2023, de acordo com balanço financeiro divulgado pela companhia nesta quarta-feira (14). O valor representa uma variação de 82,8% em relação a 2022, quando a varejista teve perdas de R$ 13,2 bilhões (em valores atualizados).
Essa é a primeira publicação com o balanço completo de 2023 após a empresa encontrar, em janeiro do ano passado, uma fraude bilionária em suas demonstrações financeiras — que levou a companhia a um processo de recuperação judicial.
“Esses eventos impactaram o resultado do período, com queda relevante na receita e contabilização de prejuízos recordes”, informou a Americanas em relatório financeiro.
O governo Luiz Inácio Lula da Silva decidiu manter sob sigilo o resultado de pesquisas de opinião encomendadas pela Secretaria de Comunicação Social (Secom) desde 2023. A gestão petista justifica que o material consiste em “documentos preparatórios” e que sua divulgação poderia resultar em “pressões externas” e “manipulação da opinião pública”. As informações são da Folha de S.Paulo.
Por outro lado, a Controladoria-Geral da União (CGU) exigiu transparência sobre pesquisas realizadas durante a gestão de Jair Bolsonaro, que deverão se tornar públicas. Esses levantamentos abordavam temas como o Auxílio Brasil e outros temas sociais.
Sob o comando de Sidônio Palmeira, a Secom solicitou 90 dias para revisar o conteúdo das recentes pesquisas. Elas ficaram a cago do Instituto de Pesquisa em Reputação e Imagem (Ipri). Os resultados das pesquisas passíveis de divulgação já estão disponíveis no site oficial da Secom, com previsão de divulgação completa no primeiro trimestre de 2025.
Os estudos conduzidos durante o governo Lula focaram diagnósticos de políticas públicas. Também na percepção popular sobre os primeiros cem dias e o primeiro ano da gestão petista. As pesquisas encomendadas sob Lula custaram R$ 9,8 milhões. A Secom não esclareceu os motivos do sigilo das demais pesquisas.
A CGU também não se manifestou sobre a decisão de manter as pesquisas do atual governo sob sigilo e exigir a divulgação dos levantamentos da administração anterior.
Médicos ligados à cooperativa Coopmed-RN paralisaram a realização de cirurgias de alta e média complexidade pelo Sistema Único de Saúde (SUS) em seis hospitais particulares de Natal, na manhã desta quarta-feira (22).
Segundo a entidade, a paralisação por tempo indeterminado envolve aproximadamente 160 profissionais que atuam em cirurgias cardíacas, pediátricas, oncológicas, ortopédicas e hemodinâmica. Esses especialistas realizam, em média, 3.700 procedimentos por mês.
O motivo da paralisação foi o atraso no pagamento de aproximadamente R$ 4 milhões, por parte do governo do Rio Grande do Norte.
Segundo a cooperativa, o valor é pago mensalmente no dia 30. Ainda de acordo com a entidade, o governo havia combinado de adiar o pagamento de dezembro para o dia 20 de janeiro, porém não realizou o pagamento nem justificou o atraso.
Os serviços estão afetados desde às 7h nos hospitais Liga Contra o Câncer, Rio Grande, Paulo Gurgel, Memorial, Hospital do Coração e Varela Santiago.
O g1 procurou a Secretaria de Saúde Pública do Rio Grande do Norte (Sesap), mas não recebeu posicionamento sobre o pagamento e a retomada dos serviços até a última atualização desta reportagem.
Em nota, a Liga Contra o Câncer informou que suspendeu a realização de novos agendamentos de procedimentos nesta quarta (22).
O Hospital Rio Grande informou que os pacientes já internados, oriundos do SUS, estão com o seu atendimento normalizado. Mas a unidade não deve receber novos pacientes a partir da quinta (23).
Em entrevista à Rádio Auriverde de Bauru, Bolsonaro afirmou que o senador “não tem chance de vencer” e que a candidatura do aliado “atrapalha a articulação” política do partido para ocupar cargos em comissões na Mesa Diretora do Senado.
Senadores da sigla avaliam que a repercussão não tem sido boa nem para o próprio Pontes, que é visto pela direita bolsonarista como um bom parlamentar alinhado aos valores da direita.
Há no contexto a lembrança com a tentativa frustrada de lançar Rogério Marinho (PL-RN) como opositor de Rodrigo Pacheco (PSD-MG) dois anos atrás.
A bancada bolsonarista calcula que tem 36 votos, no máximo no Senado e ressalta que houve muita discussão interna para o alinhamento à candidatura de Davi Alcolumbre (União-AP).
A chancela para a aliança foi dada pelo próprio ex-presidente Jair Bolsonaro. O senador amapaense conseguiu aglutinar apoios da direita e da esquerda e é visto como candidato isolado à presidência da casa.
Na avaliação de membros do PL ouvidos pela CNN, foi na divisão do Senado que se abriu margem para um enfraquecimento do legislativo perante o judiciário. Há uma queixa recorrente no Congresso Nacional de que é preciso avançar com reações contra o Supremo Tribunal Federal, o que exigiria mais união.
À CNN, Pontes reforçou que mantém a candidatura e e que não vê como o gesto prejudicaria o acordo do partido com Davi Alcolumbre.
O Mossoroense Júnior Silva (@juniorsilvaatleta) brilhou em mais uma competição internacional e, dessa vez, no Campeonato Europeu de Jiu-Jitsu da @ibjjf, onde sagrou-se campeão na tão sonhada faixa preta.
Além de atleta, Júnior Silva é Arbitro internacional e tem sua própria academia em Mossoró (@ctjuniorsilva).
O atleta que é natural e residente da cidade de Mossoró, Rio Grande do Norte, é aluno do professor Berg (@bergkimura), mais conhecido como pastor, que é o líder e fundador da @kimura_mossoro.
Júnior Silva foi campeão europeu pela 1ª vez na faixa preta, na categoria galo em Lisboa, Portugal.
Junior Silva agora sonha em conquistar outros grandes títulos no Jiu-Jitsu, como o do campeonato Brasileiro em SP e, do Campeonato Mundial de em Las Vegas.
Júnior Silva é um exemplo de dedicação e de superação e para essa competição decidiu baixar de peso e lutar na categoria galo 57,50 kg pesando com o Kimono, que é a categoria mais leve do Jiu-Jitsu.
Na manhã desta quarta-feira (22) os funcionários terceirizados do Hospital Walfredo Gurgel, em Natal, das áreas de nutrição e copeiros, fecharam parte da pista da avenida Salgado Filho, em frente ao hospital.
Os trabalhadores reivindicam salários atrasados e estão em greve desde ontem (21).
Sou solidário aos terceirizados ou a qualquer outra categoria, que fazem greve por seus direitos, desde que respeite os dos demais. Obstruir vias não concordo.
Usuários da Unidade Central de Agentes Terapêuticos do Rio Grande do Norte (Unicat-RN) continuam enfrentando dificuldades para ter acesso a medicamentos que deveriam estar disponíveis gratuitamente para a população. Na manhã desta terça-feira (21), conforme levantamento feito pela TRIBUNA DO NORTE com base nos dados disponíveis no site da Unicat, havia 65 medicamentos em falta, o equivalente a 30% de um total de 216 ofertados. Alguns usuários não conseguem receber os remédios desde o ano passado, conforme relatos colhidos pela reportagem.
É o caso da tia de Eineide Maria. A idosa, de 81 anos, faz tratamento para a coluna, em função de um problema ósseo avançado. Em outubro, o médico receitou que ela fosse tratada com romosozumabe 90 mg/ml, uma solução injetável que Erineide conta não ter acesso nem em farmácias. “Desde que o médico passou essa injeção que a gente tenta, mas não consegue pegar aqui na Unicat. Minha tia não consegue nem andar porque está com os ossos da coluna todos desgastados. O caso é muito grave”, relata Erineide sobre o estado da tia.
Diante da contínua falta de acesso, Erineide afirma que pretende acionar a justiça para fazer com que a Unicat viabilize a medicação. “Ela vai precisar tomar duas aplicações por mês. Por enquanto, não tem outro jeito a não ser esperar, porque a gente não encontra essa injeção na farmácia”, diz a mulher. A dona de casa Maria da Guia Soares, de 56 anos, está preocupada porque a irmã dela, diagnosticada com cirrose, vai ficar sem o remédio (pancreatina 25 000 UI CAP) que auxilia na digestão. “Faz quatro meses que ela descobriu a cirrose, está com a barriga muito grande. Cheguei hoje para pegar o remédio e não tem”, conta Soares.
Os problemas na Unicat não se restringem à falta de fármacos. Na segunda-feira (20), usuários relataram longa espera para conseguir pegar os remédios – alguns deles contaram que a espera chegou a seis horas. A Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap), que administra a Unicat, divulgou que um problema no sistema interno da unidade provocou a demora no atendimento. Ontem, usuários disseram à reportagem que não havia problemas em relação à espera, que registrava tempo médio de 30 minutos.
Ainda nesta terça, a TRIBUNA DO NORTE questionou a Sesap sobre a falta de medicamentos, mas a pasta não respondeu à reportagem. De acordo com as informações que constam no site da Unidade, 51 fármacos estão em processo de licitação (incluindo o formoterol e a pancreatina, citados nesta reportagem), 12 aguardam distribuição do Ministério da Saúde (incluindo o romosozumabe) e dois estão suspensos.
O América tem confronto, hoje, pela primeira rodada da fase de grupos da Copa do Nordeste. O Alvirrubro enfrenta o Juazeirense (BA) a partir das 19h, na Casa de Apostas Arena das Dunas.
A partida marcará o segundo jogo da temporada da Arena e promete atrair o torcedor Alvirrubro em mais uma partida eletrizante.
📲 Os ingressos estão à venda no site www.casadeapostasarenadasdunas.com, e nos já tradicionais pontos de venda físicos: na loja do América na Arena e em qualquer das unidades da Gol Mania Store (Lagoa Nova, Nova Parnamirim e Zona Norte).
🎟️ Hoje, os torcedores alvirrubros poderão adquirir os ingressos na Bilheteria 2, no Portão L, que iniciará as vendas às 15h, com previsão de encerramento às 19:45h.
🎟️ Já os torcedores do Juazeirense, poderão se dirigir à bilheteria 1, no Portão T, que também começará as vendas às 15h, com término às 19:45h.
]Nísia Floresta se tornou a primeira cidade do Brasil a efetuar o pagamento do piso salarial atualizado dos professores. O projeto de lei que sancionou o reajuste foi aprovado pela Câmara Municipal na última quinta-feira (16), e o pagamento foi realizado nesta segunda-feira (20).
O prefeito Gustavo Santos destacou a importância da medida para a valorização dos profissionais da educação. “Este é um momento histórico para Nísia Floresta. A educação é uma prioridade da nossa gestão, e assegurar o pagamento do piso salarial atualizado demonstra nosso compromisso com os professores e com a qualidade do ensino público”, afirmou o prefeito.
O reajuste de 6,27% no piso salarial dos professores da rede municipal está alinhado à atualização definida pelo Governo Federal para o ano de 2025. A sessão extraordinária que aprovou o projeto foi convocada por ato administrativo do presidente da Câmara, vereador Luiz Henrique, e contou com a aprovação unânime dos vereadores.
Com a incorporação do reajuste aos salários já no pagamento de janeiro, Nísia Floresta reafirma seu compromisso com a valorização dos profissionais da educação e com a garantia de seus direitos. A iniciativa é um exemplo de gestão pública comprometida com o desenvolvimento social e educacional.
Enquanto no Judiciário, graças a um lampejo de transparência (estabelecido e mantido em grande parte pela pressão da sociedade), é possível saber que os penduricalhos pagos a magistrados têm pelo menos 2.669 nomes diferentes, no MP (Ministério Público) não é possível sequer ter ideia sobre o grau de criatividade para batizar benefícios. Saber o quanto eles custam aos cofres públicos, então, é missão para poucos, e extensa.
Para começo de conversa, não há uma fonte unificada com os dados de remuneração de todos os MPs, como há para o Judiciário .
Se uma pessoa quiser verificar uma informação simples como, por exemplo, a média de remuneração nos MPs estaduais ao longo de 1 ano, precisará acessar 27 sites diferentes, baixar 12 planilhas de cada um, e tratar os dados para torná-los compatíveis entre si, já que cada órgão libera as informações no formato que achar melhor (e às vezes o mesmo MP muda a forma de divulgação de um mês para outro). O DadosJusBr, da Transparência Brasil, tem cumprido essa missão paulatinamente.
E, como no fundo do poço quase sempre tem um alçapão, há outro obstáculo: a regulamentação da LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados) nas MPs. Já há 1 ano em vigor, a resolução 281 de 2023 (PDF – 445 kB) do Conselho Nacional do Ministério Público estabelece que a consulta a dados de remuneração de integrantes e funcionários dos MPs só deve ser liberada depois de a pessoa interessada se identificar.
Até o momento, MPs de 6 Estados aplicam a regra: Mato Grosso, Pará, Pernambuco, Rio de Janeiro, Roraima e São Paulo. Nesse aspecto, a criatividade fica bem visível, já que cada órgão exige dados diferentes do cidadão que queira conferir quanto recebem os procuradores, promotores e funcionários.
Os Estados de Pará, Rio de Janeiro e São Paulo são os mais exigentes. No caso dos primeiros, é preciso usar a conta gov.br; o MP paulista pede nome, e-mail, CPF, telefone e aplica um teste para saber se a pessoa é um robô.
O Mato Grosso do Sul não chega a pedir dados pessoais de quem verifica os pagamentos a seus integrantes e funcionários, mas também não revela muito. Usando a LGPD como desculpa, não divulga os nomes das pessoas às quais cada remuneração se refere. Elas só são identificadas pelos cargos que ocupam e suas lotações.
Nada disso é de fato amparado pela legislação. A divulgação sem obstáculos das remunerações de agentes públicos é permitida pela LGPD, por serem de interesse público. A coleta de dados pessoais de quem consulta as informações é, por sua vez, contrária à regra, porque não obedece aos princípios de finalidade e necessidade. Nem sequer há clareza sobre o que é feito com esses dados, quem tem acesso a eles e por quanto tempo são armazenados.
A incapacidade de procuradores e promotores de garantir plena transparência sobre seus ganhos, simplesmente cumprindo a lei, cobre sua intensa reação contra a limitação de supersalários via PEC do corte de gastos de desconfiança, e macula a integridade de uma instituição com enorme importância na defesa e manutenção da democracia.
O ministério público faz isso, porque costumam abusar da aberração constitucional chamada de duodécimo… Em 2016, no portal da transparência do RN, encontrei um servidor do MPRN, o qual tinha apenas ensino fundamental, mas recebia um salário de R$ 8.100,00. Quando fui verificar o cargo, era auxiliar de motorista.
A maioria dos cargos técnicos de nível superior, como por exemplo, um Policial Civil, não tinam salários inferiores a 4.000,00
As eleições para as presidências da Câmara e do Senado, marcadas para 1º fevereiro, também vão definir os ocupantes de outros cargos nas respectivas Mesas das Casas.
Além dos presidentes, os deputados e senadores vão escolher os nomes de dois vice-presidentes e quatro secretários — funções administrativas, que definem, por exemplo, despesas do Congresso, passaportes diplomáticos e apartamentos funcionais.
Mas os cargos também são responsáveis por decisões políticas: na Câmara, a Mesa pode encaminhar representações disciplinares contra parlamentares para o Conselho de Ética.
E é também só após a aprovação da Mesa nas duas Casas que um parlamentar cassado pela Justiça Eleitoral pode, de fato, perder seu mandato.
Além disso, os cargos são cobiçados porque os titulares, tanto na Câmara quanto no Senado, levam todos os funcionários daquele órgão, além dos funcionários do seu próprio gabinete. Portanto, há mais estrutura e espaço para indicações.
A negociação para os cargos leva em consideração dois aspectos:
-o tamanho dos partidos, já que as maiores siglas têm a prerrogativa de fazerem a escolha primeiro;
-e os acordos firmados na hora da formação de blocos, ou seja, as legendas que apoiam o candidato à presidência que sai vencedor também têm prioridade na definição das funções.
Câmara dos Deputados
A eleição do deputado Hugo Motta (Republicanos-PB) para a presidência está consolidada. Com um arco de apoio que vai do PL ao PT, o parlamentar tem o endosso de partidos que somam quase 500 dos 513 deputados.
Pelo acordo, a 1ª vice-presidência ficará com o PL, que deve indicar o deputado Altineu Côrtes (PL-RJ). A cadeira é estratégica, já que o deputado pode comandar as sessões do Congresso Nacional na ausência do presidente do Senado.
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