O Ministério Público Federal acredita já ter elementos suficientes para acusar Rosemary Noronha, ex-chefe no escritório da Presidência em São Paulo e amiga íntima do ex-presidente Lula, de tráfico de influência, segundo a Folha apurou.
Tráfico de influência é quando funcionário público solicita ou obtém alguma vantagem para si.
A ajuda de Rose foi recompensada com um cruzeiro (R$ 2.500), uma Mitsubishi Pajero TR4 (R$ 55 mil), uma cirurgia no ouvido (R$ 7.500) e móveis para a filha (R$ 5 mil).Ela deve ser alvo de uma ação de improbidade por ter usado o posto para ajudar o ex-senador Gilberto Miranda a obter licenças para usar duas ilhas no litoral paulista, de acordo com a Operação Porto Seguro.
Essa ação, na área cível, deve ser acompanhada de um pedido de bloqueio de bens. O bloqueio visa ressarcir os eventuais prejuízos que a ajuda possa ter causado à União.
Na Justiça criminal, Rose já é ré. Ela responde a um processo por formação de quadrilha, enriquecimento ilícito e tráfico de influência.
Na última segunda-feira a Justiça federal decretou o bloqueio de R$ 19 milhões de dez funcionários públicos investigados na Porto Seguro.
Eles são acusados de ter fraudado pareceres para beneficiar o empresário César Floriano na exploração de um terminal no porto de Santos, o Tecondi. O terminal foi vendido por Floriano no ano passado por R$ 1,3 bilhão.
O procurador José Roberto Pimenta Oliveira queria o bloqueio de R$ 38 milhões, mas o juiz achou “excessiva” a multa que ele queria impor.
O maior valor bloqueado, de R$ 1,3 milhão, foi de José Weber Holanda, que era o número dois da AGU (Advocacia Geral da União). Ele é acusado de ter escrito um parecer a favor do empresário.
A Tecondi ganhou em 1998 uma licitação para explorar uma área no porto de Santos que requeria investimentos de R$ 70 milhões. Sem uma nova concorrência, o terminal foi transferido para uma área menor, mas os investimentos exigidos eram muito mais baixos.
O Tribunal de Contas da União reprovou as mudanças. Foi para evitar a perda da área que César Floriano teria pago propinas a um auditor do TCU, segundo a PF.
A Justiça bloqueou R$ 2,4 milhões dos irmãos Paulo e Rubens Vieira, acusados de liberar a suposta quadrilha. O ex-auditor do TCU Cyonil Borges, que recebeu R$ 100 mil do grupo e depois delatou o esquema à PF, teve bloqueados R$ 846 mil.
O advogado de Borges, Rodrigo Felberg, diz que a decisão é “absurda”. “Ele não tem nem apartamento e ajudou a PF a fazer a investigação”. Outros advogados não quiseram se pronunciar.
MARIO CESAR CARVALHO da Folha de São Paulo
Colaborou FLÁVIO FERREIRA
Impressionante como sempre sobra para os fracos!
É óbvio que o Auditor Cyonil, um funcionário público exemplar, está sendo prejudicado e ao invés dos grandes caírem, que caia ele !
Lula e Dilma se escondem, as notícias são esquecidas e a injustiça mostra sua cara! Esses deveriam, no mínimo, serem investigados, pois indicaram Paulo Vireira e Rosimere aos devidos postos!
Sinceramente, acredito no Auditor, pois se fizermos uma pequena pesquisa, veremos que é um lutador, onde 100% dos seus alunos confiam nele.
Algo está estranho…novamente o PT ( picaretas e trambiqueiros) mostra que a impunidade impera em nosso país de merda!
Todos nós sabemos que,no brasil, o crime,de uns trempos para cá, está compensando numa verdadeira inversão de valores morais com a total permissividade das nossas chamadas autoridades que vivem de reuniões para não resolverem absolutamente nada.Quem tem um pouquinho de massa encefálica percebe que a degradação a medio prazo da sociedade brasileira pode resultar consequencias irreversíveis para nós mesmos.
Todo brasileiro deve ter vergonha na cara.Revogem-se as disposições em contrario.
Não vai dar em nada. O PT protostomizou toda a oposição , está comprando todos os brasileiros com as bolsinhas vagabundagem, subornou o judiciário e neutralizou o legislativo. E ficará no poder pelas próximas décadas, até chegar uma oposição de verdade e com vergonha na cara, pra conseguir quebrar a panela do Perda Total.