Foto: Sérgio Lima/Poder360
Na decisão que concedeu liberdade ao tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes determinou o cancelamento de todos os passaportes de Cid, e a suspensão do porte de arma dele.
O ministro determinou que o tenente-coronel cumpra as seguintes medidas cautelares:
- uso de tornozeleira eletrônica;
- comparecimento em juízo em 48 horas, e comparecimento semanal posterior, às segundas-feiras;
- proibição sair do país e entrega do passaporte em 5 dias;
- cancelamento de todos os passaportes emitidos pelo Brasil em nome dele;
- suspensão de porte de arma de fogo, assim como de certificado de registro para coleção, tiro esportivo e caça;
- proibição de uso de redes sociais;
- proibição de falar com outros investigados, inclusive por meio de seus advogados. As exceções são a mulher, filha e pai dele.
Moraes ainda determinou o afastamento do tenente-coronel do exercício das funções de seu cargo de oficial no Exército. Na decisão, Moraes afirma que, em caso de descumprimento das medidas cautelares, Cid deve voltar para a prisão.
A liberdade provisória foi concedida após a homologação do acordo de colaboração premiada de Mauro Cid. A delação refere-se ao inquérito das milícias digitais e a todas as investigações conexas, como a investigação sobre a venda de presentes oficiais recebidos pelo governo Bolsonaro.
O ministro Alexandre de Moraes afirma na decisão que “no atual momento procedimental, o encerramento de inúmeras diligências pela Polícia Federal e a oitiva do investigado, por três vezes e após ser decretada sua incomunicabilidade com os demais investigados, apontam a desnecessidade da manutenção da prisão preventiva, pois não mais se mantém presente qualquer das hipóteses excepcionais e razoavelmente previstas na legislação que admitem a relativização da liberdade de ir e vir para fins de investigação criminal”.
“A manutenção da prisão não se revela, portanto, adequada e proporcional, podendo ser eficazmente substituída por medidas alternativas”, afirma Moraes.
g1, por Camila Bomfim, Pedro Alves Neto
E pensar que um dia eu queria entrar para o exército e ainda bem que não entrei pra virar motivo de chacota!
Acho que já seria Cabo do exército. Chola não neném. É Papuda na veia do véio.
O Passarinho vai cantar! Bora logo tirar os pontos dessa cirurgia que a PAPUDA está de braços abertos.
Realmente as forças armadas estão desmoralizadas, deixar um oficial de patente superior passar por essas humilhações, perante a tropa e a família, mesmo errando em atos, enquanto esse mesmo STF inocenta e solta vários bandidos que preconizaram o maior escândalo de corrupção do Brasil é um dos maiores do mundo, onde firmaram uma quadrilha para roubar e quebrar a maior empresa brasileira, isso é uma vergonha. O Mauro cid tem que ser punido, agora não precisava dessas humilhações.
Perfeito comentário. Retrato da verdade nojenta e vergonhosa do Brasil: o pau que bate em Francisco não é o mesmo que bate em Chico. Não podemos esquecer que, no Brasil, a Democracia e a justiça são relativos. Brasil: país da IMPUNIDADE.
As Forças Armadas brasileiras nos envergonham.
Incabível um cidadão não poder exercer suas atitudes.
Isto é o maior absurdo do mundo!! A população se acovardou diante de tantas ameaças e temendo se prejudicar. Desgosto do meu país. E vamos aceitar tudo isto de braços fechados?
… vergonha ao Exército de Caxias ,
Onde está o exército brasileiro nesse chiqueiro?
Esses militares são uns covardes, traidores, não são confiáveis.
Oxe, pintando meio fio, batendo continência e coçando o saco, onde mais estariam? Nunca fizeram nada!
Estou um pouco confuso, não sei se vão espalhar que Cid é melancia ou um comunista infiltrado! Bem que o meu político de estimação sancionou a limitação da delação premiada quando era presidente, acho que estava prevendo o futuro, um verdadeiro mito mesmo!