Confira na íntegra:
Jamais vi, em toda a minha existência, tanta negligência com a vida humana. A maior Unidade Hospitalar do Estado em situação catastrófica. Situação odiosa e incompreensível. Qualquer encenação que tente justificar, só acresce à memória de cada plantonista, uma torrente de sentimentos reprováveis e primitivos.
Foram mais de duas horas sem energia elétrica. Centro cirúrgico, Centro de Recuperação de Operados (UTI improvisada), Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica e demais Unidades de Terapia Intensiva que acolhem adultos, além de todo o ambiente de atendimento emergencial… Tudo no escuro. Muita dor, ranger de dentes e pavor. Cenário dantesco que deixa transparecer a inconsistência de ações simples e preventivas, cujo vocábulo esquecido pode ser escrito da forma seguinte: “Manutenção”. Geradores precisam de manutenção. A inexistência de um Plano de Contingência que contemple o “todo” e o “tudo” de uma Unidade Hospitalar pode ensejar um fato criminoso.
O que aconteceu na noite de ontem, sem sombra de dúvida, poderia ter resultado em um incremento do obituário nosocomial. Foram momentos de terror que transformaram profissionais de plantão em heróis impotentes, paradoxalmente, dada a impossibilidade de exercer o ofício escolhido, ladeados de doentes graves.
Noite de agonia, cujo desespero aumentava a cada minuto… Minutos que mais pareciam uma eternidade.
Não bastasse tanto gemido e dor, em plena escuridão, ainda soavam continuamente os alarmes de modernos equipamentos que dão suporte à vida, aumentando a incerteza de uma equipe acerca do que poderia acontecer no instante seguinte.
Hoje, mais do que nunca, tenho a certeza plena da presença de Deus naquele ambiente. Ele não permitiu que acontecessem acidentes com múltiplas vítimas, nem muito menos a chegada de outras vítimas da violência urbana. Sei que Ele, em sua infinidade bondade, onipotente e onisciente como “É”, guiou as mãos de dois Neurocirurgiões que estavam operando, mesmo com iluminação de celular, dando-lhes equilíbrio, força e fé.
De outro modo, ainda que o deslinde tenha sido de paz, responsabilidades precisam de uma apuração, sob pena de omissão gerencial em todos os escalões.
Natal, 25 de junho de 2014.
Sebastião Paulino da Costa
Ex – Diretor Geral do Walfredo Gurgel
Administro empresa que trabalha somente com contratos e manutenções de geradores, esse item, apesar do pouco conhecimento da população, existe em locais que nem imaginamos, a manutenção tem que ser rigorosamente em dia e seguida conforme plano de manutenção de cada fabricante, atendemos as maiores redes hoteleiras do estado e os maiores restaurantes e churrascarias, estamos a disposição para visita sem cobrança por isso. Abraços, Carlos Viana 87863876
O povo merece mesmo esse tratamento, afinal os politicos fo RN, são eleitos porquem precisa do serviço público, e assim se tem o governo que merece.
Sr. Manoel…..desculpe-me a crítica……neste caso, o que menos importa aqui é do denunciante aparecer por diversas vezes na mídia…..corajoso ele fazer isso quantas vezes forem……pra ver se assim, abra os olhos de quem de direito……O GOVEEEEEEEERNO……..agora se coloque no lugar dele;;;;;;;;;;;;;;;
Engraçado é a mesma pessoa aparecer diversas vezes na mídia fazendo essa denúncia… Espero que não seja por querer aparecer.
srs. perguntem ao diretor do Walfredo o que aconteceu, ele vai lhe falar as maiores desculpas e o culpado ainda será você que perguntou. nas reuniões ele diz que no walfredo e uma besteirinha aqui e ali, o povo É que inventa. que desde 2011 o WALFREDO NÃO TEM PROBLEMAS. HUMMMM.
Triste e estarrecedor. Quem responde? Quem cobra? Aonde estão os responsáveis?
Dr os nosso governantes só se preocupam com as reeleições suave de seus filhos, população, servidor público que se F…,,
Acho engraçado como as pessoas nesta terra de Poti se lançam a uma auto-imunidade e se colocam como críticos de uma situação como se elas nunca tivessem tido, em qualquer momento de suas vidas, qualquer relação com o evento sob ataque.
O notista, com termos que vão da poesia catastrófica às menções bíblicas, se coloca como ex- Diretor-Geral do HWG, e diz que falta um plano de contigência que contemple essas situações.
Ok, falta um. Mas se falta hoje, falta porque na época do notista poderia ter sido feito e não o foi. Então está criticando a falta daquilo que deveria ter feito e não fez?
Fala em negligência com a vida humana, o que poderia configurar, em tese, uma situação criminosa. Pergunta: lavrou algum BO? Registrou o fato apontando os responsáveis? Se não o fez, a negligência aumentou suas fronteiras e engoliu mais gente.
Quem por mais absoluto azar necessita dos serviços daquele hospital sabe que apenas a ideia de carma justifica o atendimento dispensado. Clamar por Deus, pra mim, é só uma desculpa esfarrapada de quem tem o dever de resolver a situação.
Encerrando, acho que ouvi em algum lugar que antes de ser responsabilizado é melhor se adiantar e responsabilizar outra pessoa. Seria o caso?
Mas a propaganda que prega o Governo do Estado não é de total evolução administrativa? Eis a questão! Os fatos não são propagandas e falam por si só.
Enfim, acho que Deus passou também pelo DEM esses dias.