Após um trabalho de localização e identificação por parte do Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN), a Polícia Militar prendeu um homem condenado por homicídio que estava foragido da Justiça. José Maurício Dantas foi localizado e preso na cidade de Vila Velha nessa quinta-feira (10).
Ele é condenado pelo assassinato de Edival Moises de Paiva, crime cometido em 12 de janeiro de 1992, em São Pedro. Segundo investigações da polícia à época do crime, José Maurício matou Edival Paiva dentro da casa da vítima com tiro de revólver calibre 32. O crime foi cometido sem que Edival tivesse a oportunidade de se defender enquanto tomava o café da manhã. Em 2009, a Justiça potiguar condenou José Maurício Dantas a 14 anos de reclusão em regime fechado. A sentença determina que a pena seja cumprida no presídio de Alcaçuz, em Nísia Floresta.
A Polícia Civil do Rio Grande do Norte e a Receita Federal realizaram, nesta terça-feira (16), a primeira apreensão no estado de refis para cigarros eletrônicos com altíssima concentração de THC, substância psicoativa da maconha. A operação, realizada em Natal, encontrou 100 cartuchos avaliados em cerca de R$ 100 mil, com índices de até 88% de THC, nível considerado extremamente elevado e capaz de intensificar de forma agressiva os efeitos da droga.
Segundo as investigações, a carga tinha como destino um flat no bairro de Petrópolis, onde a distribuição seria organizada. Durante ação controlada, os agentes abordaram uma mulher de 28 anos, flagrada no momento em que recebia o material. Ela confessou ter emprestado seus dados pessoais e endereço para facilitar o transporte, recebendo R$ 200 por cada remessa entregue. O cão de faro Falcon, da Receita Federal, participou da detecção da droga.
As autoridades destacam que esta é a primeira apreensão desse tipo de cartucho com THC concentrado no estado. Cada unidade, comercializada nos Estados Unidos a até US$ 89 (aproximadamente R$ 485), poderia ser revendida ilegalmente em Natal por mais de R$ 700. As investigações já identificaram outros envolvidos no esquema e novas prisões devem ocorrer nos próximos dias.
A operação foi conduzida pela Delegacia Especializada em Narcóticos (DENARC/Natal), vinculada à DEICOR, em parceria com a Receita Federal do Brasil.
O vice-governador Walter Alves (MDB) reforçou que o partido segue aliado ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no cenário nacional, especialmente no Nordeste. Porém, em entrevista ao Diário do RN, o presidente estadual do MDB evitou projetar qual será o posicionamento da sigla nas eleições de 2026 no Rio Grande do Norte, deixando aberta a possibilidade de diálogo com diferentes campos políticos.
Walter afirmou que o MDB potiguar ainda está em processo de escuta interna e reiterou que nenhuma definição será tomada sem consulta às bases. Com mais de 40 prefeitos filiados, o partido tem buscado alinhamento entre lideranças, como a governadora Fátima Bezerra (PT) e o presidente da Assembleia Legislativa, Ezequiel Ferreira (PSDB). “Hoje, o MDB está fechado com Lula, mas não há definição sobre a sucessão estadual”, afirmou o vice-governador.
Sobre o futuro político da sigla, Walter desconversou ao ser questionado sobre possíveis alianças com governo ou oposição em 2026, citando nomes como Cadu Xavier, Allyson Bezerra e Zenaide Maia. Para ele, qualquer definição dependerá do grupo: “Eu tenho que escutar os prefeitos. Não posso tomar atitude sozinho”, disse.
Mesmo defendendo o apoio a Lula no plano nacional — posição reforçada em agendas recentes com ministros e lideranças do MDB — Walter também indica espaço para novas articulações, inclusive ao assumir publicamente uma posição mais central no espectro político. As declarações reforçam o peso estratégico do MDB no RN e deixam o cenário aberto para futuras composições eleitorais.
O senador Rogério Marinho (PL-RN) declarou que Flávio Bolsonaro (PL-RJ) é, hoje, o principal nome para representar a direita nas eleições presidenciais de 2026. Em entrevista à CNN Brasil, o líder da oposição afirmou que a escolha reflete um processo de amadurecimento político conduzido pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e por lideranças conservadoras diante das dificuldades jurídicas que impedem o ex-chefe do Executivo de disputar o pleito.
Marinho disse que Flávio reúne o perfil ideal para colocar em debate as propostas da direita e apontou o senador como representante de um projeto político alinhado aos valores defendidos pelo grupo. Ele destacou temas como liberdade de expressão, redução da burocracia, defesa da família e papel do Estado.
O ex-ministro também argumentou que Jair Bolsonaro segue sendo a principal liderança do campo conservador e que a candidatura de Flávio seria a continuidade do legado do ex-presidente. Segundo Marinho, a indicação passou por consultas internas, e já existe um consenso sobre a estratégia eleitoral do grupo.
Ao defender o nome do colega de partido, o senador ressaltou atributos geracionais e políticos de Flávio Bolsonaro, qualificando-o como preparado para liderar o projeto em 2026. “É o melhor candidato”, reforçou Marinho, apontando o senador como a aposta da direita para a disputa presidencial.
A governadora do Rio Grande do Norte recebeu, nesta terça-feira (17), os organizadores da 27ª Parada do Orgulho LGBTQIAPN+ de Natal, prevista para este domingo (21). Durante o encontro na Governadoria, ela convidou oficialmente a população potiguar para participar do evento.
A reunião contou com presenças como as de Samanda Alves (PT), Brisa Bracchi (PT) e Thabatta Pimenta (PSOL), além de representantes ligados à organização da parada. Segundo os participantes, o encontro teve como foco alinhar ações e reforçar o apoio institucional ao evento.
A Parada LGBTQIAPN+ deste ano chega à 27ª edição e será realizada no Largo do Atheneu, a partir das 14h deste domingo.
Passageiros que desembarcaram no Aeroporto Internacional de Natal, em São Gonçalo do Amarante, viveram um cenário caótico na madrugada desta quarta-feira (17). Por volta das 2h da manhã, uma longa fila se formou na área de saída do estacionamento, travando completamente o fluxo de veículos.
De acordo com relatos enviados por um leitor ao Blog do BG, apenas duas das três máquinas de autoatendimento estavam funcionando — e exclusivamente com pagamento via Pix. Quem pretendia pagar com cartão só tinha uma opção: efetuar o pagamento diretamente na cabine de saída, o que ampliou ainda mais a fila e a demora.
A imagem enviada mostra dezenas de veículos parados, faróis ligados, muitos tentando deixar o aeroporto após um voo noturno. O leitor classificou a situação como um “cartão de visita vergonhoso” para quem chega à capital potiguar, principalmente turistas recém-chegados ao Rio Grande do Norte.
Além do transtorno, motoristas reclamaram do risco de cobrança adicional por tempo excedido.
A Câmara dos Deputados aprovou, na madrugada desta quarta-feira (17), o projeto que enxuga cerca de 10% dos benefícios tributários federais e aumenta a taxação sobre apostas esportivas, fintechs e empresas que distribuem Juros sobre Capital Próprio. A proposta, considerada essencial pelo governo para manter o equilíbrio das contas públicas em 2026, segue agora para análise do Senado. A votação terminou com ampla margem: 310 votos a favor e 85 contra.
O texto reduz incentivos ligados a contribuições como PIS/Pasep e Cofins, atendendo ao limite imposto pela Emenda Constitucional 109/2021, que prevê teto de 2% do PIB para os benefícios tributários até 2029. A medida também eleva progressivamente a taxação sobre as bets, chegando a 15%, redistribuindo parte da arrecadação para áreas como saúde e seguridade. Além disso, pessoas e empresas que divulgarem apostas não autorizadas, ou instituições que facilitarem transações irregulares, poderão ser responsabilizadas solidariamente pelos tributos devidos.
Outro ponto sensível é a mudança no JCP: a alíquota de retenção na fonte passa a 17,5% a partir de 2026. O relator Aguinaldo Ribeiro argumenta que o ajuste promove uma “harmonização tributária”, com potencial de acrescentar R$ 2,5 bilhões à arrecadação. Já para as fintechs, o aperto virá via CSLL, que será elevada gradualmente até atingir 20% em 2028 — impacto estimado em R$ 1,6 bilhão.
A proposta também reajusta os percentuais do lucro presumido em 10% para empresas com receita anual acima de R$ 5 milhões. Com o pacote, o governo mira ampliar receita, reduzir distorções e garantir o fluxo fiscal necessário para o próximo ano eleitoral, enquanto enfrenta resistência de setores empresariais e da oposição, que acusam a medida de encarecer investimentos e travar o crescimento.
Lideranças petistas intensificaram articulações internas para evitar que Dario Durigan, atual número dois do Ministério da Fazenda, seja o escolhido para substituir Fernando Haddad no comando da pasta em 2026. Haddad já informou ao presidente Lula que pretende deixar o ministério até abril para atuar diretamente em sua campanha à reeleição — e indicou Durigan como sucessor.
A informação é do colunista Igor Gadelha, do Metrópoles. A indicação, porém, enfrenta forte resistência dentro do próprio PT e no Palácio do Planalto. A avaliação de parte do partido é de que Durigan não tem ligação orgânica com a sigla e não representaria os interesses políticos do grupo. Por isso, ministros e dirigentes passaram a defender alternativas, e um nome ganhou força nos bastidores: Bruno Moretti, atual presidente do conselho de administração da Petrobras e secretário especial da Casa Civil.
Moretti é servidor de carreira do Planejamento, tem apoio de Rui Costa e agrada a integrantes do mercado financeiro consultados por aliados do governo. Caso não assuma a Fazenda, o economista é cotado para substituir Simone Tebet no Ministério do Planejamento, já que a ministra também deve deixar o cargo até abril.
Enquanto isso, aliados de Haddad sustentam que Durigan é o nome ideal para garantir continuidade administrativa e manter o rumo da política econômica. O secretário chegou à Fazenda em 2023, após a saída de Gabriel Galípolo para o Banco Central, e já atuou no governo Dilma. A disputa interna deve se ampliar nas próximas semanas, antes de Lula bater o martelo sobre o comando econômico em pleno ano eleitoral.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, elevou ainda mais a pressão sobre o regime de Nicolás Maduro ao determinar o bloqueio “total e completo” de todos os petroleiros sancionados que circulam na rota de entrada e saída da Venezuela. A ordem foi anunciada nesta terça-feira, em publicação nas redes sociais, e reforça o cerco militar da Casa Branca sobre o país vizinho.
Trump declarou que a Venezuela está “cercada” pela maior operação naval já formada na América do Sul e voltou a acusar Maduro de sustentar o regime com petróleo obtido de forma ilegal. Segundo ele, o recurso energético venezuelano estaria ligado ao financiamento de tráfico de drogas, tráfico humano, assassinatos e sequestros. O republicano afirmou ainda que não permitirá que um “regime hostil” mantenha o controle de petróleo e terras que, segundo ele, pertenceriam aos Estados Unidos.
A escalada ocorre dias após Washington ampliar as sanções contra familiares do ditador venezuelano e seis embarcações envolvidas no transporte de petróleo. Na semana passada, tropas americanas apreenderam o petroleiro Skipper, próximo à costa venezuelana — episódio que marcou a primeira captura de carga de petróleo do país em meio à nova onda de tensões. Caracas reagiu chamando a operação de “pirataria internacional” e acusou os EUA de roubo.
Desde o início do mandato, Trump aponta o governo venezuelano como organização terrorista e mantém operações militares no Caribe e no Pacífico sob o argumento de combater cartéis de drogas. O regime de Maduro, porém, afirma que os Estados Unidos usam o discurso antidrogas como pretexto para tentar promover uma mudança de governo e retomar o controle dos recursos naturais do país.
O ministro Alexandre de Moraes, do STF, detonou nesta terça-feira (16) o projeto de lei que reduz penas de quem participou dos atos de 8 de janeiro de 2023 o chamado PL da Dosimetria. Para ele, afrouxar a punição seria um “recado à sociedade de que o Brasil tolerará novos ataques à democracia”.
Durante o julgamento do núcleo da trama golpista, Moraes afirmou que não há mais espaço para atenuantes em condenações já aplicadas com “devido processo legal” e ampla defesa, segundo informações de O Antagonista. “Isso seria um sinal de impunidade e incentivo a novos flertes contra o Estado de direito”, disse.
O chamado PL da Dosimetria deve passar pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e pelo plenário do Senado nesta quarta-feira (17). O relator, senador Esperidião Amin, ainda vai apresentar seu parecer, mas há expectativa de aprovação com algumas modificações.
O senador Alessandro Vieira votou pela rejeição total do projeto. Vieira alerta que a proposta da Câmara cria “hiato de impunidade irreversível” e beneficiará diretamente criminosos ligados a facções, devido às regras de progressão mais flexíveis. Ele defende nova proposta que distribua justiça de forma justa, proporcional e segura.
O senador Flávio Bolsonaro acusou, nesta terça-feira (16), o ministro do STF Alexandre de Moraes de colocar em risco a vida do ex-presidente Jair Bolsonaro e pediu rapidez na autorização da cirurgia indicada pelos médicos. “Peço que volte o bom senso ao relator desse processo, para que não fique transparecendo que quer matar o Bolsonaro. É um risco de saúde muito grave, e eu peço que ele pare de usar essa jurisprudência”, afirmou, após visitar Bolsonaro na Superintendência da Polícia Federal em Brasília.
Ele disse ainda que nunca viu um juiz questionar a palavra de um médico, segundo informações do Correio Braziliense. “Há uma desconfiança até de médicos. Um juiz desconfiado da palavra de um médico, nunca vi isso na vida. Pede uma perícia para ser confirmado”. Segundo ele, a demora na autorização da cirurgia levou à descoberta de uma segunda hérnia nas pernas de Bolsonaro, que pode causar estrangulamento intestinal se não for tratada.
Durante a visita, Flávio afirmou que Bolsonaro “estava mais animado” e sem soluços. O STF marcou para esta quarta-feira (17) uma perícia médica para avaliar o estado de saúde do ex-presidente, que será realizada por peritos da Polícia Federal no Instituto Nacional de Criminalística. O resultado servirá de base para nova análise do relator.
Na segunda-feira (15), a defesa de Bolsonaro voltou a acionar o STF para pedir autorização da cirurgia e conversão da prisão em domiciliar, alegando agravamento do quadro clínico. Moraes, porém, ressaltou que ainda não há laudo oficial que justifique medidas excepcionais, e qualquer decisão ficará condicionada à perícia médica.
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