Foto: Gláucio Dettmar/CNJ
A presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra Cármen Lúcia, afirmou que a Corte se debruçará sobre os números de abstenção no segundo turno das eleições de 2024 para entender as razões e como diminuir a ausência nas urnas. A abstenção chegou a 29,26% dos eleitores no segundo turno, enquanto, no 21,68% deixaram de ir votar.
Em coletiva de imprensa neste domingo, 27, após o fim do segundo turno, a ministra ressaltou que cada região deverá ter suas especificidades apuradas. “Há um aumento de abstenção no segundo turno. Tivemos casos climáticos, outros problemas. Vamos verificar e ver o que podemos aperfeiçoar. Vamos ter que apurar em cada local e trabalhar com os dados”. A abstenção deste ano ficou ligeiramente abaixo dos números de 2020, ano em que o País enfrentava a pandemia de covid-19. Na ocasião, 23,15% faltaram às urnas no primeiro turno e 29,53% no segundo.
Segundo a magistrada, houve cidades onde, do primeiro para o segundo turno, a abstenção aumentou neste ano, enquanto em outras o índice diminuiu, contrariando a tendência, apontada pela própria ministra, de crescimento do índice entre as etapas. “Houve município que teve 16% de abstenção e houve município com 30%”, relatou.
Diante desses números, a presidente da corte afirmou que o TSE vai se debruçar nas próximas semanas sobre os números específicos de cada local para entender como diminuir o índice para as próximas eleições. A pesquisa deve ser feita pelos Tribunais Regionais Eleitorais e relatada à corte federal.
A ministra citou dois exemplos para provar seu argumento sobre a diferença entre as cidades. Segundo Cármen Lúcia, o Amazonas, que teve segundo turno na capital, apresentou uma abstenção menor que a média nacional. Manaus registrou quase 24% de ausência nas urnas. “No Amazonas, onde tínhamos uma preocupação em relação à estiagem, tivemos o menor índice de abstenção do que a gente tinha apurado”, explicou.
Já sobre Porto Velho, capital de Rondônia, a presidente explicou que o clima pode ter aumentado a ausência dos eleitores. “Porto Velho teve chuva intensa, então o eleitorado que, normalmente, vai de manhã teria que ter ido a tarde. Mas, por exemplo, para o eleitorado que tem o voto facultativo, isso desanima”, relatou. A capital registrou quase 31% de abstenções, contra 19% no primeiro turno deste ano.
Estadão Conteúdo
A melhor forma de rever é tira a obrigatoriedade de votar.
Vai quem quer como é nos EUA.
Ponto final.
Outra coisa é acabar com essa vergonha de fundão bilionário eleitoral.
Ponto final.
Concordo. A ” forçaçao” para que votem é o celeiro de corrupção para votarem errado. Que democracia é essa que obriga a votar?
O eleitor não acredita nos candidatos, muito menos nas urnas.
POLITICA BRASILEIRA SUPERADA: POLITICOS CORRUPTOS, CONCHAVOS A MARGEM DO POVO, LEGISLAÇÃO ULTRAPASSADA COM UM TAL DE COEFICIENTE ELEITORAL ONDE NEM SEMPRE OS MAIS VOTADOS SÃO ELEITOS, ALÉM DO DESCASO COM A POLITICA NACIONAL
Simples. Aumentem a multa de R$ 3.50 para R$ 50,00 e só abre conta em banco, faz cartão, etc. se estiver em dias com a justiça eleitoral.
É só taxar os eleitores faltosos, 500,00 contos de multa. Temos os melhores políticos e um povo que não está comparecendo as eleições. Assim é demais.
O povo ainda não engoliu a fraude eleitoral. Governo
É simples. Criem uma lei para tornar o voto facultativo. A não ser por puro interesse de “cabide de emprego”, a maioria desse pessoal que não vota, já não aguenta mais tanta promessa vazia, com a saúde, educação e a segurança cada vez mais sendo ignoradas!
Tem que mudar a lei eleitoral,do jeito que era antes o mais votado se eleger.
Não adianta medidas nenhuma, adianta mudar a lei eleitoral, para ser como era antes, o mais votado ser eleito, e não votar na legenda.
Parte considerável dos eleitores não acreditam mais na classe política, assim como, não acredita e não confia nos ministros militantes do Supremo Tribunal Federal.
Concordo com você.
Isso mesmo Edison Cunha, o Brasil está lotado de picaretas nos poderes legislativo, executivo e judiciário, os poderosos vivem cercados de mordomia como aviões, seguranças, planos de saúde milionários, carrões, aposentadorias polpudas, e possibilidades de se meterem em falcatruas.
Me engana que eu gosto